Em agenda de campanha, o candidato à prefeitura do Rio pelo PRB, Marcelo Crivella, voltou a negar neste domingo ter recebido recursos do esquema de corrupção na Petrobras, por meio de caixa dois, para o pagamento de materiais gráficos na campanha de 2010, quanto foi eleito para o Senado. De acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim, o Ministério Público Federal (MPF) investiga na Operação Lava-Jato denúncia de que a campanha do senador recebeu cerca de R$ 12 milhões.
O candidato se defendeu dizendo que sempre fez campanhas "modestas" e que a acusação, com base na negociação da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, não tem fundamento. Segundo ele, a prova disto é que os investigadores não conseguiriam comprovar as acusações por não existirem documentos ou gravações que atestem a tese.
- Esse inquérito da Lava-Jato acompanhei bem, há anos está correndo. Todo mundo sabe que as minhas campanhas sempre foram modestas - alegou.
Crivella chamou de "piada" a informação publicada, e fez um breve histórico da política brasileira, em que citou de Pedro II a Juscelino Kubitschek, para dizer que "não houve político que nunca fosse supliciado".
- Não vou me intimidar - afirmou.
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