A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte 1
A soberba precede a ruína – Provérbios 16.18.
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Uzias é chamado de Azarias
no Livro de Reis. Cogita-se que Uzias fosse seu nome de entronização e
Azarias o nome pessoal. Reinou por 52 anos em Judá, a partir dos 16
anos, entre 791 a 740 a.C.
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O nome Uzias significa “O Senhor é a minha força”, enquanto Azarias significa “A quem o Senhor ajudou”.
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Ele foi um rei notavelmente bem-sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente, hábil em organizar e delegar. Teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução de seus projetos em terra e mar; em edificar cidades e desenvolver a agricultura e pecuária. Suas realizações lhe trouxeram a grande fama, pois chegou a expandir as terras de seu reinado a ponto dela ser igualada ao tamanho geográfico do tempo em que Salomão reinava. Teve vitórias sobre as nações ao seu derredor, contando com a ajuda do ministério do profeta Zacarias e um exército altamente treinado e fiel portando equipamento bélico de ponta para a sua época.
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Ele foi um rei notavelmente bem-sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente, hábil em organizar e delegar. Teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução de seus projetos em terra e mar; em edificar cidades e desenvolver a agricultura e pecuária. Suas realizações lhe trouxeram a grande fama, pois chegou a expandir as terras de seu reinado a ponto dela ser igualada ao tamanho geográfico do tempo em que Salomão reinava. Teve vitórias sobre as nações ao seu derredor, contando com a ajuda do ministério do profeta Zacarias e um exército altamente treinado e fiel portando equipamento bélico de ponta para a sua época.
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Depois da morte de
Zacarias, demonstrou fraqueza ao dar lugar ao pecado do orgulho,
superestimou sua importância ao considerar as grandes conquistas que
obteve. Vendo todas as coisas que empreendeu e que deram certo,
presunçoso, aos poucos deixou a soberba dominar seu coração e lhe cegar.
Ao acumular os atributos do rei e dos sacerdotes ao mesmo tempo, que
era proibido aos hebreus, daí por diante sofreu de uma contagiosa doença
da pele. Como rei, segundo a Lei de Moisés não poderia adentrar no
Templo e queimar incenso no altar de incenso, que ficava no Lugar Santo
(Êxodo 30.1-8; Números 3.10).
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Falhou feio, pois Deus não
lhe havia designado a função do sacerdócio. Além disso, deixou de
remover muitos dos símbolos de idolatria na terra. (2 º Reis 15.4).
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Parte do orgulho de Uzias
também veio da sua falta de gratidão. Os cronistas dos Livros de Reis,
capítulo 15.1-7, e Livros de Crônicas, 26.1-23, não fizeram nenhum
relato de que ele tenha mostrado algum apreço a Deus pelas maravilhosas
dádivas que recebeu. Ele não reconheceu que seu sucesso proveio do favor
de Deus, que lhe deu saúde e tino certo para governar, e através das
pessoas que estavam em sua volta e o ajudaram (2 Crônicas 26.5, 8,
11-13).
Mesmo na morte e no
sepultamento o rei Uzias permaneceu isolado. Em vida ele conheceu
períodos de grande glória, mas por não dar crédito a Deus por suas
vitórias, e com soberba profanar o Templo, passou ao ostracismo total e
irreversível, se tornando leproso e morando em local isolado até morrer.
Em geral, o corpo do rei era depositado no sepulcro real como última
homenagem, mas ele ao ser enterrado não recebeu a honra de ser sepultado
junto aos outros reis de Israel.
Isaías começou seu ministério no ano da morte de Uzias (Isaías 1.1)..