domingo, 14 de junho de 2015
Wilma confirma que pode concorrer à Câmara Municipal
A presidente estadual do PSB e vice-prefeita de Natal Wilma de Faria admitiu que poderá disputar o mandato de vereadora caso seja para “ajudar o partido”. Ela condicionaria a postulação ao fato de que na chapa proporcional estejam pessoas comprometidas com o PSB. Mas o cenário para 2016 de Wilma de Faria ainda não está definido. Ela não descartou a possibilidade do PSB lançar candidatura própria.A vice-prefeita mantém um discurso que enaltece a gestão do prefeito Carlos Eduardo, que será candidato a reeleição pelo PDT, mas observa que o alinhamento do PSB com o palanque do atual gestor ainda depende de dois condicionantes.
Ao analisar a defesa feita pelo senador José Agripino (DEM), que pregou a aliança majoritária de 2014 (com PMDB, DEM, PDT, PSB, PR, PROS, PSDB) ser repreoduzida em 2016, a vice-prefeita de Natal observou que essa união foi “aprovada pelo eleitorado de Natal”.
Já no cenário do PSB local, Wilma de Faria diz desconhecer disputas internas que ameaçariam sua posição como presidente estadual da legenda.
Entrevista da vice-prefeita Wilma de Faria :
Que avaliação que a senhora faz da votação até agora da reforma política na Câmara dos Deputados?
A reforma política não satisfaz a população. Se for colocada para que o povo julgue através de referendo popular, não passa. Essa não é a reforma que o povo pediu. Vivemos no Brasil um momento muito difícil. Estamos sentindo a recessão, vendo que o Governo [Federal] que apresenta um ajuste fiscal. Veja que hoje nossa inflação é de 8,4% e deveríamos estar em 4,5%. Isso significa um momento de dificuldade e desânimo. A classe política vê isso, mas sentimos em toda população a insatisfação. Além da crise econômica, há também preocupação com a situação do ponto de vista ético.
A senhora se refere à Petrobras?
Essa era a empresa apontada como a mais competente, o Brasil que deu certo, de repente, ocorreu o que ocorreu. E a população também sente isso. A gente observa que o povo está insatisfeito.
A senhora está satisfeita com a postura do PSB na oposição ao Governo Federal? Poderia ser mais enfática?
Acho que o nosso partido ficou no Governo do presidente Lula e começou no Governo da presidente Dilma e logo no início passamos a discordar dela. Estávamos vendo, na economia, perdendo o objetivo a que se propôs. Quando Eduardo Campos [a presidente] chegou como candidato, foi muito importante para democratizar a eleição, com uma maior discussão sobre os assuntos econômicos e questionamentos sobre o nosso futuro.
Um dos itens que mudou com a reforma foi o fim da reeleição, experiência que a senhora teve. Esse é um aspecto que precisa, mesmo, ser modificado e colocar mandato para cinco anos?
Sou favorável que tenhamos coincidência de mandatos e eleição de cinco em cinco anos. Acho que o governador, prefeito pode ter mandato de cinco anos. Eu já vivi as duas experiências. Eu fui prefeita, em quatro anos de mandato, muito bem avaliada, e poderia ter sido reeleita, mas fiz o meu sucessor que era uma pessoa desconhecida. Naquele momento, eu entendia que deveria ser contra, porque não havíamos sido eleitos para uma reeleição. Mostrei que era capaz de fazer o sucessor.
O que ocorreu com a fusão PPS-PSB? A senhora está satisfeita com essa fusão?
Até nem participei porque foi no período em que estive com problema de saúde. Participei apenas da metade das discussões. A outra metade, que foram as últimas decisões, não participei. Mas nunca houve consenso total. Sempre ocorreram Estados que não aceitavam. Então terminou que não deu certo, pelo menos por enquanto.
Qual era a posição do PSB potiguar sobre a fusão?
Tínhamos uma boa relação com o PPS do Rio Grande do Norte, a gente fez reuniões. E as pessoas estavam aceitando. Agora tínhamos muita preocupação com o partido como um todo. Somos um partido de oposição. Não estamos apoiando o Governo. Existia uma proibição de mudança de partido. A presidenta vetou a entrada de pessoas novas no partido passando a entender como infidelidade partidária. Isso também afastou um pouco a possibilidade de fusão até porque outras fusões estavam para ocorrer e não aconteceram.
A senhora é favorável a esse acordo para aliança entre PSB e PPS em 2016 em todas as capitais e nos maiores colégios eleitorais?
Em três reuniões da executiva nacional eu já não consegui estar presente. Acho que em muitas capitais e em muitos municípios a gente vai ter a união dos dois partidos, vamos ter essa integração. Até porque não será mais proibido fazer aliança na proporcional. Temos também o interesse político e ideológico de estarmos juntos.
O PSB nacional vive uma crise de líderes pós Eduardo Campos?
É natural que tenha hoje uma discussão sobre a questão das lideranças. Estamos com os maiores líderes em alguns Governo, no poder, nas suas missões para as quais foram eleitos. Estamos passando uma fase difícil. Mas temos vários líderes que poderão assumir como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, tem o prefeito de Recife (Geraldo Júlio, o vice-governador de São Paulo (Márcio França) que está há muitos anos no nosso partido, é uma figura importante. E ainda temos na Bahia nossa senadora Lídice da Mata. Ela está no partido há muitos anos e tem feito um trabalho muito importante. Temos muitas lideranças que poderão assumir, os governadores do Distrito Federal, da Paraíba. Mas vamos passar um tempo para amadurecer e chegar a alguma conclusão.
Como avalia a atual administração estadual?
Eu acho que o Governo Robinson Faria encontrou o Estado em uma situação muito difícil. No entanto, por ter ocorrido uma parceria entre ele e a ex-governadora Rosalba Ciarlini [nas eleições], foi isso que a gente sentiu, ele tem dificuldade em dizer como o Governo está, a realidade que assumiu. Por esse e por outros motivos está tendo dificuldade em anunciar, de forma clara como está o Governo. Uma administração não pode ser boa só por colocar os salários em dia. Até porque os salários foram colocados em dia com recursos extra orçamentários, que foi exatamente o recurso dos aposentados, da Previdência. Acho que o Governo não deixa isso claro. E também o Governo Robinson se comprometeu em investir em áreas como segurança, que hoje é o maior problema, mas isso não está avançando como deveria. Em relação também a outros problemas como o sistema prisional e a questão da segurança.
O Governo estadual não está sendo transparente?
Nós não sabemos... Não há uma definição de como ele encontrou. O que a gente soube é que este ano, levando em conta a arrecadação de janeiro a abril, ele vai chegar a dezembro com uma déficit ao dobro dos R$ 400 milhões previstos inicialmente.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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