domingo, 9 de outubro de 2016

Toda morte por dengue é evitável'


 Por trás de cada morte por dengue no Brasil (que bateu o recorde de 1,6 milhão de casos ano passado, com 863 mortes), há uma falha, pois o óbito é evitável”. A afirmação é do infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio da Cunha. De acordo com ele, muita gente tem morrido da principal doença transmitida pelo Aedes aegypti, por causa de dignóstico incorreto ou por atraso na identificação da enfermidade, muitas vezes confundida, no primeiro momento, com outras doenças.
“Toda morte por dengue se deve a alguma falha, seja por parte do paciente, que subestimou a gravidade da doença e não buscou socorro a temo, ou por parte do próprio sistema de saúde, que não prestou atendimento adequado”, diz.
Para Rivaldo, é “inadmissível, que pessoas ainda morram de dengue”, uma vez que as epidemias ocorrem há 30 anos de forma ininterrupta, com exceção de 1988, quando o número de casos não chegou a ser classificado como epidemia.Infelizmente, continuamos, todos os anos, contando os mortos por essa doença. Não era mais para haver óbtos, salvo raríssimas exceções, quando outras doenças pré-existentes, podem ser agravadas. Estamos falando de uma doença grave, mas que se trata com água e solução fisiológica em 90 a 95% das situações. Ouso dizer, nesses 30 anos que acompanho, trabalho e estudo a dengue no Brasil, que praticamente todas as mortes por dengue são acompanhadas de um erro”, garante o pesquisador.Rivaldo adverte também que a espera, durante quatro a oito horas, por atendimento em uma unidade de saúde, isso quando o paciente não acaba desistindo e indo vai embora sem ser atendido, faz com que ele volte no dia seguinte com o quadro de saúde já bem piorado e às vezes irreverzível. “Essa situação nós temos observado com frequência cada vez maior. O doente procura a rede de atenção, tanto pública como privada, é atendido, mas a gravidade do seu quadro clínico não é percebida por quem lhe atendeu. Essa rotina tem contribuído para as mortes”, afirma.
“Não raramente o paciente é atendido, é encaminhado para casa e retorna no dia seguinte. Então, volta duas, três, quatro vezes a uma unidade de saúde e acaba morrendo por dengue. Isso é um absurdo. Portanto, também é preciso haver capacitação e organização da rede de atendimento”, apela Rivaldo.
De acordo dom Rivaldo, a atenção dos profissionais da saúde deve redobrar. “As três doenças têm características iniciais que podem ser parecidas com outras enfermidades, como gripe. Somente no segundo ou terceiro dia é que os sintomas ficarão mais específicos ”, ressalta.
“Normalmente a rede de atenção para a dengue — isso vale para zika e para chikungunya também — vai se organizar, de fato, para saber aonde os doentes devem ir, para onde os casos mais graves serão encaminhados, quando saem exames laboratoriais, a partir do meio da epidemia em diante. Mas nós sabemos quais são os meses do ano em que ocorrem dengue, zika e chikungunya; não nos preparamos porque não queremos, por falta de compromisso ou por qualquer outra razão”, critica.
Unidades muito lotadas
São cada vez mais comuns emergências de hospitais e postos de saúde superlotadas com pessoas portadoras de casos suspeitos de dengue. O número cada vez maior de pessoas que procuram atendimento médico seja com sintomas de dengue, zika e chikungunya é a principal responsabilidade entre os médicos plantonistas e outros profissionais de saúde, encarregados de atender os doentes na primeira consulta.
Nas unidades de saúde, alertas da importância de se fazer o diagnóstico correto são dados diariamente. “Quando as doenças cocirculam, o diagnóstico pode ser confundido não apenas entre zika, chikungunya e dengue, mas também com outras infecções como influenza", admite Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.
Uma das principais diferenças de sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti para a gripe, por exemplo, é que nas três enfermidades, o doente não apresenta coriza.
“Muitas vezes, porém, coceiras e vermelhidões na pele, náuseas e vômitos, febre e mal estar, às vezes comuns no estágio inicial das três doenças, por exemplo, são atribuídas a outras manifestações clínicas, como gripe, rubéola, sarampo, entre outras”, lamenta Rivaldo Venâncio.
Estudo realizado em El Salvador, publicado na revista científica PLOS, mostrou que de 121 pacientes hospitalizados com suspeita de dengue, 28% eram positivos para dengue e 19% positivos para influenza, o vírus causador da gripe. Além disso, entre os 35 com suspeita de dengue que apresentavam sintomas respiratórios, 14% eram positivos para dengue e 39% positivos para influenza.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Campanha contra a esporotricose vai até dezembro. Número de casos aumentou

thor02
Sei que já falamos várias vezes sobre esporotricose, mas esse assunto nunca é demais porque, além de ser um problema sério, os casos no Rio estão aumentando a cada dia, segundo informações da prefeitura do Rio. Tanto que  Vigilância Sanitária decidiu ampliar até dezembro a campanha ”Esporotricose – um risco para seu gato e para você” e aumentar os serviços oferecidos em suas unidades de saúde que tratam o problema.
A campanha estará nas ruas alertando a população sobre os riscos de contaminação dos animais e orientando sobre o tratamento gratuito oferecido pelos institutos Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz; e de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão. No gato, a doença pode ser mortal. Nos humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele.
No Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz, foi implantado o serviço de atendimento veterinário, já que antes do início da campanha esse serviço era feito somente no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão.
É preciso ficar atento às feridas porque a esporotricose tem cura (Reprodução internet)
É preciso ficar atento às feridas porque a esporotricose tem cura se tratada no início (Reprodução internet)
No IPDF, além da distribuição de medicamentos, com a apresentação da receita, e a identificação da suspeita da doença em animais abandonados,  a unidade agora faz exames no animal, encaminha o material para análise em laboratório, fornece medicamento, orienta os tutores dos animais para o tratamento em casa, castra e monitora o tratamento orientando os tutores a não esquecer as datas de retorno às unidades. Além dos animais, as unidades também tratam daqueles abandonados nas ruas. Os mesmos serviços são oferecidos no IJV.
O caso é sério, mas o importante é saber que a esporotricose tem cura, e nunca se deve abandonar o animal com suspeita da doença ou se ele estiver com o problema. Isso é uma crueldade. E, além de ser ilegal, o abandono pode provocar a transmissão para outros animais. O risco de morte nos gatos diminui se a doença for diagnosticada no início. Portanto, o ideal é procurar um veterinário assim que houver algum sinal, principalmente no focinho.

Números cada vez maiores
A Vigilância Sanitária atendeu 5.144 novos casos de animais contaminados por esporotricose, desde o lançamento da campanha “Esporotricose – um risco para seu gato e para você”, em agosto de 2015. Desse total, 5.007 foram gatos e 137 cachorros. Ao todo, 2.424 foram atendidos no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão, e 2.720 no Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz.
Somente em 2015 (janeiro a dezembro) foram 3.253 casos e, em 2016, 2.998 casos, até o momento. Números bem acima do registrado em 2014, ano anterior à campanha, que registrou 344 animais diagnosticados.

Doença também acomete cães
São poucos o casos da doença em cães, mas eles podem adquirir esporotricose (Reprodução internet)
São poucos o casos da doença em cães, mas eles podem adquirir esporotricose (Reprodução internet)
Apesar de apresentarem um número baixo de contaminação, os cães também podem aparecer com feridas. Caso a lesão seja observada na pele humana, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde.

A doença
A esporotricose é um tipo grave de fungo que ataca gatos, em sua maioria, e é transmitida para os humanos, provocando lesões graves na pele. A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada. No gato, a doença pode ser mortal; nos seres humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele
Nos animais, devem ser observados alguns sinais, como feridas no rosto e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
A esporotricose é uma zoonose e pode causar lesões graves em humanos (Reprodução internet)

Tratamento é demorado
Dependendo dos estágios da doença, medicamentos antifúngicos orais podem ter que ser administrados por período de tempo prolongado, em alguns casos ultrapassando seis meses. Nos gatos, estágios avançados da doença, com múltiplas e graves lesões, são de difícil tratamento, e esta indicação deve ser avaliada criteriosamente somente por um veterinário.
Estudos já comprovaram que o gato é o animal doméstico mais sensível à esporotricose. O cão raramente adoece, e dificilmente transmite a doença a outros animais. A esporotricose no cão quase sempre se inicia com feridas no focinho, membros ou no corpo, e ocorre após contato com gato doente.
O fungo Sporothrix schenckii, encontrado na natureza, pode se instalar em diversos tipos de animais, mas atinge mais os gatos por conta, segundo estudos, dos hábitos de caça, contato com a terra, com árvores e de disputas por território, por sexo e brigas entre eles, que facilitam a disseminação da doença em virtude de arranhaduras e mordeduras.

Atenção!
Em caso de óbito do animal, a destinação sanitária adequada é a cremação, uma vez que se o animal for enterrado, o solo poderá ser contaminado.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Prefeito eleito de SP usa despertador para limitar tempo de reuniões

