sexta-feira, 15 de abril de 2016
Planilha aponta parte de suposta propina de R$ 52 milhões para Cunha
Planilha que faz parte da delação premiada do executivo da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco Júnior, investigado na Operação Lava Jato, detalha como teria ocorrido o pagamento de parte da suposta propina de R$ 52 milhões ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A peça faz parte de inquérito autorizado contra Cunha pelo ministro Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria Geral da República.
A planilha foi divulgada nesta sexta-feira (15) pelo jornal 'Estado de S. Paulo' e faz parte da delação, revelada pela revista 'Época' em dezembro.
Procurado, Eduardo Cunha disse que não vai se manifestar sobre o caso, que o assunto relativo à empresa Carioca é velho e que já se manifestou anteriormente.
A investigação da Procuradoria se baseia nas delações premiadas dos empresários da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco Júnior e do pai dele Ricardo Pernambuco. Segundo os delatores, o peemedebista recebia propina de a partir de recursos do FI-FGTS, um fundo destinado a empresas. A delação foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Este é o terceiro inquérito contra Cunha. A suspeita da PGR é de que o parlamentar tenha solicitado e recebido propina do consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia –que atuava na obra do Porto Maravilha– no montante de cerca de R$ 52 milhões.
Na planilha apresentada pela Carioca são detalhadas 22 transações que somam quase US$ 4,7 milhões. A primeira transferência de dinheiro teria sido feita no Israel Discount Bank no valor de US$ 220 mil.
Conforme os delatores, Cunha teria recebido propina no valor de 1,5% dos títulos comprados pelo FI-FGTS, paga em 36 parcelas. O documento entregue aos investigadores mostra depósitos feitos entre agosto de 2011 e setembro de 2014, que teriam sido propina a Cunha.
Ainda segundo as investigações, Cunha era próximo do então vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, que integrava o conselho curador do FGTS. O dinheiro do fundo seria utilizado para permitir as obras do porto.
Para Rodrigo Janot, as informações apresentadas pelos delatores são "robustas" e fundadas, além de depoimentos, em documentos bancários que comprovam transferências, extratos de contas na Suíça, emails e anotações.
Além de abrir o inquérito, o ministro Teori Zavascki também autorizou a coleta de provas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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