
Apesar dos reflexos do agravamento da crise europeia na economia global,  o desemprego manteve a trajetória de queda no Brasil e terminou o ano   em 6%. O índice divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e  Estatística (IBGE) mostra que, no primeiro ano da gestão de Dilma  Rousseff, o desemprego foi reduzido à metade ante 2003, início do  governo Lula, quando era de 12,4%. O resultado de 2011 foi beneficiado  pela queda do desemprego para 4,7% em dezembro, depois de 5,2% em  novembro, a menor taxa de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de  Emprego (PME) do IBGE. Com o mercado de trabalho aquecido por vagas  temporárias, a população economicamente desocupada no País ainda era de  1,1 milhão em dezembro de 2011, mas a média do ano foi de 1,4 milhão de  pessoas em busca de emprego. Em 2003, eram 2,6 milhões.
"Os  avanços no mercado de trabalho nos últimos anos são significativos e  indiscutíveis, com a população de carteira assinada crescendo acima da  ocupada, mas ainda há muito a melhorar no que diz respeito à  informalidade e à contribuição para a Previdência", observou Cimar  Azeredo, técnico do IBGE responsável pela PME.
Em nove anos, a  formalização do trabalho cresceu quase 50%, chegando perto de  11  milhões de empregados no ano passado. No entanto, mais da metade dos  trabalhadores do setor privado, 51,5%, ainda não têm carteira assinada e  a garantia de direitos como fundo de garantia. Somente em 2011 a maior  parte dos trabalhadores da região metropolitana de São Paulo passou a  ser formalizada (52%). No Rio de Janeiro, eles ainda são apenas 43,9%.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus
 
 

 
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