O cenário econômico mundial foi o assunto que dominou o pronunciamento à nação da presidente Dilma Rousseff (PT) ontem. A líder petista aproveitou a fala na véspera da comemoração do Dia da Independência para afirmar que, embora reconheça que a crise atual "é mais complexa que aquela de 2008", ela "não ameaça fortemente" o Brasil.
A presidente ainda citou programas e iniciativas do governo para melhorar a qualidade da saúde no País e lembrou que o combate à corrupção é uma "ação permanente, inquebrantável" do País.
O mundo enfrenta os desafios de uma grave crise econômica e cobra respostas novas para seus problemas. Os países ricos se preparam para um longo período de estagnação ou até de recessão, mas a crise não ameaça fortemente porque o Brasil mudou para melhor", disse Dilma em seu discurso, de cerca de 11 minutos.
Ela citou os bons índices de geração de emprego e renda para reforçar que o Brasil está preparado para enfrentar a crise econômica internacional. "O crédito continua crescendo e a inflação está sob controle. Os juros voltaram a baixar e a estabilidade economia está garantida", completou. A presidente afirmou ainda que uma das formas de combater a crise é defender o mercado interno.
O combate à corrupção também fez parte do discurso da presidente. "Um país que com o mal-feito não se acumplicia jamais, e que tem a defesa da moralidade e o combate à corrupção uma ação permanente, inquebrantável", afirmou a presidente em seu discurso, gravado na manhã de ontem no Palácio da Alvorada.
PerdasDesde o início do governo, Dilma perdeu três ministros (Agricultura, Transportes e Casa Civil), além do ministro Nelson Jobim (Defesa), que deixou o cargo após constrangimentos com o governo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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