quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cálculo das aposentadorias será adotado pelo INSS em 2011


Brasília - A presidenta eleita Dilma Rousseff admite mudar o atual cálculo das aposentadorias do INSS. Segundo ela, a proposta vem sendo discutida pelo governo (do presidente Luiz Inácio Lula da Silva) junto com as centrais sindicais e é preciso apenas aguardar os debates que ocorrerão no Congresso Nacional sobre o projeto, que tem como relator, na Câmara, o deputado Pepe Vargas (PT-RS).

“A Dilma se comprometeu, sendo fiel ao que ela disse, a ouvir todas as centrais, as confederações de aposentados e os parlamentares que são contra o retrocesso na Previdência. Ela quer chegar a uma proposta de consenso. E nós queremos o fim do fator previdenciário”, diz o senador Paulo Paim (PT-RS), reeleito por 3,8 milhões de eleitores e que usou o argumento para pedir votos para presidenta na reta final da campanha.
De acordo com o senador, Dilma admitiu aceitar o fim do fator se ele for aprovado no Congresso ao participar de reunião organizada por ele com sindicatos de aposentados. “Não tenho medo nenhum de enfrentar o debate da Previdência, redefinir receitas e provar que não há déficit”, afirmou Paim.
O fim do fator previdenciário virou bandeira dos aposentados e foi cobrado por eles durante a campanha presidencial. Em resposta a questionamento feito por leitores de O DIA, publicada há uma semana, Dilma demonstrou disposição de acompanhar a discussão das propostas alternativas ao fator. A ideia já fora vetada anteriormente pelo presidente Lula e faz parte do projeto de lei de 2008 que aguarda relatório na Câmara.
O projeto de lei propõe um critério alternativo para a concessão das aposentadorias, como a fórmula 85/95. Esse novo fator prevê a concessão do benefício segundo a soma da idade e do tempo de contribuição para mulheres (85) e homens (95). Um homem com 35 anos de contribuição receberia aposentadoria integral a partir dos 60 anos de idade.
O projeto tem grandes chances de ser aprovado no Congresso em função do consenso que se criou entre parlamentares de que o fator — criado no governo tucano Fernando Henrique Cardoso — é injusto com quem começou a trabalhar cedo e poderia se aposentar com menos idade. Isso porque o fator leva em consideração a expectativa de vida do brasileiro, que cresce a cada ano.
A complexa equação prevê que trabalhador com menos idade em condições de se aposentar receberá o benefício por mais tempo e por isso deve sofrer um redutor na aposentadoria para conter os gastos públicos. Esse mecanismo é, porém, contestado na Justiça por prejudicar homens e mulheres, conforme vem pontuando a coluna do Aposentado, publicada aos domingos em O DIA.
‘Não precisamos de uma grande reforma na Previdência Social’
Na entrevista aos leitores de O DIA, a presidenta destacou também promover nova reforma da Previdência Social, apesar dos rumores segundo os quais estaria em estudo no governo uma fórmula para reduzir o valor das pensões pagas a viúvas. “Não precisamos de uma grande reforma na Previdência Social. Se necessário, poderão ser realizados ajustes pontuais, para adaptar a estrutura de aposentadorias e pensões às novas realidades da economia e da sociedade”, disse.
A presidenta também se comprometeu a manter a política do governo Lula de cumprir, sem ações protelatórias, as decisões relativas a medidas ilegais adotadas contra os aposentados. “Desde o início do governo Lula, têm sido pagos em média R$ 7 bilhões por ano em precatórios para aposentados e pensionistas. Todos esses pagamentos devem seguir orientação do TCU, órgão fiscalizador das ações do governo federal. Quando houver controvérsias ou dúvidas quanto à clareza das sentenças, as instâncias judiciais devem ser acionadas”, disse.
Disposição de discutir com aposentados e pensionistas
A presidenta também demonstra disposição de negociar reivindicações de aposentados e pensionistas diretamente com as lideranças da categoria, hoje reunida em sindicatos e confederações. “ Nosso governo (Lula) dialogou, e muito, com os aposentados. Fizemos inúmeros encontros e reuniões para discutir as reivindicações”, disse Dilma Rousseff na entrevista a leitores publicada na íntegra na edição do último dia 24.
“Darei continuidade a esse diálogo com as entidades representativas dos aposentados e pensionistas para avançarmos ainda mais na construção de políticas justas para esta parcela da população brasileira”, disse.
Na justiça
BRECHAS
Como o Supremo Tribunal Federal deu aval, em 1999, ao uso do fator como redutor das aposentadorias para manter o equilíbrio atuarial no INSS, especialistas em todo o País começaram a estudar brechas para afastar o uso da fórmula em ações isoladas na Justiça.
GÊNERO
Entre essas ações está a que contesta distorções que prejudicam especialmente a mulher por não considerar que o tempo de contribuição delas para o INSS é menor. Já os homens perdem com a adoção da expectativa de vida única. Como vivem menos, têm contagem de sobrevida maior, o que reduz o benefício.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Salário mínimo deve chegar a R$ 600 no próximo ano diz a Presidente


