Carlos Miguel Aidar coleciona polêmicas desde o dia 16 de abril de 2014, quando foi eleito presidente do São Paulo pela segunda vez, impulsionado por seu antecessor e posterior desafeto Juvenal Juvêncio.
Prestes a oficializar sua renúncia na terça-feira, quando convocou uma reunião com dissidentes e diretores para dar sua versão sobre as graves acusações de Ataíde Gil Guerreiro, ele deixará o clube marcado por polêmicas.Menos de uma semana após ser eleito presidente, o dirigente se manifestou publicamente para elogiar Kaká. Na época, chamou a atenção os termos usados pelo dirigente para enaltecer as virtudes do meio-campista.
–
Gostaria muito de ter Kaká de volta. Tem a cara do São Paulo,
alfabetizado, tem todos os dentes na boca, fala bem, joga bem, faz gols,
mas não tem como competir com os árabes e os chineses. Se der pra
trazer, esse é um jogador que cai feito uma luva no São Paulo – citou.
Após ser acusado de preconceituoso nas redes sociais, o dirigente se desculpou, alegando que estava brincando.
filha assessora
– O Itaquerão não vai ter show, aquilo lá é
outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Lá não vai funcionar –
disse o mandatário, que foi duramente criticado por Andres Sanchez,
ex-presidente do Timão e um dos principais responsáveis pela construção
do estádio alvinegro.
Pouco depois da polêmica, ele foi conhecer o local e recuou nas críticas.
polêmica "em casa"
Aidar não irritou somente os adversários. Para pressionar a
oposição a votar o projeto da construção da cobertura do estádio do
Morumbi, o dirigente denegriu a imagem da casa são-paulina, chamando-a
de "ultrapassada" e dizendo que o clube havia ficado para trás após
Corinthians e Palmeiras terem lançado suas arenas.
– O
Allianz Parque e a Arena Corinthians são estádios muito mais modernos
do que o Morumbi, muito melhores. O Morumbi foi inaugurado há 50 anos e
hoje é totalmente ultrapassado e anacrônico. É bonito, mas apenas isso.
Servirá apenas para mandarmos nossos jogos, nada mais. Em breve, ele
será como o velho Canindé que deixamos para vir fazer o Morumbi – disse.
Depois de provocar o Corinthians, Aidar se desentendeu com o
Palmeiras. Tudo por causa da contratação de Alan Kardec, que jogava no
alviverde.
Na ocasião, o presidente do clube alviverde, Paulo Nobre, não entrou em acordo com o jogador para a renovação do vínculo.
O São Paulo entrou na parada, comprou os direitos junto ao Benfica e acertou salários com o jogador. Acabou acusado de ser antiético. A resposta veio durante uma entrevista coletiva no Morumbi.
–
O choro é livre. A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser
patética, demonstra infelizmente o atual tamanho da Sociedade Esportiva
Palmeiras – disse. Até hoje, os dois presidentes não se falam.
À
época, Aidar foi para uma entrevista falar sobre Nobre com cachos de
banana, em alusão a uma campanha contra o racismo, depois que Daniel
Alves, do Barcelona, mordeu uma banana atirada nele por um torcedor na
Espanha.Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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