segunda-feira, 21 de maio de 2012
Branca de Neve mais uma versão
Hollywood abusa das sequências e refilmagens para movimentar o mercado atual, com o objetivo de reconquistar o público mais antigo e, claro, levar novas gerações ao cinema.
Após o pouco expressivo "Espelho, Espelho Meu", estrelado por Julia Roberts, outro filme baseado no conto infantil "Branca de Neve e os Sete Anões" chegará às telonas nacionais em 1º de junho.
"Branca de Neve e o Caçador" é a versão da Universal Pictures, que aproveitou as críticas positivas de seu concorrente anterior para investir na divulgação em massa da película, que desenvolverá uma trama mais voltada para a ação que para a comédia. O Caçador do título será interpretado por Chris Hemsworth, que também está nos cinemas na pele do herói Thor, em "Os Vingadores", enquanto Branca de Neve será vivida por Kristen Stewart, a Bella da saga "Crepúsculo".
Na trama, o caçador que inicialmente foi mandando para a floresta com o intuito de acabar com a vida de Branca de Neve torna-se seu protetor e mentor em uma missão para derrotar a sua maléfica madrasta Ravenna, interpretada por Charlize Theron.
O diretor é o estreante Rupert Sanders, enquanto o roteiro ficou a cargo de Evan Daugherty, Hossein Amini e Evan Spiliotopoulos.
Destaque
Kristen Stewart é o destaque do filme. Ela deve assumir uma nova franquia (existem planos de fazer novas aventuras) após a saga vampiresca elaborada por Stephenie Meyer. Em entrevista, Stewart admitiu que viu muitas semelhanças entre Branca de Neve e sua personagem Bella.
"As duas parecem ser matriarcas. Mulheres que querem cuidar de sua família acima de tudo. Não vejo Branca de Neve como aquela personagem do desenho animado, que está presa na cabeça de todos. (...) Eu nem sabia o que esperar quando estava lendo o roteiro. Foi a mesma coisa com ´Crespúsculo´. Eu nunca tinha ouvido nenhuma história de vampiro", disse a atriz.
A nova versão do conto de fadas vai mostrar uma Branca de Neve muito mais guerreira do que o normal. "Eu não tenho o porte físico de uma lutadora, mas me identifiquei muito com o espírito e a compaixão dela", diz.
Lembra que Branca de Neve não é capaz de odiar, mas ela precisa encontrar forças dentro de si para lutar. "Este filme abriu meus olhos. Nós não precisamos odiar o nosso rival para conseguir lutar contra ele. Ela é a última esperança e possui algum tipo de conexão espiritual com os outros", comenta.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Ajuda para trocar de carro este mês
Comprar carro novo vai ficar mais fácil a partir desta semana, com o anúncio pelo Ministério da Fazenda de nova redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiamento de veículos zero quilômetro. A medida está em fase final de discussão dentro do governo e e atende pedido das montadoras e motoristas, uma vez que o financiamento só está sendo aprovado caso seja dada entrada de, no mínimo, 20% do valor do veículo. Com a ajuda, essa entrada ficará mais acessível e pode até mesmo ser suprimida.
De acordo com fontes da área técnica do governo, a compra de carros novos será mais acessível com a redução do IOF para o financiamento, que está com alíquota hoje em 2,5%. Isso mudaria o cenário para a indústria automobilística, que está com “estoques elevados”, como ressalta uma das fontes.
Dados do primeiro quadrimestre da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos indicam queda de 14,2% no licenciamento de automóveis de março (300,6 mil) para abril (257,9 mil). No acumulado de janeiro a abril de 2012, em comparação com o mesmo período em 2011, também houve queda: - 3,4%.
O anúncio deve ser feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que amanhã explicar a nova fórmula de cálculo da poupança em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
De lupa
FACILIDADE
A redução contribui para quem reclama dos preços para financiamento de carros novos. A redução do Imposto sobre Operações Financeiras facilitaria essa aquisição.
QUEDAS
A indústria automobilística nacional está com estoques lotados. Mas são as revendas de veículos importados que estão sentindo mais a redução da procura e a queda nas vendas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Polícia apreende 18 chupa-cabras em agências do Itaú
Na Delegacia de Plantão da Zona Sul foi registrado pela Polícia Militar a apreensão de 18 máquinas eletrônicas para invadir senhas e clonar cartões de créditos, que estavam instaladas em caixas eletrônicos de agências bancárias do Itaú. A denúncia chegou à Polícia por intermédio de um cliente, que suspeito da instalação de um "chupa-cabra" numa agência da Zona Leste, depois que o envelope com depósito ficou preso num caixa eletrônico na noite do sábado, dia 19. Uma guarnição do 1º Batalhão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte percorreram as agências sábado e domingo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
'Eu vivi o que pouquíssimas pessoas puderam viver', diz Xuxa
Uma das apresentadoras de TV mais queridas do Brasil. Uma gaúcha de origem simples, filha de militar, que há mais de 30 anos saiu do subúrbio para o estrelato. Foi modelo e depois virou atriz e cantora. Ficou famosa graças ao seu jeito todo especial de lidar com as crianças. Xuxa, a Rainha dos Baixinhos, todo mundo sabe quem é. Mas agora você vai conhecer Maria da Graça Meneghel. É um depoimento corajoso. Revelador. Emocionante. Aos 49 anos, Xuxa se sente pronta para contar o que viu da vida.
Eu tenho orgulho de dizer que eu sou suburbana, mais até do que ser do interior, eu sou do subúrbio. Quando eu me lembro de Bento Ribeiro, me vem o trem, me vem eu tomando banho de sol na laje. São coisas que não saem da minha cabeça, eu adoro!
Dos cinco irmãos, a minha irmã Sola era um pouco distante de mim, a Mara era muito mandona, o Cira quase não falava comigo. Blad que cuidava de mim o tempo todo.
Eu tenho essas coisas: mãe muito presente, pai não presente. A mãe dando muito carinho. A gente recebia beijo do pai só no Natal e Ano Novo. E o meu pai, que era uma pessoa militar, distante, a gente tinha que chamar de Seu Meneghel. A gente nunca falava ‘pai’, era sempre ‘o senhor quer isso, o senhor quer aquilo’. Faltava quase bater continência para ele.
O começo
Quando estava voltando da ginástica olímpica, um garoto estava sentado do meu lado no trem, ele estava com bastante revista, e eu fiquei olhando. Chegou uma hora e eu falei: ‘Posso olhar uma?’. E minha irmã me olhou com uma cara do tipo: ‘Você vai puxar assunto com um cara que tu nem conhece no trem?’. E aí eu pedi desculpa, mas o cara me mostrou um monte de revista. E eu fiquei lá olhando as revistas, adorei. E aí ele chegou e falou: ‘Você gostaria de ser modelo?’. Eu tinha 15 anos. Eu falei: ‘Não. Não sou bonita. Não sou fotogênica’. Eu desci em Bento Ribeiro e ele me seguiu. Aí fui até em casa e depois de um tempo ele bateu na porta. Ele mostrou a identidade e disse: ‘Eu trabalho na editora Bloch, mas eu trabalho no arquivo, arquivando revista. ‘Você não tem nenhuma foto que você possa me dar?’. Eu chamei minha mãe e ela disse: ‘Não, ela não quer isso’. E eu falei: ‘Ah, mãe, eu não quero porque todo mundo acha que eu sou feia, mas eu acho que eu quero’. Aí ela perguntou: ‘Você quer?’. Eu sempre gostei de aparecer.
Quando eu comecei a fotografar com 16 anos, foi uma coisa estrondosa. As pessoas começaram a me chamar demais para fazer fotografia. Então com 16, 17 anos eu já sustentava a minha família.
Uma vez, também falar de um trabalho que eu estava fazendo, veio o Maurício Sherman, olhou pra mim e falou: ‘Quer trabalhar em televisão?’. Eu falei: ‘Caraca, como assim trabalhar em televisão?’. ‘Você tem uma coisa de Peter Pan, você tem uma coisa da Marilyn Monroe, tem o sorriso da Doris Day. Eu acho que criança vai gostar’. Eu falei: ‘Mas tem certeza?’.
Os amores Nunca fui muito namoradeira. Me arrependo hoje. Acho que eu deveria ter aproveitado mais. Mas eu chamava atenção mais de homens, dos maiores. E isso me deu muito problema.Eu tinha 17, fui fazer a capa de uma revista e era ‘Minha liberdade vale ouro’. E ele mandou chamar uma morena, uma loira, uma negra e uma ruiva. Todas vestidas de dourado. A morena era a Luiza (Brunet), a loira era eu. Só que na foto ele (Pelé) virou um pouco mais pra mim, então ele saiu com a mão mais me tocando. E as pessoas queriam saber quem era essa pessoa que ele saiu mais virado. E começaram a falar que a gente estava namorando, e eu não estava namorando ele.
Ele tinha convidado todo mundo para sair depois dessa foto. Na realidade ele gostou foi da Luiza. Mas a Luiza era casada. Aí ele começou a conversar comigo, ligava bastante, queria falar com a minha mãe, mandava flores para minha mãe. E as pessoas começaram a falar cada vez mais. E um dia ele me deu um beijo. Me deu um frio na barriga, aí eu achei que estava gostando dele. E ele foi uma pessoa muito importante pra mim, eu gostei muito dele. Aprendi muita coisa boa, muita coisa ruim. Eu fiquei seis anos com ele. Ouvia muita gente falar que era porque ele era conhecido, ser famoso. Esse foi um dos motivos que eu quis me separar dele logo no início quando eu vi que estava gostando de verdade dele. Pena que eu era muito nova e ele muito conhecido e bem mais velho e não deu valor a isso.
Um dia eu olhei uma revista e estava o Senna numa fazenda. E eu pensei: ‘Olha só, um cara que gosta de bicho que nem eu, um cara com grana que não vai querer minha grana, um cara conhecido que não vai querer se aproveitar de mim, mas já tem namorada’.E aí demorou uma semana, dez dias, ele ligou para a Globo, para tudo que era lugar, para me procurar. Atendi o telefone e ele disse: ‘Eu quero te conhecer’. E eu não podia falar: ‘Não, não quero’, porque eu tinha falado há pouco tempo, para todo mundo ouvir, que eu queria conhecer o cara. Aí eu falei: ‘Mas eu tenho um show para fazer’. E ele disse: ‘Mas eu vou mandar o meu aviãozinho te buscar’. E eu disse: ‘Eu não ando de aviãozinho porque eu passo mal’. E ele disse: ‘Não fica chateada não, mas eu tenho um avião um pouquinho maior’.
A gente se olhou, em vez de se cumprimentar a gente se tocou. A gente em vez de se beijar, a gente meio que se cheirava. Ele tinha um astral muito diferente. A gente ficou conversando horas e ele falou pra mim: ‘O que você vai fazer amanhã?’. E eu disse: ‘Vou ver minha avó’. Aí ele falou: ‘Vou conhecer a sua avó então’. Ele era muito rápido nessas coisas, mas a gente ficou se falando por uns 15 dias. Falando mesmo, não teve beijo, não teve nada, se conhecendo. Até achei esquisito: ‘Gente, será que ele não está interessado?’, porque eu já estava muito interessada.
Mas quando a gente ficou junto, a gente não se largou, foi um negócio muito doido. Era como se tivesse uma coisa que encaixa de uma maneira tal. Ele gostava das coisas que eu gostava, das mesmas cores, não gostava das frutas que eu também não gostava. Eu sempre gostei de correr e ele sempre gostou de criança. Então se eu fosse homem eu queria ser corredor e ele dizia que se ele fosse mulher ele gostaria de ter a profissão que eu tinha. Então parecia que a gente se completava de uma maneira. Eu estava trabalhando muito e ele trabalhando muito também. Aí eu me separei dele, a gente se separou. A única pessoa que eu pensei realmente em me casar foi com ele. E eu achei que iria reencontrá-lo e que a gente ia ficar junto. Ele morreu num domingo. No sábado, eu falei assim: ‘Onde é que ele vai correr?, por que eu vou atrás dele’. Aí todo mundo: ‘Mas ele tá namorando’. Eu disse: ‘Eu sei, mas eu vou atrás dele, vou olhar pra ele e vou ver se eu sinto tudo isso que eu acho que eu sinto e se ele ainda sente alguma coisa por mim e a gente vai ficar junto’. Aí no domingo ele foi embora. Tem muita gente que passa nessa vida sem conhecer uma pessoa que se encaixa desse jeito. Se existe a palavra alma gêmea, a minha alma gêmea estava ali na minha frente. Ele tinha tudo que eu queria, até eu desconfiava. ‘Não pode ser, esse cara deve ter lido o que eu gosto de alguém assim’, porque ele fazia tudo que eu queria, ele tinha o cheiro que eu queria. Não pode ter tudo numa pessoa só. Tem que ter defeito, e eu não conseguia. A gente ficou dois anos juntos, um ano e oito meses. Depois a gente se separou e ficou mais dois anos se vendo quase sempre. Um dia a gente vai se encontrar de novo.
O preço da fama
Eu não tinha liberdade nenhuma, eu não tive privacidade nenhuma por um bom tempo. Antes de eu entrar em qualquer lugar as pessoas tinham que entrar na frente pra ver se tinha gente embaixo da cama, dentro dos armários e muitas vezes encontravam gente no armário, gente embaixo da cama. Até hoje eu acho que o preço mais alto é isso. Eu não tenho liberdade pra fazer as coisas que eu gostaria de fazer às vezes. Eu não me privo de ir a um shopping, eu não me privo de fazer compras, mas é meio que quase um evento. Às vezes eu atrapalho as pessoas, às vezes as pessoas nas lojas se sentem mal porque muita gente começa a querer entrar, quebrar, arrebentar. Então eu me sinto muito mal com tudo isso. Se eu vou num lugar público, eu acabo atrapalhando, seja o que for. Uma vez o Mickey veio falar comigo, falou que me amava, escreveu, porque eles não podem falar. E foi correndo chamar a Minnie. E minha filha do lado: ‘Pô, mãe, até o Mickey e a Minnie’. ‘Pô, Sasha, desculpa’.
Esse é o preço que eu pago. As pessoas que têm a liberdade de ir e vir e fazer as coisas que eu não posso fazer, não podem viver o que eu vivo, não podem ter o que eu tenho. Então eu aprendi que isso é o preço. Alto, mas eu tenho muita coisa. Porque eu estou exposta a isso, eu vivo isso. Não só aceito, como gosto, como quero. O dia que eu sair e uma criança não olhar pra mim, não quiser falar comigo, eu vou dizer: ‘Opa, tem alguma coisa errada’.
A assessoria do Michael Jackson estava querendo que ele casasse, tivesse filhos. E eles estavam buscando uma pessoa. Nessa época eu estava trabalhando na Espanha. Fui chamada para o show dele. E eu, obviamente como fã dele, era louca por ele, falei: ‘Eu vou ver!’. Tirei foto com ele, essas coisas todas. Ele estava chupando pirulito, eu peguei o pirulito que ele estava chupando e levei que nem fã.
Mas logo depois me chamaram pra ir pra Neverland, as pessoas queriam que eu falasse com ele. Ele sabia tudo da minha vida, ele leu tudo sobre mim. Cheguei lá, fui jantar com ele, a gente viu filme juntos, essas coisas todas. E depois veio uma proposta do empresário dele: se eu não pensava em de repente ficar com ele. Eu falei: ‘Como assim?’. É porque ele gostaria de ter filhos, casar. E eles achavam muito legal ter essa junção. Uma pessoa que trabalha com criança na América do Sul e ele que gosta de criança. Ele me mostrou só as coisas de criança. Todos os clipes dele. Chorei, obviamente que eu ia chorar. Do lado do Michael Jackson, sentada no cinema, na casa dele. Como eu não ia chorar. Chorei, me debulhei. Ele pegava na minha mão, e quanto mais ele pegava na minha mão mais eu chorava. Pra mim é um ídolo, mas de ídolo pra outra coisa era muito diferente. Então não rolou. Minha resposta, obviamente, foi não. Eu fico com a pessoa que eu me apaixono.
A mulher
A coisa mais difícil é o cara me aceitar do jeito que eu sou. Eu sou complicada pra caraca. Eu sou muito independente, eu gosto de fechar a porta do meu carro, gosto de dirigir, não gosto que ninguém pague as minhas contas, eu gosto de liberdade, já que eu tenho tão pouco.
Não abro mão de ficar perto da minha filha por homem nenhum. Meu trabalho está na frente porque também é uma coisa que eu preciso pra poder ajudar todo mundo. Minha fundação depende de mim, minha família depende de mim, minha filha. E eu preciso disso pra me sentir viva, me sentir melhor. Aí eu vou deixando porque talvez um dia esse homem vá aparecer na minha frente, bater na minha porta, como já aconteceu e rolar. E não rola assim. Não existe isso. Não vai ter essa segunda vez. Esse alguém batendo na minha porta e dizendo: ‘Eu sou tudo isso que você quer, estou aqui para você’. Então eu não estou procurando.
Mas às vezes, posso te dizer na boa, corre sangue aqui dentro e hormônio. Isso que é o pior. Esses hormônios é que matam a gente. Eu estava crente que quando eu chegasse aos 50 ia chegar calminha. Que nada! Aí se você me perguntar, eu vou dizer: ‘Faz falta, faz muita falta’. Em quatro paredes, eu dependo muito do cara. Mas até chegar em quatro paredes é que a coisa complica. Quando chega nas quatro paredes, eu e ele, ele e eu, aí eu não penso em mais nada. Não penso em trabalho, não penso em nada, não penso em ninguém. Aí as poucas pessoas que me conhecem dizem assim: ‘Nossa, mas eu não achava que você era assim!’ Por quê? Como eu ia ser? Queria muito saber o que passa na cabeça das pessoas.
O tempo, pra gente que trabalha em televisão, é um pouco cruel. Porque eu canso de falar isso: ‘Nossa como aquela mulher era bonita e ela agora está horrível’. E o tempo faz com a gente, as coisas caem, vão embora, descem. Eu já falei: às vezes dá vontade de dar uma puxadinha, fazer igual minha chuquinha, puxar tudinho, cortar e costurar, mas não dá pra fazer isso. E eu entendo que as pessoas ficam afoitas porque a televisão agora mostra os poros, mostra os detalhes todos. Então as pessoas querem puxar aqui, puxar ali. Fica todo mundo com a mesma cara. Fica todo mundo igual. E eu não quero ter essa cara de tamanco. Então eu vou ficar velhinha e todo mundo vai dizer: ‘Nossa, como ela era e agora olha como ela ficou’.
A luta
Quando me chamaram pra fazer a campanha do ‘Não bata, eduque”, que seria para tentar mudar a cabeça das pessoas. E descobri que as crianças que estão na rua, 80% das pessoas que estão nas ruas se prostituindo - a palavra nem seria essa, porque elas não sabem o que estão fazendo -, roubando, se drogando, sofreram algum tipo de abuso dentro de casa. Algum tipo de violência dentro de casa que fez com que ela saísse.
E quando as pessoas começam a me falar sobre as histórias dessas crianças, que muitas vezes isso acontece dentro de casa, ou com o pai, ou com a mãe, ou com o tio ou com o melhor amigo do pai, ou padrasto. Ou seja: alguém muito conhecido dentro de casa que acabou abusando sexualmente dessa criança e ela resolve sair de casa. Mas para ela poder comer ela acaba fazendo isso nas ruas.
Isso me dá um embrulho no estômago porque eu consigo não só me colocar no lugar delas, como eu abracei essas causas todas porque eu vivi isso. Na minha infância até a minha adolescência, até os meus 13 anos de idade foi a última vez. Pelo fato de eu ser muito grande, chamar a atenção, eu fui abusada, então eu sei o que é. Eu sei o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso. A gente acha que a gente é culpada. Eu sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa: ou era minha roupa ou era o que eu fazia que chamava a atenção, porque não foi uma pessoa, foram algumas pessoas que fizeram isso. E em situações diferentes, em momentos diferentes da minha vida. Então ao invés de eu falar para as pessoas, eu tinha vergonha, me calava, me sentia mal, me sentia suja, me sentia errada. E se eu não tivesse uma mãe, se eu não tivesse o amor da minha mãe, eu teria ido embora, porque o medo de você ter aquelas sensações de novo, passar por tudo isso, é muito grande. Só que eu não falei pra minha mãe, eu não tinha essa coragem de falar com ela. E a maioria das crianças, dos adolescentes, passa por isso.
Eu não me lembro direito porque eu era muito nova, eu me lembro do cheiro. Tinha cheiro de álcool, tinha cheiro de alguma coisa e eu não sei quem foi. E depois aconteceram muitas vezes. Parou aos 13 anos, quando eu consegui fugir. Agora tem essas coisas que pra mim doem, me machucam, me dão vontade de vomitar. Quando eu lembro que tudo isso aconteceu e eu não pude fazer nada porque eu não sabia, eu não tinha experiência. O que uma criança pode fazer? Eu tinha medo de falar pro meu pai e meu pai achar que era eu que estava fazendo isso. Porque uma das vezes que aconteceu foi com o melhor amigo dele, que queria ser meu padrinho. Eu não podia falar pra minha mãe, porque uma das vezes também foi com um cara que ia casar com a minha avó, mãe dela. Então, a errada era eu. Eu não tinha experiência, não sabia o que era. Professores. Um professor chegou pra mim e disse: ‘Não adianta você falar porque entre a palavra de um professor e de um aluno eles vão acreditar no professor, não no aluno. E até hoje, se você me perguntar por que aconteceu comigo, eu ainda acho que foi por minha culpa. E a gente não pode pensar assim. Porque a criança não tem culpa, a criança não sabe. O cara, o adulto, o homem, a mulher, a pessoa que faz isso com uma criança sabe, mas a criança não.
Talvez eles deveriam ter notado que quando eu não estava falando muito, eu que sou de falar demais, é porque estava acontecendo alguma coisa comigo. Mas na inocência da minha mãe, que casou tão nova e teve cinco filhos, ela não reparou que eu que falava muito, em alguns momentos eu me calava. Por que você acha que eu não consigo casar e ficar muito tempo com uma pessoa? Deve ter uma explicação. Quem sabe não deve ser tudo isso que eu vivi? O fato de eu me achar horrível, me achar feia, e as pessoas falarem: ‘Não, é bonita’. E eu falar: ‘Não, não sou’. Deve ter a ferida ali.
Eu nunca falei pra ninguém porque eu achava que as pessoas iam me olhar diferente. Ou talvez não iam entender. Ou vão entender da maneira delas. Mas eu só queria dizer que eu não entendo muitas vezes porque aconteceu comigo. E porque eu não falei. E por que eu não soube dizer não, eu não sei. Talvez eu tivesse que passar por tudo isso pra hoje eu chegar e dizer: ‘Eu quero lutar por elas’. Eu tenho um sonho de um dia nenhuma criança sofrer nada porque criança é um anjo. Aquele cheiro, que eu gosto de cheirar o pescoço, que tem...
O que eu vi da vida
Eu vi o que poucas pessoas puderam ver. Eu senti o que poucas pessoas puderam sentir. Eu vivi o que pouquíssimas pessoas puderam viver. Eu vi o amor verdadeiro através da minha mãe. Eu vi o amor verdadeiro através das crianças. Eu acho que poucas pessoas viram ou viveram isso. E eu vivi um grande amor na minha vida que foi rápido. Porque tudo pra ele era muito rápido, e que poucas pessoas puderam viver e sentir, tão rápido e tão forte. E as outras coisas que eu vi que eu não gostei, parece que eu vi um filme, parece que eu não vivi. Então eu deixo só as coisas boas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 20 de maio de 2012
SHEYLLA.COM O SEU DIA A DIA MUITO + GOSTOSO
PÃO CASEIRO
Ingredientes
2 copos e 1/2 de água morno
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sal
1 ovo
1 copo de óleo
1 kg de farinha de trigo
50 g de fermento de padaria
MODO DE PREPARO
Misturar o fermento de padaria na água morna
Levar ao liquidificador: o açúcar, o óleo, o sal, o açúcar, o ovo e a água com o fermento
Bater por alguns minutos
Colocar em uma bacia grande esta mistura e acrescentar o trigo aos poucos, misturando com as mãos (a quantidade de trigo suficiente se dá quando a massa não grudar em suas mãos)
Deixar crescer por 1 hora
Dividir a massa em partes e enrolar os pães
Deixar crescer novamente por 40 minutos
Levar para assar por mais ou menos 30 minutos
Se desejar: Substituir o óleo por banha
Acrescentar a massa já pronta torresmo ou lingüiça
Por:Sheylla Praxedes
JESUS É O CAMINHO A VERDADE,E A VIDA!
O momento exato
Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. —Lucas 12:40
Através dos anos, muitas pessoas predisseram a volta de Jesus numa data específica. Mas no ano passado, um americano, pregador de rádio, despertou o interesse da grande mídia com a sua previsão de que Jesus voltaria em 21 de maio de 2011.
Todos os que conhecem as Escrituras sabem bem que esse aviso prévio não era exato porque o próprio Jesus disse que Sua volta seria “…à hora em que não cuidais…” (Lucas 12:40). Mas, tenho de admitir que esse vaticínio chamou minha atenção. Com muita frequência, envolvo-me com os afazeres da vida, que vivo como se a volta de Jesus fosse uma realidade distante. Esqueço-me que Jesus poderia voltar a qualquer momento. A previsão, embora fosse errada, me lembrou da importância de estar preparado para a volta do meu Salvador e renovou o meu entusiasmo por Sua vinda poder ocorrer em qualquer dia — até mesmo no dia de hoje.
Às vezes, ao pensarmos em estar prontos para a volta de Jesus, pensamos sobre o que não deveríamos estar fazendo. Mas, estar preparado significa, realmente, purificar-nos e nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Ele para que o agrademos quando Ele voltar para nos buscar (1 João 3:2-3). Jesus ensinou que estar pronto para a Sua volta exige que vivamos de acordo com a vontade do nosso Mestre neste momento (Lucas 12:47). Estaremos preparados quando chegar o momento exato?
Aguarde com expectativa a volta de Cristo e você viverá para a Sua glória.
Por:Damiana Sheylla
Todos os que conhecem as Escrituras sabem bem que esse aviso prévio não era exato porque o próprio Jesus disse que Sua volta seria “…à hora em que não cuidais…” (Lucas 12:40). Mas, tenho de admitir que esse vaticínio chamou minha atenção. Com muita frequência, envolvo-me com os afazeres da vida, que vivo como se a volta de Jesus fosse uma realidade distante. Esqueço-me que Jesus poderia voltar a qualquer momento. A previsão, embora fosse errada, me lembrou da importância de estar preparado para a volta do meu Salvador e renovou o meu entusiasmo por Sua vinda poder ocorrer em qualquer dia — até mesmo no dia de hoje.
Às vezes, ao pensarmos em estar prontos para a volta de Jesus, pensamos sobre o que não deveríamos estar fazendo. Mas, estar preparado significa, realmente, purificar-nos e nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Ele para que o agrademos quando Ele voltar para nos buscar (1 João 3:2-3). Jesus ensinou que estar pronto para a Sua volta exige que vivamos de acordo com a vontade do nosso Mestre neste momento (Lucas 12:47). Estaremos preparados quando chegar o momento exato?
Aguarde com expectativa a volta de Cristo e você viverá para a Sua glória.
Por:Damiana Sheylla
Marcha de evangélicos reúne 300 mil
Trezentos mil evangélicos reuniram-se neste sábado no Centro do Rio na Marcha para Jesus, que tinha como mote o ‘direito a liberdade de expressão’ — referência ao Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Ao longo da manifestação, que começou na Central do Brasil e terminou com a apresentação musical na Cinelândia, evangélicos seguravam faixas contrárias ao projeto de lei e ao aborto.
Minutos depois, Malafaia pediu orações para políticos e agradeceu o apoio da Prefeitura do Rio, que liberou R$2,4 milhões para o evento. “Pela primeira vez, a prefeitura apoia a marcha de Jesus. E devolvemos dinheiro. Agora pergunta se a passeata gay devolve dinheiro”, disse o pastor. Mais tarde, Malafaia explicou que a prefeitura adiantou 80% do valor e que a organização não pegaria os 20% restantes. “Ou seja, devolveremos R$ 410 mil”, explicou.
Dois dias após o Dia Internacional contra a Homofobia, o prefeito Eduardo Paes afirmou que patrocinar eventos católicos, evangélicos e a parada gay é papel da prefeitura. Mas garantiu que é contrário a “qualquer tipo” de discriminação. “Essa é uma cidade aberta e livre. Acho a União Civil entre homossexuais algo absolutamente normal. Qualquer tipo de preconceito é ruim”, afirmou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Folha de pessoal engole 81% do ICMS
A boa notícia: no primeiro quadrimestre deste ano a arrecadação do Estado com ICMS cresceu 20,16%, no Rio Grande do Norte, em comparação ao mesmo período de 2011. Isto representou R$ 1,169 bilhão nos cofres públicos. E R$ 196.306.842 a mais que no primeiro quadrimestre do ano passado, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Tributação. A má notícia: depois de descontados os repasses constitucionais para os municípios e as áreas da Saúde e Educação, o Governo ficou com R$ 444 milhões e, deste montante, 81% já estavam comprometidos com a folha de pessoal, 19% com o custeio das secretárias, sobrando zero para investimentos.
A arrecadação de ICMS bateu recorde em 2011. Somente com este tributo, foram recolhidos R$ 3,1 bilhões, um incremento de 11,76% se comparado a 2010. Em 2011, o Rio Grande do Norte saiu do segundo menor crescimento da arrecadação entre os estados do Nordeste - 2010 comparado com 2009 - para ser o terceiro que mais arrecadou. O salto é ainda maior, de 76,45%, se comparado o desempenho de 2011 com 2006, de R$ 2 bilhões.
O crescimento, segundo o secretário de Tributação do Estado, José Airton da Silva, se deve ao esforço fiscal, por meio de um novo modelo fiscal. "Não houve aumento na carga tributária, mas sim a ampliação da base tributária", afirma. O número passou de 42 mil contribuintes, em 2009, para cerca de 73 mil contribuintes inscritos.
Entre as mudanças estão a fixação do limite máximo do regime do Simples Nacional, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, a monitoração do lançamento fiscal, por meio da implantação do sistema de nota fiscal eletrônica e políticas de incentivo fiscal e cobrança, que possibilitam a competitividade da empresa e adimplência. A retirada do sublimite do Simples, segundo dados da SET, contribuiu para a formalização de em média 1.5 mil contribuintes por mês. "Muitos paravam de faturar para não passar do limite e sair do regime", analisa Airton.
A previsão para 2012 é que a arrecadação ultrapasse os R$ 3,5 bilhões. Contudo, a situação do Estado "não é ideal porque falta capacidade de investimento em todos os setores", admite José Airton.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Indústria inova para refrescar o Japão
Ainda sob o impacto do acidente de Fukushima, em 2011, os japoneses se preparam para um verão tórrido, enfrentando mais um racionamento de energia. Pela primeira vez desde que aderiu às usinas nucleares, o país está com todas as centrais desligadas para manutenção, e a população que vive em torno delas não quer ver os reatores funcionando novamente. Como a crise energética não tem solução a curto prazo, os japoneses vêm buscando saídas temporárias para sobreviver ao calor. Um dos mais procurados é o “shirt cool”, um spray para gelar as roupas. Se não for suficiente, tem o adesivo de gel para ser usado na testa, aliviando o calor. Para as noites mais quentes, os japoneses podem comprar o “ice-non”, um filtro que esfria o travesseiro. Há ainda várias marcas de loção para o corpo que prometem a sensação de arrepio de frio por pelo menos uma hora. Gigantes como a Shiseido criaram lenços umedecidos feitos exclusivamente para absorver o suor masculino.
Já a grife de lingeries Triumph botou modelos seminuas desfilando na capital japonesa para anunciar o “super-cool bra”, um sutiã com enchimento de gel congelado. A peça deve ser guardada na geladeira.
Roupas e cremes que ajudam a refrescar
Maior rede de roupas do país, a Uniqlo lançou peças de fibra ultrafina, que regula a circulação do ar. Elas sumiram rapidamente das prateleiras.
A nossa linha mais vendida é a “Airism”, para ser usada diretamente sobre a pele, sob as roupas. Sua leveza dá sensação de conforto — explica Eriko Muteki, responsável pela campanha “super-cool biz” na Uniqlo.
A demanda das grifes levou o grupo Teijin, fabricante de fibras têxteis, a pesquisar materiais especiais para os japoneses encalorados.
Desenvolvemos fibras que se expandem quando absorvem o suor e secam cinco vezes mais rápido que o algodão, além de um tecido que se transforma numa estrutura tridimensional em contato com a umidade — informa Rie Mashiba, porta-voz do grupo.
Mas toda essa tecnologia digna da Nasa não teria sentido se os japoneses não estivessem dispostos a aderir ao racionamento, trocando elevadores por escadas, aceitando turnos de trabalho nos fins de semana, quando o consumo de energia é menor, e reduzindo drasticamente o uso de aparelhos domésticos como máquinas de lavar roupa. Como consolo, podem se sentir mais livres, com a suspensão dos, em geral, rígidos códigos de vestimentas no ambiente de trabalho.
É bom. Eu me sinto menos japonês — resume Hiro, funcionário de uma multinacional de Tóquio, sobre a chance rara de poder trabalhar de bermuda e sandália.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Já a grife de lingeries Triumph botou modelos seminuas desfilando na capital japonesa para anunciar o “super-cool bra”, um sutiã com enchimento de gel congelado. A peça deve ser guardada na geladeira.
Roupas e cremes que ajudam a refrescar
Maior rede de roupas do país, a Uniqlo lançou peças de fibra ultrafina, que regula a circulação do ar. Elas sumiram rapidamente das prateleiras.
A nossa linha mais vendida é a “Airism”, para ser usada diretamente sobre a pele, sob as roupas. Sua leveza dá sensação de conforto — explica Eriko Muteki, responsável pela campanha “super-cool biz” na Uniqlo.
A demanda das grifes levou o grupo Teijin, fabricante de fibras têxteis, a pesquisar materiais especiais para os japoneses encalorados.
Desenvolvemos fibras que se expandem quando absorvem o suor e secam cinco vezes mais rápido que o algodão, além de um tecido que se transforma numa estrutura tridimensional em contato com a umidade — informa Rie Mashiba, porta-voz do grupo.
Mas toda essa tecnologia digna da Nasa não teria sentido se os japoneses não estivessem dispostos a aderir ao racionamento, trocando elevadores por escadas, aceitando turnos de trabalho nos fins de semana, quando o consumo de energia é menor, e reduzindo drasticamente o uso de aparelhos domésticos como máquinas de lavar roupa. Como consolo, podem se sentir mais livres, com a suspensão dos, em geral, rígidos códigos de vestimentas no ambiente de trabalho.
É bom. Eu me sinto menos japonês — resume Hiro, funcionário de uma multinacional de Tóquio, sobre a chance rara de poder trabalhar de bermuda e sandália.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
"Parnamirim perdeu a autoestima com o prefeito"
Pré-candidato a prefeito de Parnamirim, o deputado estadual Gilson Moura (PV) tenta se viabilizar como único nome oposicionista a disputar a sucessão do prefeito Maurício Marques (PDT), que disputará a reeleição. O grupo tem mais três pré-candidatos - o vice-prefeito Epifânio Bezerra (PR), o vereador Gildásio Figueiredo (PSDB) e o engenheiro Walter Fernandes (PCdoB). Segundo Gilson, até o final do mês, eles firmarão uma aliança em torno do nome que tiver mais condições para vencer o prefeito. Nesta entrevista a'O Poti/Diário de Natal, o pevista demonstrou otimismo para a disputa. "No momento oportuno, vamos escolher um dos nomes que possa unir a força necessária para vencer a eleição. Nosso nome está colocado também como candidato a candidato", declarou. Gilson Moura também comentou a relação com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), avaliou a administração de Maurício Marques e comentou os objetivos políticos do Partido Verde para as eleições deste ano.
Olha, junto com o grupo de oposição, nós estamos trabalhando um nome. Não só o meu nome está colocado à disposição como também o do vice-prefeito Epifânio Bezerra (PR). Tem também o nome do vereador Gildásio Figueiredo e o do engenheiro Walter Fernandes. Nós estamos num bloco de oposição. No momento oportuno, vamos escolher um dos nomes que possa unir a força necessária para vencer a eleição. Nosso nome está colocado também como candidato a candidato.
Qual será o critério de escolha do candidato?
O critério é justamente de pesquisas para avaliar e também aquele que tiver condições de aglutinar as maiores forças políticas da cidade, para que a gente possa, assim, conseguir o sucesso eleitoral.
Já ficou acertado que todo grupo estará unido ou ainda existem arestas?
Nós já conversamos sobre isso. Ficou acertado que o grupo de oposição vai partir unido. O vice da chapa depende desse entendimento político, formado por esses pré-candidatos. A gente torce para que, num curto espaço de tempo, a sociedade de Parnamirim e do Estado do Rio Grande do Norte possa ter, acima de tudo, o conhecimento de quem será o candidato da oposição a enfrentar o atual prefeito.
Até quando?
Acho que no mais tardar no final deste mês a gente estará finalizando esse processo de escolha
.O senhor espera receber o apoio da governadora Rosalba Ciarlini no município?
A gente sempre espera, né? Nós apoiamos a governadora Rosalba Ciarlini, assim como outros integrantes do grupo de oposição. Claro, é uma eleitora importante para qualquer campanha. Todos nós da oposição queremos justamente esse apoio da governadora.
Após as eleições de 2010, houve um distanciamento entre DEM e PV em nível estadual. Como está o relacionamento das duas siglas em Parnamirim?
Está perfeito. A união dos dois partidos é uma união antiga, né? Estivamos juntos em 2008. Vamos estar juntos em 2012. Está tranquilo. Não há nada que se possa dizer dessa parceria dos democratas como Partido Verde. Está caminhando para um bom entendimento.
Quais os partidos que fazem oposição a Maurício e estarão juntos nas eleições deste ano?
Com certeza, PV, DEM, PSC, PP, PR... temos também outros partidos que também estão alinhados politicamente, mas prefiro agora não divulgar, para concluir um entendimento. Mas, vamos sair com um bom número. Sairemos de 11 a 15 partidos no grupo de oposição.
O vereador Sérgio Andrade, presidente estadual do PP, já confirmou união a esse grupo?
Confirmou e é um parceiro importante. Ele é presidente estadual do PP. Sérgio tem dito não só ao grupo de oposição, mas a todos, que ele caminha junto com a gente no próximo pleito de Parnamirim
.Como o senhor avalia a administração do prefeito Maurício Marques?
Olha, o prefeito deixou muito a desejar, principalmente no que se refere ao trato da cidade e ao zelo na parte administrativa. Quer um exemplo? Vou dar agora: a questão do saneamento. A mesma coisa que ele está fazendo agora, cortando as ruas, colocando os canos,ele fez em 2008, pra enganar a população e dizer que a obra do século iria se materializar. No entanto, foi uma forma de enganar a população de Parnamirim. Ele agora repete a dose, fazendo o mesmo discurso, a mesma prática. A pergunta é: em algum cano daquele que foi passado tem algum esgoto ligado? O que temos é que há oito anos foi concluída a obra de Primavera e Liberdade, mas até agora a população não teve acesso ao esgoto como deveria ter tido. Também tem a pouca importância que o prefeito dá à Segurança Pública. A Guarda Municipal não existe. Alvarás e alvarás são dados para construções, muitas vezes até questionáveis. A gente fica querendo saber as obras que o prefeito fez. Outra coisa que destaco é o empobrecimento da população de Parnamirim, com o fechamento de vagas no mercado de trabalho. Você vê a questão também do próprio cidadão parnamirinense, que não acredita que essa administração possa ter capacidade para progredir. Outro ponto é a questão da Saúde, que hoje é um caos. Onde você vai, houve críticas da população, é o sentimento de revolta do povo. Daí, você se estende a outros campos da administração. O que podemos ver é que esse prefeito, na mídia, vai muito bem, mas, na prática, o parnamirinense está esperando o momento para dar a resposta que esse prefeito merece.
O prefeito Maurício Marques considera que Parnamirim deixou de ser uma cidade dormitório para ser um pólo de desenvolvimento. O senhor concorda com essa avaliação?
Com o que ele está colocando, vai ter que responder porque se fecharam mais de 15 mil postos de trabalho. As fábricas que foram fechadas, as oportunidades de emprego na cidade diminuíram, o que se há é um estoque de terras para se investir, debater e discutir, mas ele não faz nenhum entendimento, como, por exemplo, a região metropolitana. Poderia firmar um diálogo com as outras cidades, que fazem Parnamirim, até de certo ponto, uma cidade dormitório. Então, a gente lamenta essa maneira de administrar, essa maneira de ver Parnamirim, com essa visão singular, essa visão menor. Você tem que olhar Parnamirim como o grande centro da discussão da região metropolitana. Você vê que Macaíba ganhou seu centro de indústria. São Gonçalo ganhou o maior aeroporto da América Latina. E nós de Parnamirim ganhamos o quê? Então é isso que temos que olhar. Como Parnamirim pode ganhar nesse processo? Pode ganhar qualificando a população, fazendo um projeto de mobilidade, com condições de termos acesso aos empregos que serão criados em torno da região. Temos que pensar assim. Mas, o prefeito simplesmente fecha os olhos para esse movimento que está acontecendo na Grande Natal, com um único objetivo: olhar Parnamirim de forma singular, como se a cidade não tivesse condições de puxar o desenvolvimento da região metropolitana.
Um dos maiores gargalos de Parnamirim, principalmente na divisa com Natal, é a mobilidade urbana. O que fazer para melhorar o tráfego de veículos entre as duas cidades?
A primeira coisa que se deve debater, discutir, é a questão dos alvarás de construção para megaempreendimentos que são dados para regiões em que não deveriam ter edificações, não deveriam ter adensamento. Primeira coisa, porque quando você constrói em determinados locais, você tem que olhar a questão do esgoto, do trânsito, do saneamento como um todo. Não temos um projeto de trânsito e transporte à altura, então ocorrem problemas pontuais. É preciso um plano de trânsito e transportes, para podermos encontrar um caminho para a mobilidade urbana. Um transporte público à altura da necessidade do povo não temos. Precisamos sentar para discutir a qualidade do transporte público de Parnamirim. Como se não bastasse o preço alto da tarifa, ainda há uma precariedade nos serviços. Tudo isso contribui para um trânsito caótico. As soluções precisam ser debatidas. A questão das ciclovias na cidade também é importante. Parnamirim é uma cidade que tem todas as possibilidades de as pessoas usarem as bicicletas. Mas não vemos ciclovias em Parnamirim.
No ano passado, o senhor foi citado na Operação Pecado Capital, do Ministério Público. O senhor teme que esse escândalo prejudique sua possível candidatura?
O senhor teme que o prefeito Maurício Marques use isso contra na campanha?
O prefeito tem que se preocupar com os processos aos quais ele responde. São mais de 40 processos. Ele tem bens indisponíveis e os secretários dele também respondem a processos judiciais. Então, acho que o prefeito deve primeiro se preocupar com a situação dele e dos secretários dele. Ele tem que começar a olhar para isso.
O Congresso Nacional aboliu o 14º e o 15º salários - pagos a deputados federais e senadores. O senhor acha que a Assembleia Legislativa deve fazer o mesmo?
O presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PMN), já se posicionou sobre isso. Ele disse que, tão logoo Congresso resolvesse essa questão, a Casa também iria debater com muita tranquilidade e seguir o mesmo posicionamento. Estamos aguardando isso. Na hora que for sancionado, os deputados estaduais irão se posicionar a respeito do assunto.
Os deputados estaduais da base governista reclamam da falta de diálogo do governo Rosalba Ciarlini. Com o senhor ocorre da mesma forma? Como o senhor define a relação que tem com o governo?
Minha política é diferente. Nunca fiz política com prefeitos, vereadores. Minha atuação política é muito na Grande Natal. Então, nunca tive dificuldade com essas questões. Tenho um relacionamento bom com a base do governo. Não tenho dificuldade para conversar. Óbvio que algumas situações precisam ser ajustadas, mesmo porque o governo herdou uma situação muito complicada. A gente torce para que a governadora possa, acima de tudo, minimizar essas questões e ter da Assembleia Legislativa, como sempre teve, a parceria necessária para um bom trabalho no Executivo.
Em pesquisa recente, realizada pelo instituto Consult em Natal, a governadora Rosalba Ciarlini apareceu com 67% de desaprovação. O cenário é repetido também no interior do Estado. A quê o senhor atribui a desaprovação do governo?
A governadora encontrou o Estado numa situação bastante difícil. É inegável justamente que ela vem enfrentando desafios que precisam ser vencidos. Então, o momento nosso é de somar esforços para ajudá-la e contribuir para o crescimento do Rio Grande do Norte. É importante essa parceria e união de todos neste sentido.
O senhor acredita que, por ser da base do governo Rosalba, conseguirá viabilizar mais obras para Parnamirim, em parceria com o Estado? Em que aspectos essa sua aliança com a governadora seria boa para o município?
Em vários aspectos. Na Saúde, poderíamos melhorar o atendimento no Deoclécio Marques. Tem a questão da qualificação profissional, que precisa muito para inserir o cidadão no processo de desenvolvimento. O governo pode contribuir. Tem a infraestrutura. Obras do governo com o município podem ser importantes para alavancar a cidade. E todo mundo sabe, é inegável: o governo em sintonia com o município é bom demais. Vou lutar por parcerias com todos os governos e a sociedade civil organizada. Como prefeito, quero dar ao parnamirinense a oportunidade de viver numa cidade humana, limpa e justa. Esse é o meu ponto de vista. Precisamos devolver ao parnamirinense a sensação de que estar numa cidade em desenvolvimento, em crescimento. Precisamos devolver a autoestima ao parnamirinense, coisa que ele perdeu com a atual administração.
Caso eleito prefeito, qual a primeira atitude que o senhor tomaria à frente do município de Parnamirim?
A gente vai justamente sentar com todos os setores da sociedade. Vamos reavaliar o modelo administrativo que aí está, onde trouxe o atraso, a sensação de pobreza da população e a falta de respeito aos munícipes. Nosso intuito é, junto com a sociedade civil organizada, promover ações que possam devolver a autoestima do cidadão. É o primeiro ponto. Outro campo que temos que atuar é olhar o cidadão como um ser humano. A gente não pode esquecer. Muitas obras de concreto foram realizadas. Mas, a cidade não é só pedra, concreto, cimento e tijolo. É feita também de gente. Precisamos fazer projetos para olhar para as pessoas. Acima de tudo, está a melhoria do povo.
Nas eleições de 2010, o PV perdeu dois deputados estaduais. No entanto, ganhou um senador e um deputado federal. Qual o projeto do partido para 2012?
Eu acredito que a legenda vai sair fortalecida das eleições de 2012. Nós vamos apresentar candidatos a prefeito em várias outras cidades, como Florânea e Vila Flor. Não me recordo de todas as cidades. O partido vai sair forte. Para se ter uma ideia, após 2006, o partido deu um grande salto. Saímos de 60 mil votos em 2004 para 600 mil votos. Então nós temos hoje um desafio: manter. Óbvio que tivemos essas perdas na Assembleia Legislativa (AL), que a gente lamenta. A estratégia não surtiu o efeito que esperávamos. O objetivo era manter as vagas que tínhamos. Mas, nós criamos espaços em outros cantos. Ganhamos um deputado federal e na engenharia política que foi criada ganhamos um Senador da República (Paulo Davim), o único senador do Partido Verde.
Na estratégia do PV para 2012, o senhor acha que a prefeita de Natal, Micarla de Souza, presidente estadual do PV, deve ser candidata à reeleição ou integrar uma coligação em defesa de outro candidato?
Não conversei com ela sobre o assunto. Conversamos apenas sobre outras realidade. Ela tem me perguntado sobre o sentimento do povo de Parnamirim com relação às eleições de 2012. Mas, sobre Natal, ainda não tivemos oportunidade de conversar. Essa definição é uma definição dela, pessoal.
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
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Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
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Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
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Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
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Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
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