 Na cozinha da mansão de sete mil metros quadrados onde mora o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), frutas não consumidas por inteiro não podem ser largadas em qualquer canto. A futura primeira-dama, Bia, e os três filhos têm um manual a seguir, escrito pelo próprio tucano: a parte que teve contato com a boca precisa ser cortada, depois o alimento deve ser embalado em plástico filme e, então, guardado em uma gaveta específica na geladeira. O perfil metódico e obsessivo de Doria, novidade para o paulistano, é velho conhecido de endinheirados que convivem com ele. As manias, já há algum tempo, dão à figura do empresário um ar folclórico, seja pelo apito pendurado no pescoço para organizar eventos de milionários como ele, seja pelo despertador na mesa de reunião para garantir que tempo não seja desperdiçado. Mas Doria parece não se aborrecer com isso.
— Organização e disciplina me ajudaram muito a ser uma pessoa vitoriosa — resumiu o tucano em uma entrevista pouco antes de ser anunciado candidato.
Desde a adolescência, nem assuntos domésticos escapam da fúria organizadora do tucano. Seu irmão mais novo, o publicitário Raul Doria, identificou cedo a vulnerabilidade do vizinho de quarto e sua diversão favorita era esconder itens da coleção de chaveiros que Doria mantinha exposta na porta do armário de roupas.
— Com régua na mão, ele media a distância entre os chaveiros. Eu aproveitava quando ele ia para o clube e pegava um só pra ver se ele ia perceber. Nunca ganhei. Ele sempre vinha gritando pela casa atrás de mim e do chaveiro roubado — lembra Raul.
Até para a rotineira tarefa de levar os filhos à escola, quando crianças, Doria tinha um método a ser aplicado. “Cada dia escolho um tópico para discutir com eles no carro. Às vezes, repito um que já usei, porque isso é dinâmica de ensino. Depois marco os teminhas num caderno para retomar mais adiante”, contou Doria em uma entrevista à revista “Veja” em 2007.
Detalhista e obsessivo são palavras usadas pelo próprio para se definir. Amigos acham que ter sido obrigado a ser responsável pelos cuidados do irmão desde jovem, por causa da morte precoce da mãe, fez de Doria essa figura tão obstinada e focada.
No domingo passado, quando a vitória histórica em primeiro turno se desenhava na apuração, um clima de euforia tomou conta da mansão do então candidato. Uma garrafa de champanhe ano 2001 — data da filiação dele ao PSDB e garimpada pelo irmão Raul especialmente para ser aberta ao final do segundo turno — foi apanhada na geladeira e levada à sala. Quando viu a cena, Doria soltou um “Não faça isso. A gente tem que ir para o PSDB”. A relíquia está até hoje na geladeira, como as frutas comidas pela metade.
Políticos tucanos que conviveram com o empresário nos últimos meses contam que a campanha ajudou Doria a ser mais flexível.
— Ele entendeu que o mundo político não é um evento do (Grupo) Lide, tudo organizado. Tem coisa que não dá para organizar e dá certo — disse um auxiliar da campanha.

Marca do empresário em eventos, o apito no pescoço deverá sair de cena na prefeitura. Já o despertador de plástico, daqueles encontrados no comércio popular, apostam amigos, vai trabalhar bastante. A peça, que apareceu na mesa na maratona de entrevistas após a vitória, é usada por Doria há mais de 25 anos, dizem parceiros de negócios.
Perto de assumir uma máquina pública em que terá de lidar com 150 mil servidores — e não apenas com 120 empregados — , o futuro prefeito garante que sabe conviver com pessoas menos organizadas.
— Tem que ser natural porque senão vira TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Novo Templo de Salomão: Edir Macedo compra terreno no DF


Demétrio Koch
Edir Macedo comprou um gigantesco terreno em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, para construir o segundo Templo de Salomão, em uma versão um pouco menor do que o de São Paulo, inaugurado há dois anos. O chefe da Universal pagou R$ 90 milhões.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Pega na mentira...Tostão diz que Brasil pode ganhar a Copa

 
 Com novo livro nas lojas, “Tempos vividos, sonhados e perdidos”, o ex-craque e atual cronista esportivo discute o futebol passado e presente, diz que Neymar pode ficar abaixo só de Pelé e vê melhoras no Brasil depois de tempos sombrios.
O distanciamento era para eu ter condições de ter outra atividade. Eu precisava me separar do futebol para poder ser médico. Recebi um convite inesperado para ir à Copa (pela Bandeirantes) e me surpreendi por aceitar. Quem sabe não era, inconscientemente, um desejo de voltar a ter contato com o futebol. A experiência com Rivelino, Gérson, Armando Nogueira, me fascinou. A Bandeirantes queria que eu continuasse, tentei conciliar, mas vi que ficava dividido entre futebol e medicina. Até que decidi voltar ao futebol. Foi um alento, me fascinou.
Isso me incomodou muito. Tanto foi um incômodo permanente que foi um dos motivos que me levaram a sair da TV. Não me sentia à vontade, eu me esforçava para ser bom profissional, mas era muito tenso entrar na TV, botar a cara. Claro que dava prazer, orgulho, mas era tenso. Dos 20 anos que comento futebol, fiquei no máximo cinco na TV. Me incomodava. Eu já tinha a ideia de sair, mas aí surgiu o convite da Espn, eu gostava dos programas, do Trajano, mas durou pouco tempo. Era uma prova permanente a vencer. Evito aceitar convites para ir a programas porque fico tenso, é meio doloroso. Como colunista eu me sinto mais à vontade, trabalho isolado.
Ao opinar, você tem medo de ser injusto? Tem medo de como o criticado receberá?
Primeiro, o que me preocupa é escrever algo interessante, com conteúdo. Já tive, hoje não tenho qualquer constrangimento de fazer uma crítica dura, desde que não seja pessoal. Os jogadores aceitam menos a opinião de um ex-jogador do que de um jornalista. Acham que estamos traindo a classe. Esse é um dos erros dos comentaristas ex-jogadores, a preocupação em não desagradar. Eu já me libertei. Eu me sinto um comentarista que foi jogador e não um ex-jogador que é comentarista. Claro que me preocupa cometer uma injustiça. Mas minha opinião é técnica.
Como desenvolveu a escrita? Foi o hábito de ler desde os tempos de jogador?
Até virar colunista, eu nunca tive hábito de escrever. Na faculdade de medicina, passei o tempo todo só com um caderninho anotando dados, enquanto outros anotavam tudo. Sempre tive hábito de ler, não de escrever. Quando comecei, me senti preso, mas gostei de escrever. Escrevo por associação: digo uma coisa, associo com outra. É uma associação de ideias, que é uma das origens do pensamento. Toda a preparação é manuscrita. Escrevo a caneta o tempo todo, escrevo de novo, risco. Quando tenho que mandar a coluna é que passo para o computador.
Quantos jogos você vê por semana?
Muitos. Isso até me incomoda. Estou ficando com a sensação de que tenho obrigação de ver tudo para me informar. Vejo demais, e hoje tem jogo demais em muitos canais. Tinha hábito de ler com muito mais frequência, gostava. Hoje é difícil, tenho dificuldade de me concentrar numa coisa que não tenha a ver com futebol. São os tempos modernos, o tempo da informação em grande quantidade circulando. E fico com receio de não estar me informando. Fico conflituoso com isso, preciso ler mais, me interessar por outras coisas. Tenho tentado selecionar um pouco. E, além dos jogos, vejo os programas de esporte para ter informação.
O que te dá prazer de ver?
‘Os jogos do Guardiola sempre têm uma novidade’
- TostãoSobre o técnico do Manchester City
Alguns grandes jogos. Real Madrid, Barcelona e Bayern vejo praticamente todos os jogos. Os que gosto mais são o Barcelona, pelo Messi, pelo Neymar. Gosto de ver o Bayern e agora o City por causa do Guardiola. Pelo seguinte: se você vê 20 jogos, 19 são uma repetição tática. Os jogos do Guardiola sempre têm uma novidade. O Barcelona não tem novidade, mas tem muita qualidade técnica. Como o Real Madrid. Os times brasileiros vejo ao máximo. E tenho gostado, houve um avanço no futebol brasileiro do ponto de vista coletivo. O que não faço é colocar duas TVs e ver dois jogos ao mesmo tempo. Não dá. Eu me concentro nos detalhes de um jogo.
Que avanços você viu no Brasil?
Houve um período de quase 20 anos em que se fez no Brasil, coletivamente, o que há de pior. Muito chutão, bola longa, trombada, uma coisa horrível. O Corinthians do Tite começou e, depois da Copa, aqui se acelerou uma tentativa de jogar de forma mais moderna. Mas a qualidade individual você fica pinçando. Na média, é fraca. Há poucos jogadores de qualidade. O Brasil ainda produz um número enorme de bons jogadores, não diminuiu. Exporta para o mundo todo. O que diminuiu foi o número de jogadores excepcionais. Mas há uma tendência de crescimento. Os jogadores que estão fora estão crescendo e a tendência das seleções europeias nos próximos anos é de queda. Espanha e Alemanha têm jogadores chegando no fim, precisam mudar e têm poucas alternativas. O Brasil dá impressão de ter jogadores crescendo. Não temos um grande jogador de meio-campo. Isso para mim é uma coisa absurda. Se pegar dos 20 ou 30 melhores do mundo na posição, não há brasileiros.
Qual a razão?
Só agora que os técnicos perceberam a mudança. Ficaram obcecados pelo meia de ligação, como Ganso, que fica entre o meio-campo e o ataque. Houve no Brasil uma divisão, por quase 20 anos, entre os volantes que marcavam e os meias que jogam no ataque. Desapareceram os organizadores, passadores de bola. Kroos não teria lugar no futebol brasileiro, porque não é nem o volante marcador, nem o meia ofensivo. Aos poucos, estamos criando a preocupação de juntar o meio-campo e formar jogadores de talento de uma intermediária a outra. Mas ainda não conseguimos. Os titulares da seleção são Paulinho e Renato Augusto. Renato, aliás, tem jogado bem e me surpreendido. Mas eles não jogam, hoje, em times médios da Europa. Têm qualidades, mas não têm talentos como organizadores. Vai jogar o Giuliano: quem é o Giuliano para jogar de titular na seleção? O centroavante é outra questão. Há muito tempo não tem. O Gabriel Jesus é uma esperança, embora não seja um centroavante.
Você divide o livro entre uma era de encantamento, outra de conflito entre o científico, a força e o talento, e uma era de conciliação. O futebol de hoje, no mundo, é melhor do que há 20 anos, por exemplo?
Não tenha dúvida. O período de 1975 a 1995 ou 2000 foi muito ruim. Claro que tinha ilhas de bom futebol. As Copas de 1978 a 2002 foram fracas. A de 2014 dá de dez a zero. Houve supervalorização da parte física, da tática e de um jogo sem invenção. E com o tempo foi se ajustando. Hoje, os jogos têm outro nível. Os três pontos por vitória, a proibição de atrasar bola para o goleiro, tudo isso foi somando. A Europa se preocupou muito em melhorar a qualidade do espetáculo. Na Copa de 2006 eu percebi que o futebol mudara, havia mais preocupação em jogar com qualidade. E, neste período de reinvenção, o Brasil ficou para trás, demorou a recuperar o tempo perdido.
A velocidade do jogo hoje é muito grande. É possível traçar comparações entre jogadores de diferentes eras num jogo tão diferente?
É impossível discernir com tanta certeza. O jogo mudou mesmo, é difícil transportar eras. O que não impede que os grandes talentos de outras épocas jogassem hoje. Não tem como imaginar que o Pelé não jogaria hoje com a pujança que tinha. O talento continua presente em todas as épocas.


Você disse ter visto VTs de jogos da seleção de 1958. Qual a melhor: a de 1958 ou 1970?
O livro de Tostão: 'Um olhar sobre o futebol' - Divulgação
A seleção de 1958 começou uma nova era no futebol, do ponto de vista coletivo. Antes era um jogo ainda muito lento. Mas o futebol de 1970, em comparação ao de 1958, era revolucionário. Futebol de marcação em que, dentro da velocidade da época, o time defendia e atacava com muita gente. Começou a diminuir espaço entre setores. Do ponto de vista individual, talvez 1958 tenha sido até melhor, o que parece impossível, mas é possível. Mas sob o olhar de hoje, do paradigma de hoje, você vai ver que em 1970 já era um outro futebol, mais moderno, mais marcação, mais velocidade. Jairzinho vinha na defesa e atacava. O futebol começou a virar ciência.
No livro, você comenta que o país viveu, após a Copa de 1966, uma depressão. Este processo não é cíclico no Brasil? Será que não exageramos no pós-Copa de 2014?
Não há dúvida que isto ocorre. Após a Copa de 66 só se falava do fim do futebol arte no Brasil. Nelson Rodrigues, que não entendia de futebol, começou a falar dos idiostas da objetividade, só se falava na correria, na velocidade. Porque os ingleses tinham inovado o futebol na Copa, uma mudança drástica, uma velocidade diferente. Surgiu a ideia de que o futebol brasileiro tinha acabado. Mas aí tem o detalhe: Pelé ainda era jovem e começavam a se destacar Jairzinho, Gérson, Rivelino, Carlos Alberto. Com potencial para se tornarem grandes jogadores do futebol mundial. Nos últimos anos, após Romário, Ronaldo e Ronaldinho, ficou um vazio. Só com o Neymar. Agora estão surgindo jogadores bons.
Quais você destaca?
O Brasil tem jogadores de defesa no nível dos melhores do mundo, a exceção do goleiro. E tinha o Neymar de espetacular. Para ficar no nível da Alemanha e Espanha, faltavam meias e atacantes. Hoje, tem dois jogadores pelos lados, Douglas Costa e Willian, no nível dos melhores. Evoluíram, amadureceram. Mas o Brasil só vai ser um time de primeiro nível com um craque no meio-campo. Isso é questão de formação. Mas, no nível de seleções, estamos quase no nível dos melhores, muito próximos. Barcelona, Real Madrid e Bayern são melhores do que qualquer seleção. As outras seleções têm deficiências também.
Então o Brasil pode chegar à Rússia com chance de ganhar a Copa?
Com certeza, o Brasil vai disputar a Copa com chance de ganhar. Com os defensores que temos, com Neymar e outros bons jogadores. Falo no livro que não é coincidência, existe uma razão pela qual, a cada 12 anos, o Brasil teve chance de formar um grande time. Pega 58, depois 70, 82, veio 94 que não foi tão espetacular mas foi uma geração brilhante, e vem 2006, que deu a impressão, quando venceu a Copa das Confederações de 2005, que seria uma repetição de 1982 ou 1970, pelo nível de futebol jogado. Mas não aconteceu na Copa. Os jogadores vão amadurecendo, então há expectativa de que em 2018 a gente tenha grande time.
Tostão ao centro, agachado, ao lado de Pelé, com a seleção tricampeã mundial em 1970 -
Onde Neymar pode chegar?
Tem grande chance e acho que, provavelmente, vai se tornar o segundo maior jogador da história do futebol brasileiro, só atrás de Pelé. Acima de Ronaldo, Romário, Zico. É questão de contnuar fazendo o que faz. Está cada vez melhor. É impressionante como ele faz tudo bem. Como o Pelé. Não estou dizendo que é um Pelé. Pelé tinha todas as qualidades necessárias a um grande atacante em altíssimo nível, um pouco diferente do Messi, que é um espetáculo, mas não chuta de direita, não é alto ou forte para fazer gol de cabeça. Cristiano Ronaldo não tem a habilidade do Neymar. Já o Neymar faz tudo muito bem, é veloz, dribla com as duas pernas, chuta bem com as duas pernas, tem inteligência muito grande, dá passes espetaculares. Impressionante, é um dos melhores batedores de escanteio do mundo, cobrador de falta. No Barcelona ainda tem que pedir bênção ao Messi. Na seleção vai fazer muito gol de falta. A única coisa que tinha medo é que ele precisava, e está aprendendo, a saber o momento exato de tentar as grandes jogadas. Teve um período, como pegava muita moleza no Santos, contra os times brasileiros, pegava a bola e driblava dez vezes cinco ou seis. Lá no Barcelona não consegue. Tem que saber o momento de tentar o individual. Começou a driblar demais, sofria falta ou perdia a bola. E criava problema emocional, brigava com o marcador, se impacientava. Isso continua até hoje mas tem melhorado.
Ele pode ser melhor que o Messi?
Hoje acho o Messi melhor, tem talento ainda maior, discernimento das jogadas e decisões. Com mais sabedoria e lucidez nas decisões. Neymar tem fundamentos tão bons quanto Messi, mas Messi é mais cerebral. Se vai chegar a passá-lo, não sei. Messi já é o segundo maior jogador da história do futebol.
Como vê o trabalho do Tite?
Gosto muito. Evidente que há um exagero, às vezes. Há momentos em que ele fala uma coisa óbvia e "ohhh Tite!". O Brasil tem esses exageros, da depressão à euforia. Mas tenho esperança de que o Brasil tenha um grande time, ganhe a Copa jogando ótimo futebol em 2018.
Você faz, no livro, elogios ao trabalho do Zagallo em 1970. Cita momentos na história em que treinadores brasileiros foram vanguarda. Por que nossos treinadores perderam esta condição?
Ocorrem várias coisas. No nível de clubes, antigamente estávamos no padrão do que havia de melhor no mundo. Aos poucos, o crescimento econômico da Europa e a contratação de jogadores nos colocou numa segunda ou terceira divisão. Isto gera consequências, os técnicos passam a ser de segunda ou terceira divisão também. Em seleção isto não acontece porque conseguimos formar muitos jogadores de alto nível. Mas do ponto de vista da estrutura, da economia, o futebol que se joga no país é um futebol atrasado. Tite talvez seja uma exceção. Eu entendo que a regra deveria ser a seguinte: o treinador da seleção brasileira deveria ser um técnico de amplo prestígio na Europa. Tite tem sido inovador. Quando o Corinthians foi campeão mundial, passou a jogar da mesma forma que os grandes clubes da Europa. Era uma exceção aqui. Mas está mudando. Após a Copa melhorou a visão coletiva do jogo. Há pouco tempo, estavam totalmente defasados.
No livro, você lembra um momento da carreira em que foi fazer uma propaganda e diz: "Senti-me um idiota". Conseguiria viver no mundo das celebridades atuais?
Essas coisas me incomodam, gosto de distância disso. Teria dificuldade, sim. Mas, é claro, a minha formação é diferente dos meninos que estão nascendo hoje. São gerações diferentes. Nunca me adaptaria pelo que sou, estou fazendo 70 anos. Não tenho como virar outra pessoa, virar outra personalidade. Mas se eu nascesse hoje, podia ser diferente. Talvez fosse criado de outra forma.
Mas nunca teria a vaidade de um Cristiano Ronaldo...
Você fala no livro sobre como foi viver na seleção durante a ditadura. Hoje, atletas americanos têm se engajado em questões políticas e de racismo. O atleta se manifesta pouco? Tem pouca noção do alcance que tem?
O ideal era ter mais gente se manifestando e participando. Mas eu só não acho certo cobrar que atletas sejam pessoas especiais. Eles são pessoas que, em geral, estão preocupadas com seus ganhos, sua vida. Como é a maioria das pessoas comuns. Mas nós temos, para eles, uma cobrança como se fossem pessoas diferentes da média. Agora, no atual momento do futebol brasileiro, essa roubalheira toda, houve uma chance para os jogadores se manifestarem. Tentaram com o Bom Senso, mas talvez tenha sido pouco. Há um medo, um receio. Mas não podemos achar que, por serem atletas e famosos, que têm obrigação de fazer isso.
O futebol vive de visões antagônicas do jogo, por exemplo, nos choques entre Guardiola e Simeone. Tem mais valor a vitória com beleza? Ou o resultado justifica qualquer estratégia?
O que me fascina é ganhar jogando muito bem, dando espetáculo, com grandes talentos. Esta tem que ser a procura. E não ficar dividindo uma coisa ou outra. Mas valorizo um técnico como Simeone, que com menos talento consegue jogar e ganhar dos melhores do mundo. Tem que valorizar a qualidade de um técnico excepcional. Mas você pega técnicos como Guardiola, que tem por objetivo jogar um futebol espetacular e ganhar. Só que isso é possível apenas com grande talento. Eu valorizo técnicos como Guardiola, que têm a preocupação em dar espetáculo. Mas também quem consegue jogar e ganhar mesmo com qualidade menor.
A chama de sua paixão pelo futebol se mantém intacta?
O tempo que fiquei fora, entrei na medicina para valer, com dedicação total. Então, neste tempo o futebol ficou de lado. Não sonhava com futebol, mas também não deixei de gostar dele. Apenas ficou de lado. Ao voltar a trabalhar, novamente voltei a gostar e me apaixonar.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

sábado, 8 de outubro de 2016

DEUS TUDO VÊ...E VOCÊ?

O que fazer com nossos cacos?
 
Evitamos falar dos aspectos ou coisas “não bonitas” da vida. Preferimos falar sobre a beleza, um lindo pôr do sol, árvores floridas de primavera, céus azuis, campos verdes e tranquilos, feriados, férias… Mas existe beleza além deste mundo colorido e bucólico, uma beleza inesperada que Deus nos traz, mesmo nas coisas imperfeitas e que são percebidas como “feias”. Podemos ver a beleza de Deus em relacionamentos e sonhos desfeitos e até mesmo em realidades dolorosas. É hora de falarmos sobre isso:
Do ponto de vista da sobrevivência, muitas vezes temos que engolir um mito: A família perfeita.
Podemos até pensar que temos culpa quando nossa família parece se desintegrar: Um divórcio; o vício em drogas; alcoolismo; a infertilidade ou dificuldade em ter filhos; a gravidez na adolescência; a morte; o abandono; um relacionamento conturbado entre pais e filhos; a agressividade de um cônjuge, e tantas outras situações que podemos enfrentar.
Geralmente lutamos de todas as formas buscando alternativas para juntar “nossos cacos” e tentar consertar o que está quebrado. Elegemos isso como meta para a vida: a família perfeita. E buscamos de todas as maneiras implementar esse padrão. Cremos que se usarmos a fórmula de crer em Deus, dedicar tempo à Sua obra, obedecer-lhe, devolver o dízimo, orar, então isso nos fará ter a família dos contos de fadas. Mas o problema é que somos imperfeitos e estamos quebrados. Até mesmo uma família que crê em Deus é imperfeita. E não importa o que façamos, de uma forma ou de outra, estamos quebrados.
Não existe família perfeita. Mas ao invés de tentar combater esta realidade — e falhar — somos convidados por Deus a descansar em Seus braços de amor, e a vermos a beleza que Ele traz em meio ao nosso caos.
Ele nos traz esperança, entende que não somos perfeitos e conhece a jornada única de amor e renúncia que vivemos. E nos mostra que o “incomum” realmente é muito comum. Que as pessoas podem falhar nas situações da vida, mas ainda assim são dignas de amor e respeito, e que nunca devem perder sua esperança. Deus ama e abraça cada uma de nossas famílias, mesmo quando passamos por situações de descontrole. Verdade! Ama-nos o suficiente, a ponto de entregar o Seu filho por nós. Ele nos ama tanto que não nos deixa como estamos, em vez disso, Ele nos transforma, juntando os nossos “cacos” e produzindo uma nova vida por meio do nosso quebrantamento. Jesus está ao nosso lado, dia a dia em meio a esse processo. Vai doer? Talvez, mas Ele nos ama demais para nos deixar como estamos. Ele traz beleza às peças quebradas de nossa vida. Deus ama os que estão abatidos. Deus usa quem está quebrado.
 Por:Damiana Sheyla

Secretário de Saúde garante manter atendimento materno-infantil

Resultado de imagem para O secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes
O secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes, esteve nesta sexta-feira, 7, na Maternidade Almeida Castro para avaliar o processo de transferência do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Na oportunidade, ele assegurou que a mudança não acarretará em perdas salariais para os funcionários do Hospital da Mulher, tampouco afetará a qualidade do atendimento prestado à população.
Segundo o secretário, a transferência dos serviços do Hospital da Mulher para a Almeida Castro se deu por determinação judicial, após audiência com juízes, representantes das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e promotores. “Houve o entendimento de juntar forças das duas unidades, a fim de melhorar a qualidade do serviço prestado”, frisa.
Ele explica que as instalações físicas da Almeida Castro têm condições para receber os serviços. Inclusive, o Conselho Regional de Medicina já fez uma inspeção no local e atestou que há segurança para o trabalho. Além disso, a junta interventora da Almeida Castro fiscalizará todos os procedimentos na unidade.
Ele destaca que hoje, a Almeida Castro realiza 600 partos por mês, e, com a vinda dos serviços do Hospital da Mulher, a capacidade operacional da unidade deverá aumentar em 30%. Também deverá haver uma ampliação no número de leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal, passando de 11 para 17 leitos.
Quanto aos profissionais que trabalham no Hospital da Mulher, ele revela que os servidores do Estado serão remanejados para outras unidades, enquanto que os profissionais das cooperativas médicas serão encaminhados para a Almeida Castro. “As mudanças não acarretarão em nenhum tipo de perda salarial”, reforça.
Ele destaca ainda que, por ter a Almeida Castro pactuação com a gestão municipal de Mossoró, a Sesap vai repassar à Secretaria Municipal de Saúde do Município um valor em torno de R$ 1 milhão, dos quais, R$ 430 mil serão para custeio dos serviços.
População protesta contra o fechamento do Hospital da Mulher
Na manhã desta sexta-feira, 7, foi realizada uma caminhada em protesto pelo fechamento do Hospital da Mulher Maria Parteira Correia. A mobilização envolveu diversas entidades e servidores da unidade.
Com cartazes pedindo para que a unidade não feche as portas, os manifestantes caminharam do Hospital da Mulher até a II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP). Na saída, os presentes realizaram um abraço simbólico no prédio que abriga o hospital.
Várias pessoas se mostraram insatisfeitas com a possibilidade de fechamento do hospital e fizeram discursos fortes contra o atual governo.
“O clima dos servidores e funcionários do hospital é de revolta. Não estamos sabendo de nada e o que ficamos sabendo é pela imprensa. Os partos e cirurgias não estão sendo feitos e somente a UTI neo está aberta”, disse a enfermeira Patrícia Helena, que ainda relatou que o hospital passa por desabastecimento.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Como enviar um GIF no WhatsApp para Android

 home_whatsapp_conversa_02102016 (Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo)
O WhatsApp Beta adicionou uma ferramenta que permite o envio de GIFs salvos na galeria do celular. Agora, o usuário da versão de testes do aplicativo para Android pode enviar suas imagens animadas de forma nativa, sem ter que recortar um vídeo, como era feito inicialmente.
Todos os GIFs ficam listados em uma aba específica na galeria do aplicativo e você ainda pode acrescentar uma mensagem para os seus amigos. Disponível em português, a função já está liberada para usuários brasileiros. A gente te mostra agora como fazer uso da ferramenta.

Download grátis do app do TechTudo: receba dicas e notícias de tecnologia no Android ou iPhone
Passo 1. Primeiro, é necessário que você tenha a versão de testes do WhatsApp. Veja como baixar e instalar o WhatsApp Beta neste passo a passo.
Passo 2. Em seguida, abra o mensageiro e acesse a aba de “Conversas”. Escolha o amigo para o qual deseja enviar o GIF e abra o chat com ele. No topo da tela, toque no ícone de “clipe” e selecione “Galeria”.
Acesse a conversa no WhatsApp e depois o ícone de galeria (Foto: Reprodução/Barbara Mannara) 
Acesse a conversa no WhatsApp e depois o ícone de galeria
Passo 3. No topo da tela está a categoria de “GIFS”, logo após as “Fotos” e os “Vídeos”. Ao tocar nela, estarão listados todos os GIFs salvos no seu smartphones, em suas respectivas pastas. Toque em uma das imagens animadas para enviar.
Encontre seus GIFs na galeria do WhatsApp (Foto: Reprodução/Barbara Mannara) 
Encontre seus GIFs na galeria do WhatsApp
Passo 4. Em seguida, o GIF será exibido em tela cheia e o você poderá usar emojis ou escrever um recado para seu amigo. Confirme o envio no botão verde com uma seta branca.
Envie o GIF na conversa com seu amigo (Foto: Reprodução/Barbara Mannara) 
Envie o GIF na conversa com seu amigo
A animação vai aparecer na conversa com um balão translúcido escrito "GIF" no meio. Basta tocar nele para executar a mídia, assim como. Vale lembrar que os amigos que não têm a versão beta do WhatsApp no celular também vão poder visualizar o GIF, mas não poderão enviá-lo.
É esperado que em breve a versão final do mensageiro também tenha a ferramenta nativa de envio de animações.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Mais de 100 candidatos com 18 ou 19 anos são eleitos para vereador

Faixa etária dos candidatos a vereador eleitos

Dos quase 58 mil vereadores eleitos neste ano, 117 têm 18 ou 19 anos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso representa 0,2% do total de eleitos.
A idade mínima para se candidatar a vereador é de 18 anos menor que a para tentar uma vaga de prefeito, que é de 21 anos. Além disso, a pessoa precisa ter nacionalidade brasileira, ser alfabetizada, estar em dia com a Justiça Eleitoral e ter o domicílio na cidade em que concorreu.
Quase 4,2 mil eleitos têm entre 20 e 29 anos, ou 7,2% do total. A maior parte dos novos vereadores tem entre 30 e 49 anos. São 35,6 mil eleitos, que representam 61,6% do total.
Já os mais velhos são minoria. Do total, 452 dos eleitos têm entre 70 e 79 anos 0,8% do total , e só 33 têm mais de 80 anos, ou 0,06% dos eleitos, segundo o TSE.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Família vai ao Ibama tentar reaver seu papagaio apreendido

Procura-se Papagaio, ave de estimação de dona Nana
 A saga do papagaio perdido, divulgada ontem, deve ganhar um novo capítulo segunda-feira. Os tutores da ave Papagaio, o advogado Luiz Fernando e a sua mãe, Nana, de 82 anos vão ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Seropédica, acompanhados de força policial. Caso não consigam reaver o bichinho, o responsável pelo viveiro pode ser preso.
Papagaio foi levado da casa de Dona Nana no mês passado, pois a pensionista não tinha licença para ter o animal silvestre. Uma decisão do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) no dia 30 de setembro devolveu a guarda do animal à família. Mas, quando Luiz foi buscar a ave no Comando de Polícia Ambiental, em Bonsucesso, e depois no Cetas, não conseguiu achar Papagaio.
Luiz afirma que ele e a mãe ainda têm esperanças de reaver o bichinho, que está há dez anos na família. Para ele, a repercussão do caso foi inesperada. “Espero que sirva de exemplo para outras pessoas. Pelo menos entramos com a ação”, disse.
Convívio familiar
A juíza Rosana Chagas, do I Juizado Especial Criminal de Niterói, ressaltou a importância de conhecer seus direitos. “Estamos liberando os papagaios. O juiz não tem outra escolha. Deixar em Seropédica é deixar para morrer.” O presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, Reynaldo Velloso, disse que a instituição acompanhará o caso. “Queremos garantir que o animal volte ao convívio familiar e verificar se ele está com saúde”, declarou. O Ibama comunicou que “em nenhum momento o animal desapareceu. Seu tutor esteve no Cetas para retirá-lo, mas não o reconheceu nem foi reconhecido pela ave”.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança