
A sentença havia provocado protestos no mundo todo, inclusive o Brasil, que chegou a oferecer asilo à mulher, que tem 43 anos e dois filhos. As autoridades iranianas ordenaram executá-la na prisão de Tabriz, onde Sakineh está detida, detalha o Comitê em comunicado divulgado em seu site.
O Comitê Internacional contra Apedrejamento já havia informado, no último dia 11, que o filho de Sakineh tinha sido detido pela Polícia iraniana junto ao advogado de sua mãe e a dois jornalistas alemães que pretendiam entrevistá-lo. O Governo de Berlim confirmou posteriormente a detenção dos dois cidadãos alemães, identificados pela imprensa como jornalistas do jornal "Bild am Sonntag". Eles foram presos no dia 10 de outubro, na cidade iraniana de Tabriz.
O Comitê convocou um protesto em Paris para esta terça-feira, às 14h local (11h de Brasília) perante a embaixada iraniana na França, bem como uma passeata em frente à sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Sakineh Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, foi condenada à morte por apedrejamento em 2006 por ter mantido relações sexuais com dois homens após a morte de seu marido. Mais tarde, também foi acusada de ser cúmplice no assassinato dele e, desde então, permanece detida na prisão de Tabriz, no norte do país.
A mobilização da comunidade internacional aumentou depois que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva - que mantêm boas relações com o governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad - ofereceu asilo político a Sakineh, reivindicação que foi rejeitada pelas autoridades do Irã.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário