quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Funcionárias de empresa são obrigadas a beijar chefe na boca


 Um vídeo que mostra funcionárias de uma cervejaria chinesa sendo obrigadas a beijar seu chefe na boca tem causado a revolta de usuários na Internet. A empresa fica no distrito de Tongzhou, em Pequim, na China.
De acordo com o jornal Shanghaiist, o homem faz com que as mulheres formem uma fila para beijá-lo todas as manhãs antes de começar o expediente. Por medo de perder o emprego, as funcionárias acataram as ordens do patrão. Ainda de acordo com o site, apenas duas funcionárias se recusaram. 
Usuários da rede social chinesa, o Weibo, demonstraram repulsa a ação do chefe."Como essas trabalhadoras aceitam isso?", disse uma usuária. "O chefe é um pervertido, mas os trabalhadores são tolas", disse outro usuário da rede.
Após a divulgação das imagens, o patrão tentou justificar sua ação afirmando que a prática melhora a convicência dentro do ambiente de trabalho.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Pezão não sabe se poderá pagar salário de dezembro e o 13º em dia

— Dos 27 estados brasileiros, 21 já parcelam o pagamento. O problema é que o Rio aparece mais. Agora mesmo, eu estive com o presidente Michel Temer, com o doutor Henrique Meirelles (ministro da Fazenda), com a equipe econômica do governo federal. Não adianta eu ir a Brasília pedir dinheiro para honrar uma folha de pagamento. Precisamos resolver o problema estrutural do estado — afirmou Pezão.
Sobre a troca de comando na Secretaria de Segurança, Pezão afirmou que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) será reforçado:
— O projeto das UPPs se mostrou eficiente e vai continuar. É claro que precisa ser aprimorado, mas houve muitos avanços. Nesses quase dez anos em que Beltrame ficou à frente da secretaria, 21 mil vidas foram poupadas.
Segundo o governador, o futuro secretário, o delegado Roberto Sá, terá total liberdade para escolher a sua equipe. Pezão informou que pediu um reforço da Força Nacional ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes:

— Estive com o ministro da Justiça na viagem que fiz a Brasília esta semana. Ele disse que pode enviar a Força Nacional para ajudar no patrulhamento. Também há promessa de reforço da Polícia Rodoviária Federal no policiamento das estradas do Rio.
Pezão anunciou ainda que pretende iniciar uma grande campanha de desarmamento no estado, onde este ano já foram apreendidos 265 fuzis:
— Já falei com o Rubem César Fernandes, do Viva Rio. Acredito que podemos mobilizar a sociedade para evitar mais mortes por armas de fogo no estado.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

O povo nem liga para isso’, diz Crivella sobre elo com Garotinho

O candidato do PRB à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse, em entrevista na manhã desta quinta-feira, que Marcelo Freixo, seu adversário no segundo turno, está com "problema de pesquisa eleitoral". A afirmação foi feita pelo senador ao comentar as associações feitas pelo candidato do PSOL entre Crivella e o ex-governador Anthony Garotinho. Ele esteve no Sindicato da Polícia Federal, no Centro do Rio para receber a medalha "Amigo da Polícia Federal". O problema é rigorosamente pesquisa eleitoral. Quando o candidato está numa situação desfavorecida, em vez de mudar o discurso, dizer o que a população quer ouvir, ouvir as reivindicações, tenta desqualificar seu adversário — comentou. O candidato do PRB voltou a afirmar que não há qualquer promessa de cargo a Garotinho num eventual governo:
— O Garotinho nunca me pediu nada e eu nunca ofereci. Não podem dizer que eu sou ficha suja, então insistem nisso. Ficam fazendo a mesma afirmação, mas o povo nem liga para isso.
Crivella também comentou sobre segurança pública e disse que pedirá a ajuda até da Marinha - além de PF, Policia Rodoviária Federal e da Polícia Militar - para reduzir as manchas de criminalidade na cidade, ressaltando a necessidade de um trabalho conjunto para a redução dos índices de violência.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Nesta quinta,o Fla-Flu mais importante do ano

 
De um lado, um rubro-negro na briga pelo título brasileiro; do outro, um tricolor de olho em uma vaga para a Libertadores, de preferência entre os três primeiros, para entrar na competição continental já na fase de grupos. O Fla-Flu desta quinta-feira, às 21h, em Volta Redonda, com casa cheia, não será para principiantes. Apesar das boas campanhas, os dois times têm enfrentado dificuldades na hora de enfrentar os rivais locais.
Em nove jogos, o Fluminense tem duas vitórias, cinco derrotas e dois empates. O rubro-negro jogou oito vezes contra rivais caricas, com quatro derrotas, dois empates e uma única vitória. No confronto direto, está tudo igual: um vitória, um empate e uma derrota para cada. No tira-teima, o empate não parece satisfazer nenhum dos dois. Nesta quarta-feira, Zé Ricardo falou sobre o desempenho em clássicos. Algumas coisas, pela magia que tem o futebol, não se explicam. Em Natal (no primeiro turno), jogamos melhor do que o Fluminense e fomos derrotados. Agora, o Fluminense está em momento bem melhor do que em Natal e nós conseguimos equilíbrio na competição. O que passou, passou - ressaltou o técnico, que não terá Guerrero, que, hoje, chegou ao Rio após as Eliminatórias e, em avaliação, sentiu dores na perna direita.
O Flamengo entra em campo já sabendo o resultado do líder Palmeiras, que tem três pontos a mais (60 x 57), e recebe o Cruzeiro, na Fonte Luminosa, em Araraquara-SP, às 19h30m. O jogo será o primeiro clássico de Diego desde que voltou ao futebol brasileiro. Um dos destaques do rubro-negro, o meia foi elogiado por Zé Ricardo.
- O Diego veio de peito aberto para receber as informações e é mais um para a engrenagem da equipe. Todos sabem de sua importância, mas aqui ninguém se coloca na frente de ninguém. Diego é assim também - afirmou. - É um tipo de jogo em que com o mínimo descuido podemos sofrer. Da mesma forma, com certeza o Levir tem suas preocupações.
A missão do Fluminense é mais difícil. Para chegar à terceira posição, hoje ocupada pelo Atlético-MG, é necessário tirar uma desvantagem de sete pontos. O time mineiro entra em campo contra o América-MG, às 19h30m. Quarto colocado, com cinco pontos a mais do que o tricolor, o Santos enfrenta o São Paulo, às 21h. Hoje, o meia Cícero evitou projetar ultrapassagens na tabela.
- Somos realistas. Temos que primeiro nos manter na zona da Libertadores. A disputa do título está longe, mas vamos tentar somar o máximo de pontos que for possível - disse o jogador, falando sobre a importância do Fla-Flu. - É um jogo que se vencermos dará uma boa alavancada. Estávamos em uma boa sequência, três vitórias consecutivas, e ir bem no clássico vai dobrar a nossa motivação.
Fluminense: Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre e Douglas; Cícero, Gustavo Scarpa e Wellington; Marcos Junior.
Flamengo: Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Arão e Diego; Gabriel (Alan Patrick), Everton (Fernandinho) e Damião.
Juiz: Sandro M. Ricci (Fifa-SC).
Local: Raulino de Oliveira (Volta Redonda -RJ).
Horário: 21h.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

domingo, 9 de outubro de 2016

Roteador VPN promete conexão segura e acesso a sites bloqueados

Betterspot promete dar acesso a conexão via VPN de forma simples e funcional (Foto: Divulgação/Betternet)Betterspot VPN é um roteador com uma proposta de maior segurança e privacidade que chama bastante atenção no Kickstarter por conta da capacidade de manter a conexão do usuário anônima e privada na Internet. O aparelho promete compatibilidade com qualquer dispositivo sem necessidade de processos de configuração e tem preço interessante, já que tecnologias de segurança desse gênero normalmente são caras. O pacote mais barato do roteador VPN sai por US$ 105 (cerca de R$ 337 em conversão direta), mais US$ 20 (aproximadamente R$ 64) de frete. O valor não considera impostos e possíveis taxas alfandegárias.
Desligar o roteador quando não está usando é errado? Tire sua dúvida
VPN são redes virtuais privadas que disfarçam o IP do usuário, definindo uma localidade fictícia para a conexão e fazendo com que sites e filtros de presentes na rede enxerguem a origem do usuário como diferente da real. Dessa forma, é possível, por exemplo, acessar conteúdo bloqueado na Internet: Netflix de outros países e serviços do mesmo tipo, mas que são inacessíveis em alguns lugares, são exemplos recorrentes.
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O ponto que pode tornar o uso do Betterspot um pouco restritivo é o fato de que a VPN embutida no pacote precisa de assinatura, ao custo de US$ 5 por mês (R$ 16). Se desejar não assinar o pacote de VPN, o usuário pode usar o Tor, que é gratuito, como alternativa para navegar anonimamente e de forma mais segura.
Em termos de especificações técnicas, o Betterspot não chega a impressionar. O padrão Wi-Fi é 802.11/bgn, com duas interfaces Ethernet, banda de 2,4 GHz e taxa de transferência de 300 Mbps e cobertura estimada de 75 metros quadrados.
O roteador pode ser instalado e configurado a partir de um aplicativo para celulares, que permite a definição de uma série de características de rede, tornando o processo de configuração mais acessível.
App do Betterspot permite acesso rápido às configurações do dispositivo (Foto: Divulgação/Betternet) 
App do Betterspot permite acesso rápido às configurações do dispositivo
A campanha do Betterspot já bateu meta no Kickstarter e ainda restam 10 dias de arrecadação para que interessados adquiram o seu por meio do site. A previsão de entrega do dispositivo é para janeiro de 2017.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Toda morte por dengue é evitável'


 Por trás de cada morte por dengue no Brasil (que bateu o recorde de 1,6 milhão de casos ano passado, com 863 mortes), há uma falha, pois o óbito é evitável”. A afirmação é do infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio da Cunha. De acordo com ele, muita gente tem morrido da principal doença transmitida pelo Aedes aegypti, por causa de dignóstico incorreto ou por atraso na identificação da enfermidade, muitas vezes confundida, no primeiro momento, com outras doenças.
“Toda morte por dengue se deve a alguma falha, seja por parte do paciente, que subestimou a gravidade da doença e não buscou socorro a temo, ou por parte do próprio sistema de saúde, que não prestou atendimento adequado”, diz.
Para Rivaldo, é “inadmissível, que pessoas ainda morram de dengue”, uma vez que as epidemias ocorrem há 30 anos de forma ininterrupta, com exceção de 1988, quando o número de casos não chegou a ser classificado como epidemia.Infelizmente, continuamos, todos os anos, contando os mortos por essa doença. Não era mais para haver óbtos, salvo raríssimas exceções, quando outras doenças pré-existentes, podem ser agravadas. Estamos falando de uma doença grave, mas que se trata com água e solução fisiológica em 90 a 95% das situações. Ouso dizer, nesses 30 anos que acompanho, trabalho e estudo a dengue no Brasil, que praticamente todas as mortes por dengue são acompanhadas de um erro”, garante o pesquisador.Rivaldo adverte também que a espera, durante quatro a oito horas, por atendimento em uma unidade de saúde, isso quando o paciente não acaba desistindo e indo vai embora sem ser atendido, faz com que ele volte no dia seguinte com o quadro de saúde já bem piorado e às vezes irreverzível. “Essa situação nós temos observado com frequência cada vez maior. O doente procura a rede de atenção, tanto pública como privada, é atendido, mas a gravidade do seu quadro clínico não é percebida por quem lhe atendeu. Essa rotina tem contribuído para as mortes”, afirma.
“Não raramente o paciente é atendido, é encaminhado para casa e retorna no dia seguinte. Então, volta duas, três, quatro vezes a uma unidade de saúde e acaba morrendo por dengue. Isso é um absurdo. Portanto, também é preciso haver capacitação e organização da rede de atendimento”, apela Rivaldo.
De acordo dom Rivaldo, a atenção dos profissionais da saúde deve redobrar. “As três doenças têm características iniciais que podem ser parecidas com outras enfermidades, como gripe. Somente no segundo ou terceiro dia é que os sintomas ficarão mais específicos ”, ressalta.
“Normalmente a rede de atenção para a dengue — isso vale para zika e para chikungunya também — vai se organizar, de fato, para saber aonde os doentes devem ir, para onde os casos mais graves serão encaminhados, quando saem exames laboratoriais, a partir do meio da epidemia em diante. Mas nós sabemos quais são os meses do ano em que ocorrem dengue, zika e chikungunya; não nos preparamos porque não queremos, por falta de compromisso ou por qualquer outra razão”, critica.
Unidades muito lotadas
São cada vez mais comuns emergências de hospitais e postos de saúde superlotadas com pessoas portadoras de casos suspeitos de dengue. O número cada vez maior de pessoas que procuram atendimento médico seja com sintomas de dengue, zika e chikungunya é a principal responsabilidade entre os médicos plantonistas e outros profissionais de saúde, encarregados de atender os doentes na primeira consulta.
Nas unidades de saúde, alertas da importância de se fazer o diagnóstico correto são dados diariamente. “Quando as doenças cocirculam, o diagnóstico pode ser confundido não apenas entre zika, chikungunya e dengue, mas também com outras infecções como influenza", admite Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.
Uma das principais diferenças de sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti para a gripe, por exemplo, é que nas três enfermidades, o doente não apresenta coriza.
“Muitas vezes, porém, coceiras e vermelhidões na pele, náuseas e vômitos, febre e mal estar, às vezes comuns no estágio inicial das três doenças, por exemplo, são atribuídas a outras manifestações clínicas, como gripe, rubéola, sarampo, entre outras”, lamenta Rivaldo Venâncio.
Estudo realizado em El Salvador, publicado na revista científica PLOS, mostrou que de 121 pacientes hospitalizados com suspeita de dengue, 28% eram positivos para dengue e 19% positivos para influenza, o vírus causador da gripe. Além disso, entre os 35 com suspeita de dengue que apresentavam sintomas respiratórios, 14% eram positivos para dengue e 39% positivos para influenza.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Campanha contra a esporotricose vai até dezembro. Número de casos aumentou

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Sei que já falamos várias vezes sobre esporotricose, mas esse assunto nunca é demais porque, além de ser um problema sério, os casos no Rio estão aumentando a cada dia, segundo informações da prefeitura do Rio. Tanto que  Vigilância Sanitária decidiu ampliar até dezembro a campanha ”Esporotricose – um risco para seu gato e para você” e aumentar os serviços oferecidos em suas unidades de saúde que tratam o problema.
A campanha estará nas ruas alertando a população sobre os riscos de contaminação dos animais e orientando sobre o tratamento gratuito oferecido pelos institutos Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz; e de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão. No gato, a doença pode ser mortal. Nos humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele.
No Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz, foi implantado o serviço de atendimento veterinário, já que antes do início da campanha esse serviço era feito somente no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão.
É preciso ficar atento às feridas porque a esporotricose tem cura (Reprodução internet)
É preciso ficar atento às feridas porque a esporotricose tem cura se tratada no início (Reprodução internet)
No IPDF, além da distribuição de medicamentos, com a apresentação da receita, e a identificação da suspeita da doença em animais abandonados,  a unidade agora faz exames no animal, encaminha o material para análise em laboratório, fornece medicamento, orienta os tutores dos animais para o tratamento em casa, castra e monitora o tratamento orientando os tutores a não esquecer as datas de retorno às unidades. Além dos animais, as unidades também tratam daqueles abandonados nas ruas. Os mesmos serviços são oferecidos no IJV.
O caso é sério, mas o importante é saber que a esporotricose tem cura, e nunca se deve abandonar o animal com suspeita da doença ou se ele estiver com o problema. Isso é uma crueldade. E, além de ser ilegal, o abandono pode provocar a transmissão para outros animais. O risco de morte nos gatos diminui se a doença for diagnosticada no início. Portanto, o ideal é procurar um veterinário assim que houver algum sinal, principalmente no focinho.

Números cada vez maiores
A Vigilância Sanitária atendeu 5.144 novos casos de animais contaminados por esporotricose, desde o lançamento da campanha “Esporotricose – um risco para seu gato e para você”, em agosto de 2015. Desse total, 5.007 foram gatos e 137 cachorros. Ao todo, 2.424 foram atendidos no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão, e 2.720 no Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz.
Somente em 2015 (janeiro a dezembro) foram 3.253 casos e, em 2016, 2.998 casos, até o momento. Números bem acima do registrado em 2014, ano anterior à campanha, que registrou 344 animais diagnosticados.

Doença também acomete cães
São poucos o casos da doença em cães, mas eles podem adquirir esporotricose (Reprodução internet)
São poucos o casos da doença em cães, mas eles podem adquirir esporotricose (Reprodução internet)
Apesar de apresentarem um número baixo de contaminação, os cães também podem aparecer com feridas. Caso a lesão seja observada na pele humana, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde.

A doença
A esporotricose é um tipo grave de fungo que ataca gatos, em sua maioria, e é transmitida para os humanos, provocando lesões graves na pele. A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada. No gato, a doença pode ser mortal; nos seres humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele
Nos animais, devem ser observados alguns sinais, como feridas no rosto e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
A esporotricose é uma zoonose e pode causar lesões graves em humanos (Reprodução internet)

Tratamento é demorado
Dependendo dos estágios da doença, medicamentos antifúngicos orais podem ter que ser administrados por período de tempo prolongado, em alguns casos ultrapassando seis meses. Nos gatos, estágios avançados da doença, com múltiplas e graves lesões, são de difícil tratamento, e esta indicação deve ser avaliada criteriosamente somente por um veterinário.
Estudos já comprovaram que o gato é o animal doméstico mais sensível à esporotricose. O cão raramente adoece, e dificilmente transmite a doença a outros animais. A esporotricose no cão quase sempre se inicia com feridas no focinho, membros ou no corpo, e ocorre após contato com gato doente.
O fungo Sporothrix schenckii, encontrado na natureza, pode se instalar em diversos tipos de animais, mas atinge mais os gatos por conta, segundo estudos, dos hábitos de caça, contato com a terra, com árvores e de disputas por território, por sexo e brigas entre eles, que facilitam a disseminação da doença em virtude de arranhaduras e mordeduras.

Atenção!
Em caso de óbito do animal, a destinação sanitária adequada é a cremação, uma vez que se o animal for enterrado, o solo poderá ser contaminado.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Prefeito eleito de SP usa despertador para limitar tempo de reuniões

 Na cozinha da mansão de sete mil metros quadrados onde mora o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), frutas não consumidas por inteiro não podem ser largadas em qualquer canto. A futura primeira-dama, Bia, e os três filhos têm um manual a seguir, escrito pelo próprio tucano: a parte que teve contato com a boca precisa ser cortada, depois o alimento deve ser embalado em plástico filme e, então, guardado em uma gaveta específica na geladeira. O perfil metódico e obsessivo de Doria, novidade para o paulistano, é velho conhecido de endinheirados que convivem com ele. As manias, já há algum tempo, dão à figura do empresário um ar folclórico, seja pelo apito pendurado no pescoço para organizar eventos de milionários como ele, seja pelo despertador na mesa de reunião para garantir que tempo não seja desperdiçado. Mas Doria parece não se aborrecer com isso.
— Organização e disciplina me ajudaram muito a ser uma pessoa vitoriosa — resumiu o tucano em uma entrevista pouco antes de ser anunciado candidato.
Desde a adolescência, nem assuntos domésticos escapam da fúria organizadora do tucano. Seu irmão mais novo, o publicitário Raul Doria, identificou cedo a vulnerabilidade do vizinho de quarto e sua diversão favorita era esconder itens da coleção de chaveiros que Doria mantinha exposta na porta do armário de roupas.
— Com régua na mão, ele media a distância entre os chaveiros. Eu aproveitava quando ele ia para o clube e pegava um só pra ver se ele ia perceber. Nunca ganhei. Ele sempre vinha gritando pela casa atrás de mim e do chaveiro roubado — lembra Raul.
Até para a rotineira tarefa de levar os filhos à escola, quando crianças, Doria tinha um método a ser aplicado. “Cada dia escolho um tópico para discutir com eles no carro. Às vezes, repito um que já usei, porque isso é dinâmica de ensino. Depois marco os teminhas num caderno para retomar mais adiante”, contou Doria em uma entrevista à revista “Veja” em 2007.
Detalhista e obsessivo são palavras usadas pelo próprio para se definir. Amigos acham que ter sido obrigado a ser responsável pelos cuidados do irmão desde jovem, por causa da morte precoce da mãe, fez de Doria essa figura tão obstinada e focada.
No domingo passado, quando a vitória histórica em primeiro turno se desenhava na apuração, um clima de euforia tomou conta da mansão do então candidato. Uma garrafa de champanhe ano 2001 — data da filiação dele ao PSDB e garimpada pelo irmão Raul especialmente para ser aberta ao final do segundo turno — foi apanhada na geladeira e levada à sala. Quando viu a cena, Doria soltou um “Não faça isso. A gente tem que ir para o PSDB”. A relíquia está até hoje na geladeira, como as frutas comidas pela metade.
Políticos tucanos que conviveram com o empresário nos últimos meses contam que a campanha ajudou Doria a ser mais flexível.
— Ele entendeu que o mundo político não é um evento do (Grupo) Lide, tudo organizado. Tem coisa que não dá para organizar e dá certo — disse um auxiliar da campanha.

Marca do empresário em eventos, o apito no pescoço deverá sair de cena na prefeitura. Já o despertador de plástico, daqueles encontrados no comércio popular, apostam amigos, vai trabalhar bastante. A peça, que apareceu na mesa na maratona de entrevistas após a vitória, é usada por Doria há mais de 25 anos, dizem parceiros de negócios.
Perto de assumir uma máquina pública em que terá de lidar com 150 mil servidores — e não apenas com 120 empregados — , o futuro prefeito garante que sabe conviver com pessoas menos organizadas.
— Tem que ser natural porque senão vira TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Novo Templo de Salomão: Edir Macedo compra terreno no DF


Demétrio Koch
Edir Macedo comprou um gigantesco terreno em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, para construir o segundo Templo de Salomão, em uma versão um pouco menor do que o de São Paulo, inaugurado há dois anos. O chefe da Universal pagou R$ 90 milhões.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Pega na mentira...Tostão diz que Brasil pode ganhar a Copa

 
 Com novo livro nas lojas, “Tempos vividos, sonhados e perdidos”, o ex-craque e atual cronista esportivo discute o futebol passado e presente, diz que Neymar pode ficar abaixo só de Pelé e vê melhoras no Brasil depois de tempos sombrios.
O distanciamento era para eu ter condições de ter outra atividade. Eu precisava me separar do futebol para poder ser médico. Recebi um convite inesperado para ir à Copa (pela Bandeirantes) e me surpreendi por aceitar. Quem sabe não era, inconscientemente, um desejo de voltar a ter contato com o futebol. A experiência com Rivelino, Gérson, Armando Nogueira, me fascinou. A Bandeirantes queria que eu continuasse, tentei conciliar, mas vi que ficava dividido entre futebol e medicina. Até que decidi voltar ao futebol. Foi um alento, me fascinou.
Isso me incomodou muito. Tanto foi um incômodo permanente que foi um dos motivos que me levaram a sair da TV. Não me sentia à vontade, eu me esforçava para ser bom profissional, mas era muito tenso entrar na TV, botar a cara. Claro que dava prazer, orgulho, mas era tenso. Dos 20 anos que comento futebol, fiquei no máximo cinco na TV. Me incomodava. Eu já tinha a ideia de sair, mas aí surgiu o convite da Espn, eu gostava dos programas, do Trajano, mas durou pouco tempo. Era uma prova permanente a vencer. Evito aceitar convites para ir a programas porque fico tenso, é meio doloroso. Como colunista eu me sinto mais à vontade, trabalho isolado.
Ao opinar, você tem medo de ser injusto? Tem medo de como o criticado receberá?
Primeiro, o que me preocupa é escrever algo interessante, com conteúdo. Já tive, hoje não tenho qualquer constrangimento de fazer uma crítica dura, desde que não seja pessoal. Os jogadores aceitam menos a opinião de um ex-jogador do que de um jornalista. Acham que estamos traindo a classe. Esse é um dos erros dos comentaristas ex-jogadores, a preocupação em não desagradar. Eu já me libertei. Eu me sinto um comentarista que foi jogador e não um ex-jogador que é comentarista. Claro que me preocupa cometer uma injustiça. Mas minha opinião é técnica.
Como desenvolveu a escrita? Foi o hábito de ler desde os tempos de jogador?
Até virar colunista, eu nunca tive hábito de escrever. Na faculdade de medicina, passei o tempo todo só com um caderninho anotando dados, enquanto outros anotavam tudo. Sempre tive hábito de ler, não de escrever. Quando comecei, me senti preso, mas gostei de escrever. Escrevo por associação: digo uma coisa, associo com outra. É uma associação de ideias, que é uma das origens do pensamento. Toda a preparação é manuscrita. Escrevo a caneta o tempo todo, escrevo de novo, risco. Quando tenho que mandar a coluna é que passo para o computador.
Quantos jogos você vê por semana?
Muitos. Isso até me incomoda. Estou ficando com a sensação de que tenho obrigação de ver tudo para me informar. Vejo demais, e hoje tem jogo demais em muitos canais. Tinha hábito de ler com muito mais frequência, gostava. Hoje é difícil, tenho dificuldade de me concentrar numa coisa que não tenha a ver com futebol. São os tempos modernos, o tempo da informação em grande quantidade circulando. E fico com receio de não estar me informando. Fico conflituoso com isso, preciso ler mais, me interessar por outras coisas. Tenho tentado selecionar um pouco. E, além dos jogos, vejo os programas de esporte para ter informação.
O que te dá prazer de ver?
‘Os jogos do Guardiola sempre têm uma novidade’
- TostãoSobre o técnico do Manchester City
Alguns grandes jogos. Real Madrid, Barcelona e Bayern vejo praticamente todos os jogos. Os que gosto mais são o Barcelona, pelo Messi, pelo Neymar. Gosto de ver o Bayern e agora o City por causa do Guardiola. Pelo seguinte: se você vê 20 jogos, 19 são uma repetição tática. Os jogos do Guardiola sempre têm uma novidade. O Barcelona não tem novidade, mas tem muita qualidade técnica. Como o Real Madrid. Os times brasileiros vejo ao máximo. E tenho gostado, houve um avanço no futebol brasileiro do ponto de vista coletivo. O que não faço é colocar duas TVs e ver dois jogos ao mesmo tempo. Não dá. Eu me concentro nos detalhes de um jogo.
Que avanços você viu no Brasil?
Houve um período de quase 20 anos em que se fez no Brasil, coletivamente, o que há de pior. Muito chutão, bola longa, trombada, uma coisa horrível. O Corinthians do Tite começou e, depois da Copa, aqui se acelerou uma tentativa de jogar de forma mais moderna. Mas a qualidade individual você fica pinçando. Na média, é fraca. Há poucos jogadores de qualidade. O Brasil ainda produz um número enorme de bons jogadores, não diminuiu. Exporta para o mundo todo. O que diminuiu foi o número de jogadores excepcionais. Mas há uma tendência de crescimento. Os jogadores que estão fora estão crescendo e a tendência das seleções europeias nos próximos anos é de queda. Espanha e Alemanha têm jogadores chegando no fim, precisam mudar e têm poucas alternativas. O Brasil dá impressão de ter jogadores crescendo. Não temos um grande jogador de meio-campo. Isso para mim é uma coisa absurda. Se pegar dos 20 ou 30 melhores do mundo na posição, não há brasileiros.
Qual a razão?
Só agora que os técnicos perceberam a mudança. Ficaram obcecados pelo meia de ligação, como Ganso, que fica entre o meio-campo e o ataque. Houve no Brasil uma divisão, por quase 20 anos, entre os volantes que marcavam e os meias que jogam no ataque. Desapareceram os organizadores, passadores de bola. Kroos não teria lugar no futebol brasileiro, porque não é nem o volante marcador, nem o meia ofensivo. Aos poucos, estamos criando a preocupação de juntar o meio-campo e formar jogadores de talento de uma intermediária a outra. Mas ainda não conseguimos. Os titulares da seleção são Paulinho e Renato Augusto. Renato, aliás, tem jogado bem e me surpreendido. Mas eles não jogam, hoje, em times médios da Europa. Têm qualidades, mas não têm talentos como organizadores. Vai jogar o Giuliano: quem é o Giuliano para jogar de titular na seleção? O centroavante é outra questão. Há muito tempo não tem. O Gabriel Jesus é uma esperança, embora não seja um centroavante.
Você divide o livro entre uma era de encantamento, outra de conflito entre o científico, a força e o talento, e uma era de conciliação. O futebol de hoje, no mundo, é melhor do que há 20 anos, por exemplo?
Não tenha dúvida. O período de 1975 a 1995 ou 2000 foi muito ruim. Claro que tinha ilhas de bom futebol. As Copas de 1978 a 2002 foram fracas. A de 2014 dá de dez a zero. Houve supervalorização da parte física, da tática e de um jogo sem invenção. E com o tempo foi se ajustando. Hoje, os jogos têm outro nível. Os três pontos por vitória, a proibição de atrasar bola para o goleiro, tudo isso foi somando. A Europa se preocupou muito em melhorar a qualidade do espetáculo. Na Copa de 2006 eu percebi que o futebol mudara, havia mais preocupação em jogar com qualidade. E, neste período de reinvenção, o Brasil ficou para trás, demorou a recuperar o tempo perdido.
A velocidade do jogo hoje é muito grande. É possível traçar comparações entre jogadores de diferentes eras num jogo tão diferente?
É impossível discernir com tanta certeza. O jogo mudou mesmo, é difícil transportar eras. O que não impede que os grandes talentos de outras épocas jogassem hoje. Não tem como imaginar que o Pelé não jogaria hoje com a pujança que tinha. O talento continua presente em todas as épocas.


Você disse ter visto VTs de jogos da seleção de 1958. Qual a melhor: a de 1958 ou 1970?
O livro de Tostão: 'Um olhar sobre o futebol' - Divulgação
A seleção de 1958 começou uma nova era no futebol, do ponto de vista coletivo. Antes era um jogo ainda muito lento. Mas o futebol de 1970, em comparação ao de 1958, era revolucionário. Futebol de marcação em que, dentro da velocidade da época, o time defendia e atacava com muita gente. Começou a diminuir espaço entre setores. Do ponto de vista individual, talvez 1958 tenha sido até melhor, o que parece impossível, mas é possível. Mas sob o olhar de hoje, do paradigma de hoje, você vai ver que em 1970 já era um outro futebol, mais moderno, mais marcação, mais velocidade. Jairzinho vinha na defesa e atacava. O futebol começou a virar ciência.
No livro, você comenta que o país viveu, após a Copa de 1966, uma depressão. Este processo não é cíclico no Brasil? Será que não exageramos no pós-Copa de 2014?
Não há dúvida que isto ocorre. Após a Copa de 66 só se falava do fim do futebol arte no Brasil. Nelson Rodrigues, que não entendia de futebol, começou a falar dos idiostas da objetividade, só se falava na correria, na velocidade. Porque os ingleses tinham inovado o futebol na Copa, uma mudança drástica, uma velocidade diferente. Surgiu a ideia de que o futebol brasileiro tinha acabado. Mas aí tem o detalhe: Pelé ainda era jovem e começavam a se destacar Jairzinho, Gérson, Rivelino, Carlos Alberto. Com potencial para se tornarem grandes jogadores do futebol mundial. Nos últimos anos, após Romário, Ronaldo e Ronaldinho, ficou um vazio. Só com o Neymar. Agora estão surgindo jogadores bons.
Quais você destaca?
O Brasil tem jogadores de defesa no nível dos melhores do mundo, a exceção do goleiro. E tinha o Neymar de espetacular. Para ficar no nível da Alemanha e Espanha, faltavam meias e atacantes. Hoje, tem dois jogadores pelos lados, Douglas Costa e Willian, no nível dos melhores. Evoluíram, amadureceram. Mas o Brasil só vai ser um time de primeiro nível com um craque no meio-campo. Isso é questão de formação. Mas, no nível de seleções, estamos quase no nível dos melhores, muito próximos. Barcelona, Real Madrid e Bayern são melhores do que qualquer seleção. As outras seleções têm deficiências também.
Então o Brasil pode chegar à Rússia com chance de ganhar a Copa?
Com certeza, o Brasil vai disputar a Copa com chance de ganhar. Com os defensores que temos, com Neymar e outros bons jogadores. Falo no livro que não é coincidência, existe uma razão pela qual, a cada 12 anos, o Brasil teve chance de formar um grande time. Pega 58, depois 70, 82, veio 94 que não foi tão espetacular mas foi uma geração brilhante, e vem 2006, que deu a impressão, quando venceu a Copa das Confederações de 2005, que seria uma repetição de 1982 ou 1970, pelo nível de futebol jogado. Mas não aconteceu na Copa. Os jogadores vão amadurecendo, então há expectativa de que em 2018 a gente tenha grande time.
Tostão ao centro, agachado, ao lado de Pelé, com a seleção tricampeã mundial em 1970 -
Onde Neymar pode chegar?
Tem grande chance e acho que, provavelmente, vai se tornar o segundo maior jogador da história do futebol brasileiro, só atrás de Pelé. Acima de Ronaldo, Romário, Zico. É questão de contnuar fazendo o que faz. Está cada vez melhor. É impressionante como ele faz tudo bem. Como o Pelé. Não estou dizendo que é um Pelé. Pelé tinha todas as qualidades necessárias a um grande atacante em altíssimo nível, um pouco diferente do Messi, que é um espetáculo, mas não chuta de direita, não é alto ou forte para fazer gol de cabeça. Cristiano Ronaldo não tem a habilidade do Neymar. Já o Neymar faz tudo muito bem, é veloz, dribla com as duas pernas, chuta bem com as duas pernas, tem inteligência muito grande, dá passes espetaculares. Impressionante, é um dos melhores batedores de escanteio do mundo, cobrador de falta. No Barcelona ainda tem que pedir bênção ao Messi. Na seleção vai fazer muito gol de falta. A única coisa que tinha medo é que ele precisava, e está aprendendo, a saber o momento exato de tentar as grandes jogadas. Teve um período, como pegava muita moleza no Santos, contra os times brasileiros, pegava a bola e driblava dez vezes cinco ou seis. Lá no Barcelona não consegue. Tem que saber o momento de tentar o individual. Começou a driblar demais, sofria falta ou perdia a bola. E criava problema emocional, brigava com o marcador, se impacientava. Isso continua até hoje mas tem melhorado.
Ele pode ser melhor que o Messi?
Hoje acho o Messi melhor, tem talento ainda maior, discernimento das jogadas e decisões. Com mais sabedoria e lucidez nas decisões. Neymar tem fundamentos tão bons quanto Messi, mas Messi é mais cerebral. Se vai chegar a passá-lo, não sei. Messi já é o segundo maior jogador da história do futebol.
Como vê o trabalho do Tite?
Gosto muito. Evidente que há um exagero, às vezes. Há momentos em que ele fala uma coisa óbvia e "ohhh Tite!". O Brasil tem esses exageros, da depressão à euforia. Mas tenho esperança de que o Brasil tenha um grande time, ganhe a Copa jogando ótimo futebol em 2018.
Você faz, no livro, elogios ao trabalho do Zagallo em 1970. Cita momentos na história em que treinadores brasileiros foram vanguarda. Por que nossos treinadores perderam esta condição?
Ocorrem várias coisas. No nível de clubes, antigamente estávamos no padrão do que havia de melhor no mundo. Aos poucos, o crescimento econômico da Europa e a contratação de jogadores nos colocou numa segunda ou terceira divisão. Isto gera consequências, os técnicos passam a ser de segunda ou terceira divisão também. Em seleção isto não acontece porque conseguimos formar muitos jogadores de alto nível. Mas do ponto de vista da estrutura, da economia, o futebol que se joga no país é um futebol atrasado. Tite talvez seja uma exceção. Eu entendo que a regra deveria ser a seguinte: o treinador da seleção brasileira deveria ser um técnico de amplo prestígio na Europa. Tite tem sido inovador. Quando o Corinthians foi campeão mundial, passou a jogar da mesma forma que os grandes clubes da Europa. Era uma exceção aqui. Mas está mudando. Após a Copa melhorou a visão coletiva do jogo. Há pouco tempo, estavam totalmente defasados.
No livro, você lembra um momento da carreira em que foi fazer uma propaganda e diz: "Senti-me um idiota". Conseguiria viver no mundo das celebridades atuais?
Essas coisas me incomodam, gosto de distância disso. Teria dificuldade, sim. Mas, é claro, a minha formação é diferente dos meninos que estão nascendo hoje. São gerações diferentes. Nunca me adaptaria pelo que sou, estou fazendo 70 anos. Não tenho como virar outra pessoa, virar outra personalidade. Mas se eu nascesse hoje, podia ser diferente. Talvez fosse criado de outra forma.
Mas nunca teria a vaidade de um Cristiano Ronaldo...
Você fala no livro sobre como foi viver na seleção durante a ditadura. Hoje, atletas americanos têm se engajado em questões políticas e de racismo. O atleta se manifesta pouco? Tem pouca noção do alcance que tem?
O ideal era ter mais gente se manifestando e participando. Mas eu só não acho certo cobrar que atletas sejam pessoas especiais. Eles são pessoas que, em geral, estão preocupadas com seus ganhos, sua vida. Como é a maioria das pessoas comuns. Mas nós temos, para eles, uma cobrança como se fossem pessoas diferentes da média. Agora, no atual momento do futebol brasileiro, essa roubalheira toda, houve uma chance para os jogadores se manifestarem. Tentaram com o Bom Senso, mas talvez tenha sido pouco. Há um medo, um receio. Mas não podemos achar que, por serem atletas e famosos, que têm obrigação de fazer isso.
O futebol vive de visões antagônicas do jogo, por exemplo, nos choques entre Guardiola e Simeone. Tem mais valor a vitória com beleza? Ou o resultado justifica qualquer estratégia?
O que me fascina é ganhar jogando muito bem, dando espetáculo, com grandes talentos. Esta tem que ser a procura. E não ficar dividindo uma coisa ou outra. Mas valorizo um técnico como Simeone, que com menos talento consegue jogar e ganhar dos melhores do mundo. Tem que valorizar a qualidade de um técnico excepcional. Mas você pega técnicos como Guardiola, que tem por objetivo jogar um futebol espetacular e ganhar. Só que isso é possível apenas com grande talento. Eu valorizo técnicos como Guardiola, que têm a preocupação em dar espetáculo. Mas também quem consegue jogar e ganhar mesmo com qualidade menor.
A chama de sua paixão pelo futebol se mantém intacta?
O tempo que fiquei fora, entrei na medicina para valer, com dedicação total. Então, neste tempo o futebol ficou de lado. Não sonhava com futebol, mas também não deixei de gostar dele. Apenas ficou de lado. Ao voltar a trabalhar, novamente voltei a gostar e me apaixonar.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança