segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Menina morre presa em carro na garagem
A Polícia Civil investiga a morte de L.S.R., 3 anos, encontrada inconsciente por PMs dentro do carro dos pais, que estava estacionado na garagem de casa, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, na tarde de domingo.
Segundo a polícia, que foi chamada ao local para verificar a existência de uma criança presa dentro de carro, ela foi encontrada inconsciente no Kia Carnival preto. Uma equipe do resgate compareceu ao local e fez manobras de reanimação, mas a menina não resistiu.
Os pais da criança, uma dona de casa, 36 anos, e um homem, 35 anos, compareceram à delegacia de Caraguatatuba e informaram que chegaram de um show, por volta das 05h, e que a criança não os acompanhou.
De acordo com informações da polícia, o casal acordou por volta das 12h e encontrou a filha no carro. Eles disseram que a filha tinha costume de brincar no veículo.
A ocorrência foi registrada como morte suspeita. Foi solicitada perícia para o veículo e exame necroscópico para a vítima.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Aperto de mão entre homem e mulher é proibido na Somália
Além do aperto de mãos, foram vetadas também conversas públicas
O grupo islamista radical al-Shabab proibiu o aperto de mãos entre homens e mulheres na cidade de Jowhar, no sul da Somália.
Além de proibir o aperto de mãos interssexual, a organização também vetou conversas em público e até o caminhar lado a lado entre homens e mulheres sem laços familiares.
O governo do al-Shabab afirma que todo aquele que for flagrado descumprindo as regras será julgado segundo a lei islâmica, a Sharia.
O correspondente da BBC em Mogadíscio Mohamed Moalimuu afirmou que a punição cabível provavelmente seria flagelação em praça pública.
'Manifestações não-islâmicas'
A maioria das rádios da Somália já suspendeu a execução de músicas seguindo as ordens de grupoos islâmicos influentes como o al-Shabab e o Hizbul-Islam, que consideram canções manifestações não islâmicas.
As rádios afirmam que tiveram que obedecer as ordens dos insurgentes, caso contrário, vidas de funcionários seriam postas em risco.
Algumas rádios passaram a transmitir poemas tradicionais no lugar de música.
A Somália não tem um governo central estável desde 1991 e militantes islâmicos controlam grandes partes do território.
O governo de transição, com o apoio de soldados da União Africana e fundos da ONU, controla apenas uma pequena parte da capital, Mogadíscio.
Em 2009, militantes chegaram a proibir filmes e futebol e obrigaram os homens a usarem barbas em algumas regiões.
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Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Guerra por segundo escalão envolve 600 cargos
A disputa entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff para manter os postos que já têm no segundo escalão ou abocanhar novos cargos visa o controle de 102 empresas estatais, sendo 84 no setor produtivo e 18 no setor financeiro. Destas, 66 do setor produtivo e sete do setor financeiro dispõem de R$ 107,54 bilhões para investimentos só neste ano. Ao todo, estão em disputa cerca de 600 cargos. É provável que a maioria seja mantida, pela continuidade do governo.
Trata-se de um butim bilionário capaz de levar os partidos a uma batalha política pelos próximos meses, apesar dos apelos de paz feitos pela presidente da República e da suspensão de novas nomeações para o segundo escalão até que sejam feitas as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
A guerra compreende também postos estratégicos em ministérios e órgãos, como os Correios, que o PMDB perdeu para o PT. Na Saúde, a disputa pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) deu origem à guerra do segundo escalão. Embora os R$ 45 bilhões dessa secretaria não estejam carimbados para investimentos - são repasses ao SUS -, o partido que ocupa o posto tem grande visibilidade no País, o que se traduz em votos.
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomou o posto do PMDB e o passou para seu partido, o PT. Em seguida, avançou sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que tem orçamento de R$ 5 bilhões e cerca de R$ 1 bilhão para saneamento nas pequenas cidades. Depois de ameaçar votar em favor de um salário mínimo maior, o PMDB conseguiu que Padilha não nomeasse um petista para a Funasa, deixando as negociações suspensas até o mês que vem.
Agora, os peemedebistas lutam para manter Ariovaldo Rosendo na direção do Fundo Nacional da Saúde (FNS). Trata-se de um apadrinhado do ex-ministro Hélio Costa (PMDB). Esse fundo dispõe de R$ 65,2 bilhões.
Feudo. Nesse ritmo, os golpes prometem ser baixos e as rasteiras frequentes. O PT e o PSB, por exemplo, fecharam um acordo que deixará o PMDB ainda mais irritado. Decidiram varrer o partido de todos os cargos que detém no Ministério da Integração, velho feudo peemedebista.
Elias Fernandes, atual diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), é homem de confiança do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Será demitido pelo novo ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, do PSB.
Ocorreu o mesmo com o presidente da Codevasf, Orlando Castro, cujo padrinho é o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA). Pelo acordo entre PT e PSB do Nordeste, Castro também será afastado, dando lugar a um socialista, provavelmente Sérgio Novais, presidente do PSB de Fortaleza. Em troca, os petistas do Ceará, que desde 2003 mantêm o controle do Banco do Nordeste, devem permanecer no posto.
Poderosa. Dos R$ 107,54 bilhões que as estatais têm para investimentos, R$ 91,2 bilhões são do sistema Petrobrás. Trata-se de uma empresa que se tornou objeto de desejo, e da qual a presidente Dilma Rousseff não abre mão de controlar. Tanto é assim que, antes mesmo de fechar seu ministério, chamou o presidente José Sérgio Gabrielli para continuar à frente da empresa.
Diante da enormidade da estatal, aos outros partidos resta a luta para não perder os postos que detêm nas suas diretorias. Quem corre maior risco é - de novo - o PMDB. Desde que o deputado Fernando Diniz (MG) morreu, o diretor da Área Internacional da Petrobrás, Jorge Zelada, ficou sem padrinho. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) luta para preservá-lo. O restante da diretoria é rateada entre o PT e o PP.
O PMDB mantém o controle de duas empresas importantes do sistema Petrobrás. Na direção da Transpetro o partido mantém o ex-senador Sérgio Machado, na cota do presidente do Senado, José Sarney (AP), e do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Machado já foi do PSDB e até liderou o partido no Senado. A Transpetro dispõe de R$ 2,47 bilhões para investimentos. Na presidência da BR Distribuidora está José Luiz de Andrade Neto, nomeado por influência do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Esta empresa conta com R$ 717 milhões para investir em 2011.
Substituta. Situação curiosa é a da ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT). Madrinha da nomeação de Abidias Júnior para a presidência do Banco da Amazônia (Basa), a petista, derrotada nas urnas, agora quer o lugar do afilhado para manter um emprego público e ficar por dentro da rotina da articulação do governo federal. O Basa dispõe de R$ 120 milhões para investimentos neste ano.
Já o deputado Paulo Rocha (PT-PA), que perdeu a eleição para senador, responde ao processo do mensalão e ainda está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, batalha para pegar a direção da Superintendência da Amazônia (Sudam), que tem R$ 39 milhões para gastar em 2011. Seria mais um golpe para o PMDB: o atual superintendente, Djalma Melo, foi indicado pelo senador Eduardo Braga (AM) e pelo ex-senador Luiz Octávio (PA), ambos peemedebistas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 9 de janeiro de 2011
Fluminense e Botafogo estreia com rodada dupla no Campeonato Carioca
Primeira rodada:
1 19/jan 17:00 Qua A Boavista x America Bacaxá
2 19/jan 19:30 Qua A Vasco da Gama x Resende São Januário PPV
3 19/jan 22:00 Qua A Flamengo x Volta Redonda Engenhão TVG
4 20/jan 17:00 Qui A Americano x Nova Iguaçu Godofredo Cruz
5 20/jan 17:00 Qui B Olaria x Madureira Bariri
6 20/jan 17:00 Qui B Botafogo x Duque de Caxias Engenhão PPV
7 20/jan 19:30 Qui B Bangu x Fluminense Engenhão PPV
8 20/jan 19:30 Qui B Macaé x Cabofriense Claudio Moacir
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
SHEYLLA.COM O SEU DIA A DIA MUITO+GOSTOSO!
Abacaxi com creme de leite condensado
Ingredientes
1 lata de abacaxi escorrida ou 1 abacaxi natural (sem o talo) e picado
Creme belga:
1 lata de leite condensado
2 gemas
½ xícara de leite
Merengue:
4 claras
12 colheres de sopa de açúcar
Modo de Preparo
Leve ao fogo as gemas peneiradas com o leite e o leite condensado, mexa em fogo baixo até engrossar.
Reserve.
Misture muito bem as claras com o açúcar e leve ao fogo baixo , mexendo sempre , só para amornar, mas tem que ser muito rápido, a clara líquida.Bata imediatamente na batedeira , até encorpar e virar um merengue.Monte um refratário untado com camada de abacaxi , creme belga e o merengue.Leve ao forno bem quente , por aproximadamente 5 minutos só para dourar o merengue.Sirva quente ou frio.Se preferir monte taças e não é necessário levar ao forno.
Postado Por:Sheylla Praxedes
Correção das aposentadorias e pensões do INSS pode sair dos 6,41%
Em março, a anunciados pelo governo e chegar a 10%, como defendem as centrais sindicais que já têm a garantia de apresentação de emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) com a proposta. Nesse caso, segurados do INSS que ganham acima do mínimo terão direito a até R$ 248,96 em atrasados a receber em abril. Essa é a diferença para quem recebe o teto de R$ 3.689,66 (que pode ir a R$ 3.814,14), pelos meses de janeiro e fevereiro, caso a votação seja encerrada em março. Assim, atrasados seriam pagos em abril. A Coluna publica tabela com as correções em discussão.
A primeira semana do novo governo foi de muitos números. Aposentados e pensionistas, que esperavam índice inferior ao mínimo (que passou de R$ 510 a R$ 540 e levou 5,88%), ganharam os tais 6,41%. Parecia que tinham virado um jogo que nem queriam virar: pediam reajuste único e não entenderam a manobra que lhes garantiu ganho real, mas deixou o mínimo sem ele. Durante a semana, partidos políticos se envolveram na discussão do piso e ofereceram também: R$ 543 (6,47%); R$ 545 (6,86%); R$ 550 (7,84%); R$ 560 (9,80%) e R$ 580 (13,75%).
Pelo menos, a inflaçãoCom isso, as centrais deixaram as “férias coletivas” e anunciaram que vão defender mais. Agora, estão em vigor os 6,41% já acertados. Esse ganho é certo. Mas a divulgação do INPC, inflação oficial adotada pelo governo para repor perdas a cada ano, chegou a 6,47%. Se vencer a proposta de R$ 9,80% para o mínimo, os aposentados acreditam que podem levar 7%. Pelo jeito, não é difícil. Não está tão distante dos 6,47% de lei. Estratégias para fazer pressãoMANIFESTAÇÕESA primeira grande passeata do ano será na Bahia. No ano passado, os aposentados e pensionistas abraçaram a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Deu sorte: conseguiram revisar o reajuste de 6,14% para 7,72%. Vão fazer o mesmo em 24 de janeiro, que é o Dia do Aposentado. Também repetiram a presença em massa na Missa do Aposentado, na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, sexta-feira. No dia 30, promovem ato em Aparecida do Norte (SP).
CENTRAIS SINDICAISPara defender os reajustes mais elevados, de 13,75% para o mínimo e de 10% para os aposentados, as organizações adiantam que farão muita pressão especialmente no Congresso Nacional. Os representantes que elas têm no Parlamento já anunciaram suas propostas, o que dá tempo para muita negociação até os deputados e senadores retomarem os trabalhos — o que só está previsto para acontecer na primeira semana de fevereiro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Chefe do Gabinete Civil do governo Rosalba prevê desvio em benefício dos governantes”
Ainda quando a então governadora eleita Rosalba Ciarlini estava compondo o secretariado já era perceptível a interação dela com o advogado Paulo de Tarso Fernandes. Agora secretário , ele começa a ganhar contornos de um supersecretário. Afinal, está com Paulo de Tarso todo detalhamento dos débitos encontrados pela atual gestão e, ainda mais, será dele a atribuição de definir as denúncias que serão feitas à Justiça sobre supostos desvios realizados nas gestões anteriores.
Mesmo com o desvio que já soma R$ 132 milhões, Paulo de Tarso acredita que até o final deste mês a governadora Rosalba Ciarlini poderá de fato começar a administrar. Até o momento o que houve foram medidas para “conter a bola de neve”. Determinações de redução de pessoal que chegaram também ao gabinete da governadora e do próprio secretário do Gabinete Civil. Dos 70 cargos comissionados que estavam lotados na pasta de Paulo de Tarso, ele afirma que não ficará com mais de 20. O advogado destaca a delicada situação financeira do Estado, mas é enfático em afirmar que “o Rio Grande do Norte é viável”. Cauteloso, prefere não citar nomes de ex-gestores como responsáveis pelos desmandos financeiros, mas confirma que o momento agora é de analisar as responsabilidades para, em seguida, encaminhar ao Judiciário. O que o atual governo vem anunciando de dívidas é maior do que o divulgado pela equipe de transição. Houve má-fé da gestão passada em repassar informações?Há um dado que eu acho que a partir dele a gente pode começar a tentar compreender o que aconteceu e o que está acontecendo. O espetáculo dos últimos dias do governo foi público. A questão do pagamento da folha dos funcionários e o aparente esforço do governo para enfrentar o pagamento. Praticamente, em cena aberta, o governo nos últimos quatro dias, no máximo uma semana, à vista de todos, procurou os recursos para, pelo menos dizia, enfrentar o pagamento da folha. Por que eu digo que esse é um dado significativo? Porque o pagamento da folha vinha sendo feito sem maiores atropelos. Pegando o ano de 2010, inclusive com o incremento da folha diante do começo de implantação de alguns planos de cargos e salários, houve o pagamento regular da folha. Houve a antecipação do décimo terceiro salário, houve pagamento da parcela restante em dezembro. Mas quando terminamos dezembro o Estado não tinha mais recursos. De uma hora para outra, como se as coisas estivessem se esfumaçado. Virou poeira aquela solidez de 11 meses do Estado. O que isso indica?Primeiro uma dramática falta de previsão, planejamento. Depois os recursos do Estado que eram suficientes para o pagamento da folha deixaram de ser suficientes. Naturalmente foram usados com outras despesas. Eu posso afirmar, depois desses dias que estamos aqui no novo governo, que o Estado é viável. O Rio Grande do Norte é um Estado pequeno, que tem arrecadação firme, conta com a máquina arrecadadora que sem arroxo fiscal está provando ser muito competente, que é o fisco estadual. Nessa área o Estado pode confiar. O que ocorreu é que se zombou dessa viabilidade. Deu passos maiores que as pernas. A constatação primeira que se faz é isso. Fazer o que? Apostar na viabilidade, na potencialidade do Estado.O senhor já consegue identificar a responsabilidade da gestão Wilma de Faria e de Iberê Ferreira sobre o rombo que se abriu no Estado?A visão de imediata que temos quando abriu essa cena dramática é que a responsabilidade é do último governo. Qual a responsabilidade que o governo Iberê recebeu do governo anterior? Hoje não podemos identificar e nem medir. Se isso vinha represado e a barragem arrombou depois do Natal de 2010. Para identificar isso demanda algum tempo, porque teríamos que fazer uma visão crítica e retroativa das contas do Estado. Aparentemente, a desordem deve ter se agravado no último semestre. É o que parece. Os recursos do Estado, que tem um fluxo de caixa contínuo e com uma certa solidez, não há porque negar isso, foram usadas de forma imprevidente e, certamente, quem tem o mínimo conhecimento de orçamento sabe disso: gastou-se mais do que podia.Considerando o débito do Estado, o governador Iberê desviou recursos? O governo se apropriou de dinheiro que não era dele?O que precisa deixar claro nesse primeiro momento, o impacto foi tão grande que não temos ainda uma visão crítica bem nítida. O que precisa ver é que há uma responsabilidade do Estado e pessoal do governante. Não há dúvida de que o Estado apropriou-se indebitamente de recursos que não são seus, que são nomeadamente os recursos dos municípios e os recursos dos funcionários para pagar consignações. Ele (o Estado) não poderia ter usado em hipótese alguma. A partir daí pensar em desvio como aproveitamento pessoal... Estamos longe de chegar nessa constatação. É evidente que a primeira vista os recursos foram usados como despesa do Estado. Agora a coisa foi tão profunda e de tal extensão que a responsabilidade do governante atual é apurar mais profundamente e extensamente a questão e ver se esse desvio foi só do Estado ou em benefício dos governantes e agentes públicos anteriores.Isso pode terminar com uma ação judicial do Estado contra os governantes anteriores?Um ponto praticamente definido, a questão da dívida e do Fundeb levam à inadimplência do Estado. O Estado tem compromisso com o Tesouro Nacional para honrar o compromisso da dívida para que se mantenha apto a receber transferência voluntária da união e contratar empréstimo. A situação hoje é de inadimplência porque não pagamos a dívida vencida segunda-feira (segunda-feira passada), de R$ 10 milhões. Tanto a questão da dívida como o Fundeb geram a inadimplência se o Estado não conseguir resolver o problema, não há outra solução, é preciso responsabilizar judicialmente o governante para que ele responda pelo seu ato e o Estado possa sair da situação de inadimplência. O Governo já poderá entrar com essas ações?Hoje poderia, em tese, porque há dívida não paga e o Estado está inadimplente. É preciso verificar se o Estado pode arcar com esses débitos gerados por esse descontrole e, em seguida, se não houve apropriação pessoal. Identificada apropriação pessoal, o Estado não irá ressarcir. Ele (o Estado) vai entregar o responsável à Justiça e sair da situação de inadimplência. Então o momento hoje é de análise para entrar com ação judicial?O procedimento jurídico será decorrência da identificação da culpa, que é o que está sendo feito agora. Se a culpa for só do Estado, se os recursos foram usados só para o Estado, a culpa é do Estado. Então cabe ao Estado recompor, embora, em termos de responsabilidade fiscal e julgamento de contas administrativas pelo Tribunal de Contas, a situação para o governante será evidente. Mas, para a questão da inadimplência, se a culpa é só do Estado ao Estado cabe recompor. Não caberá recompor se tiver o desvio de um centavo que seja. Aí o Estado não assumirá a responsabilidade e chamará a responsabilidade judicialmente o responsável.Os decretos anunciados pela governadora para reduzir custos são suficientes para reequilibrar o Estado?Não são suficientes. Elas são suficientes para identificar toda extensão do problema. Há, por exemplo, a questão do exame aprofundado de todos os débitos. O exame levará a identificação não só da legalidade, mas principalmente da legitimidade dos débitos do Estado. Tanto os recentemente saldados como os que ficaram para pagar. As medidas tomadas agora são um freio, os decretos tratam de contenção para evitar que a bola de neve surja. E desse freio, dessa providência para evitar o efeito bola de neve iremos identificar a profundidade e extensão do problema. Só com as medidas isso poderia ser feito. A questão do ICMS dos municípios não é questão do Estado atender os municípios, é questão de interesse público. Esse recursos não só não pertence ao Estado como eles são necessários para atender a carência dos 167 municípios do RN. Então é preciso evitar que isso se agrave. Por isso a governadora diz que isso é prioridade. É prioridade porque é de agudo interesse.Novas medidas serão anunciadas nos próximos dias?Na questão dos funcionários o problema da folha nos estarrece. De uma hora para outra não é paga mais. Essa folha está saudável? Ela tem inteireza ética? Ela não tem adornos, enfeites indevidos? Aqui no Gabinete Civil, uma amostragem rápida, identificamos o preenchimento de quatro cargos nomeados, quando a lei só criou dois. Veja que isso (dois cargos nomeados, mas sem lei que os cria) é no quadro pequeno de 70 cargos e 200 efetivos como é aqui, embora exagerado. Só no Gabinete Civil tem 200 cargos efetivos e 70 cargos comissionados para servir a duas pessoas, a governadora e o secretário do Gabinete Civil. Evidentemente que é um excesso.Desses 70 cargos comissionados vindos da gestão anterior, com quantos o senhor ficará?Os efetivos eu não posso reduzir. Mas aqui os cargos comissionados não teremos mais de 20 cargos. Serão todos do serviço público do Estado. Não haverá ninguém de fora.
Quantos dias a governadora precisa para que as medidas tragam “fôlego” para administração?A governadora fixou medidas como a suspensão da dívida em 30 dias. Esse prazo parece pequeno, que é o prazo para suspensão do pagamento da dívida. Mas esse prazo é para possibilitar a análise da dívida. Ele é suficiente (para analisar), agora se será suficiente para conter a sangria do Estado só poderemos saber quando identificar nos 30 dias a legitimidade dessas dívidas.A partir de quando a governadora começará a “governar”, ou seja, encontrará condições de administrar?Eu acredito que o Estado tem possibilidade, é viável e vai retomar muito breve a saúde financeira. Minha expectativa é que conseguiremos, pelo menos nas questões mais críticas, resolver isso no mês de janeiro. O senhor é apontado como o supersecretário...Eu chego como um servidor da governadora. Eu quero dar minha colaboração. O meu feitio é de trabalhar em conjunto. Como servidor do governo, eu sou também colaborador de todos os meus colegas e de super não quero ter nem o nome e muito menos as atribuições.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Astrólogo prevê como será o primeiro ano de governo Rosalba
O astrólogo Janderson Fernandes de Carvalho, que é natural do Rio de Janeiro, mas mora em Natal há seis anos.Usou a astrologia para tentar vê como será o primeiro ano do Governo Rosalba Ciarlini,o mapa astral prevê administração bem sucedida, mas alerta para "conflitos de egos" dentro do governo. Adversários radicais estão no mapa de Rosalba Ciarlini, segundo o astrólogo. Até o final de julho de 2011, a governadora deve enfrentar conflitos com pessoas de sua administração que poderão apresentar ideias divergentes dentro da gestão.
"Será uma época de grandes conflitos de egos. Ela deve encontrar pessoas - escolhidas por ela para sua administração - que poderão ser radicalmente opostos a ela. Será uma fase de testes. Mas é importante dizer que essa fase não deve durar muito tempo, apenas até julho de 2011. Mas volto a dizer, isso é uma possibilidade. Astrologia não é adivinhação", declarou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Aos 103 anos, Oscar Niemeyer revela: ‘Ainda quero fazer um estádio’
103 ANOS DE VIDA
Oscar Niemeyer
O homem que entrou para a História do País após desenhar Brasília, agora espera ser convidado a construir um estádio de futebol moderníssimo, para deixar marca na Copa do Mundo de 2014.Um dos maiores nomes da arquitetura mundial, o centenário diz que não tem “medo de desaparecer” — como define a morte — mas admite que a saudade dos que partiram é uma grande dificuldade. Como segredo da longevidade, ele aponta o amor ao trabalho. Mas dá a dica: sempre foi desapegado de bens materiais. Em entrevista exclusiva ao BLOG, Niemeyer faz balanço da carreira e relembra projetos não realizados. BLOG: — Qual projeto profissional deixou o senhor mais orgulhoso?NIEMEYER: — Evito sempre definir preferências sobre os meus trabalhos. É evidente que tenho orgulho de inúmeras obras por mim projetadas. Agrada-me citar umas cinco ou seis: o conjunto da Pampulha — marco inaugural da arquitetura mais livre que busco realizar —, o Palácio do Congresso, a sede do Partido Comunista Francês, a Universidade de Constantine na Argélia, o Centro Administrativo por mim desenhado para o governo do estado de Minas Gerais, projetos a que seria possível acrescentar o Centro Cultural Internacional, criado bem recentemente para a cidade de Avilés, na Espanha.Algum projeto inédito ainda não realizado? Qual?Um estádio de futebol moderníssimo que espero que me seja encomendado...Existe algum trabalho que gostaria de ter feito e não fez (porque impediram o senhor ou porque desistiu)? Além disso, há algum feito profissional do qual se arrepende?O projeto que queria ter feito e não fiz é a mesquita por mim desenhada para Argel. Mas entre os projetos que realizei, não me arrependo de nada. (Niemeyer projetou a Mesquita de Argel, na Argélia, em 1968. Ele elaborou uma mesquita colocada sobre o mar, para surpresa de todos, e ligada à costa por um pontilhão que a circunda e protege dos inconvenientes das ondas. Com essa solução, propôs-se a introduzir na Argélia uma arquitetura diferente e mais audaciosa. O projeto, porém, não saiu do papel).O senhor continua se considerando comunista? O que mudou na sua visão política ao longo de seus 103 anos?
É claro, não mudou. A perspectiva de se promover a derrocada do capitalismo e de chegarmos a um modelo de uma sociedade mais justa e solidária ainda me entusiasma.Como é ser um centenário? De que sente mais saudade? O que teme?
Ter cem anos não é uma situação tranquila. Não é o medo de desaparecer que mais me aflige. O que me aperta o peito, em especial, é a saudade dos que partiram — meus pais, todos os meus cinco irmãos, meus amigos tão queridos, incluindo os meus companheiros de luta política.Que personalidade brasileira admira? Por que?Luís Carlos Prestes. Afinal, Prestes sacrificou muito de sua vida pelo Brasil.Qual a sua principal qualidade e defeito? Qual sua marca profissional?Meus amigos reconhecem que a minha principal qualidade é a persistência em me fazer sempre solidário com eles. É provável que o meu defeito mais sério deva ser avaliado à luz de minhas alegadas qualidades — ou seja, o meu desprendimento em relação a dinheiro. Uma posição que talvez tenha herdado de meu avô materno, Ribeiro de Almeida. Em sua casa passei toda a infância e grande parte de minha mocidade. Quanto a minha marca profissional, é possível afirmar que esta reside no zelo com que procuro a forma mais inventiva, com que tento promover a surpresa arquitetural.O que acha das mudanças no Sambódromo?Trata-se de um projeto meu voltado para a ampliação do Sambódromo, uma ampliação que se impunha há bastante tempo. Tudo está aprovado por mim e será desenvolvido sob a minha supervisão por dois arquitetos de minha inteira confiança, Jair Valera e João Niemeyer.Qual o segredo da longevidade?Acredito que não haja, a esse propósito, segredo simples de desvendar. É claro que sempre gozei de boa saúde, e o entusiasmo pelo trabalho — o de arquiteto, o de editor da revista ‘Nosso Caminho’ — comparece como um estimulante fundamental.Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sábado, 8 de janeiro de 2011
Neto de Lula e bispo da Universal também conseguiram passaporte diplomático
Além dos filhos, um neto de 14 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) também receberam passaporte diplomático do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) faltando dois dias para o fim do mandato. Segundo informações divulgadas pelo jornal “Folha de São Paulo”, os documentos para o adolescente e para o bispo Romualdo Panceiro foram emitidos com base no decreto 5.978/ 2006 , que prevê a concessão de passaporte diplomático para autoridades e ex-presidentes, incluindo alguns parentes.
Os filhos e o neto de Lula, além do religioso, estariam fora das normas exigidas para obtenção do documento, mas outro decreto do Itamaraty prevê a concessão para pessoas “em função do interesse do país”. A “Folha” apurou que o passaporte dado a Panceiro foi um pedido do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrante da base governista. Procurado pelo jornal, a assessoria do parlamentar informou que ele está viajando.
A assessoria do ministério informou que a liberação dos documentos diplomáticos (que foram emitidos sem custo) para parentes do ex-presidente tem como objetivo “evitar problemas com autoridades de outros países. Sobre o passaporte do bispo da IURD, o Itamaraty informou que houve “caráter excepcional em interesse do país”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança