domingo, 18 de novembro de 2012

Senadores vão discutir rateio do FPE



As lideranças partidárias do Senado marcaram um encontro para a terça-feira (20), para discutir uma proposta de novo rateio de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Segundo o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), o senador Walter Pinheiro, que é líder do PT e relator do principal projeto de lei que trata do assunto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), deve apresentar na ocasião um esboço de projeto.
Pinheiro tem conversado nas duas últimas semanas com governadores estaduais e lideranças de partidos da base para chegar a um texto de consenso. Contudo, segundo pessoas próximas dele, o petista ainda não fechou uma proposta final para levar à votação. Ele pretende votar o projeto no plenário até o dia 28 de novembro, a tempo, portanto, de a matéria ser apreciada antes do final do ano pela Câmara dos Deputados.
O líder do PT já defendeu publicamente a aprovação de uma proposta que mantém, a partir de 2013, o mesmo critério de rateio dos recursos do fundo usado este ano, com a correção do IPCA. Pinheiro sugere que, sobre o excedente da futura arrecadação, a verba seja distribuída proporcionalmente à população da unidade federativa e de modo inversamente proporcional ao PIB per capita. A proposta é a mesma apresentada pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, relator da comissão de notáveis designada pelo Senado para propor um novo pacto federativo.
Em discurso na quarta-feira (14) no plenário do Senado, o petista sugeriu que a nova lei do FPE contenha uma fase de transição, que vigoraria até 2016, e depois disso, passaria a valer um critério permanente. Segundo ele, o ano de 2016 marca a entrada em vigor de um novo Plano Plurianual (PPA), que estabelece as linhas mestras dos investimentos federal, estadual e municipal por um período de quatro anos. Após, então, essa transição, seria instituído um modelo de rateio permanente, também previsto na nova lei.
O Congresso corre contra o relógio para aprovar uma nova regra para o fundo. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais as atuais regras de rateio de recursos do fundo e determinou ao Legislativo que aprovasse, até o final deste ano, uma nova lei complementar com as mudanças. Se não fizer, os repasses aos Estados deverão ser suspensos. A um mês e meio do prazo final da mudança das regras, contudo, o Congresso praticamente não avançou na aprovação da matéria. Parlamentares articulam aprovar a matéria, pelo menos, no Senado e pedir prorrogação de prazo ao Supremo. Um ministro do STF, sob a condição do anonimato, alertou nesta sexta à Agência Estado que essa tentativa pode ser frustrada, uma vez que, na sua opinião, a Corte já deu um prazo razoável para que o Congresso aprovasse uma nova legislação.
José Sarney defende renegociação O pacote de medidas para tentar amenizar o problema financeiro das cidades anunciado pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na terça-feira (13) impedirá, na avaliação do presidente do Senado, José Sarney, que os municípios sofram "uma crise maior".
"A presidente está procurando contornar esses problemas. De modo que as prefeituras e estados não venham a sofrer uma crise maior", disse Sarney em entrevista nesta quarta-feira (14).
Em entrevista à imprensa, Ideli assegurou, entre outras medidas, o compromisso do governo com a liberação dos restos a pagar de obras e repasses dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) equivalentes ao que foi liberado no ano, além da renegociação das dívidas previdenciárias.
O presidente do Senado, que recebeu na terça a visita de uma comitiva de prefeitos que participam do encontro da Mobilização Permanente Contra a Crise Financeira dos Municípios, observou que a perda de receitas tem prejudicado o planejamento dos gestores municipais.
"Milhares de municípios, bem como alguns estados, estão sem condições de atender a seus compromissos não somente em relação de pessoal como também em relação a fornecedores e serviços", analisou Sarney.
O presidente do Senado disse mais uma vez que os problemas enfrentados pelos prefeitos e governadores reforçam a necessidade de revisão das relações entre União, estados e municípios, o chamado Pacto Federativo.
"Aqui é a casa da federação da República. Quando falo em República falo em liberdade, quando falo em federação falo em unidade", disse José Sarney.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



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Dinastia: Bragança