segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Emancipação sem progresso
Emancipados na década de 1990, os 15 municípios “caçulas” do Rio Grande do Norte não apresentam o vigor esperado para quem se aproxima da maioridade. Os avanços que vieram agregados ao título de cidade, pouco ou quase nada alteraram o cenário de pobreza e baixa geração de emprego e renda. O Índice de Desenvolvimento Humano do Município (IDH-M) medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), saltou entre 1991 e 2010 nestas cidades.
Em 1991, era 20% abaixo dos municípios sedes. Hoje eles estão nivelados e alguns até ultrapassam o dos municípios sedes. Houve ainda crescimento na comparação com os municípios dos quais se desligaram (veja infográfico). Os principais indicadores que constituem o IDH são Renda, Educação e Longevidade.
Especialistas são categóricos: para a população local o maior benefício é a aproximação de serviços públicos que antes não chegavam aos antigos distritos. O desmembramento ajuda ao novo município (que foi distrito) a dispor de renda própria para supostamente lidar com suas demandas, desafios e problemas. Mas eles alertam: sem um modelo de gestão e atividade econômica diferenciada, a dependência de transferência de recursos para os municípios permanecerá.
Ajuda federal
O repasse do Fundo de Participação por Município (FPM), em geral são semelhantes entre os municípios. Contudo, o FPM per capta nas jovens cidades é 90% maior que o recebido pelo município-sede (mãe), uma vez que em geral se encontram na mesma faixa de distribuição (0,6 até 10 mil habitantes). Contudo, os primeiros tem menos habitantes e, proporcionalmente, recebem mais.
“A parcela maior do FPM por pessoa não reflete, entretanto, em aumento de renda”, analisa o economista e chefe da unidade estadual do IBGE/RN Aldemir Freire. Por domicilio, a renda média nos 15 municípios é 7% superior às cidades que deram origem. O presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn) Benes Leocádio pondera a dependência de recursos do FPM não é exclusividade dos municípios potiguares mais novos, e sim regra em 70% das cidades do Nordeste de pequeno porte. O FPM não impacta na melhoria de renda e qualidade de vida (IDH) dessas cidades, acrescenta ele, uma vez que não basta sequer para o custeio da máquina pública. “Os municípios não tem capacidade de gerar renda própria, o que se arrecada hoje em cidades do interior com IPTU e ISS é irrisório”, disse Leocádio, que defende a reforma tributária para uma distribuição mais justa.
Aproximadamente 80% da população economicamente ativa desses municípios não dispõem de renda formal. “Resta a transferência de renda pública através de programas sociais, cuja renda é baixíssima, bem como a agricultura familiar e os recursos previdenciários, também muito baixos”, frisa o professor do Departamento de geografia da UFRN, Fransualdo Azevedo.
Novos municípios
Como Santa Maria e Fernando Pedroza, que se desmembraram de São Paulo do Potengi e Angicos, respectivamente, que bem como a maior parte deles, tem a economia baseada no serviço público e agricultura de subsistência. Mesmo cidades que apresentam melhor infraestrutura e poder aquisitivo da população São Miguel do Gostoso que se desvinculou de Maxaranguape, além de Porto do Mangue e Rio do Fogo cuja economia gira em torno de atividades turística, petrolífera e energia eólica, respectivamente, não há condições de sobreviver sem transferências de recursos como o Fundo de Participação por Município (FPM) e do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A análise é do economista e chefe da unidade estadual do IBGE/RN Aldemir Freire. A situação é de vulnerabilidade mesmo para estes, observa o o economista e geografo, professor do Departamento de geografia da UFRN Fransualdo Azevedo, uma vez que a pobreza e o analfabetismo ainda apresenta níveis muito elevados em todos esses municípios. “Apenas uma reduzida parcela da população participa dos auspícios do crescimento econômico por essas atividades e os benefícios são muito pontuais”, afirmou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Luis Gustavo está internado com bactéria no coração
Luis Gustavo está internado na unidade de tratamento semi-intensivo da Clínica São Vicente, Zona Sul do Rio.
De acordo com a mulher do ator, Cris Botelho, Luis Gustavo deu entrada no hospital há 10 dias com endocardite, uma infecção causada por uma bactéria no coração.
O ator está no ar na novela das 18h, “Joia rara”, como Apolônio, e pode ser visto no remake de “Sai de baixo”, que estreou na Globo no domingo (3).
Segundo Cássio Gabus Mendes, sobrinho do ator, Luis Gustavo está respondendo muito bem ao tratamento.
- A infecção está bem controlada, ele não está entubado, consegue falar ao telefone, tomar banho. Mas é um quadro importante, um tratamento longo, que leva de quatro a cinco semanas, no mínimo, até em função da idade (79 anos). A doença se manifestou com uma febre e foi diagnosticada logo no início - conta Cássio.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Tribunal de Justiça condena Maluf
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve nesta segunda-feira (4) a condenação contra o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), ex-prefeito da cidade, por improbidade administrativa em superfaturamento de obra. Com a decisão, Maluf pode, aos 82 anos, ingressar na categoria dos fichas-sujas e não disputar eleições por oito anos.
Maluf havia apresentado um recurso contra uma condenação sofrida em 2009 em processo sobre o superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna, executadas em sua gestão como prefeito da capital (1993-1996). O TJ manteve a condenação que proíbe Maluf de contratar com o poder público por cinco anos e a suspensão dos direitos políticos também por cinco anos. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).
Pela Lei da Ficha Limpa, uma pessoa condenada por um colegiado à suspensão dos direitos políticos por ato de improbidade administrativa pode ficar inelegível (por oito anos contados a partir da condenação) se a Justiça considerar que houve lesão ao patrimônio publico e eriquecimento ilícito.
No caso de Maluf, ele pode pedir o registro da candidatura em 2014 e se alguém, um partido ou o Ministério Público questionar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar caso de inelegibilidade. Em março deste ano, o TSE entendeu que quando não há lesão ao erário ou enriquecimento ilícito o político pode se candidatar.
Os advogados de Maluf, Eduardo Nobre e Patricia Rios, por meio de nota, afirmaram que a decisão não impede que o deputado participe das próximas eleições.
Segundo os advogados, para ser impedido pela Lei da Ficha Limpa é necessário que a condenação por improbidade administrativa tenha as seguintes características de forma cumulativa: "proferida por órgão colegiado; determine a suspensão de direitos políticos;
que o ato tenha sido praticado na modalidade dolosa; que o ato importe em prejuízo ao erário; e que o ato cause enriquecimento ilícito do agente público".
Ainda de acordo com Nobre e Rios, o Tribunal de Justiça não condenou o deputado Paulo Maluf pela prática de ato doloso, como também não o condenou por enriquecimento ilícito.
"Por essas razões a Lei da Ficha Limpa não impede que o deputado participe das próximas eleições", diz o texto.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Vybe, a pulseira que vibra quando você recebe uma notificação no celular
A pulseira Vybe tem como função não deixar você perder nenhum aviso: o dispositivo vibra toda vez que chega uma notificação no celular. Um dos atrativos de relógios inteligentes, como Galaxy Gear, é a praticidade de poder visualizar seus recados diretamente no pulso, ao invés de ficar verificando o smartphone o tempo todo. Com funcionamento mais simples, o Vybe ainda tem a vantagem de ser bem mais barata do que qualquer smartwatch.O Vybe não é recheado de recursos, sendo focado na ação de avisar o usuário de que alguém está telefonando ou que chegou uma mensagem SMS. Em ligações, o gadget vibra várias vezes até que a chamada caia na caixa postal, enquanto em mensagens o Vybe treme uma vez. Para rejeitar uma ligação, basta apertar o botão único da pulseira. O acessório também avisa com vibrações rápidas se o usuário se afastar demais do smartphone, útil para quem costuma esquecer do aparelho por aí.
A pulseira funciona por meio de um aplicativo, com o qual é realizado o pareamento com seu celular via Bluetooth 4.0. Os smartphones compatíveis por enquanto são iPhones 4S, 5 e os recentes 5C e 5S. Além dos celulares da Apple, o acessório tem suporte para Blackberry Z10, alguns dispositivos Windows Phone (não especificado pela fabricante) e qualquer Androidrodando a versão 4.3 (Jelly Bean) do sistema.A bateria não deixa a desejar e promete durar, em média, 4 dias com uso moderado. A carga pode ser alimentada via USB: duas horas já são o suficiente para deixar a pulseira com energia cheia.
Todo o sistema da Vybe está em um pequeno chip, que se encaixa na pulseira emborrachada. A variedade de modelos de cores diferentes é um ponto interessante, além da versão um pouco maior para ser utilizada no tornozelo.
Na pré-venda, o Vybe será vendido por US$ 39 ( cerca de R$ 86 em conversão direta), com direito a escolher a cor da pulseira. Por US$ 49 (R$ 108) você ganha três pulseiras, e pagando US$ 74,50 (R$ 164) você recebe o Vybe e todas as sete cores disponíveis. Pulseiras avulsas custam US$ 8 (R$ 17) cada e os extensores para tornozelo US$ 3 (R$ 6,60).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
FLAMENGO VENCE E AFUNDA O FLUMINENSE NA CRISE
Era um Fla-Flu. O último clássico carioca do ano. Os dois times ainda brigando contra o risco do rebaixamento. Tudo bem que entraram desfalcados. Mesmo assim, os mais de 32 mil torcedores que foram ao Maracanã mereciam partida melhor que a deste domingo. Passes errados, bola batendo na canela... Tudo indicava um empate por 0 a 0, com as duas torcidas ainda preocupadas. Mas era um Fla-Flu. Algo inusitado podia acontecer, e no fim. Entre tantas jogadas erradas, o Flamengo acertou uma, aos 44. Pior: os torcedores saíram do estádio pensando que o gol foi de Hernane - o próprio Brocador saiu comemorando e assumindo a autoria do gol. Num centro de Rafinha, Gum deu o carrinho tocando na bola. O atacante rubro-negro garantiu ter resvalado depois, antes de ir para o fundo da rede. Mas na súmula o árbitro Leandro Vuarden deu gol contra do zagueiro tricolor. A bola ainda relou em mim e entrou. Como já falei, aqui no Maracanã me sinto em casa. Foi uma vitória muito importante, o Flamengo precisava disso, para sair de vez dessa zona de perigo. Demos uma aliviada e quarta temos um jogo difícil, a equipe do Goiás é muito boa - havia garantido o Brocador, que perdera gol feito no começo da segunda etapa.
Foi o terceiro Fla-Flu vencido pelos rubro-negros na temporada. E com um gosto de alívio. Com o resultado, o time chegou a 44 pontos ganhos e ocupa o 10º lugar. Está, para os matemáticos de plantão, a três pontos de fugir de vez da degola. A situação do Fluminense ficou mais crítica: está em 16º, com 36, mesma pontuação do Vasco, o primeiro do Z-4, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo será mantido. Tanto o treinador como o presidente Peter Siemsen garantiram que nada muda no clube.
- Não houve conversa nenhuma, todos estamos chateados. Eu não vou sair, da minha parte não saio, vou até o final e trabalhar muito para sairmos dessa confusão. Não sou homem de chegar e ir embora, vou arregaçar as mangas e continuar o meu trabalho - disse Luxa.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 3 de novembro de 2013
DEUS TUDO VÊ!
NÃO TEMAS, CREIA.
Olá amigos leitores, a graça do Senhor Jesus esteja com todos.Nesses tempos difíceis que estamos vivendo, estou percebendo as dificuldades que o povo em geral está passando. A Bíblia já prediz sobre isso há milhares de anos atrás e está acontecendo em tempo atual no mundo inteiro. Leiam em Mateus 24:3-14, vocês verão que é bem atual.
Como um livro tão antigo pode estar tão certo? Pois, é meus caros leitores, é a palavra de Deus se cumprindo e ao mesmo tempo nos ensinando como viver em tempos difíceis. No artigo passado falei sobre as CAUSAS IMPOSSÍVEIS, hoje é a vez do segundo grupo: DESÂNIMO e TRISTEZA.
Vocês hão de concordarem comigo que ás vezes parece que não vamos vencer as dificuldades por tamanhas são as lutas que nos deparamos. Temos a sensação que não vamos conseguir ultrapassar os rios que estão cheios mesmo sabendo nadar.
Mas o nosso Deus é cheio de misericórdia e sabedoria para nos aliviar das dores e nos ensinar a lutar contra elas para nunca mais voltarem.
Você que está lendo esse artigo talvez esteja se sentindo fraco, desanimado, com muitas dores, sejam físicas ou espirituais, e essa situação lhe deixa triste e abatido sem forças para lutar.
Por isso fiz o propósito de orar por todos que aqui colocarem o seu comentário, porque sei que só através da oração é que chegamos até Deus.
Deus ouvirá a sua oração, sondará o seu coração, e se Ele achar sinceridade e humildade em suas palavras, com certeza será atendido no tempo certo. Controle a sua "ansiedade espiritual", nosso Deus está sempre atento e Ele sabe exatamente o que você precisa para ser vitorioso.
Não desanime, não fique triste, sei que é muito fácil falar para quem não está vivendo o problema, mas acredite, muitas vezes me senti assim, e era difícil de não transparecer, chorei baixinho, só meu Amado Deus ouviu e viu as minhas orações entre lágrimas, porém me fortaleci em Suas palavras e achei consolo no seu abraço e venci. Apocalipse 7:16-17
O inimigo vai fazer sempre algo para tirar você da presença de Deus, e uma das coisas que ele mais faz, é usar o desânimo, não dê ouvidos, ouça a voz de Deus, olhe só para Ele, vá em frente, pois o nosso Deus não falha.
ORAÇÃO:
"Em o Nome do Senhor Jesus, seja repreendido agora todo o desânimo e a tristeza que está nessa pessoa, que a ação do inimigo venha ser quebrada nesse momento, que o Senhor levante o teu rosto, te guarde e te abençoe grandemente. Amém."
"Porque Eu, o Senhor Teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas que Eu te ajudo." Isaías 41:13.
VOCÊ CRÊ QUE JESUS É O TEU ÂNIMO E ALEGRIA?
Na fé.
Por:Damiana Sheyla
SHEYLLA.COM O SEU DIA A DIA MUITO + GOSTOSO
Pizza de Peixe
ingredientes
Pizza de Peixe
- 1 peixe médio com poucos espinhos e limpo +/- 3 kg (tucunaré, pacu, tambaqui)
- suco de 1 limão
- 1 vidro de palmito picado
- 10 azeitonas verdes picadas
- ½ lata de ervilha
- ½ lata de milho verde
- 2 tomates picados
- 1 cebola grande picada
- 1 colher (sopa) de tempero caseiro
- 4 colheres (sopa) de maionese
- 300 g de muçarela ralada
- orégano a gosto
Tempero Caseiro
- 1 kg de alho descascado
- 1 vidro de molho inglês
- 1 copo (tipo americano) de azeite
- 1 pacote de orégano
- 2 kg de sal
modo de preparo
Pizza de Peixe
1 - Com uma faca afiada retire a cabeça, o rabo e as barbatanas do peixe. Corte no sentido do comprimento para espalmar o peixe. Regue com suco de 1 limão e leve ao forno alto pré-aquecido a 200°C por +/- 30 minutos. Retire do forno e com uma pinça retire os espinhos. Com um garfo desfie o peixe e modele no formato de uma forma de pizza.2 - Numa tigela coloque 1 vidro de palmito picado, 10 azeitonas verdes picadas, ½ lata de ervilha, ½ lata de milho verde, 2 tomates picados, 1 cebola grande picada, 1 colher (sopa) de tempero caseiro, 4 colheres (sopa) de maionese e misture bem. Coloque esta mistura sobre o peixe, espalhe 300 g de muçarela e polvilhe orégano a gosto. Leve novamente ao forno até a muçarela derreter (+/- 15 minutos). Sirva em seguida.
Tempero Caseiro
1 - Num liquidificador coloque 1 kg de alho descascado, 1 vidro de molho inglês, 1 copo (tipo americano) de azeite e 1 pacote de orégano e bata bem até formar uma mistura homogênea. Transfira esta mistura para uma tigela, adicione 2 kg de sal e misture bem. Guarde em potes.Por:Sheylla Praxedes
Cláudia Regina:TRE deve julgar recurso na próxima quinta-feira
Com o julgamento do recurso contra cassação do mandato de prefeita de Mossoró Cláudia Regina marcado para a próxima quinta-feira, o mossoroense vive dias de expectativa. A prefeita Cláudia Regina será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Será o primeiro recurso analisado pela Corte envolvendo a discussão da cassação da gestora. No total, tramitam no Tribunal seis processos contra cassação da gestora. O primeiro a entrar na pauta, com julgamento marcado para quinta-feira, trata sobre a participação da governadora Rosalba Ciarlini no pleito de 2012. A sustentação da acusação, que conseguiu a sentença condenatória proferida pelo juiz Herval Sampaio Júnior, recai sobre a participação da governadora Rosalba Ciarlini.“A governadora participou da campanha, como também Eduardo Campos (governador de Pernambuco) participou, Romário (deputado federal pelo Rio de Janeiro) participou. Não há crime na participação da governadora em campanha eleitoral”, disse o advogado Kennedy Diógenes, um dos que defende a prefeita.
O advogado Sanderson Mafra, que integra a defesa da gestora de Mossoró, ressaltou que o julgamento do TRE da próxima quinta-feira já corre o risco de ser anulado. O embate jurídico mais intenso nesse caso ocorre porque após a cassação aplicada pelo juiz Herval Sampaio Júnior, o magistrado Pedro Cordeiro, atuando em substituição a Herval Sampaio, reverteu a sentença. Mas foi uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral que determinou o retorno aos efeitos da sentença de Herval Sampaio.
O embate jurídico ocorre porque a defesa de Claudia Regina entrou com uma ação cautelar no Tribunal Superior Eleitoral pedindo para o processo ser suspenso até que seja julgado o recurso, também impetrado no Tribunal Superior Eleitoral, em que tenta reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral que manteve a sentença de Herval Sampaio e desconsiderou a de Pedro Cordeiro.
O processo na pauta do TRE para próxima quinta-feira é apenas o primeiro envolvendo a prefeita Claudia Regina. A sucessão em Mossoró, mesmo após a campanha eleitoral, transformou-se em um grande embate jurídico. “Foram seis cassações, mas também sete absolvições. Há casos em que, sobre o mesmo fato, a prefeita é absolvida por um juiz e condenada por outro”, disse o advogado Aluízio Dutra Filho.
Kennedy Diógenes cita o exemplo de uma denúncia sobre a doação de um saco de cimento. Caso que se transformou em processo contra Claudia Regina. Na sentença do juiz da 33ª Zona Eleitoral o caso é motivo de condenação. Já a juíza da 34ª Zona Eleitoral nem mesmo reconhece a existência do fato.
“TRE vai verificar que não existe prova para condenação”
bate-papoKennedy Diógenes - advogado
O que esperar do julgamento de quinta-feira da prefeita Cláudia Regina?
Espero que nosso recurso seja julgado procedente. Eu confio no TRE. Confio que o TRE vai verificar, realmente, que não existe nenhum tipo de prova para condenação. Espero que o TRE permita que a prefeita continue no cargo.
A prefeita será julgada sobre acusação da governadora Rosalba ter feito uma participação intensa na campanha, o que teria desequilibrado o pleito...
Essa é uma visão bem extensa com relação à participação de políticos em campanha. Se for proibir a governadora apoiando seus candidatos, então vamos proibir a presidenta Dilma de participar. Romário e Eduardo Campos estiveram aqui apoiando Larissa (Larissa Rosado, que foi candidata a prefeita). A participação política faz parte do pleito. Não há nada de ilícito nisso. A governadora participar do pleito não desequilibrou, não tanto quanto a participação de Eduardo Campos, quanto a participação de Romário.
Os processos judiciais de Mossoró chamam atenção porque já são 13 processos julgados só sobre a campanha eleitoral. O que aconteceu em Mossoró de tão grave na campanha?
A sede do poder de Mossoró é o Palácio da Resistência. Toda eleição em Mossoró, seja nos pleitos regulamentares, seja para OAB, sempre é muito aguerrido. O povo de Mossoró é assim. É da natureza humana do povo de Mossoró. Eles são apaixonados e a batalha jurídica sempre é esperada. O que surpreende é o manejo dos instrumentos jurídicos em prol de determinados objetivos. O mesmo fato pode gerar oito procedimentos jurídicos, por isso essa quantidade enorme de processos. Na verdade, são pouquíssimos fatos que os autos reportam.
O senhor afirmou que o mesmo fato podem gerar oito processos?
Exato. O mesmo fato, por exemplo, a participação da questão da governadora, foi proposta representação eleitoral, a Ação Investigação Judicial Eleitoral, Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, recurso contra expedição de diploma. Que o recurso contra expedição do diploma está inserido todos os fatos que estão nas outras áreas. São quatro instrumentos processuais usados pela coligação e os mesmos quatro pelo Ministério Público.
O senhor já falou que tem sentenças contraditórias?
Isso mesmo. Nesses pequenos fatos há sentença procedente da 33ª Zona e improcedente da 34ª. Por exemplo, com relação a suposta doação de cimento em troca de voto. A 34ª Zona Eleitoral disse que não existia o fato. A 33ª Zona disse que existia. A participação da governadora com mensagens, a 33ªZona Eleitoral disse que era abuso de poder político. A 34ª Zona disse que não via nenhum tipo de abuso de poder político. São várias decisões contraditórias e o TRE precisa avaliar e unificar o entendimento.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Jogar remédios no lixo comum polui e causa doenças
Cada vez mais medicamentos são descartados de maneira errada no país: 86% da população admite jogar remédios no lixo comum ou no vaso sanitário, segundo pesquisa da Faculdade Oswaldo Cruz. O hábito ameaça o Meio Ambiente: as substâncias contaminam com facilidade a água e o solo, causando prejuízos às plantas, aos animais e ao ser humano.
Quando medicamentos vencidos vão parar em aterros sanitários, há risco para os catadores, que podem fazer uso irregular dos produtos. Há prejuízo, também, para a segurança pública, já que há quadrilhas de traficantes especializadas em vasculhar o chamado lixo químico, segundo o superintendente de Saúde da Secretaria de Estado do Ambiente, Luiz Tenório. Ao contaminar mares e rios, as drogas causam danos ao organismo de quem tem contato com a água. Também podem ‘matar’ bactérias benéficas e fragilizar árvores e plantas quando atingem o solo.
Rombo em cofres públicos
“O risco é ainda maior com remédios de tarja preta”, destaca o consultor de Meio Ambiente Alessandro Azzoni. Já Luiz Tenório ressalta que o hábito causa um ‘rombo’ aos cofres públicos por causa dos danos ao ecossistema. “Não há como dimensionar o prejuízo, mas o diagnóstico desse descarte irregular é maléfico”, diz.
Mês passado, o Ministério do Meio Ambiente anunciou a
aprovação da viabilidade técnica e econômica da implantação do sistema
de logística reversa de medicamentos (compromisso dos fabricantes de
receberem produtos descartados para destinação final adequada). O
documento está em elaboração e será debatido pela indústria, governo e
municípios.
No Rio de Janeiro, a questão deverá ser
discutida no início de 2014. “Estamos chamando estado e municípios para
que possamos fazer um fórum”, afirma Luiz Tenório. Ele conta que
autoridades no assunto estão sendo convocadas para fazer uma análise
crítica sobre o problema nã região. A ideia é criar uma própria
legislação de logística reversa para o Estado do Rio.Alternativas para o problema
Soluções existem, mas ainda não são disseminadas no país, como manipulação, fracionamento ou coleta seletiva. “Remédios manipulados não têm o problema do descarte porque são fabricados na quantidade exata para o usuário”, salienta a farmacêutica Cláudia Souza, da rede Officilab. O fracionamento — venda de quantidade certa para o tratamento, que evitando sobras — foi regulamentado pela Anvisa em 2005, mas enfrenta resistência do setor farmacêutico.
O projeto Descarte Consciente, da Droga Raia, é opção para quem quer limpar a gaveta e se desfazer de remédios vencidos. “Verificando a demanda dos clientes e iniciamos o projeto. A resposta foi muito boa, tem sempre grande procura”, afirma o farmacêutico Cleber Bernardes, responsável pela iniciativa. “Todos os medicamentos são escaneados pelo código de barras e, com isso, conseguimos relacioná-los e definir o destino”, diz.
A capital fluminense e Niterói foram as primeiras a contribuírem com o programa no Estado do Rio, a partir de maio de 2011. Hoje, há 20 pontos de descarte e arrecadação de mais de quatro toneladas de resíduos, desde o início da ação, incluindo a participação de Duque de Caxias e Volta Redonda.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Procure saber da biografia proibida de Roberto Carlos
O preço da biografia “Roberto Carlos em detalhes”, que era oferecida por valores entre R$ 280 e R$ 500, saltou para R$ 800 em apenas uma semana no site Estante Virtual, que reúne sebos de todo o Brasil. Das oito lojas de livros usados que antes anunciavam um exemplar ali, só restava, até o fechamento desta edição, o Sebo Porão Campinas, que descrevia assim sua “joia”: “Livro raro de ser encontrado à venda e esgotado nas editoras.” Por onde quer que se procure saber da biografia escrita por Paulo Cesar de Araújo, não autorizada e retirada de circulação em 2007 depois que Roberto Carlos recorreu à Justiça, o clima oscila entre a incerteza, o tabu e, principalmente, o medo do Rei. Não coloca meu nome, não, mas é hipocrisia proibir o livro. O escritor tem que ser livre para escrever, e, se o biografado achar ruim, vai à Justiça para discutir aquilo com que ele não concorda — opina um engenheiro, de 28 anos, cliente da Livraria O Acadêmico, no Centro, frequentada por funcionários da Petrobras e do BNDES.
O dono da livraria, Carlos Cardiano, diz que é constante a procura pela biografia de Roberto Carlos:
— Sempre perguntam desse livro.
Dono de uma banca da feira da Praça Quinze, Francisco Olivar vendeu seu último exemplar há seis meses, por R$ 200:
— Mas passa aqui semana que vem que eu vou ver se consigo pra você.
Em outro ponto da feira, onde vendedores costumam trabalhar com artigos do universo do Rei, um senhor aceita ser entrevistado, mas avisa:
— Não bota meu nome, porque eu não quero nada com o Roberto Carlos, ele é um cara chato, bobo, quer tudo só pra ele. Ainda precisa aprender aquela ideia de que é proibido proibir. Agora, implicou com um livro sobre a Jovem Guarda (a dissertação de mestrado de Maíra Zimmermann, que recebeu uma notificação extrajudicial).
A aparição do cantor no “Fantástico”, no domingo passado, para falar sobre a polêmica das biografias, também provocou efeitos. Em Sorocaba, São Paulo, a foto marcada para esta reportagem no Sebo Literário (que tinha um exemplar à venda por R$ 300) foi cancelada. O dono recolheu a obra na manhã de segunda-feira, afirmando que o livro era dele e não estava à venda — em seguida, disse que sequer estava com ele. No Sebo Carlos Gomes, em Campinas, um comprador que havia reservado um exemplar oferecido por R$ 290 apareceu antes do prazo combinado para retirá-lo.
— Compramos em lotes. Por isso, não sabemos de onde veio essa biografia do Roberto Carlos — diz Renata Mucci, dona do Sebo Carlos Gomes.
O receio em torno do livro é infundado e qualquer sebo pode vender exemplares à vontade, segundo o próprio advogado de Roberto Carlos, Marco Antonio Campos. Estima-se que, até o recolhimento, foram comercializadas 50 mil unidades.
‘Roberto Carlos em detalhes’: a busca
O assunto voltou ao centro das atenções porque há duas iniciativas para tornar livre de autorizações o trabalho dos biógrafos no Brasil — uma ação no Supremo Tribunal Federal, com audiência pública marcada para 21 e 22 de novembro, e um projeto de lei na Câmara dos Deputados. Questionar isso é o mote do grupo Procure Saber, do qual também fazem parte, além do Rei, Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil (que tem dois exemplares da biografia de Roberto em casa). Nessa história toda, “Roberto Carlos em detalhes” surge como estrela. O livro-protagonista é, inclusive, personagem de uma narrativa um tanto misteriosa, da qual Paulo Cesar ainda segue a pista:
— Me disseram que um caminhoneiro recolheu os livros de um depósito público e levou para um galpão do Roberto em Diadema, e que, lá, um velhinho toma conta deles.
Seguindo a pista desse enredo que envolve até um guardião de milhares de livros que não podem ser lidos, só o azul celeste típico do Rei, que colore os portões do tal galpão, aparentemente liga o endereço, no ABC paulista, a Roberto Carlos. Pouca gente sabe da existência do lugar, para onde teriam seguido os 11 mil exemplares recolhidos em maio de 2007 pela Editora Planeta após um acordo na Justiça. Nem o historiador de Diadema, Walter Carreiro, confirma a existência de um imóvel do ídolo na cidade. Já ouviu falar, mas nunca soube onde fica. Para muitos ali, a hipótese de as biografias estarem em Diadema é absurda:
— Alguma coisa do Roberto Carlos aqui? Nunca ouvi falar — surpreende-se um guarda municipal.
Mas tem quem já ouviu. Perguntando aqui e acolá, chega-se ao galpão do Rei na cidade. A campainha demora a ser atendida. Vizinhos de uma oficina de motos recomendam insistir. Pois Josias, o funcionário, nunca sai dali. Estão certos. Mais um pouco e o portão de ferro se abre. De bermuda, chapéu e aparência bem disposta, o guardião do Rei é pego de surpresa. Mas o problema mora nos detalhes, e a pergunta, à queima roupa, fica sem resposta.
— Não sei de nada, não falo nada, não tenho nada a dizer. Desculpe, estou ocupado — diz ele, com um sorriso nervoso.
O silêncio de Josias deixa sem resposta a pergunta: os 11 mil exemplares da biografia proibida ainda existem ou viraram pó, como se especulou na época do recolhimento? Roberto Carlos sempre afirmou que os livros foram para um lugar onde não o incomodam. Paulo Cesar, o autor, há pouco precisou de dois exemplares para mandar para uma tia, no interior da Bahia, e recorreu ao site de uma livraria portuguesa, a Bulhosa Livreiros, que vende a obra por um preço ótimo em euros: 9,90. O problema é que a entrega demorou dois meses. Outro mistério que o autor gostaria de desvendar é de onde vem o estoque da Bulhosa.
A polêmica das biografias de fato esquentou a procura por “Roberto Carlos em detalhes”. No site da Amazon, a obra, que estava sendo anunciada por US$ 189, aumentou, num dia, para US$ 273,18. Já pela página da Saraiva na internet, o leitor vai ter que esperar a tal conversa a que Roberto Carlos se referiu na entrevista do “Fantástico” para que o livro possa voltar às prateleiras. O preço anunciado é o original, R$ 59,90, mas com a ressalva “Avise-me quando estiver disponível”.
Outro efeito da chamada “mão invisível do mercado” é a pirataria. O autor da biografia de Roberto tem um exemplar que é um arremedo do livro, menor do que o original e sem sua assinatura, comprado por um amigo, este ano, em Florianópolis, por R$ 100, depois de uma negociação que rendeu um abatimento de R$ 50.
Enquanto a lei da oferta e da procura segue mostrando seu poder, o território livre da internet vê a biografia circular pelo mundo ao sabor do interesse de quem quiser lê-la. O americano Steve Wilson, por exemplo, mandou um e-mail para o autor da obra explicando que já morou no Brasil de 1974 a 1976, virou fã de Roberto, ficou muito feliz em achar o texto na internet e queria saber como poderia fazer para pagar por ele. “Não sou pobre e posso arcar com o preço justo, que espero que seja menos de US$ 200. Gostaria de pagar pelo uso do livro, pela oportunidade de ler esse trabalho tão excelente que consumiu tanto esforço e pesquisa para o senhor escrever. Obrigado”, disse Steve.
Paulo Cesar afirma que preferiu dizer ao leitor americano, e a alguns outros que já demonstraram a mesma vontade de pagar pelo download, que esperasse o livro ser liberado (um fato que o autor aguarda com convicção) para comprá-lo.
Sobre o status legal da publicação, também pairam especulações. O biógrafo afirma que o que houve foi um acordo entre Roberto Carlos e a Planeta, que foi criticada na cobertura do caso na época, já que teria desistido de levar a cabo a defesa diante da afinidade do juiz com o Rei (foi noticiado que o juiz Tércio Pires quis tirar foto com o cantor e que, sendo um artista amador, lhe deu um CD, além de a editora ter sido ameaçada de fechamento). A Planeta, hoje, considera um transtorno falar no assunto e afirma, fazendo a ressalva de que quase nenhum funcionário que viveu o episódio permanece lá, que houve uma decisão judicial determinando o recolhimento dos livros e a entrega ao Rei. O advogado do cantor, Marco Antonio Campos, no entanto, informa que a declaração da editora não está correta e que o que houve foi mesmo um acordo, mas que dele também faz parte o autor da biografia.
O fogo cruzado de informações torna o caso nebuloso até na Biblioteca Nacional. Um funcionário do setor de consultas demonstra dúvida ao ser questionado sobre o acesso à obra: “Esse livro não sei se pode consultar, porque tá proibido... Mas tenta, vamos ver.” E emenda puxando o assunto das biografias. Revela ter opinião diferente de um colega de trabalho, que considera a restrição “um tabu”. No fim das contas, o que importa é que na Biblioteca Nacional não há veto e o livro pode ser consultado sem problemas.
São muitas também as histórias em torno do vinil “Louco por você”, lançado em 1961 pela Columbia e que teria sido renegado pelo cantor (leia sobre esta e outras proibições no box à direita). No Centro de São Paulo, diz a lenda que, na década de 80, Roberto colocou nas ruas caçadores do vinil, que tinham ordem para comprar o disco a qualquer preço. Renegado ou não, “Louco por você” nunca foi relançado. O fato, aliado à lenda, o faz caro e raro. Um vinil desse só é mostrado por fotos exibidas por quem tem. Um colecionador chegou a oferecer por R$ 5 mil para Luiz Calanca, da Baratos e Afins, na Galeria do Rock, na Rua 24 de Maio. Deixou um telefone de contato, que não é achado:
— O vinil vale entre R$ 6 mil e R$ 7 mil. Há 12, 15 anos atrás, cheguei a ter um e vendi por R$ 2 mil. É uma relíquia.
Quando o assunto é o livro, a Planeta silencia sobre quantos exemplares foram impressos (o autor diz que foram 60 mil), o que faz as páginas parecerem ainda mais raras. Dois dias antes de Roberto se pronunciar na TV, o preço de “Roberto Carlos em detalhes” já se igualava no mercado ao dos três volumes encadernados das obras completas de Eça de Queiroz, editados em 1958 em papel bíblia pela Lello & Irmão. Quem tem a biografia a guarda como algo precioso. A cada discussão sobre o tema, sobe a cotação.
— Se eu soubesse, tinha comprado mais — diz Erivelton Nascimento Silva, livreiro andarilho que caça preciosidades a bordo de uma bicicleta e as entrega na casa dos clientes.
Erivelton arrematou a biografia do Rei no supermercado Carrefour de Diadema, quando a venda ainda era livre. Na etiqueta, o preço era R$ 60, mas, quando conferiu o valor no leitor de código de barras, viu que era uma bagatela, menos de R$ 30. Erivelton chegou a ser sondado por um cliente dois anos atrás. Pediu R$ 350. O sujeito achou caro. Não vendeu, mas alugou por um mês para leitura. Não lembra quanto cobrou.
— A lenda em torno da biografia é que a faz valiosa. É como o vinil do primeiro disco dele ou a “Playboy” da Xuxa. Em alguns sebos cobravam R$ 50 apenas para folhear a revista — conta Aloísio Costa de Jesus, dono do sebo Pop Art, de Diadema.
No rastro da proibição, o autor de “Roberto Carlos em detalhes” viu nesses anos todos manifestações como uma mesa da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) sobre o tema e até um bolo-réplica do livro, do empresário Amílcar Eduardo, que em seu aniversário de 2007 expressou assim sua posição contra a restrição.
Com a proibição, não saíram como o esperado os planos de Paulo Cesar, que começou a trabalhar aos 9 anos, foi engraxate, feirante, vendedor de picolés e saiu de Vitória da Conquista, na Bahia, para tentar a vida em São Paulo e depois no Rio. Ele pretendia, com a venda da biografia, se dedicar mais à vocação de escritor e historiador (o autor largou o segundo emprego que tinha como professor para concluir o livro, depois de 15 anos de pesquisas). O trabalho de escritor sempre foi feito com a dificuldade de conciliar suas tarefas com a vida de professor (a gravação da entrevista com Chico Buarque, por exemplo, que ganhou as manchetes recentemente porque o compositor não se lembrava dela, foi registrada por um conhecido que vivia de filmar batizados).
No vídeo divulgado na última terça-feira pelo Procure Saber, o Rei diz: “Não negamos que esta vontade de evitar a exposição da intimidade, da nossa dor, ou da dor dos que nos são caros, em dado momento nos tenha levado a assumir uma posição mais radical.” É uma deixa que reforça a esperança de que ele se refira também ao combate à biografia como radical.
Nos sebos da cidade, a torcida é por aí:
— Algumas pessoas lutam a vida inteira para conseguir um pirulito, um biscoito, enquanto outras, como o Roberto Carlos, conseguem alcançar tudo, têm apartamento... Depois de ele chegar aonde chegou, em que o livro poderia atrapalhar? Aprendi com a vida o chamado “se aborreça menos” e, agora, tento não virar um velhinho chato e ver o que posso fazer de melhor, é o que eu aconselho a todos também — diz o livreiro Antonio Carlos Clementino, do sebo Letra Viva.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança