quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Professores apostam em correção "mais justa" da redação
Professores de Língua Portuguesa e estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - que será aplicado neste fim de semana - avaliam de forma positiva as mudanças nos critérios de correção da prova de redação.
A partir deste ano, cai de 300 para 200 pontos o limite máximo de diferença entre as notas atribuídas, de forma independente, pelos dois corretores da prova. Se a discrepância for maior, a redação passará por um terceiro professor. A nota é dada pela média aritmética entre as duas notas que mais se aproximam. “A presença de um terceiro professor diminui os efeitos da subjetividade da correção”, opina o professor Myrson Lima, membro da Academia Cearense da Língua Portuguesa. Myrson diz que os corretores do Enem têm formação muito variada e os critérios na hora da nota dão muita margem à mera opinião. “O que pode ser considerado um argumento convincente e criativo para mim pode não ser para outro”, exemplifica.
A estudante Karoline Cardoso, 17 anos, passou por isso no ano passado. “Enquanto um corretor me deu 700 pontos, outro deu uma nota baixíssima”, conta.
Pode ser atribuída nota máxima de 1.000 pontos à redação do Enem. Foi exatamente a diferença entre as notas dadas que gerou uma série de contestações em 2011. Várias provas tiveram de ser revistas por decisão da Justiça.
A estudante Moyane Câncio, 17, também ficou surpresa com a nota de 480 pontos que tirou na redação do Enem, no ano passado. “Sempre tirei notas muito boas nos simulados, no mínimo 750. Achei um absurdo. Só não contestei porque estava no segundo ano do ensino médio. Era só um teste”, disse.
Com a margem menor de discrepância, Moyane aposta em menos problemas neste ano. Essa também é uma expectativa da professora Magna Araújo, do Colégio 7 de Setembro.
“Diminuir a discrepância é diminuir as controvérsias. Se ainda não houver consenso, a redação ainda pode ir para um júri. Com mais pessoas pensando, menor deve ser o erro”, acredita. O júri a que a professora se refere é a banca de três professores que, em último caso, pode avaliar a redação e atribuir nota final.
Melhorias
Mas os professores não descartam um aprimoramento ainda maior. O professor Myrson Lima analisa que as injustiças poderiam ser reduzidas ainda mais se os corretores passassem por uma preparação, a fim de padronizar os critérios. “São chocantes as diferenças pela variedade de informações desses corretores.”
Professora de Língua Portuguesa e doutoranda em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), Patrícia Vieira acrescenta ainda que poderia ser reduzido o número de provas por professor. “É tanta redação, que há um esgotamento profissional que pode implicar na qualidade das correções”, adverte.
ENTENDA A NOTÍCIA
Cai de 300 para 200 pontos o limite máximo de diferença entre as notas atribuídas, de forma independente, pelos dois corretores da prova. Se a discrepância for maior, a redação passará por um terceiro professor.
Saiba mais
Provas e horário
No 1º dia do Enem (sábado, 3), serão aplicadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. O tempo é 4h30min. No domingo, 4, serão aplicadas as provas de redação; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias. O tempo é de 5h30min. Os portões abrem 11h e fecham 12h (horário de Fortaleza).
Critérios
1) Cada avaliador atribuirá nota entre 0 (zero) e 200 (duzentos) pontos para cada uma das cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores.
2) Considera-se discrepância a divergência de notas quando diferirem, no total, por mais de 200 pontos ou por mais de 80 pontos em quaisquer das competências.
3) Nesse caso, a redação será avaliada, de forma independente, por um terceiro avaliador. A nota final será a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximarem.
4) Se a discrepância persistir, a redação será avaliada por uma banca de três professores, que atribuirá a nota final.
FONTE: Inep.
Serviço Provas nos dias 3 e 4/11
Horário: às 12h ( horário de Fortaleza)
Outras informações: http://www.inep.org.br
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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