sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

FH acusa ‘uso político’ no caso de ex-amante


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou, nesta sexta-feira, nota à imprensa em que acusa haver um uso político do caso dos pagamentos feitos a ex-amante dele, Mirian Dutra, no exterior. Para FH, essa é uma “questão pessoal”.
O tucano voltou a dizer que não cometeu nenhuma ilegalidade ao enviar recursos para fora do país para custear o filho de Mirian, Tomás, que ele acreditou ser dele até alguns anos atrás.
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“O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirma que nunca utilizou qualquer empresa, exceto bancos, para a remessa de recursos a pessoas no exterior. Todas as remessas internacionais que realizou obedeceram estritamente a lei, foram feitas a partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios resultantes de seu trabalho. Não tem fundamento, portanto, qualquer ilação de ilegalidade. O presidente lamenta o uso político de uma questão pessoal”, diz a nota. Na quinta-feira, o ex-presidente divulgou uma primeira nota sobre as declarações da ex-amante para o jornal “Folha de S.Paulo de que ela assinou um contrato fictício de trabalho com a empresa Brasif para receber recursos de FH no exterior. O tucano disse, na ocasião, que não se manifestaria sobre o contrato até que a empresa preste informações.
A Brasif S.A. Exportação e Importação negou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha participado da contratação da jornalista Mirian Dutra, com quem ele manteve um relacionamento extraconjugal.
Nesta sexta-feira, a Brasif S.A. Exportação e Importação negou que o ex-presidente tenha participado da contratação da jornalista Mirian Dutra, com quem ele manteve um relacionamento extraconjugal.
Também nesta sexta, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que as denúncias serão analisadas por uma área técnica do ministério. Cardozo disse que o suposto envio de recursos para o exterior pelo ex-presidente deve ser avaliado por um estudo técnico e jurídico, com o objetivo de se determinar eventual ocorrência de delito. Se comprovado indício de crime, segundo ele, a Policia Federal realizará uma investigação mais aprofundada.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Senador Delcídio do Amaral deixa prisão em Brasília

  Senador Delcídio do Amaral (PT-MS) durante pronunciamento no plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária em setembro de 2015 (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Arquivo)
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) deixou na noite desta sexta-feira (19) prisão no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal (BPTrans), onde estava preso desde 18 de dezembro. Ao todo, Delcídio cumpriu 87 dias de prisão preventiva.

O parlamentarr foi preso após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e autorização concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Em novembro, ele foi gravado oferecendo fuga para que ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fechasse acordo de delação premiada (veja detalhes ao final desta reportagem).

Nesta sexta, mais cedo, o ministro Teori Zavascki, do STF revogou a prisão preventiva do senador. Relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, Teori determinou recolhimento domiciliar de Delcídio no período noturno e dias de folga, enquanto no pleno exercício do mandato de senador. Assim, Delcídio poderá comparecer normalmente às sessões do Senado.

Caso seja afastado ou cassado do mandato, Delcídio deverá ficar em recolhimento domiciliar integral até nova demonstração de ocupação lícita. O petista também deverá comparecer a cada 15 dias perante a Justiça, bem como a todos os atos do processo, caso requisitado.
Ele também está proibido de deixar o país – o passaporte do petista deverá ser entregue em até 48 horas.

Na decisão favorável ao senador, Teori Zavascki considerou ser “inquestionável” que o “quadro fático é bem distinto” daquele que possibilitou a prisão.

“Os atos de investigação em relação aos quais o senador poderia interferir, especialmente a delação premiada de Nestor Cerveró, já foram efetivados. E o Ministério Público já ofereceu denúncia contra o agravante. Assim, conforme reconhece expressamente a manifestação do Ministério Público, a medida extrema já não se faz indispensável, podendo ser eficazmente substituída por outras medidas alternativas”, escreveu o ministro em seu despacho.
Em nota, o advogado de Delcídio, Mauricio Silva Leite, afirmou que a decisão garante a Delcídio a possibilidade de exercer seu direito de defesa com maior amplitude. “A decisão respeita, principalmente, a presunção da inocência, prevista na Constituição Federal”, afirmou.
O senador deverá assinar um termo de compromisso e caso descumpra as exigências, poderá voltar para a cadeia. Caso Delcídio venha a perder o mandato, não haverá necessidade de uso de tornozeleira eletrônica, como pediu a PGR. Para Zavascki, não há risco concreto para justificar a medida. A decisão do ministro não impede que Delcídio tenha contato com os demais parlamentares investigados, nao contrário do que havia solicitado o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 
Senado
Mais cedo, o assessor de imprensa de Delcídio, Eduardo Marzagão, disse a jornalistas que o  petista ficou "emocionado" com a notícia de que seria liberado da prisão. "Nas condições que ele saiu, ele volta ao mandato imediatamente. Ele já está dentro do mandato. A sentença que o colocou em licença naquela oportunidade, a nova sentença já o coloca novamente no mandato. Ele já é senador novamente dentro do mandato", disse Marzagão.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, uma vez solto, Delcídio do Amaral poderá retornar imediatamente às atividades legislativas. O senador, no entanto, pode solicitar à Mesa do Senado uma licença para tratar de assuntos particulares, o que precisa ser aprovado pelo plenário da Casa. Neste caso, o senador deixaria de receber salário. Se o afastamento das atividades for maior do que 120 dias, o suplente do senador deverá assumir a cadeira do petista.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Relação entre Flamengo e R10 custa cerca de R$ 30 milhões ao clube

Ronaldinho Flamengo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Após 1358 dias (três anos e oito meses), Flamengo e Ronaldinho Gaúcho chegaram a um entendimento jurídico, e o clube pagará R$ 17 milhões ao atleta. Em 31 de maio de 2012, uma liminar concedida por juiz da 9ª vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) desvinculou R10 do Rubro-Negro, de quem cobrava R$ 40 milhões - posteriormente pediu mais R$ 15 por danos morais. A conta foi fechada nesta quinta-feira, e, definidos os números, conclui-se que o Fla gastará cerca de R$ 30 milhões pelos 17 meses em que o craque vestiu vermelho e preto.
No início de fevereiro de 2012, a Traffic, empresa de marketing esportivo parceira do clube na contratação do astro e responsável pelo pagamento de R$ 750 mil mensais em direitos de imagem, pulou fora do barco sob o argumento de que o Flamengo não havia entregado a propriedade da camisa para a captação de patrocinadores e de que também não teria permitido que controlassem o programa de sócio-torcedor.
A essa altura, a Traffic devia seis meses (R$ 4,5 milhões) a Ronaldinho. A então presidente Patrícia Amorim resolveu assumir a parte que cabia à empresa. O Fla anunciou ainda em fevereiro o pagamento do débito de R$ 4,5 mi e garantiu que todas as dívidas com o craque estavam liquidadas. Assim, chegava-se à seguinte conta: R$ 3,5 milhões em salários computados na carteira de trabalho (R$ 250 mil diluídos em 13 meses e mais o 13º), outros R$ 3,25 mi em luvas (R$ 250 mil mensais) e mais os R$ 4,5 mi devidos pela Traffic. Somados os R$ 11,25 milhões aos R$ 17 milhões que o Rubro-Negro terá de pagar, o gasto flamenguista com o jogador é fechado em R$ 28,25 milhões.
Discordância após saída da Traffic
Tão logo que foi rompida a parceria com a Traffic para o pagamento de salários de Ronaldinho Gaúcho, muitos diretores, entre eles o então vice de finanças Michel Levy passaram a considerar absurda a continuidade do atleta na Gávea. Levy negou-se, inclusive, a assinar os novos termos do contrato. Correntes políticas rubro-negras apostam que Patrícia Amorim lutou por R10 pois não queria perder força num ano eleitoral no qual atuava em duas frentes: tentava se reeleger vereadora e presidente do Flamengo. Além disso, um mês antes o clube já perdera Thiago Neves para o Flu.A partir daí, com o Flamengo comprometido a pagar R$ 1,25 milhão por mês a Ronaldinho, os atrasos se tornaram constantes, e o caldo entornou. 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

DEUS TUDO VÊ...E VOCÊ?

Cristão se posiciona contra o casamento gay e é criticado: “Prefiro obedecer à Bíblia”

Boxeador cristão se posiciona contra o casamento gay e é criticado: “Prefiro obedecer à Bíblia”
O boxeador cristão Manny Pacquiao, filipino, se posicionou contra a união entre pessoas do mesmo sexo, durante uma entrevista a uma emissora local.
Herói nacional no esporte, reconhecido como filantropo, Pacquiao tem postura conservadora na política, e esse ano, postula uma vaga no Senado do país. Questionado sobre o casamento gay, o atleta/político disse à emissora TV5 que por ser conivente com as relações homossexuais, a sociedade é menos sensata que os animais.
“É o senso comum. Você conhece algum animal que se relaciona macho com macho e fêmea com fêmea? Os animais são melhores. Eles sabem diferenciar macho de fêmea. Se aprovamos macho com macho e fêmea com fêmea, o homem é pior que os animais”, afirmou o boxeador.
Com a repercussão imediata no país, Pacquiao reiterou sua posição: “Eu prefiro obedecer ao comando do Senhor do que obedecer ao desejo da carne. Eu não estou condenando ninguém, apenas contando a verdade do que a Bíblia diz”.
Foi o suficiente para que a polêmica se instalasse também ao redor do mundo. A cobertura sobre o assunto recebeu certa dose de distorção, com paráfrases infiéis à fala de Pacquiao. O site brasileiro da ESPN (empresa da Disney) relatou que Pacquiao considera “gays piores que animais”. Já o Globo Esporte destacou o pedido de desculpas do boxeador aos que se sentiram ofendidos com o mal-entendido.“Eu peço desculpas por machucar pessoas ao comparar homossexuais a animais. Por favor, peço perdão por aqueles a quem machuquei. Eu vou continuar com a minha crença de que sou contra casamentos entre pessoas do mesmo sexo por conta do que a Bíblia diz, mas eu não estou condenando os LGBT. Eu amo todos vocês com o amor do Senhor. Que Deus abençoe a todos e estou orando por vocês”, afirmou Pacquiao, em um vídeo publicado em sua página no Facebook.
Em breve, Pacquiao volta aos ringues. No próximo dia 9 de abril, encara Timothy Bradley em Las Vegas, Nevada (EUA), no primeiro confronto após a derrota para Floyd Mayweather no ano passado.
Damiana Sheyla

No RN, réu da operação Candeeiro assina acordo de delação premiada

Clebson Bezerril é suspeito de ter participado do esquema criminoso investigado pela operação Candeeiro (Foto: Emanuel Amaral/Tribuna do Norte)
O ex-diretor financeiro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) do Rio Grande do Norte, Clebson José Bezerril, asinou acordo de delação premiada com o Ministério Público. Clebson é acusado pelo MP de participar de um suposto esquema de fraudes no Idema, que resultou na deflagração da operação Candeeiro em 2 de setembro do ano passado. Segundo o MP, ele e outros 14 réus teriam desviado mais de R$ 19 milhões do órgão.O juiz da 6ª vara Criminal de Natal, Guilherme Newton do Monte Pinto, decidiu pela legalidade do acordo firmado entre Clebson e o MP, mesmo advertindo "não ser este o momento apropriado a tanto". Guilherme Pinto lembra, na decisão, que "o respectivo termo, acompanhado das declarações do colaborador e de cópia da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presença de seu defensor".
No dia em que foi preso, durante depoimento ao MP, Clebson adintou que o esquema consistia em efetuar pagamentos por serviços que nunca foram prestados. Esses pagamentos eram feitos a empresas de fachadas e o dinheiro era dividido entre o diretor administrativo do Idema, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, o dono de uma empresa de fachada e os funcionários do Idema envolvidos na fraude.
O dinheiro que entrava no Idema e não era cadastrado no Siafi era usado para pagar as empresas de fachada através de ofícios assinados pelo diretor administrativo Gutson Bezerra, segundo Clebson. Com esses ofícios, o banco autorizava a transferência do dinheiro para as contas das empresas sem saber que se tratava de uma fraude.
"O dinheiro era dividido entre Gutson e o restante do pessoal. Era 90% para Gutson e 10% para o dono da empresa que recebeu o pagamento e para o restante", explicou Clebson.
No depoimento, Clebson foi questionado porque o Tribunal de Contas não teria percebido a fraude. Ele responde que a fiscalização do TCE é falha. "Na verdade esse balanço aqui eu não sei nem como eles analisam, isso é muito falho. Era para eles pedirem isso aqui muito mais detalhado. O sistema é muito frágil. Eles só pedem a conciliação do último mês do ano que é dezembro, o restante eles não pedem, o restante é só saldo. Eu posso roubar em janeiro, fevereiro e eles não vão saber", disse.
De acordo com o MP, o esquema ocorreu nos anos de 2013 e 2014. Ao todo, são 15 os réus no processo: Antônio Tavares Neto, Aratusa Barbalho de Oliveira, Clebson José Bezerril, Eliziana Alves da Silva, Elmo Pereira da Silva Júnior, Euclides Paulino de Macedo Neto, Fabiola Mercedes da Silveira, Faulkner Max Barbosa Mafra, Geraldo Alves de Souza, Guilherme de Negreiros Diógenes Reinaldo, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, Handerson Raniery Pereira, João Eduardo de Oliveira Soares, Ramon Andrade Bacelar Felipe Sousa e Renato Bezerra de Medeiros. Eles respondem pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Operação Candeeiro
Quatro pessoas foram presas na operação Candeeiro, deflagrada pelo Ministério Público Estadual no dia 2 de setembro de 2015. Um dos detidos foi o filho da ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa do RN, Rita das Mercês. Segundo o MP, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor administrativo do Idema, é o principal responsável pelo esquema, que teria desviado mais de R$ 19 milhões do órgão. A mãe dele foi presa no dia 20 de agosto na operação Dama de Espadas por suspeita de desvio de recursos públicos na AL. Ela foi solta três dias depois por força de um habeas corpus.

Os demais presos da operação Candeeiro são: Clebson Bezerril, ex-diretor financeiro do Idema; João Eduardo de Oliveira Soares, também funcionário do setor de contabilidade do órgão; e Renato Bezerra de Medeiros. O quinto mandado é contra Antônio Tavares Neto.
Foram emitidos cinco mandados de prisão temporária, 10 mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão em Natal, Parnamirim, Santana do Matos e Mossoró. De acordo com o MP, os desvios dos cofres do Idema aconteceram entre os anos de 2013 e 2014. O juiz da 6ª Vara Criminal de Natal decretou ainda sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas.
Enquanto o MP cumpria mandados de busca e apreensão na sede do Idema, que fica na Zona Sul de Natal, os funcionários foram impedidos de entrar no local. O prédio foi liberado após o cumprimento dos mandados.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Disco de vidro pode guardar arquivos com até 360 TB 'para sempre'

Novo disco de dados pode guardar 360 TB por 13,8 bilhões de anos (Foto: Divulgação/Universidade de Southampton)
Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, anunciaram uma unidade de disco que pode armazenar dados, como documentos e obras de arte, 'para sempre'. O dispositivo, que consiste em um pequeno vidro nanoestruturado e tem gravação a laser, é capaz de guardar 360 TB por até 13,8 bilhões de anos.
A tecnologia foi batizada de armazenamento digital 5D. O nome surgiu a partir do tamanho e da orientação, além da posição dos dados – que é tridimensional. Por enquanto, cientistas estão em busca de empresas interessadas em tornar o protótipo um produto comercializável.A enorme durabilidade do dispositivo está relacionada à sua resistência. Os discos de armazenamento de vidro são estáveis a temperaturas de até 1.000º C. O período de 13,8 bilhões de anos é estabelecido tomando como referência uma temperatura ambiente de até 190º C.
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Segundo os cientistas, que apelidaram a mídia de "Superman memory crystal", por conta dos cristais mostrados no filme "Superman", a descoberta abre uma nova era de arquivamento de dados eterno. Com o armazenamento 5D, documentos, livros históricos importantes, obras de artes e descobertas científicas podem ter uma vida ilimitada, pelo menos virtualmente.
De acordo com o professor Peter Kazansky, um dos responsáveis pelo projeto, o protótipo pode ajudar no futuro: "Esta tecnologia pode garantir a última prova da nossa civilização: tudo o que aprendemos não será esquecido", afirma.
Armazenamento óptico 5D tem vida útil infinita (Foto: Divulgação/Universidade de Southampton)
Ainda não há previsão de quando a mídia chegará ao mercado e o preço do protótipo não foi anunciado pela universidade.  
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

STF nega suspensão de processo contra Cunha no Conselho de Ética

 
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (17) um pedido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para suspender o andamento de um processo contra ele no Conselho de Ética para cassação de seu mandato. Se aceito, o pedido daria mais tempo ao peemedebista para se defender.

Nesta terça, advogados de Cunha apresentaram ao STF uma ação alegando cerceamento da defesa porque o processo não foi suspenso após a apresentação de um recurso junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Segundo a defesa de Cunha, o caso deve voltar ao início por conta da substituição do primeiro relator do caso, Fausto Pinato (PRB-SP), por Marcos Rogério (PDT-RO), e a posterior anulação, em dezembro, do parecer de Rogério pela continuidade das investigações sobre Cunha.
A defesa também contesta aditamentos feitos pelo PSOL à representação, anexando novas suspeitas contra o presidente da Câmara. Para o advogado Marcelo Nobre, os documentos tinham que ter ido, primeiro, à Mesa Diretora da Casa e não diretamente ao Conselho de Ética. Além disso, segundo o advogado, o aditamento é outro motivo para que haja prazo de 10 dias para a defesa prévia, já que traz novos elementos ao processo.

Em sua decisão, Barroso considerou não haver provas do cerceamento da defesa. Também entendeu que não há indicação de que a CCJ vá negar a suspensão ou deixará de julgar o recurso em tempo adequado. "Não se demonstrou, assim, risco presente de dano irreparável", escreveu.

Após deixar o plenário da Câmara na noite desta quarta-feira, Eduardo Cunha, disse que a decisão de Barroso de rejeitar prazo de defesa por não querer “interferir” no Legislativo pode ser um “bom sinal” para a análise no STF dos embargos que contestam a decisão da Corte sobre o rito de impeachment.

Deputados contrários à posição do Supremo sobre o rito do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff argumentam que houve interferência do Judiciário em uma questão do Legislativo.

“Ele pode considerar que é interna corporis. Se rejeitou [neste caso], pode rejeitar de outro lado também. Considerou que é interna corporis. É até um bom sinal para os embargos”, disse Cunha.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Por 7 a 4, STF admite prisão logo após condenação em 2ª instância

 
Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento nesta quarta-feira (17), admitir que um réu condenado na segunda instância da Justiça comece a cumprir pena de prisão, ainda que esteja recorrendo aos tribunais superiores.
Assim, bastará a sentença condenatória de um tribunal de Justiça estadual (TJ) ou de um tribunal regional federal (TRF) para a execução da pena. Até então, réus podiam recorrer em liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde 2009, o STF entendia que o condenado poderia continuar livre até que se esgotassem todos os recursos no Judiciário. Naquele ano, a Corte decidiu que a prisão só era definitiva após o chamado "trânsito em julgado" do processo, por respeito ao princípio da presunção de inocência.
O julgamento desta quarta representa uma mudança nesse entendimento. Até então, a pessoa só começava a cumprir pena quando acabassem os recursos. Enquanto isso, só era mantida encarcerada por prisão preventiva (quando o juiz entende que ela poderia fugir, atrapalhar investigação ou continuar comentendo crimes).
Votaram para permitir a prisão após a segunda instância os ministros Teori Zavascki (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. De forma contrária, votaram Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Nos votos, os ministros favoráveis à prisão após a segunda instância argumentaram que basta uma decisão colegiada (por um grupo de juízes, como ocorre nos TJs e TRFs) para aferir a culpa de alguém por determinado crime.

Em regra, os recursos aos tribunais superiores (STJ e STF) não servem para contestar os fatos e provas já analisadas nas instâncias inferiores, mas somente para discutir uma controvérsia jurídica sobre o modo como os juízes e desembargadores decidiram.A favor
Relator do caso, Teori Zavascki argumentou que a possibilidade de recorrer em liberdade estimula os réus a apresentar uma série de recursos em cada tribunal superior, até mesmo a ponto de obter a prescrição, quando a demora nos julgamentos extingue a pena.

"Os apelos extremos, além de não serem vocacionados à resolução relacionada a fatos e provas, não acarreta uma interrupção do prazo prescricional. Assim, ao invés de constituir um instrumento de garantia da presunção de não culpabilidade do apenado, [os recursos] acabam representando um mecanismo inibidor da efetividade da jurisdição penal", afirmou.

Seguindo essa linha, Luís Roberto Barroso chamou o atual sistema de "desastre completo". "O que se está propondo é de tornar o sistema minimanente eficiente e diminuir o grau de impunidade e sobretudo de seletividade do sistema punitivo brasileiro. Porque quem tem condições de manter advogado para interpor um recurso atrás do outro descabido não é os pobres que superlotam as cadeias".

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Diego Souza brilha, marca três gols, e Flu vira sobre o Cruzeiro

 Diego Souza, Fluminense Cruzeiro (Foto: Nelson Perez/ Fluminense FC)
Um jogo histórico no Mineirão, com sete gols, reviravoltas no placar e muita disposição e velocidade dos dois times. Assim pode ser resumida a vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro, por 4 a 3, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, pela segunda rodada do Grupo A da Primeira Liga. O destaque do jogo foi Diego Souza, que marcou três gols da equipe carioca e deu passe para o outro, feito por Gustavo Scarpa. Pelo time mineiro, Rafael Silva marcou duas vezes, e Arrascaeta uma. O público pagante foi de 21.118, com renda de R$ 400.748,00.

O resultado mantém o Atlético-PR na liderança, com três pontos e saldo de um gol. O time paranaense ainda joga a segunda rodada contra o Criciúma, na próxima semana. O Fluminense é o segundo com três pontos e saldo zero. O Criciúma tem um ponto e saldo zero, e o Cruzeiro é o lanterna, com um ponto e saldo negativo de um gol.Os times voltam a jogar pela Primeira Liga somente em março. Dia 9, em uma quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o Cruzeiro recebe o Atlético-PR, no Mineirão. Um dia depois, às 21h30, o Fluminense encara o Criciúma. O local desta partida ainda não está definido. Antes, porém, os dois voltam as atenções para os estaduais. Pelo Campeonato Mineiro, o Cruzeiro joga sábado, às 19h30, contra o Tricordiano, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já o Tricolor tem o clássico com o Flamengo, que será no Mané Garrincha, em Brasília, domingo, às 19h30.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

DEUS TUDO VÊ...E VOCÊ?

Pessoas acreditam que Jesus existiu, mas nem todos o veem como Filho de Deus

O esfriamento da presença cristã na sociedade tem causado efeitos sobre o que Jesus Cristo representa para as pessoas, e muitas vezes, a percepção sobre o nazareno é controversa. Isso é o que revela uma pesquisa recente, aplicada pelo instituto Barna Group.
O levantamento, realizado no Reino Unido, descobriu que a maioria das pessoas acreditam que Jesus foi uma pessoa real, e não o produto de uma fantasia religiosa. Mas nem todos creem que Ele é o Filho de Deus.
O relatório da pesquisa mostrou que 61% das pessoas concordam que Jesus foi uma pessoa de verdade, que viveu no período designado pela história, porém, somente 22% acreditam que Ele era “Deus em forma humana”.
A peculiaridade da percepção dos britânicos sobre Jesus Cristo só aumenta quando se trata da ressurreição, já que 44% dos adultos entrevistados acreditam que Ele voltou à vida, da forma como a Bíblia descreve.
Entretanto, 26% do universo pesquisado defende a ideia de que a Bíblia “contém um conteúdo que não deve ser tomado de forma literal”.
Dentre os entrevistados, uma parte não era cristã, e a maioria desse grupo disse possuir muitos amigos que são cristãos, e que consideram prazeroso estar com eles, pois os valores que cultivam o levam a serem humildes, simpáticos e gentis, segundo informações do World Religion News.
A divulgação do Evangelho também foi abordada na pesquisa, e descobriu-se que 60% das pessoas não-cristãs rejeitam o conceito do cristianismo quando são abordadas, e 49% veem a fé cristã com indiferença, pois acreditam que não existe impacto real da religião na sociedade.A minoria, 22% dos não-cristãos entrevistados, afirmou que já se solidarizou ou sentiu-se atraído pelo Evangelho depois de ouvir sobre Jesus Cristo.
Dentre os cristãos entrevistados, a maioria disse que ainda se sente na obrigação de cumprir o “Ide”, mesmo que a maioria das pessoas não tenham interesse em ouvir sobre Jesus, e que uma vida de testemunho, obedecendo aos valores do Evangelho, é essencial para que os demais vejam a mensagem do Cristo na prática.

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança