Pressionado dentro de um barril de pólvora, Vanderlei Luxemburgo ligou a sua bomba-relógio. O cronômetro vai zerar na quarta-feira, após o jogo contra o Real Potosí. O treinador, como prometera em Londrina, falará sobre a crise abertamente. Antes, deve se encontrar com a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, e exigir mudanças e mais poderes.Refém da multa rescisória de R$ 4 milhões, a dirigente deve tentar convencê-lo a sair. A pré-Libertadores pode servir de despedida para Vanderlei.
“Não podemos viver de especulação. Problemas todos os times têm. Eu, particularmente, confio no professor. Se não fosse ele, eu nem estaria aqui”, disse o goleiro Felipe.
O pavio da crise foi aceso ainda no ano passado. Vanderlei, insatisfeito com a vida noturna e o baixo desempenho em campo de Ronaldinho, tinha as mãos atadas pelo atraso salarial do camisa 10, que sempre teve o apoio da diretoria. Enquanto isso, o choque entre o técnico e o vice de finanças Michel Levy minava o ambiente nos bastidores.
“A gente evita entrar em crise e pensar em problemas. Temos que treinar e jogar”, disse Luiz Antônio, que descreveu o comportamento de Vanderlei na Bolívia:
“Ele estava bem sorridente, sabendo que tem jogo sábado e quarta”.
A crise explodiu em janeiro. Vanderlei analisou as câmeras de segurança do hotel, em Londrina, no mesmo dia em que encontrou Ronaldinho fora do quarto, em outro andar, após o toque de recolher. Certo de que o Gaúcho estava com uma mulher, o treinador pediu o afastamento do jogador, que só foi punido administrativamente.
Os estilhaços feriram Vanderlei, que resiste em se entregar. Ronaldinho e Michel Levy, no entanto, saíram ilesos. Apoiado pela diretoria, o capitão do Flamengo enfrentou o Real Potosí, na quarta-feira. Paralelamente, o clube busca recursos para, sozinho, bancar a sua permanência. Já o vice de finanças se fortaleceu com a contratação de Vagner Love.
“Não podemos viver de especulação. Problemas todos os times têm. Eu, particularmente, confio no professor. Se não fosse ele, eu nem estaria aqui”, disse o goleiro Felipe.
O pavio da crise foi aceso ainda no ano passado. Vanderlei, insatisfeito com a vida noturna e o baixo desempenho em campo de Ronaldinho, tinha as mãos atadas pelo atraso salarial do camisa 10, que sempre teve o apoio da diretoria. Enquanto isso, o choque entre o técnico e o vice de finanças Michel Levy minava o ambiente nos bastidores.
“A gente evita entrar em crise e pensar em problemas. Temos que treinar e jogar”, disse Luiz Antônio, que descreveu o comportamento de Vanderlei na Bolívia:
“Ele estava bem sorridente, sabendo que tem jogo sábado e quarta”.
A crise explodiu em janeiro. Vanderlei analisou as câmeras de segurança do hotel, em Londrina, no mesmo dia em que encontrou Ronaldinho fora do quarto, em outro andar, após o toque de recolher. Certo de que o Gaúcho estava com uma mulher, o treinador pediu o afastamento do jogador, que só foi punido administrativamente.
Os estilhaços feriram Vanderlei, que resiste em se entregar. Ronaldinho e Michel Levy, no entanto, saíram ilesos. Apoiado pela diretoria, o capitão do Flamengo enfrentou o Real Potosí, na quarta-feira. Paralelamente, o clube busca recursos para, sozinho, bancar a sua permanência. Já o vice de finanças se fortaleceu com a contratação de Vagner Love.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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