terça-feira, 13 de outubro de 2015

Comissão da Verdade relata mortes de alunos e perseguição na UFRN

Emmanuel Bezerrra, Luiz Maranhão e José Silton foram reconhecidos como vítimas do regime militar (Foto: Divulgação/Comissão da Verdade da UFRN)
No prédio onde funciona até hoje a Biblioteca Central Zila 

Mamede fichas sobre potenciais inimigos políticos do regime 

militar eram produzidas para abastecer os órgãos de 

segurança pública. Lá estava instalada a Assessoria de 

Segurança e Informações (ASI), braço do governo federal 

dentro da Universidade Federal do Rio Grande do 

Norte (UFRN) para monitorar estudantes, professores e servidores.A história da ASI está entre as 489 páginas do relatório final da Comissão da Verdade da UFRN, que pesquisou durante três anos as ações do regime militar na universidade. O documento será lançado oficialmente nesta quarta-feira (14), às 9h, no Auditório Otto de Brito Guerra, na reitoria.

Os 51 depoimentos colhidos e as diversas pesquisas desenvolvidas ajudaram a recontar as ações do regime militar dentro da universidade e as mortes de dois alunos e um professor vinculados à universidade.

O professor Luiz Ignácio Maranhão e os alunos Emmanuel Bezerra dos Santos e José Silton Pinheiro, todos potiguares, foram reconhecidos pela Comissão Nacional da Verdade como vítimas da ditadura militar. Os desaparecimentos e mortes aconteceram entre 1972 e 1974 nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos alunos e professores, um dos relatos contidos no documento, registrado em Caicó, na região Seridó, fala na morte de outro potiguar, Zoé Carlos de Brito. O estudante morreu em São Paulo em 1972.
Recorte do jornal Diário de Natal fala sobre a presença da ASI na UFRN (Foto: Divulgação/Comissão da Verdade da UFRN)Antes de ter sua estrutura concentrada no campus central, a universidade viu seus prédios espalhados pela cidade serem sitiados e virarem palcos de pelo menos quatro prisões feitas por militares, conforme o relatório da Comissão da Verdade.

"Ouvimos casos em que aulas foram interrompidas para pessoas serem retiradas para interrogatórios. Os depoimentos também falam sobre torturas sofridas em unidades militares de Natal e Recife", detalha o advogado Juan de Assis Almeida, membro e representante estudantil da comissão.

Um dos depoimentos fala sobre uma simulação de execução em uma unidade militar de Natal. "Foi um relato de tortura psicológica. A pessoa foi colocada diante de um batalhão. Era a simulação de uma execução. Nos foram relatadas também as mais variadas torturas, como choque elétrico e pau de arara, um instrumento que era utilizado para tortura", explica Juan.

Antigo restaurante universitário, na Avenida Deodoro da Fonseca, já foi alvo de ações de militares (Foto: Divulgação/Comissão da Verdade da UFRN)







Nas exonerações e contratações da UFRN, a posição ideológica tinha peso, segundo o membro da comissão. O relatório contabiliza que mais de 20 professores foram exonerados ou tiveram a contratação bloqueada na UFRN por questões políticas. As práticas relatadas pela comissão incluem ainda a interceptação de correspondências, proibições de eventos e assembleias de estudantes, censuramento de publicações e investigações militares na universidade.
"Nos concursos públicos da época era exigido um atestado ideológico com o histórico das atividades políticas das pessoas", ressalta Juan Almeida.

As informações eram colhidas pela  ASI e serviam para direcionar as contratações. Instalada em 1971, a assessoria de segurança deixou as dependências da Biblioteca Central Zila Mamede em 1985 e só foi extinta em 1990.
Ideologia influenciava nas decisões de exonerações de professores da UFRN (Foto: Divulgação/Comissão da Verdade da UFRN)"Foi uma experiência dolorosa. Houve repressão, inquéritos, enquadramentos e prejuízos para a universidade enquanto espaço acadêmico", concluiu o presidente da comissão e professor aposentado de Direito, Carlos Roberto de Miranda Gomes.

Potiguares mortos
O professor Luiz Ignácio Maranhão Filho era irmão do ex-prefeito Djalma Maranhão, que teve o mandato cassado durante o regime militar.  De acordo com a comissão, o professor foi preso e torturado pelo Destacamento de Operações de Informações/Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) em estabelecimentos militares no Rio de Janeiro e São Paulo. O natalense Maranhão desapareceu em 1974 e seu corpo nunca foi encontrado.Estudante da Faculdade de Sociologia, Emmanuel Bezerra dos Santos era natural da cidade de São Bento do Norte e foi diretor do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFRN. Com a edição do AI-5 foi preso e condenado. Morreu no dia 4 de setembro de 1973, aos 26 anos, após ser torturado nas dependências do DOI-CODI de São Paulo.

Enterrado como indigente em SP, seus restos mortais foram posteriormente exumados e trazidos para Natal.

O estudante de Pedagogia José Silton Pinheiro morreu aos 23 anos em 1972. De acordo com a Comissão da Verdade da UFRN, o estudante foi assassinado e teve o corpo carbonizado em uma ação comandada pelo DOI-CODI no Rio de Janeiro.

Nascido em São José de Mipibu, José Silton Pinheiro foi enterrado como indigente. No seu registro de óbito consta "Inimigo da Pátria (terrorista)".

Um dos depoimentos que consta no relatório da Comissão da Verdade fala ainda sobre a morte de Zoé Carlos de Brito, potiguar da cidade de São João do Sabugi. A versão oficial dá conta que Zoé foi encontrado morto em uma estação de trem em São Paulo. A família teria recebido pressões para não contestar o que foi dito pela polícia.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

iPhone esquentando é normal? Entenda os motivos e veja como resolver

iPhone-6S-1 (Foto: Thiago Lopes/TechTudo)
Usuários do iPhone 6S e iPhone 6S Plus reclamaram recentemente do superaquecimento dos aparelhos. Mas será que ter em mãos um iPhone quente é normal? A resposta é sim. Um smartphone é como um mini computador e, assim como a CPU do PC, este também tende a ficar mais quente na medida em que é utilizado. Jogos, GPS, ligações e outras funções que exigem mais desempenho podem deixar o gadget "morno".
3D Touch do iPhone 6S pode aparecer em smartphones mais baratos

Porém, diferente dos computadores, os smartphones não possuem um sistema de arrefecimento e, por isso, é normal aquecer. Mas vale lembra: caso esteja quente demais, a ponto de ficar desconfortável, o ideal é levá-lo a uma assistência técnica. Veja a seguir uma lista de coisas que podem estar superaquecendo o seu iPhone e saiba como resolver.. Uso contínuo do GPS
Os aplicativos com serviço de localização, como o Google Maps e Waze, por exemplo, exigem muito da bateria, do processador. Isso costuma deixar o iPhone quente enquanto está sendo o GPS está sendo usado ou fica em 2º plano.
2. Carregar o iPhone
Muitos usuários já perceberam que o gadget esquenta bastante quando colocado na tomada, e eles têm razão. Carregar o telefone é um processo que gera calor, uma vez que  o processo precisa dar carga ao gadget. Isso por si só já costuma deixar o smartphone quente, imagina quando usamos o gadget enquanto ele carrega? Isso faz com que o telefone esquente ainda mais.
3. Ficar muito tempo em uma ligação
Apesar de essa não ser a causa principal, se você estiver em uma ligação enquanto seu iPhone tem apps abertos em segundo plano, isso pode exigir bastante do sistema, o que fará com que o celular aqueça para dar conta de tudo ao mesmo tempo.
Veja o que pode estar deixando seu smart superaquecido (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)





4. Apps que exigem muito do smartphone
Existem alguns aplicativos e jogos que exigem muito da placa gráfica ou do processador do iPhone, o que pode causar um aquecimento no gadget.
Como evitar que superaqueça?
Para evitar problemas futuros com o seu iPhone devido ao superaquecimento, existem algumas atitudes que devem ser tomadas para prevenir esse inconveniente:
- Não manter seu celular exposto ao sol ou em locais muito quentes e fechados, como dentro de um carro desligado por muito tempo;
smartphone-carregando-dest (Foto: Luciana Maline/TechTudo)- Procure fechar os aplicativos de segundo plano sempre que for possível. Isso ainda ajuda a manter a vida útil da bateria do gadget por mais tempo longe das tomadas;
- Tenha cuidado ao fazer o Jailbreak. Ele pode causar superaquecimento do smartphone;
- Tente usar apenas o carregador original, uma vez que cópias podem prejudicar o funcionamento do seu iPhone.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Impeachment: ‘É pior do que na época do Collor’, diz professora


A reprovação das contas de 2014 do governo pelo Tribunal 

de Contas da União (TCU), em das razão das "pedaladas" 

fiscais, deu força ao pedido de impeachment da presidente 

Dilma Rousseff, e os embates jurídicos se acirraram.

A professora da USP Janaína Paschoal, autora do pedido 

de impeachment ao lado do jurista Hélio Bicudo, diz que o 

governo fez empréstimos de bancos públicos em período 

eleitoral e ainda deixou de zelar pelo bem público no caso 

de corrupção na Petrobras.

O que motivou o pedido de impeachment?

Estamos vendo algo de errado, temos que tomar medidas e 

não pedir para a presidente renunciar. Doutor Hélio e eu 

concordamos em fazer o pedido juntos. Tivemos o cuidado 

de submeter a peça a outros advogados, juristas, juízes, 

psicólogos e até a um padre, para garantir o que estávamos 

fazendo. Entregamos o pedido no dia 1 de setembro, no 

aniversário do pedido contra o Collor.


A senhora vê semelhanças entre a situação de Dilma e de 
Collor?

Agora está muito pior, as cifras são incomparáveis. Na 

época do Collor, eu ajudei a organizar o “Fora Collor”. 

Agora, o escândalo é de valores bilionários, não tem nada 

de (Fiat) Elba.

Que elementos são esses?

Dilma fez empréstimo de bancos públicos e não os lançou 

na contabilidade. Isso é proibido. Há também a Lava-Jato. 

Não que achemos que a presidente recebeu dinheiro de 

corrupção. Mas o cargo de presidente exige que ela zele 

pelo bem público. São tantos eventos corruptos que não dá 

mais para Dilma dizer que não sabia de nada.

A crise econômica do país também motivou seu pedido?

Nós não entraríamos com pedido por causa de crise 

econômica. Já vivemos tantas. Seria irresponsabilidade.

Como responde a quem diz que impeachment é tentativa 

de golpe?

Elas não leram nem a Constituição nem o pedido. Fernando 

Henrique disse que o pedido era fraco, mas nem leu. Se o 

grande intelectual do país criticou sem ver, muita gente 

também está fazendo o mesmo.


Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Playboy deixará de publicar imagens de mulheres nuas

A revista "Playboy" vai parar de publicar imagens de 

mulheres nuas. A decisão faz parte de uma reformulação 

editorial que será anunciada em março de 2016, segundo o 

jornal "The New York Times" noticiou nesta terça-feira.

Ainda não se sabe se a medida valerá para todas as revistas 

publicadas em diferentes países, entre eles, o Brasil, com o 

nome "Playboy". Mas os proprietários americanos do 

veículo fundado em 1953 avaliam que a internet tornou 

desnecessária a nudez em veículos impressos e que, 

portanto, revistas eróticas não são mais comercialmente 

viáveis.
De fato, a circulação da "Playboy" caiu de 5,6 milhões em 1970 para os atuais 800 mil exemplares, segundo números oficiais.

A revista, de acordo com a reportagem do "Times", ainda 

contará com fotos de mulheres em poses provocantes. Mas 

elas não estarão totalmente peladas.

A decisão foi aparentemente tomada no mês passado em 

uma reunião em que participou o fundador da "Playboy" e 

atual editor-chefe, Hugh Hefner, de 89 anos.

Executivos da revista admitiram que a Playboy tinha sido 

ultrapassada pelas mudanças em que foi pioneira. “Essa 

batalha foi travada e ganha”, disse o diretor-executivo Scott 

Flanders da Playboy. “Você agora está a um clique de 

distância de cada ato sexual imaginável, gratuitamente”.

Também já são do passado os dias em que entrevistas com 

figuras da estatura de Martin Luther King Jr, Malcolm X e 

Jimmy Carter tornaram a "Playboy" culturalmente e 

politicamente relevante, segundo observa o correspondente 

da “BBC” Nick Bryant em Nova York.

O site da "Playboy" já baniu a nudez, em parte, para 

conseguir acesso a plataformas de mídia social como 

Facebook e Twitter. E sua popularidade aumentou, com a 

quadruplicação do tráfego na web.


Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Ministra reforça suspensão de rito feito por Cunha para impeachment

Cunha diz que decisão do STF não muda papel dele sobre impeachment
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu uma nova decisão liminar (provisória) nesta terça-feira (13) para suspender o rito definido pelo presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar andamento aos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pendentes de análise no Legislativo.
Mais cedo, Weber e Teori Zavascki já haviam concedido outras duas liminares, a pedido de parlamentares governistas, que impediam o andamento dos processos com base no rito definido por Cunha no final de setembro. Em despacho registrado no início da tarde, a ministra determinou que Cunha "se abstenha de receber, analisar ou decidir qualquer denúncia ou recurso contra decisão de indeferimento de denúncia de crime de responsabilidade contra Presidente da República com base naquilo em que inovado na resposta à Questão de Ordem 105/2015".
Conforme a Constituição, cabe ao presidente da Câmara decidir sobre o acolhimento ou rejeição das denúncias por crime de responsabilidade contra a presidente, que podem ser feitas por deputados ou outras pessoas.As regras estabelecidas por Cunha previam, entre outras situações, como uma eventual rejeição por ele de um dos pedidos de impeachment poderia ser questionada por um deputado para levar a decisão final para o plenário da Câmara.
Além disso, definia como seria formada uma comissão especial para analisar o afastamento da presidente, bem como os prazos e procedimentos para funcionamento desse colegiado.
A decisão da ministra Rosa Weber atende a um pedido formulado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Outras duas decisões provisórias com teor semelhante já haviam sido proferidas mais cedo, a pedido dos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA).

Os parlamentares questionam a forma como o rito foi aprovado por Cunha, sem possibilidade de que fosse questionado e suspenso pelos deputados.
Repercussão
Ao chegar à Câmara nesta terça, Cunha foi indagado por repórteres sobre a liminar concedida primeiro por Teori Zavascki. Na visão do peemedebista, a decisão do magistrado não o impede de deferir ou indeferir monocraticamente os pedidos de impeachment de Dilma.
"Isso [a decisão liminar] não interfere no trabalho, porque, a meu papel, cabe deferir ou indeferir, esse papel não está em questão. Então, o que está ali é tratando de rito futuro. Não tem que pensar no rito futuro, tem que pensar no rito presente", afirmou.
No STF, contudo, interlocutores dos ministros entendem que as decisões, ainda que não proíbam a Câmara de acolher um pedido de impeachment, torna muito arriscado qualquer procedimento adotado posteriormente.
Isso porque os trâmites seguintes – como a forma de compor a comissão especial, bem como os prazos para receber a defesa e concluir o parecer sobre o afastamento – não estão previstas em lei, mas estavam descritas no rito definido por Cunha e agora suspenso.
Como as decisões foram liminares, o plenário do STF ainda deverá se reunir para decidir sobre o mérito das ações, isto é, se Cunha agiu corretamente ao validar o rito que definiu.
Caso dê andamento a algum dos pedidos de impeachment, antes da manifestação final do STF, é possível que novos questionamentos cheguem ao Supremo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Dunga vê indignação na Seleção

 Daniel Alves Dunga coletiva brasil fortaleza (Foto: Leo Correia / Mowa Press)
Dunga riu. Muito mais do que costuma rir. Sem se defender de perguntas e sem esconder o momento instável da seleção brasileira, o técnico se soltou na véspera da partida desta terça-feira, contra a Venezuela, em Fortaleza, mesmo tendo que responder inúmeras vezes sobre os problemas que impedem a equipe de jogar um bom futebol. Reflexo ainda da derrota por 2 a 0 para o Chile, na semana passada, estreia das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
Questionado sobre como esse grupo atual reage às dificuldades, o treinador foi o mais protetor possível. Garantiu que há indignação entre os jogadores pelos maus resultados de um ano para cá, mas admitiu que era diferente em sua época.
– Talvez a reação deles não seja igual. Para o torcedor, a reação mais sanguínea era a nossa, e isso pode ter outro significado para quem está fora. Mas eles têm indignação. Estamos cobrando para que haja cobrança entre eles. Eu era um pouco exagerado, eles são mais tranquilos.
O treinador não confirmou – nem negou – que os testes realizados nos treinos, as entradas de Filipe Luís e Lucas Lima nos lugares de Marcelo e Oscar, vão se concretizar na partida. E disse que a comissão técnica não consegue dormir até encontrar uma solução para melhorar o Brasil.
– Nós queremos carinho, mas o torcedor também quer um pouco de alegria, e nós temos plena consciência disso. Eu e minha comissão técnica não dormimos muito bem. Tentamos buscar algo porque o futebol sempre foi uma das alegrias do povo. O Tom Cavalcante (humorista) esteve no hotel ontem e disse que o Brasil precisa de humor, uma alegria para o torcedor sorrir um pouco. Eu não sou muito de dar risada, mas também gosto – disse Dunga, precedido por uma rara expressão pública de leveza.Sentado ao lado de Daniel Alves enquanto o lateral-direito dizia que a Seleção está pagando o pato pela revolta política do povo brasileiro, Dunga comentou sobre outra conta que o atual grupo, mesmo aqueles recém-chegados ainda paga: o da derrota por 7 a 1 para a Alemanha.
– A conta não é nossa, mas estamos aqui e temos que pagá-la, e tentar achar uma forma de solucionar isso. Não é fácil, mas não é impossível pela qualidade dos nossos jogadores. Quando os resultados não vêm, é normal essa cobrança. Por tudo que vem acontecendo no futebol mundial, no Brasil e no mundo, nós, latinos, focamos essa cobrança no futebol. Temos responsabilidade pelo que aconteceu na Copa do Mundo e não podemos nos entregar.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cunha diz que decidirá sobre impeachment nesta terça


 Apesar da pressão pelo seu afastamento do cargo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse neste domingo que sua atuação será "normal" na volta à Câmara após a divulgação de que contas secretas na Suíça eram usadas por ele para pagar despesas pessoais da família. Cunha informou que decidirá na terça-feira sobre o pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e apoiado pelo PSDB. AO GLOBO, Cunha defendeu o rito estipulado por ele sobre o processo. Ele definiu que, em caso de rejeição de um pedido de impeachment, cabe recurso ao plenário da Câmara. E entendeu que bastaria a aprovação do recurso por maioria simples dos presentes à sessão.
Cunha disse que adotou o mesmo procedimento definido pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), quando foi presidente da Câmara. O presidente da Câmara informou também que ainda não tomou uma decisão sobre o destino que dará ao pedido de impeachment. E, quanto ao pedido de afastamento do cargo, ele disse que mantém a posição de que não se afastará nem renunciará ao cargo, argumentando que foi eleito democraticamente.Minha atuação será normal (na terça-feira). Vou tomar uma decisão — disse Cunha.
Numa articulação de dois partidos da base aliada, deputados do PT e do PCdoB ingressaram com três tipos de pedidos no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a tramitação dos pedidos de impeachment em análise por Cunha. As ações — uma representação e dois mandados de segurança — foram protocoladas junto ao STF pelos deputados Paulo Teixeira, Wadih Damous (PT-RJ), aliado do ex-presidente Lula, e Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA).
— O deputado Paulo Teixeira ir ao STF é um direito dele, mas a minha decisão de questão de ordem (apresentada pelo líder do DEM, deputado Mendonça Filho) está correta e seguiu a mesma decisão de Michel Temer quando era presidente (da Câmara) — acrescentou Cunha.
O Palácio do Planalto teme a atuação "imprevisível" de Cunha. Depois de uma viagem-relâmpago a Porto Alegre (RS), de menos de 24 horas, a presidente voltou a Brasília e se reuniu neste domingo com os ministros Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Aldo Rebelo, do ministério da Defesa. A ordem de Dilma é acionar os ministros dos partidos aliados para tentar obter o apoio da base e, assim, barrar o impeachment.
Cunha confirma o encontro. Mas nega que tenha defendido que o vice-presidente Michel Temer ocupe o Ministério da Justiça e diz não ter falado sobre o tema "com ninguém". Apesar da negativa, parlamentares dizem ter ouvido essa argumentação de Cunha.
Nos bastidores, segundo petistas, Cunha teria a mesma posição do ex-presidente Lula: de que as confusões e vazamentos sobre a Operação Lava-Jato seriam fruto da má atuação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Relatório do Ministério Público suíço mostra que o presidente da Câmara usou contas secretas na Suíça para pagar faturas de cartões de crédito internacional e despesas pessoais da mulher e da filha na Inglaterra, na Espanha e nos Estados Unidos, entre outros países. Entre os gastos estão até pagamento de US$ 59,9 mil para a IMG Academies, de Nick Bollettieri, famoso professor de tênis em Palm Beach, na Flórida.Parte dos extratos bancários indicam que as contas de Cunha e da mulher receberam pelo menos US$ 5,9 milhões, o equivalente a R$ 22 milhões desde que foram abertas.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Deputado quer convocar Lulinha a CPI para comentar

Onyx Lorenzoni
 Onyx Lorenzoni vai apresentar um pedido de convocação para Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, explicar na CPI do BNDES a natureza de sua relação com Fernando Baiano.Está destinada a causar um estrondoso tumulto a delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita pelo ministro Teori Zavascki na sexta-feira.
O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Baiano contou que pagou despesas pessoais do primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. Ao contrário dos demais delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. Voltará a morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca.
A propósito, quem teve acesso ao conteúdo da delação conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano, que reconhece suas relações com o presidente da Câmara. Mas não entrega nada arrasador contra Cunha.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Dilma se reúne para discutir pedido de impeachment


  Preocupada com o comportamento "imprevisível" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff realizou duas reuniões no final de semana para tratar sobre o andamento na Câmara, a partir desta terça-feira, do processo de impeachment contra ela. Depois de uma viagem-relâmpago a Porto Alegre (RS), de menos de 24 horas, a presidente voltou a Brasília e se reuniu com os ministros Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Aldo Rebelo, do ministério da Defesa. A ordem de Dilma é acionar os ministros dos partidos aliados para tentar obter o apoio da base e, assim, barrar o impeachment.
No sábado, Dilma já havia se reunido com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Logo em seguida, Dilma embarcou para Porto Alegre, para se encontrar com a família, de onde voltou na tarde deste domingo. A presidente decidiu voltar já neste domingo e não passar o feriado de amanhã na capital gaúcha.
— Temos que ter maioria no Congresso. Tem que valer a coalizão — disse um ministro.
Apesar da pressão pelo seu afastamento do cargo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse neste domingo ao GLOBO que sua atuação será "normal" na volta à Câmara após a divulgação de que contas secretas na Suíça eram usadas por ele para pagar despesas pessoais da família. Cunha informou que decidirá na terça-feira sobre o pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e apoiado pelo PSDB. O presidente da Câmara também defendeu o rito estipulado por ele sobre o processo. Ele definiu que, em caso de rejeição de um pedido de impeachment, cabe recurso ao plenário da Câmara. E entendeu que bastaria a aprovação do recurso por maioria simples dos presentes à sessão. Deputados do PT e do PCdoB entraram com uma ação no STF contra as regras.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Comissões, demissões, bananas, soco e "máfia": as polêmicas da era Aidar

Miguel Aidar coletiva São Paulo banana (Foto: Felipe Rau/Agência Estado)

Carlos Miguel Aidar coleciona polêmicas desde o dia 16 de abril de 2014, quando foi eleito presidente do São Paulo pela segunda vez, impulsionado por seu antecessor e posterior desafeto Juvenal Juvêncio.
Prestes a oficializar sua renúncia na terça-feira, quando convocou uma reunião com dissidentes e diretores para dar sua versão sobre as graves acusações de Ataíde Gil Guerreiro, ele deixará o clube marcado por polêmicas.Menos de uma semana após ser eleito presidente, o dirigente se manifestou publicamente para elogiar Kaká. Na época, chamou a atenção os termos usados pelo dirigente para enaltecer as virtudes do meio-campista.
– Gostaria muito de ter Kaká de volta. Tem a cara do São Paulo, alfabetizado, tem todos os dentes na boca, fala bem, joga bem, faz gols, mas não tem como competir com os árabes e os chineses. Se der pra trazer, esse é um jogador que cai feito uma luva no São Paulo – citou.
Após ser acusado de preconceituoso nas redes sociais, o dirigente se desculpou, alegando que estava brincando.
filha assessora
Em abril de 2014, Aidar nomeou a nova diretoria do São Paulo e colocou a filha Mariana Ferri Aidar como assessora da presidência. No último sábado, ela revelou uma conversa com o pai e pediu paz, "nem que para isso ele tenha que sair da presidência".Pouco antes da estreia do Brasil na Copa do Mundo, Aidar bateu duro na Arena Corinthians, estádio escolhido para representar a capital paulista na competição. Vale lembrar que, ainda na gestão Juvenal Juvêncio, o Morumbi, que era o estádio escolhido, acabou excluído do torneio.
– O Itaquerão não vai ter show, aquilo lá é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Lá não vai funcionar – disse o mandatário, que foi duramente criticado por Andres Sanchez, ex-presidente do Timão e um dos principais responsáveis pela construção do estádio alvinegro.
Pouco depois da polêmica, ele foi conhecer o local e recuou nas críticas.
polêmica "em casa"
Aidar não irritou somente os adversários. Para pressionar a oposição a votar o projeto da construção da cobertura do estádio do Morumbi, o dirigente denegriu a imagem da casa são-paulina, chamando-a de "ultrapassada" e dizendo que o clube havia ficado para trás após Corinthians e Palmeiras terem lançado suas arenas.
– O Allianz Parque e a Arena Corinthians são estádios muito mais modernos do que o Morumbi, muito melhores. O Morumbi foi inaugurado há 50 anos e hoje é totalmente ultrapassado e anacrônico. É bonito, mas apenas isso. Servirá apenas para mandarmos nossos jogos, nada mais. Em breve, ele será como o velho Canindé que deixamos para vir fazer o Morumbi – disse.
Depois de provocar o Corinthians, Aidar se desentendeu com o Palmeiras. Tudo por causa da contratação de Alan Kardec, que jogava no alviverde.
Na ocasião, o presidente do clube alviverde, Paulo Nobre, não entrou em acordo com o jogador para a renovação do vínculo.
O São Paulo entrou na parada, comprou os direitos junto ao Benfica e acertou salários com o jogador. Acabou acusado de ser antiético. A resposta veio durante uma entrevista coletiva no Morumbi.
– O choro é livre. A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética, demonstra infelizmente o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras  –  disse.  Até hoje, os dois presidentes não se falam.
À época, Aidar foi para uma entrevista falar sobre Nobre com cachos de banana, em alusão a uma campanha contra o racismo, depois que Daniel Alves, do Barcelona, mordeu uma banana atirada nele por um torcedor na Espanha.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança