domingo, 5 de julho de 2015
Produção de camarão reduz 54%
Crise no mercado internacional, enfermidades virais, desastres naturais e burocracia considerada excessiva para a emissão de licenças ambientais fizeram com que, em uma década, o Rio Grande do Norte reduzisse sua produção de camarão em 54,7%. Líder absoluto no início dos anos 2000 na produção em cativeiro deste tipo de crustáceo no Brasil, com fazendas espalhadas em 27 municípios, o estado potiguar saiu das 37,4 mil toneladas produzidas em 2003 para 16,9 mil toneladas produzidas uma década depois.Do apogeu das exportações, com 21,1 mil toneladas enviadas aos Estados Unidos, Europa e alguns países asiáticos em 2004, que resultou na movimentação de 82,6 milhões de dólares e consequente efeito positivo na balança comercial local e nacional, o cenário se inverteu a partir de 2006. Em 2012, o auge negativo: nenhum quilo de camarão saiu dos viveiros potiguares em direção ao exterior. Estados Unidos e Europa em crise reduziram as importações dos produtos brasileiros. Coube ao produtor, explorar o mercado brasileiro.
Na contramão do Rio Grande do Norte, o vizinho estado cearense saiu da segunda posição no tocante ao volume de camarão produzido em cativeiro e assumiu a dianteira. Na mesma década avaliada, os viveiros cearenses expandiram a produção das 25.915 toneladas para 33.949 toneladas. O crescimento foi de 31% no período. “Falta de apoio. Não tem outra desculpa. Há um ranço do lado dos ambientalistas e o Ministério Público Estadual e Federal são radicalmente contra a carcinicultura. O estado potiguar tem potencialidade, mas não transforma em oportunidade”, asseverou o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha.
Ele comentou, ainda, que aproximadamente metade dos produtores encerraram as atividades ao longo da última década em decorrência dos motivos que abrem esta reportagem. Além da redução acentuada da produção, os empresários potiguares do setor assistiram ao estreitamento das linhas de crédito para expansão da atividade, conforme exposto pelo presidente da ABCC. O setor voltou a ser oxigenado, com tímida participação nas exportações para a Europa em 2013 e 2014, mas com impostos considerados abusivos – 12% - quando comparados com o do concorrente Equador – 3,6% - para entrada do produto naquele mercado.
De acordo com o Levantamento da Infraestrutura Produtiva e dos Aspectos Tecnológicos, Econômicos, Sociais e Ambientais da Carcinicultura Marinha no Brasil em 2011, o mais recente, 95% dos recursos para implantação e operação dos empreendimentos e saem direto do bolso do empresário e seus sócios e os 5% restantes via financiamento. Há três anos, o principal financiador de empréstimos para o setor, o Banco do Nordeste, suspendeu a liberação de recursos para os carcinicultores por causa do elevado índice de inadimplência, conforme apontado por produtores.
O Banco do Nordeste, evitando falar em inadimplência, confirmou, via assessoria de comunicação, que continua financiando normalmente a atividade de carcinicultura. “Temos, inclusive, projetos aprovados, e outros em tramitação este ano aqui no Rio Grande do Norte”, disse o gerente executivo de Negócios do Banco do Nordeste, Vansueldo Fernandes.
O mesmo Levantamento detalhou que 176 hectares destinados ao cultivo de camarão em cativeiro estavam ociosos. À época da tabulação dos dados, 24 produtores estavam com suas linhas de produção paradas. Hoje, conforme detalhado por Itamar Rocha, o número é maior. Em 2003, foram cadastrados 381 produtores concentrados nas categorias micro e pequeno – 280. “Mais da metade dos produtores encerraram atividades. Falta priorizar o setor. Os investimentos no estado, por parte dos empresários, são poucos, mas ainda resistem. Eles precisam, porém, de expansão. Há interesse empresarial, mas não há apoio”, detalhou o presidente da ABCC.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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