A presidente eleita, Dilma Rousseff, concedeu entrevista coletiva após o pronunciamento do presidente Lula e garantiu que o salário mínimo e o benefício pago pelo Programa Bolsa Família terão reajustes nos próximos anos. Em seu discurso nesta quarta-feira, ela avaliou como positivo o critério até então adotado pelo governo de reajustar o salário mínimo com base na inflação e no Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. Caso o cenário de PIB crescente se mantenha, a previsão, segundo Dilma, é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 no final de 2011.
O valor foi o mesmo prometido pelo seu adversário à Presidência da República, José Serra(PSDB). Antes do pronunciamento de Dilla, Lula falou e comentou sobre esta proposta do Tucano, desmerecendo a promessa.
"Isso (o salário mínimo de R$600) era a promessa do Serra. Era o que eles podiam ter feito quando governaram o país. O povo não é mais massa de manobra. Tem gente que trata o povo como boiada, toca o berrante e acha que o povo vai atrás. O povo está sabido, sabe o que é política séria e sabe o que é promessa. É por isso que ela (a Dilma) ganhou sem precisar entrar na fase das promessas fáceis", criticou.
Sobre o Bolsa Família, Dilma reiterou que pretende alcançar 100% de cobertura e maiores benefícios para os usuários, mas admitiu dificuldades no cadastro das famílias pelas prefeituras.
Dilma Rousseff declarou que terá boa relação com governadores da oposição e elogiou o comportamento do governador eleito de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, com quem disse ter dito uma amistosa conversa no início da semana. "Ele apresenta o que eu considero uma forma correta de relacionamento.", garantiu.
Escolha do ministério
Quando questionada sobre a escolha dos ministros que serão nomeados para o governo, Dilma disse que não quer fazer "anúncios fragmentados", mas afirmou que será criteriosa.  “Vou anunciar os nomes com muita tranquilidade e não cometeria a temeridade de apresentar nomes individuais”, disse a futura presidente, que se negou a definir data para o anúncio da equipe de seu governo.
Saúde e segurança pública
Dilma afirmou que as áreas da saúde e segurança pública são as que ganharão especial atenção no seu governo. "Essas duas áreas terão minha integral atenção com acompanhamento diário, noturno e nos finais de semana", ressaltou.
Entre as prioridades, Dilma destacou a necessidade de se completar toda a rede pública do SUS. Mesmo assim, a presidenta eleita garantiu que não pretende levar ao Congresso Nacional a recomposição da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o antigo imposto cobrado sobre as operações bancárias para destinar recursos à saúde pública.
Execução de Sakineh
Dilma manifestou seu repúdio à execução da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte em seu país por adultério. “Sou contra o apedrejamento da iraniana. Acho uma coisa muito bárbara, mesmo considerando os costumes de outros países”, afirmou.
O Comitê Internacional contra o Apedrejamento informou que a iraniana não será morta nesta quarta-feira, mas alertou que o risco de execução iminente se mantém.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Homem é acusado de espancar padre após suposto abuso

Um americano que diz ter sido estuprado por um padre jesuíta 35 anos atrás foi preso acusado de espancar o clérigo, hoje aposentado, na Califórnia. William Lynch, 44 anos, teria ido até o asilo onde vive e trabalhava o reverendo Jerold Lindner, 65 anos, e batido nele violentamente na frente de diversas testemunhas em maio deste ano, mas só recentemente ele teria sido identificado como o possível autor da agressão. Lynch diz que ele e seu irmão mais novo sofreram o abuso sexual em um acampamento nos anos 70, quando tinham sete e 5 anos.
O reverendo Lindner, que também foi acusado de ter abusado sexualmente de cerca uma dúzia de outras pessoas, incluindo seus sobrinhos e sobrinhas, nega as acusações e nunca chegou a ser julgado pelos supostos crimes.
Em 1998, Lynch e seu irmão chegaram a um acordo com os Jesuítas da Província da Califórnia, uma ordem religiosa católica, e receberam US$ 625 mil de compensação, o equivalente a mais de R$ 1 milhão. Lindner foi afastado de suas funções e passou a cuidar de clérigos inválidos e aposentados em um asilo quase dez anos atrás.
O advogado de defesa de Lynch, Pat Harris, diz que seu cliente vai se declarar inocente da acusação de espancamento. Ele foi libertado após pagar fiança de US$ 25 mil. Não se sabe onde está o reverendo Lindner e qual é sua situação de saúde.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

SAKINEH SERÁ ENFORCADA AMANHÃ NO IRÃ,DIZ ONG

A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, cuja condenação à morte provocou uma onda de manifestações na comunidade internacional, será executada nesta quarta-feira, tal como indica o Comitê Internacional contra Apedrejamento. Segundo uma entidade de defesa dos direitos humanos, Sakineh será enforcada. Em 2006, ela foi condenada ao apedrejamento por ter cometido adultério.
A sentença havia provocado protestos no mundo todo, inclusive o Brasil, que chegou a oferecer asilo à mulher, que tem 43 anos e dois filhos.  As autoridades iranianas ordenaram executá-la na prisão de Tabriz, onde Sakineh está detida, detalha o Comitê em comunicado divulgado em seu site.
O Comitê Internacional contra Apedrejamento já havia informado, no último dia 11, que o filho de Sakineh tinha sido detido pela Polícia iraniana junto ao advogado de sua mãe e a dois jornalistas alemães que pretendiam entrevistá-lo. O Governo de Berlim confirmou posteriormente a detenção dos dois cidadãos alemães, identificados pela imprensa como jornalistas do jornal "Bild am Sonntag". Eles foram presos no dia 10 de outubro, na cidade iraniana de Tabriz.
O Comitê convocou um protesto em Paris para esta terça-feira, às 14h local (11h de Brasília) perante a embaixada iraniana na França, bem como uma passeata em frente à sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Sakineh Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, foi condenada à morte por apedrejamento em 2006 por ter mantido relações sexuais com dois homens após a morte de seu marido. Mais tarde, também foi acusada de ser cúmplice no assassinato dele e, desde então, permanece detida na prisão de Tabriz, no norte do país.
A mobilização da comunidade internacional aumentou depois que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva - que mantêm boas relações com o governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad - ofereceu asilo político a Sakineh, reivindicação que foi rejeitada pelas autoridades do Irã.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Chorou como um bebê' ao assumir a homossexualidade diz Ricky Martin


O cantor Ricky Martin contou, em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, que chorou "como um bebê" após tornar pública sua homossexualidade, em março deste ano. Na ocasião, o artista de 28 anos publicou um comunicado em seu site oficial dizendo: "Estou orgulhoso de dizer que sou um homem homossexual muito feliz".
"Eu fiquei sozinho no meu estúdio, então meu assistente entrou e eu comecei a chorar como um bebê. Comecei a chorar e ele teve que me abraçar", confessou à apresentadora do The Oprah Winfrey Show.
O cantor disse a Oprah que não podia mais suportar a situação. "Era muito doloroso. Mas eu acho que a parte mais importante foram meus filhos. Quando eu olhava para eles, eu pensava: 'o que estou ensinando para essas crianças? A mentir?' Antes de decidir me tornar pai, eu já havia aceitado quem eu era e era feliz assim. Mas foi aí que eu decidi contar para o mundo".
Martin tem dois filhos gêmeos, Valentino e Matteo, de 1 ano e 7 meses. O programa, que vai ao ar nesta terça-feira nos Estados Unidos, exibirá um vídeo em que as crianças aparecem brincando com o pai, na casa onde vivem. Também hoje será lançada nos EUA uma autobiografia do cantor, intitulada Me.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Vice presidente José Alencar,segue internado e Médicos veem melhora


As últimas avaliações médicas do vice-presidente da República, José Alencar, mostram uma melhora em seu estado de saúde. Segundo o chefe de gabinete da Vice-Presidência, Adriano Silva, os médicos que acompanham Alencar estão satisfeitos com o resultado das sessões de quimioterapia a que ele vem se submetendo desde o último dia 25.
“Os médicos fizeram algumas avaliações hoje e estão bem satisfeitos. Os resultados são favoráveis”, afirmou Silva nesta terça-feira. “O presidente está animado, tem lido jornais e recebido ligações.”
Alencar, de 79 anos, está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele voltou ao hospital para tratar de uma suboclusão intestinal, que é um entupimento parcial do intestino.
Apesar da melhora, Silva afirmou que não há previsão de alta. Alencar, entretanto, já afirmou que tem vontade de deixar o hospital e que quer participar da cerimônia de posse da presidente eleita, Dilma Rousseff.
“Ele disse que quer estar em condições de descer a rampa do Palácio do Planalto junto com o presidente Lula, da mesma forma como subiu em 2002”, afirmou Silva.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Vou bater às portas de Dilma quantas vezes forem necessárias,diz Rosalba


A senadora Rosalba Ciarlini(foto abraçada com Micarla prefeita de Natal) disse em Caicó, na noite de ontem segunda-feira(1º), que irá bater às portas do governo de Dilma Rousseff sempre que for necessário. “Vou bater às portas de Dilma quantas vezes forem necessárias. Temos que firmar uma parceria com o governo do federal. Dilma já disse que como presidenta do Brasil irá tratar todos com igualdade”, afirmou Rosalba.
A governadora eleita demonstrou preocupação com a situação de dificuldades que deverá encontrar no Governo do Estado, mas disse estar preparada para enfrentar os obstáculos. “Estou preocupada com a situação em que vou encontrar o Estado. O próprio governador disse que a situação é difícil. Se o próprio governador declara uma situação adversa com certeza encontrarei muitas dificuldades. Entretanto, estou preparada para encontrar e lidar com essas dificuldades”, enfatizou a governadora eleita.
Rosalba assinalou que só fará auditoria no Estado caso seja realmente necessário. “Não farei auditoria por auditoria. Somente depois de conhecer a real situação é que terei uma radiografia de como o Estado se encontra. Espero que isso não seja necessário”, disse.
Em relação à disputa pela presidência da Assembléia Legislativa, Rosalba declarou que não vai interferir no processo de escolha da futura mesa diretora do Palácio José Augusto. “Será de competência dos deputados. Não vou interferir. Quero ter uma boa convivência com a assembléia legislativa. A decisão será deles”, frisou a governadora eleita.
A governadora eleita Rosalba Ciarlini esteve na cidade de Caicó participando das comemorações alusivas ao aniversário do deputado estadual eleito Vivaldo Costa(foto de camisa laranja ao lado de Rosalba).

Rosalba participou da missa em ação de graças, no Hospital do Seridó, e em seguida do “Papa Folia”, espécie de carnaval fora de época pelo aniversário de Vivaldo.
Rosalba reafirmou seus compromissos de campanha com Caico e o Seridó.
"Logo que arrumar a casa[o Estado], Caicó vai ter a marca da Rosa", enfatizou a governadora eleita” fazendo referência às dificuldades financeiras que deverá encontrar no Governo.
Rosalba afirmou que segurança pública, saúde e educação serão as prioridades de sua gestão.
Ela também assinalou que vai trabalhar para criar um pólo de desenvolvimento na região do Seridó.

 Na missa em ação de graças pelo aniversário de Vivaldo estavam presentes, além de Rosalba e do seu marido, ex-deputado Carlos Augusto Rosado, o prefeito Bibi Costa, o vice-prefeito Gilberto Costa, a suplente de senador Ivonete Dantas, prefeitos, vereadores e lideranças de Caicó e do Seridó.

Rosalba dormiu em Caicó e nesta quarta-feira(3) deve viajar a Brasília.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

João Faustino e José Bezerra deixam o Senado e voltam a suplentes

O senador João Faustino(PSDB) volta à condição de suplente no próximo dia 17.
É a data em que o senador Garibaldi Filho(PMDB) retoma seu mandato.
A partir de 2011 João Faustino não mais será suplente de Garibaldi.
Mas vai continuar na suplência de senador.
Passará a exercer a suplência do senador José Agripino(DEM). Ele foi candidato a primeiro suplente de Agripino.
Faustino já avisou que não aceita assumir nenhum cargo no governo de Rosalba Ciarlini(DEM), caso seja convidado.
João pode voltar ao governo de São Paulo ou mesmo ser aproveitado na administração tucana de Minas Gerais.
José Bezerra Júnior
Quem também deixa o Senado agora em novembro é o senador José Bezerra Júnior(DEM).
Igualmente a Garibaldi, o senador José Agripino(DEM) vai retomar o seu mandato.
Ao contrário de João Faustino, Bezerra Júnior não será mais suplente de senador a partir de 2011.
Bezerra também não vai integrar o governo de Rosalba.
Ele já anunciou que mesmo que recebesse convite para exercer algum cargo na administração do DEM não aceitaria.
Chimbica detesta burocracia e isso é o que mais existe na administração pública.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Política econômica traçada por Dilma recebe primeira nota positiva


As diretrizes da política econômica que Dilma Rousseff (PT) traçou em seu primeiro pronunciamento como presidente eleita, no qual prometeu continuidade e prudência fiscal, receberam nesta segunda-feira o primeiro aval de uma agência internacional de classificação de risco.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a agência Standard & Poor's indicou que a adoção de políticas de controle fiscal como as prometidas pela petista em um ambiente como o atual, de crescimento econômico e inflação sob controle, permitem prever uma elevação da classificação de risco do Brasil.
No discurso que pronunciou na noite de domingo após ser confirmada como primeira mulher presidente do Brasil com 56,05% dos votos válidos, Dilma garantiu que, em matéria econômica, pouco mudará com relação ao rumo já traçado pelo padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, mas deu pistas sobre algumas medidas que poderia adotar.
A ex-ministra da Casa Civil, que será a primeira economista a assumir a Presidência, citou especificamente o controle dos gastos públicos, mas sem comprometer os programas sociais.
Nem o mercado nem os analistas esperam grandes reformas de uma líder que ajudou a definir o atual rumo econômico como ministra, e menos ainda em momentos quando o Brasil caminha a passos firmes para situar-se entre as cinco maiores economias do mundo num futuro próximo.
Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, os economistas dos bancos privados preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 7,6% neste ano, seu maior nível em duas décadas, e que mantenha um crescimento superior a 5% a partir do ano que vem.
O próprio candidato derrotado no segundo turno, José Serra (PSDB), se absteve de prometer grandes reformas econômicas e, pelo contrário, elogiou as medidas com as quais Lula enfrentou a crise mundial, que permitiram ao Brasil se transformar em um dos primeiros países a superá-la.
O tucano também não podia criticar as bases da política econômica, inclusive porque Lula manteve as que tinham sido implantadas por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), de quem Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde.
Tais bases, com as quais Dilma também se comprometeu, são: inflação controlada, gastos públicos controlados e regime cambial flutuante.
Compromisso
Em seu discurso de domingo, a presidente eleita reiterou seu compromisso com a redução dos gastos, que nos últimos meses cresceram e puseram em risco a meta do Governo de fechar o ano com um superávit fiscal primário de 3,3% do PIB.
"Faremos todos os esforços pela melhora da qualidade dos gastos públicos, pela simplificação e redução da tributação e pela qualificação dos serviços públicos", anunciou Dilma.
A presidente eleita esclareceu que os esforços fiscais não comprometerão os programas sociais e de distribuição de renda iniciados por Lula.
Para melhorar a despesa do Estado sem comprometer o ajuste fiscal nem pôr em risco a inflação e ao mesmo tempo estimular a economia, Dilma pretende impulsionar uma redução da taxa de juros, atualmente de 6% em termos reais, o que a situa entre as maiores do mundo.
A presidente eleita, uma economista qualificada como "desenvolvimentista", também anunciou que porá maior ênfase no mercado interno, que é justamente o que impulsionou o crescimento da economia nacional.
Com as exportações em baixa pela crise internacional e a forte apreciação do real, o consumo das famílias em um país de 180 milhões de habitantes, que cresce a um ritmo de quase 8% anual, se transformou na locomotiva da economia.
Dilma reconheceu que, com as grandes economias do mundo em crise, é necessário continuar apostando no mercado interno, para não depender muito das exportações. No entanto, ela esclareceu que o Brasil não fechará sua economia ao exterior, mas estabelecerá regras mais claras para reduzir a volatilidade das moedas e do mercado de capitais.
Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com esse objetivo", assegurou a próxima governante, que já confirmou que viajará com Lula na semana que vem à Coreia do Sul para participar da Cúpula do Grupo dos 20 (G20, países ricos e emergentes).
Tanto Lula quanto Dilma defendem um acordo no marco do G20 que detenha a atual "guerra cambial", que reduziu a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Obama foi um dos diversos líderes mundiais a telefonar para Dilma e diz ter pressa para encontrar presidenta


Um dos momentos mais marcantes do governo Lula aconteceu em abril do ano passado, quando o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que ele é “o cara”, por ser “o político mais popular do mundo”. Ao que tudo indica, ‘a cara’ da política internacional, desde domingo, é outra: o americano foi um dos vários líderes mundiais que telefonaram ontem para congratular a presidenta eleita Dilma Rousseff e combinar um encontro.
Na ligação, segundo a Casa Branca, Obama classificou o triunfo de Dilma como “vitória histórica”. Obama também “felicitou os brasileiros por sua fé e compromisso em favor da democracia”, além de destacar “a excelente relação de trabalho entre os Estados Unidos e o Brasil”.
Ainda segundo o governo americano, Obama também disse à presidente eleita que tinha “pressa em encontrá-la e trabalhar com ela em assuntos ligados à energia limpa, ao crescimento mundial e à ajuda na reconstrução do Haiti”, além de examinar os esforços conjuntos de desenvolvimento e outros temas de importância mundial.
Além de Obama, líderes de vários continentes entraram em contato com Dilma. Uma das saudações mais bem-humoradas veio da presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ainda no domingo. “Bem-vinda ao clube das companheiras de gênero”, afirmou.
Segundo um dos coordenadores da campanha de Dilma, Marco Aurélio Garcia, a presidenta recebeu ligações do presidente francês Nicolas Sarkozy, do colombiano Juan Manuel Santos, do chileno Sebastián Piñera, do mexicano Felipe Calderón e do português José Sócrates, entre outros.
Em mensagem enviada à petista, o presidente russo Dimitri Medvedev disse desejar “sucesso neste alto cargo”. “Desejo felicidade e prosperidade ao povo brasileiro”, acrescentou. Já Gueorgui Parvanov, da Bulgária, convidou Dilma a conhecer a terra-natal do pai da brasileira.
O grande candidato a fã de Dilma entre os líderes mundiais é Hugo Chávez. Domingo, ele já comemorara a vitória da petista em sua coluna semanal e no Twitter. Ontem, afirmou ter enviado novamente as mais “efusivas felicitações”.
Na Bulgária, eleição é o assunto do dia
Foi com a manchete “140 dias de garra búlgara na luta pela Presidência do Brasil” que o jornal 24chasa — um dos mais importantes da Bulgária, no Leste Europeu — noticiou a vitória de Dilma Rousseff. Assunto durante todo o dia de vários canais de TV locais, a eleição da filha de um imigrante do país foi celebrada nas ruas.
O orgulho da eleição de Dilma fez com que a Prefeitura de Gabrovo, onde Pétar Russév (que aportuguesou seu nome para Pedro Rousseff), pai da nova presidenta, abrisse uma exposição permanente no museu da cidade sobre a história da agora família mais ilustre da região.
Na exposição ‘A raiz de Gabrovo de Dilma Rousseff’, a população de quase 70 mil habitantes da cidade pode conhecer e acompanhar, num arquivo de 35 fotos e em duas árvores genealógicas, um pouco da trajetória da brasileira.
“Tenho impressão de que vai ser uma comoção muito grande se eu for lá. Uma emoção para mim e para eles. É um país pequeno. Imagina a visão do Brasil visto de lá. Acredito que sou a única ‘búlgara’ que teve sucesso fora da Bulgária”, disse ontem a presidenta, que admitiu, em entrevista, que não fala uma palavra do idioma.
O pai de Dilma, que foi filiado ao Partido Comunista da Bulgária, deixou Gabrovo, onde tinha um filho (Luben Russév) e a mulher (Evdokia Yankova), à procura de um emprego melhor. Ele chegou ao Brasil no fim da década de 1930, mas se mudou para Buenos Aires logo em seguida por não ter se adaptado ao clima quente daqui.
Anos depois, retornou ao Brasil e foi morar em São Paulo. Em uma viagem a Uberaba conheceu a professora Dilma Jane Silva, com quem viria a casar e ter três filhos: Igor, Dilma e Zana Lúcia — já morta.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança