sábado, 26 de janeiro de 2013
Relator aponta que vetos foram 'meramente políticos'
O deputado estadual José Dias (PSD), relator do projeto do Orçamento Geral do Estado (OGE) na Assembleia Legislativa, afirmou que os vetos do Executivo às emendas coletivas são políticos e não têm fundamento jurídico. "Recebi com surpresa esses vetos porque nunca havia ocorrido isso. O que estão fazendo é uma 'rabulice', ou seja, pessoas entendidas do Direito praticam distorção", disse o deputado, em uma crítica aos auxiliares da governadora na área jurídica. Ele destacou também que a Assembleia precisa derrubar o veto para que não sai com a credibilidade afetada, uma vez que as emendas tiveram aprovação unanime dos deputados.Para José Dias, as justificativas do Governo ao apresentar os vetos não demonstraram sustentação técnica para a decisão. "Não há nada disso [ilegalidade nas mudanças feitas pela Assembleia], tudo é uma questão política. As emendas do Tribunal de Contas, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público são totalmente diferentes, mas o Governo usou a mesma justificativa para vetar essas alterações e as demais [que envolvem ações do próprio Executivo]", analisou o deputado, ao contestar as razões apresentadas pela Consultoria-geral do Estado.Ele definiu como um ato da mais "absoluta inconveniência política e administrativa" a decisão do Executivo. "A medida afetou substancialmente os orçamentos dos Poderes inclusive da Assembleia Legislativa", lamentou o parlamentar do PSD. José Dias foi enfático nas críticas. "Essa história de que [as emendas] descumpriam a Constituição é conversa, todos os fundamentos do Governo foram políticos". O relator do Orçamento Geral do Estado lembrou que entre as emendas coletivas vetadas pela governadora está a proposta de R$ 1 milhão para destinar ao Hospital da Polícia Militar, o que garantiria o funcionamento completo da unidade de saúde. "A emenda para o hospital foi uma reivindicação de muitos deputados, inclusive do líder do Governo [deputado Getúlio Rego, do DEM]", detalhou José Dias.
DERRUBADA DOS VETOS
Para o relator do Orçamento Geral do Estado, à Assembleia Legislativa não há outra alternativa que não seja a derrubada dos vetos governamentais, que serão apreciados na primeira semana dos trabalhos, a serem retomados no dia 15 de fevereiro. "Se a Assembleia não derrubar os vetos não tem razão de se manter. O projeto foi aprovado a unanimidade pelos deputados", ressaltou.Questionado sobre a declaração dos secretários da governadora Rosalba de que será enviado um projeto de reordenamento financeiro para o Legislativo, José Dias foi irônico: "não sei para onde (o Governo) vai mandar. O endereço deve estar errado. O Governo não tem noção das competências de cada Poder".Para o parlamentar do PSD o que o Governo está fazendo é praticando o "vício do absolutismo". "O Poder Executivo foi eleito para servir ao povo, mas acha que foram escolhidos para serem donos do povo", disse José Dias, observando que o Governo não pode abarcar as competências dos outros Poderes. Ainda na avaliação política, José Dias destacou que o Executivo estadual vive um isolamento político onde conta com a condenação pública.
"O Governo deveria ter humildade de discutir, somar todo mundo para reduzir o que estamos sofrendo. O que estamos vivendo é um retrocesso grave sobre o ponto de vista das finanças públicas e da economia do Estado", completou.
Governadora apresenta justificativas
Em reportagem , ao justificar o veto parcial ao projeto do Orçamento Geral do Estado, a governadora Rosalba Ciarlini apontou que as emendas apresentadas pelos deputados ferem a legislação. "Temos que fazer tudo dentro da estrita legalidade, do respeito a LOA (Lei Orçamentária Anual) e a Constituição", disse a governadora. Esta semana, o consultor geral do Estado, José Marcelo Costa, confirmou que o Governo enviará para o Legislativo um projeto de lei recompondo o orçamento. Ele explicou que com os vetos parciais os valores atingidos ficam sem destinação.
O projeto a ser enviado pela governadora contemplará esses valores. No entanto, o consultor chamou atenção que não é possível afirmar serem os valores os mesmos das emendas originais propostas pelos deputados.
Segundo José Marcelo, a análise do projeto de lei e a recomposição dos valores está a cargo da Secretaria Estadual de Planejamento. O consultor chamou atenção que foram vetados 13 emendas coletivas e inclusive especificamente aquelas que previam recursos do Proadi e da verba de contingenciamento.
Legislativo
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN), também comentou as implicações dos vetos. Ele adota uma postura mais conciliários e evita declarações que acirre o complico. Riardo Motta afirmou que as razões dos vetos ainda estão sendo analisadas pela equipe de técnicos do Legislativo. Ele se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Aderson Silvino, que esteve na Assembleia. Após o encontro, o parlamentar afirmou que os vetos serão "bastante debatidos e analisados".
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Aderson Silvino, também procurou, publicamento, adotar um tom moderado. Ele disse que aguardará o posicionamento da Assembleia Legislativa, já que as emendas foram de autoria da Casa. "Nós estamos abertos ao diálogo e ao entendimento. Abrimos mão, por exemplo, dos R$ 4,5 milhões oriundos do Proadi", afirmou o desembargador, durante a reunião com o deputado Ricardo Motta.
Orçamentos ficam aquém das despesas
O alcance da negativa da governadora Rosalba Ciarlini ao projeto do Orçamento Geral do Estado, votado pela Assembleia Legislativa, não ficou restrito às emendas coletivas apresentadas pelos deputados. Ao rejeitar trechos da Lei de Diretrizes Orçamentária, o Executivo cortou não apenas as verbas extras incluídas pelos deputados, mas também recursos que estavam na proposta original do Governo. Com isso, o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas do Estado ficaram com os orçamentos limitados. Hoje, o TJ do Rio Grande do Norte tem R$ 3,329 milhões de disponibilidade orçamentária. O valor não é suficiente para custear as despesas com energia, telefone, água e pessoal. O pagamento da folha de pessoal do mês de janeiro do Tribunal de Justiça será pago através de repasse do Governo do Estado. Foi isso que propôs o secretário de Planejamento Obery Rodrigues em ofício encaminhado ao TJRN. Na tarde de ontem, os técnicos calculavam o valor da folha de pessoal do Judiciário questionado pelo Governo. A situação do TCE é semelhante: ficou, após os vetos, com orçamento de R$ 1,648 milhões para 2013. O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa para o Judiciário estadual contemplava R$ 671,65 milhões referentes à manutenção e custeio e R$ 11 milhões para ampliação e atualização do parque tecnológico. O TCE, após a emenda coletiva de R$ 7 milhões, havia ficado com um orçamento para 2013 no valor de R$ 71,858 milhões.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
95% dos aposentados querem voltar à ativa
Falta mão de obra jovem e qualificada no país e cresce, a cada dia, o número de idosos com vontade de trabalhar. O aquecimento do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos animou os profissionais aposentados.
Hoje, com cenário de pleno emprego, apenas 5% dos aposentados não querem voltar a trabalhar, conforme estudo feito no banco de dados de currículos cadastrados no vagas.com.br, da consultoria Vagas Tecnologia. Outros 47% já voltaram à ativa.
“A contratação de idosos é tendência em todo o Brasil. Isso é reflexo da falta de mão de obra capacitada entre os jovens. Além do mais, eles entram cada vez mais tarde no mercado de trabalho”, revela Fernanda Diez, gerente de relacionamento da consultoria.
Na rede SuperPrix, idosos já ocupam alguns postos e um deles pertence a Luíz Ferreira Lins, de 64 anos. Encarregado de hortifruti, ele se aposentou, mas foi convidado a continuar no emprego. “Estou aqui há 14 anos e não quero nem pensar em ficar em casa. Preciso do dinheiro e vou trabalhar enquanto aguentar”, ressalta.
Algumas empresas dispõem de programas específicos para esses público. Na rede Bob’s, o programa melhor idade criado há 10 anos recebe muitos candidatos. “O Melhor Idade é um sucesso. Os funcionários mostram tanto profissionalismo que foi implantado um plano de carreira para eles”, explica Marcello Farrel, diretor da marca.
Na rede de lojas Marias & Marias, os idosos são privilegiados. “ Eu prefiro os profissionais com esse perfil. Eles são mais capacitados e experientes”, destaca Marta Beatriz da Cruz, gerente da loja.
Aposentadoria poderá ter revisão
Mais de 400 mil aposentados, que voltaram à ativa, aguardam uma posição dos ministros do Supremo Tribunal Federal sobre o direito à desaposentação. Caso isso aconteça, serão gastos em média R$ 5,8 mil por cada reversão de benefício.
Os trabalhadores com esse perfil precisam ficar atentos. Quem retorna ao mercado de trabalho, mesmo aposentado, continua contribuindo com o INSS e, às vezes, é preciso entrar na Justiça para ter direito à chamada reaposentadoria. “Os trabalhadores que voltam ao mercado formal são descontados pela contribuição com a Previdência. Estamos em luta para dar o direito de uma aposentadoria mais rentável aos trabalhadores”, destaca João Gilberto, advogado que representa a Federação de Aposentados do Rio (Faaperj).
Previdência libera consulta a revisão por invalidez
Conforme O DIA antecipou em 2012, os 2,3 milhões aposentados, pensionistas e trabalhadores que receberam benefícios por invalidez entre 17 de abril de 2002 até 19 de agosto de 2009 e que foram calculados com erro já podem conferir se estão na lista dos contemplados da ação de revisão e atrasados. O seguro pode acessar o portal www.mps.gov.br e a Central 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 21h. A recomendação do INSS, no entanto, é que o segurado ligue para a Central de Atendimento somente no período da tarde. Para realizar a consulta, será preciso informar o CPF ou Número do Benefício (NB). Caso opte pela consulta pelo NB será exigida, a data de nascimento e a confirmação do nome.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Teste indica creme dental barato como o melhor
Pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor Proteste com como a que oferece a melhor relação custo-benefício, com 80% de aprovação, seguida pela Sensodyne Original. O objetivo era de indicar a melhor relação custo-benefício.
E o melhor é que a marca “vencedora” é a que era oferecida a menor preço, a R$ 2,52, a embalagem de 50g. A segunda colocada, na época do teste, custava R$ 6,15 com a mesma quantidade.
A avaliação, feita em 2012, contou com 20 voluntários que, por 28 dias, usaram produtos das marcas Oral-B, Colgate e Sensodyne e relataram suas percepções a um dentista. Foram levados em conta a rotulagem, a tolerância do paciente ao produto, o grau de agressão da pasta à mucosa bucal e sua eficiência.
Os resultados mostraram que a Sensodyne Original foi a única que cumpriu todos os requisitos. Em relação à tolerância, a Oral-B Pro-Sensitive obteve bom desempenho, principalmente por diminuir o excesso de sensibilidade da gengiva de um dos pacientes. Colgate Total 12 e Sensodyne Rápido Alívio estão entre as menos agressivas para a gengiva e, no quesito sabor, a que menos agradou aos voluntários foi a Sensodyne Original.
Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste, aconselha o consumidor a se basear na pesquisa, apoiada em comparação feita por especialista, na hora de comprar seu creme dental. “Muitas pessoas compram sempre a mesma pasta, sem se perguntar se é realmente eficaz. Diante do estudo, pudemos mostrar que nem sempre o preço mais alto indica a opção mais adequada”, afirma ela.
Além da Colgate Total 12 e da Sensodyne Original, os cremes dentais Oral-B Pró Saúde e Colgate Sensitive Original também foram considerados “bons produtos”.
Dicas para os consumidores
Atenção à embalagem: três pastas da marca Colgate não continham a data de fabricação descrita no rótulo e duas pastas da Oral-B não divulgaram o lote.
O quesito sabor foi um dos mais influentes na opinião dos voluntários, o que fez com que a marca Sensodyne Original caísse de posição no ranking.
Foi coletado ainda o menor e o maior preço por 50g de cada um dos produtos no mercado. O Colgate Total 12, que acabou apontado como o melhor, foi o mais barato, a R$ 2,52 e o Colgate Pró-Alívio o mais caro, vendido a R$ 12,40.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
FPE:Sarney: votação será até fevereiro
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que o Congresso pode votar as novas regras de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados em fevereiro se houver “boa vontade” dos parlamentares e dos partidos políticos.“Esse assunto foi uma das grandes preocupações do Congresso na sessão legislativa passada. E na nossa última sessão, já estava o projeto na pauta, com pedido de urgência para ser votado. Nós estamos na fase final de ajustamentos e não vejo porque não resolvamos isso até no mês de fevereiro se tivermos uma certa boa vontade”, afirmou. Às vésperas de deixar o comando do Congresso, Sarney disse que o prazo de 150 dias concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o Legislativo resolver a questão é “mais dirigido” ao Executivo, uma vez que as transferências de recursos do fundo serão mantidas aos Estados sob as regras atuais.“No despacho, ele não dá prazo para o Congresso. Ele apenas mantém a decisão que o Supremo tinha tomado de uma nova regulamentação do fundo de participação dos Estados e diz que durante cinco meses, serão mantidas as mesmas regras”.Sarney reiterou que o prazo de dois anos concedido pelo STF para o Congresso votar novas regras, não cumprido pelos parlamentares, “não é longo” diante da complexidade do Poder Legislativo do País.“A partir da publicação do acórdão até a data de 31 de dezembro de 2012, foi um ano e meio, o que realmente pode parecer um prazo que não é longo para uma Casa Legislativa encontrar e votar um assunto que é tão contundente. Nós já estamos trabalhando nisso, estamos numa fase de conclusão”, encerrou.
FragilidadeO líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), afirmou ontem que a decisão do STF de dar mais 150 dias de prazo para que o Congresso aprove uma lei com novos critérios de distribuição dos recursos do FPE retirou o ambiente de “fragilidade jurídica” que envolvia o assunto. Relator do principal projeto que trata do FPE no Senado, Walter Pinheiro disse que o tempo estipulado pelo presidente em exercício do Supremo, Ricardo Lewandowski, é razoável para que o Senado e a Câmara aprovem uma nova regra.“Agora todo mundo sabe, não fizemos (a votação do projeto) e temos que fazer. Senão estabelecemos a crise no colo dos outros”, afirmou o petista, referindo-se ao fato que, sem um novo rateio do fundo, Estados poderão enfrentar sérios problemas de fechar suas contas já no meio do ano. Há Estados do Norte que 60% da arrecadação provém do fundo. “Aí não é uma crise, é uma catástrofe”, alertou. O líder do PT acredita que até o final de fevereiro é possível aprovar a matéria no Senado.
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Quadra de chuvas deve ficar abaixo da média
O quadro é preocupante”. Foi a afirmação mais objetiva com que o presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio, resumiu o novo prognóstico climático para os próximos três meses no Ceará: 45% de probabilidade de chover abaixo da média, 35% de chover na média e 20% de chover acima da média. Então, a previsão é de 80% de chuva da média para baixo. Os números falam mais quando se somam ao quadro de seca de 2012. Na segunda-feira, começa a entrega de sementes em todo o Estado.Logo após o anúncio foi realizada reunião extraordinária do Comitê Integrado de Combate à Seca. Numa das medidas práticas consequentes, pode haver redução na disponibilidade de água para alguns perímetros irrigados no interior.Porque a ciência é exata, mas números de previsões são relativos, é sempre de forma ponderada que o prognóstico de chuvas é anunciado pela Funceme. Grosso modo, os números de 2013 são piores do que no ano passado. Basta perceber que a possibilidade de chover abaixo da média superou a de chover na média histórica. Entretanto, o quadro oferece diversas perspectivas. Uma delas é que pode chover mais do que em 2012 e, ainda assim, corresponder à possibilidade abaixo da média.
PrejuízosChovendo pouco, mas de forma bem distribuída, vale mais que chovendo um pouco mais de forma irregular. Mas as ponderações não fazem esquecer uma triste realidade: antecipando essa tendência, 2012 foi um dos anos mais secos das últimas três décadas já observadas. Prejuízo na safra, gado morrendo e colapso no abastecimento em diversas regiões.A nova previsão da Funceme também inaugura uma nova metodologia, baseada em modelos climáticos globais usados no CPTEC, INMET e Funceme, o que permite maiores especificidades no prognóstico da região. “A gente mudou a metodologia para que haja um grau menor de subjetividade”, afirma Eduardo Sávio, que ressaltou a importância, mais do que nunca, de se realizar reuniões do Comitê Integrado de Combate à Seca. A Funceme atualizará, mês a mês, o prognóstico apontado.
Uso da águaA previsão de poucas chuvas, portanto com tendência a uma nova seca, fez subir o alerta na Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O efeito prático será uma convocação dos perímetros irrigados quanto ao uso racional da água, especialmente onde as reservas estão mais baixas. Um dos principais pontos é a Bacia do Curu, que está com apenas 22% de reserva hídrica para atender abastecimento humano e agricultura. “Vamos pedir maior inteligência dos usos”, afirma o coordenador Rennys Frota. Ele assegura que não haverá desabastecimento na Região Metropolitana de Fortaleza e no Complexo Portuário do Pecém. A Cogerh, inclusive, tem hoje um de seus maiores orçamentos, de R$ 60 milhões.O secretário do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, fez o apelo para que os agricultores busquem seus boletos do Seguro Safra nos escritórios da Ematerce ou nas prefeituras municipais.
Dos 311.682 mil agricultores cadastrados, apenas 39 mil iniciaram os pagamentos das parcelas de R$ 9,50.
Mais informaçõesFundação Cearense de Meteorologia (Funceme)
Escritório em Fortaleza
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Aumento dos combustíveis deve sair no início de fevereiro
O Palácio do Planalto trabalha com duas semanas de folga entre a agenda positiva da redução da conta de energia e a agenda negativa do aumento dos combustíveis.
Pelo calendário palaciano, o aumento sairá depois da reunião do Conselho de Administração da Petrobras, marcada para acontecer no dia 4 de fevereiro. A expectativa é que o aumento será maior do que os 5% das projeções registradas pelo Banco Central na ata do Copom.
Tudo o que o Planalto não queria é que o reajuste da gasolina fosse anunciado na semana do pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão. Mas há o reconhecimento no governo de que é necessário o aumento dos combustíveis.
Para capitalizar politicamente a redução do preço da energia, Dilma negou-se a falar sobre o reajuste dos combustíveis ao ser questionada na quinta (24) por jornalistas. Nas palavras de um interlocutor, a pergunta sobre o tema foi recebida no Planalto como uma provocação.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
INSS revisa benefícios e diz que pagará diferenças a 454 mil pessoas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou nesta sexta-feira (25) que 2,3 milhões de benefícios foram revistos e que 454 mil pessoas têm "diferenças a receber" do instituto, já na folha de pagamento de janeiro.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao dizer que a mudança atinge 2,3 milhões de beneficiários. Na verdade, são 2,3 milhões de benefícios. O erro foi corrigido às 18h53.)
"O INSS ainda está analisando outros 2,2 milhões de benefícios que serão concluídos nos próximos meses", acrescentou o governo. Os benefícios revisados se devem à uma mudança na interpretação do inciso II do Artigo 29 da Lei 8.213 de 1991, que trata da fórmula de cálculo da renda mensal dos benefícios por incapacidade ou pensões por morte deles originadas.
Recebimento
Segundo o Ministério da Previdência Social, a revisão está sendo realizada automaticamente e não é necessário que os beneficiários procurem uma Agência da Previdência Social (APS). "Aqueles que têm direito à revisão vão receber a correspondência em sua residência. O primeiro lote de cartas, informando a data e o valor do pagamento, foi liberado nesta sexta-feira (25)", informou.
O INSS também disponibilizou sistema de consulta ao resultado da revisão no site da Previdência Social Na internet e por meio da Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Porém, o valor do pagamento não será informado pela Central 135 e nem pela internet, concluiu.
A revisão
"A revisão é fruto do cumprimento do acordo firmado em agosto de 2012, entre o INSS, o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, homologado pela Justiça Federal em São Paulo, no âmbito da Ação Civil Pública (ACP)", informou o Ministério da Previdência.
Segundo o governo, a revisão abrange o reprocessamento de mais de 17,4 milhões de benefícios pagos pelo instituto e concedidos entre os anos de 2002 e 2009. Do total de benefícios revisados, 11,5 milhões não se enquadraram nos critérios da alteração legal; 1,2 milhão, apesar de revistos, não tiveram qualquer alteração na renda mensal e 2,3 milhões de benefícios foram revistos e possuem diferenças a receber, enquanto ainda estão sendo analisado outros 2,2 milhões de benefícios.
"O pagamento da renda mensal atualizada para 454 mil beneficiários que possuem benefícios ativos será realizado já na folha de janeiro, que começa a ser paga no dia 25. Como os segurados que se enquadram nos critérios da alteração legal têm seus benefícios acima do salário mínimo, o pagamento estará disponível a partir do dia 1º de fevereiro", informou o Ministério da Previdência Social.
Gasto anual do INSS subirá R$ 637 milhões
Segundo o governo, a correção da renda mensal desses benefícios acarretará um aumento de R$ 49 milhões mensais na folha de pagamentos do INSS. "Por ano, haverá um incremento de R$ 637 milhões na folha de pagamento do instituto, levando em conta o pagamento do 13° salário", acrescentou.
Pagamentos de valores retroativos de benefícios cessados
O INSS informou que também efetuará o pagamento dos valores retroativos (aplicada a prescrição quinquenal) para aqueles beneficiários que tiveram o direito à revisão reconhecido, entre eles, 1,8 milhão de benefícios já cessados, mas que possuem data de concessão no período abrangido pela revisão.
"O pagamento dos valores atrasados seguirá cronograma estabelecido no acordo firmado pelo INSS e será realizado de 2013 até 2022. A previsão é de que, aproximadamente, R$ 6 bilhões sejam pagos pelo instituto nesse período", acrescentou o governo.
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
DEUS TUDO VÊ!
Disk Pizza
Bom, eu sei que você acessou esse blog esperando ler um texto edificante, com conteúdo cristão e, para a sua surpresa, você se depara com esse título. Mas antes de mais nada, eu te peço que fique por aqui e leia o que Deus me inspirou a escrever...porque nem tudo acaba em pizza :)Essa semana liguei para uma pizzaria e pedi uma pizza. Assim como eu esperava, meu pedido chegou no tempo esperado e veio exatamente o que eu havia pedido! E, você deve estar pensando: “Legal...mas e daí?”Calma, você vai entender onde eu quero chegar!Pensando nesse lance de ligar e pedir as coisas em casa e tal, veio uma frase no meu coração:
Deus não é disk pizza!
Deus não é disk pizza? Como assim?
E fiquei pensando no que Deus poderia estar me dizendo com isso. Após algumas horas com essa pergunta martelando a minha cabeça, comecei a pensar em algumas coisas que eu havia pedido para Deus e que, diferente da pizzaria, não chegou na hora em que eu estava esperando ou como eu havia pedido ou, algumas vezes, nem chegou. No mesmo instante, entendi o que Deus estava querendo me dizer. É o seguinte...Quando oramos pedindo a Deus algo que desejamos em nosso coração, não é garantido que o nosso pedido chegue no mesmo instante e, talvez nem chegue; ou pode ser que chegue algo completamente diferente daquilo que pedimos.
Nossa vida com Deus é assim. Porque Deus não é disk pizza para que nos traga o que pedimos assim que ligamos. Vida com Deus requer paciência, perseverança,coração e mente abertos para mudanças.
Crer que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano aquilo que Deus preparou para nós” (conforme I Cor. 2:9), é crer também que o nosso Deus não é pai de criança mimada e birrenta e, muito menos Gênio da Lampada!Aquilo que Deus tem pra nós é muito maior do que podemos sonhar, do que podemos esperar; por isso devemos (a começar por mim) parar de agirmos como famintos à espera de uma pizza tratando-se dos desejos do nosso coração; reclamando quando o pedido não vem como gostaríamos ou quando ele atrasa...não temos esse direito.
Que possamos em todo tempo confiar em nosso Deus; ainda que as coisas não saiam conforme planejamos. Afinal, Deus não é disk pizza!
Por:Damiana Sheylla
Cosern decide aplicar redução mínima na tarifa
Um dia após o anúncio de redução das contas de energia, feito em rede nacional de rádio e televisão pela presidente da República, Dilma Rousseff, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa um novo reajuste nas tarifas cobradas pelo uso da energia elétrica no país. A novidade foi repassada extraoficialmente na reunião, que termina hoje em Brasília, entre Aneel e conselheiros de consumidores de energia elétrica de todo o Brasil. O anúncio oficial deverá ser feito nos próximos cinco dias e, logo em seguida, serão divulgadas os índices de cada concessionária. No Rio Grande do Norte, a tarifa não passará por reajuste esse ano, afirma a Cosern. O motivo é a Revisão Tarifária Periódica em curso e que deverá ser concluído pela Agência Nacional de Energia Elétrica no próximo mês de abril.O representante do Procon Estadual dentro do Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica, Araken Farias, participa da reunião e destaca a incoerência dos atos. "Ficou todo mundo abismado com o anúncio que chega um dia depois do que foi feito pela presidente", diz. O reajuste tarifário é anual e busca restabelecer o poder de compra da receita obtida pelo concessionário. "Já que o reajuste é programado, os cálculos deveriam ter sido antecipados e anunciados juntamente com o desconto. O temor é que esse desconto anunciado pelo governo Federal soe como uma enganação", reclama.Segundo a Cosern os mecanismos de Revisão Tarifária Periódica, que ocorre a cada cinco anos, e Reajuste Tarifário Anual, não ocorrem no mesmo ano. "O reajuste e as revisões são mecanismos pelos quais as tarifas de energia elétrica podem ser alteradas. Estão previstos nos contratos de concessão e permitem a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias, conforme a lei", destaca nota emitida pela assessoria de imprensa da companhia de energia.
DESCONTO
A Aneel divulgou qual será o percentual de desconto para cada distribuidora do país no final da tarde de ontem. As distribuidoras do Nordeste adotaram desconto que permaneceram na casa de pouco mais de 18%. Nenhuma atingiu a marca de 19%. A Cosern, e mais três companhias de energia nordestinas adotaram a redução mínima, estipulada em 18%. A Coelba, concessionária da Bahia, é a que vai praticar maior percentual de desconto nas contas de energia: 18,96%. Segundo o governo Federal, isso ocorre porque cada empresa pratica uma tarifa diferente - em função das peculiaridades de cada concessão.A Cosern negou impacto financeiro provocado pela redução da tarifa de energia elétrica. "A diminuição da tarifa de energia elétrica, prevista na Lei 12.783 de 11/01/13, será possível em função da redução dos custos da energia comprada e dos encargos e tributos do setor elétrico. Portanto, não haverá influência dessa redução sobre o planejamento de investimento e manutenção do sistema elétrico da Cosern", informou em nota.A redução do custo da eletricidade anunciado pela presidente Dilma Rousseff entrou em vigor desde ontem em todo Brasil. Para os consumidores residenciais, o corte mínimo será de 18%, acima dos 16,2% estimados em setembro do ano passado, quando foi anunciada a proposta de renovação antecipada das concessões do setor elétrico com redução no valor da tarifa cobrada pelas empresas. Para as indústrias, o corte será de até 32%, superando os 28% projetados anteriormente.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Desconto na conta de luz só começa em fevereiro
As tarifas de energia da Light e da Ampla baixarão 18,10% e 18%, respectivamente, segundo regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgada ontem. Esse é o percentual mínimo determinado pela presidenta Dilma Rousseff. Em outros estados, o desconto chega até 25,94% para residências. As empresas terão redução de até 32%.
Segundo o informe da Aneel, as novas tarifas já estão valendo desde quarta-feira, dia 24. Com isso, quem tem leitura feita no dia 10 de fevereiro, terá metade da energia faturada pela tarifa antiga e a outra metade pela nova tarifa. “A partir de 25 de fevereiro, todas as contas já perceberão os benefícios completos da tarifa reduzida”, informa a nota.
O benefício custará, este ano, R$ 8,46 bilhões ao Tesouro, de acordo com a agência. Por outro lado, consumidores terão um alívio ao receber as próximas faturas.
Dona do restaurante Mani&Oca, na Praça da Bandeira, Cristina Divano está ansiosa para ver a redução da tarifa da conta de luz. “Gasto cerca de R$ 1.200 por mês com energia elétrica, por causa dos sete freezers e do ar-condicionado. Se esse custo diminuir, vai ser ótimo, porque o preço dos alimentos aumentou. Então, equilibraria os gastos”, afirma Cristina.
ESTIMULAR A COMPETIÇÃO
Presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria diz que a redução é positiva para o brasileiro: “O país tem uma das maiores tarifas do mundo na energia elétrica. A redução chega em boa hora”.
Mas o Banco Central informou ontem, em ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que espera uma redução menor: de apenas 11%. A entidade considera encargos e possíveis revisões do setor.
Para o presidente da Anace, o desconto abre chances para novas reduções. “A fim de estimular competitividade e incentivar o consumo entre os brasileiros”, avalia.
Tarifa tem corte maior em outros estados
No Rio Grande do Sul, a redução foi bem maior que a do Estado do Rio de Janeiro, de 25,94%, segundo a Aneel. Mesmo com a diferença, o corte nas contas de luz já é garantido.
Em nota, a Ampla (que reduzirá em 18%) limitou-se a informar que cumprirá a medida. Procurada, a Light (18,1%) informou que espera a publicação no Diário Oficial.
As empresas podem ser fiscalizadas diretamente pelo governo estadual, segundo Julio Bueno, secretário estadual de Desenvolvimento e Energia. “É preciso que o estado participe com a concessionária da discussão de investimentos e operacionalidade”, diz Bueno.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança