Em março, a anunciados pelo governo e chegar a 10%, como defendem as centrais sindicais que já têm a garantia de apresentação de emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) com a proposta. Nesse caso, segurados do INSS que ganham acima do mínimo terão direito a até R$ 248,96 em atrasados a receber em abril. Essa é a diferença para quem recebe o teto de R$ 3.689,66 (que pode ir a R$ 3.814,14), pelos meses de janeiro e fevereiro, caso a votação seja encerrada em março. Assim, atrasados seriam pagos em abril. A Coluna publica tabela com as correções em discussão.
A primeira semana do novo governo foi de muitos números. Aposentados e pensionistas, que esperavam índice inferior ao mínimo (que passou de R$ 510 a R$ 540 e levou 5,88%), ganharam os tais 6,41%. Parecia que tinham virado um jogo que nem queriam virar: pediam reajuste único e não entenderam a manobra que lhes garantiu ganho real, mas deixou o mínimo sem ele. Durante a semana, partidos políticos se envolveram na discussão do piso e ofereceram também: R$ 543 (6,47%); R$ 545 (6,86%); R$ 550 (7,84%); R$ 560 (9,80%) e R$ 580 (13,75%).
Pelo menos, a inflaçãoCom isso, as centrais deixaram as “férias coletivas” e anunciaram que vão defender mais. Agora, estão em vigor os 6,41% já acertados. Esse ganho é certo. Mas a divulgação do INPC, inflação oficial adotada pelo governo para repor perdas a cada ano, chegou a 6,47%. Se vencer a proposta de R$ 9,80% para o mínimo, os aposentados acreditam que podem levar 7%. Pelo jeito, não é difícil. Não está tão distante dos 6,47% de lei. Estratégias para fazer pressãoMANIFESTAÇÕESA primeira grande passeata do ano será na Bahia. No ano passado, os aposentados e pensionistas abraçaram a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Deu sorte: conseguiram revisar o reajuste de 6,14% para 7,72%. Vão fazer o mesmo em 24 de janeiro, que é o Dia do Aposentado. Também repetiram a presença em massa na Missa do Aposentado, na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, sexta-feira. No dia 30, promovem ato em Aparecida do Norte (SP).
CENTRAIS SINDICAISPara defender os reajustes mais elevados, de 13,75% para o mínimo e de 10% para os aposentados, as organizações adiantam que farão muita pressão especialmente no Congresso Nacional. Os representantes que elas têm no Parlamento já anunciaram suas propostas, o que dá tempo para muita negociação até os deputados e senadores retomarem os trabalhos — o que só está previsto para acontecer na primeira semana de fevereiro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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