terça-feira, 2 de julho de 2013
Fé em Deus e pé no sertão - Atrás do padre peregrino
O chapéu largo de palha é companheiro inseparável. Assim como a fé. “Como missionário e como cidadão”, como ele mesmo gosta de frisar, o padre Djacy Brasileiro costuma fazer incursões periódicas pelo Vale do Piancó, um dos recantos mais secos e pobres do sertão paraibano. Registra tudo com fotos e anotações, que muitas vezes vão parar em suas contas no Twitter e no Facebook — ele tem mais de dez mil seguidores. “Não se pode ficar indiferente ao sofrimento dessa gente. Muitos não têm o que comer. Temos que denunciar isso e ajudar de algum jeito. Eu só entendo a Igreja se ela estiver ao lado das pessoas mais sofridas”, professa o pároco de Pedra Branca.
Ele vem fazendo a sua parte. Em 2008, quando era padre na Igreja de Bom Jesus, em Sousa, construiu uma grande cruz de lata e levou-a nas costas, a pé, até Brasília. “Foi um protesto contra o descaso da classe política em relação aos efeitos devastadores da seca. E para exigir soluções concretas, como a transposição das águas do Rio São Francisco”, lembra o padre. Hoje, as obras de transposição estão paradas em vários trechos, mas ele não desiste. “Eu vejo hoje as pessoas nas ruas e acho que finalmente há um sentido nos protestos, como se tivéssemos acordado. É hora de exigir o fim desse sofrimento”, diz Djacy na sala da casa paroquial, ajeitando o chapéu na cabeça, já de partida para mais uma incursão. Na parede, uma foto do ídolo Dom Hélder Câmara.
Andar com o padre Djacy pelo alto sertão da Paraíba é constatar o que os mais velhos vêm dizendo: a seca de 2013 é ainda pior que a de 2012. Os sertanejos já a tratam como uma só. “Os mais velhos me dizem que esta é a seca mais cruel pela qual já passaram. Açudes que nunca secaram ficaram secos este ano. Esses relatos me fizeram ter a consciência da seriedade desta seca. Não choveu nada em 2012 e este ano caiu pouca água. Vem coisa pior pela frente”, acredita o padre.
Logo no início da estrada de terra que une o centro urbano de Pedra Branca (onde vivem pouco mais de cinco mil pessoas) à zona rural, o padre faz questão de mostrar vestígios de dois cemitérios de animais a céu aberto. Estavam cheios de carcaças até abril, mas uma chuva de quatro dias levou a maior parte das ossadas. As que restaram são um triste retrato da seca.
“Vi muitos agricultores chorando. Um me mostrou uma vaca morta e disse: ‘Padre, ela estava para dar cria, mas morreu antes, de fome e sede’. Quando o sertanejo chora é porque a situação está crítica. Em minha peregrinação pelo sertão, algumas vezes voltava e nem conseguia comer, só lembrando dos animais mortos pelo caminho. Presenciei um cenário de morte”, conta ele, que é diocesano, mas admira o espírito franciscano. “A renúncia, a humildade. Uma igreja que se sensibiliza.”
Nascido na vizinha Igaracy há 47 anos, Djacy aprendeu cedo a conviver com a seca. Trabalhou na roça dos nove aos 13 anos, quando foi para João Pessoa fazer o Segundo Grau (atual Ensino Médio). Já então se diferenciava da maioria dos sertanejos por uma característica que conserva até hoje: a indignação. Depois de estudar Filosofia, em Maceió, e Teologia, em Teresina, Djacy foi ordenado padre em 1994, em Itaporanga, já abraçando as causas sociais.
A fome é uma mazela contra a qual o padre se insurge ferozmente. “A fome existe aqui, digo sem medo de errar porque vejo”, ele diz. E mostra. Leva a equipe do DIA até a casa de Luzia Leite da Silva, de 53 anos, a cuja família várias vezes doou alimentos nessa seca prolongada. Foi ali, no início do ano, que viu pela primeira vez um tamanduá sendo preparado como refeição. “Foi meu filho mais o vizinho que caçaram o bicho. A gente não tinha mais o que comer. Dividimos a carne e durou dois dias. Nunca fomos de caçar animal assim, o padre sabe que a gente é de bem”, diz Luzia, entre envergonhada e temerosa. Só fica mais aliviada quando constata que os amigos do padre não são fiscais do Ibama.
O fogão de lenha no quintal de Luzia ainda tem brasa dormida, do café que fez mais cedo. Comida para o almoço são duas piabas, peixes pequenos que o filho trouxe ela não sabe de onde. “Para hoje é o que temos. Amanhã, não sei”, diz ela, abaixando os olhos, como se tivesse vergonha da penúria. São cinco pessoas na casa para dividir as duas piabas. “Eu recebo o Bolsa Família, mas tô com dívida na bodega, o homem não quer mais saber de fiado”, conta Luzia. O padre pede para que ela passe mais tarde na casa paroquial. “Vamos arranjar algum mantimento para amanhã, com fome vocês não podem ficar”. Os dois se abraçam no quintal. Fincada no alto da cerca feita por paus secos está uma ossada de cabeça de vaca. Foi a última a se perder na seca. Parece um retrato na parede da sala.
Djacy postou foto do tamanduá abatido em suas contas do Twitter e do Facebook. O choque das imagens correndo pela internet faz parte de uma estratégia de guerrilha rural para ele. “Uso as redes sociais para divulgar essas incursões e pedir ajuda. Já conseguimos muita coisa. Mês passado vieram sete toneladas de alimentos de João Pessoa. Quando a gente faz a distribuição, vem multidão das zonas rurais. O povo não vem atrás de perfume, de roupa. Vem atrás de comida. É gente com fome.”
O peregrino segue seu caminho. A próxima parada é a casa do lavrador Clóvis Clementino de Carvalho, de 77 anos. Ele guarda na memória secas implacáveis, como as de 1958, 1970, 1976 e 1993. Para cada uma, Clóvis destaca uma lembrança doída, um aperto de fome, até espécie de saudade. Superou todas e está vivo para contar. Na sala de casa, além de uma rede, fotos de família nas paredes e uma sela para a montaria, estão empilhadas 50 sacas de milho. “Fiz empréstimo em banco e com amigos para comprar. Essas são as que restaram para encarar a estiagem que vem pela frente. Outras 120 sacas já foram embora”, diz Clóvis.
O velho sertanejo confirma a premonição: o pior vem pela frente. “Minha primeira seca foi a de 1942, eu tinha seis anos. Enfrentei muitas, mas a deste ano superou todas, até os poços secaram. Comprei ração para salvar os animais, mesmo assim perdi duas vacas. Tenho seis garrotes, tão magros que não há quem compre”. Depois olha para o padre, que está quieto escutando as histórias: “Esse padre é um guerreiro. O que ele fez e faz para ajudar essa gente daqui não é pouca coisa. Ele olha por menino, por velho, por mulher, por desvalido. Vem comer milho assado com a gente, é homem sem luxo nem vaidade. O dia que esse padre for embora, o povo aqui chora.”
Essas lágrimas, os sertanejos da região podem guardar para outras tristezas. O padre não cogita outra vida que não peregrinar pelas vertentes secas da Paraíba. “Quase todos os dias eu vou à zona rural. É o meu trabalho. Pastor não pode ficar de braços cruzados diante de um flagelo. Seria entrar na contramão do Evangelho”. As consequências da seca vão perdurar por muito tempo no Vale do Piancó. Nas suas rezas, sob o altar da igreja de Pedra Branca, ele pede saúde para continuar a caminhar e que Deus ilumine o povo do semiárido “para que ele se liberte da alienação política”. Mas o padre sabe que só as rezas não adiantam – os sertanejos rezam todos os dias. Por isso, Djacy faz jus ao nome da paróquia que comanda, como se fosse ao mesmo tempo uma sina e um chamado a perseverar, dia após dia: a santa no altar é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Preço do minuto do celular cai 19%
O preço médio do minuto da telefonia celular no Brasil caiu 19% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o preço médio do minuto da telefonia móvel, com impostos, era de R$ 0,19 no de fim de março de 2012 e caiu para R$ 0,16 em março de 2013 (R$ 0,11, sem impostos).No mesmo período, o índice que mede o tempo médio mensal de uso do celular por usuário (MOU, na sigla em inglês) subiu 13%, passando de 115 minutos para 130 minutos. Se forem levados em conta os últimos cinco anos, a queda no preço do minuto foi de 63% e o aumento no tempo médio de uso do celular chegou a 55%.
Hoje, são mais de 264 milhões de celulares e a cobertura de terceira geração (3G) já alcança 3.409 municípios, ampliando também as possibilidades de conexão em banda larga.
A forte competição, aliada aos ganhos de escala, tem sido fator importante para impulsionar a queda dos preços. Conforme o Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH), que avalia o grau de concentração de um segmento, o mercado brasileiro de telefonia móvel é um dos mais competitivos do mundo.
Banda larga avança
Segundo outro levantamento da Telebrasil, os acessos à internet banda larga cresceram 37% em um ano. Cerca de 28 milhões de novos acessos foram ativados no mês de maio, em comparação ao mesmo período em 2012, totalizando 103 milhões. O segmento de banda larga móvel foi o que apresentou maior aumento, chegando a 45%.
O número representa 81,7 milhões de acessos, sendo 67 milhões de conexões 3G de smartphones e 14,7 milhões de modens e chips de conexão máquina-à-máquina.
O estudo mostra que a cobertura do sinal 3G supera o previsto pela Anatel (Agência Brasileira de Telecomunicações), enquanto o 4G já conta com 80 mil acessos desde 30 de abril, quando a rede foi disponibilizada.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Dilma diz que 'gostaria' de ter reforma política em vigor em 2014
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (1º) que "gostaria" que a reforma política preparada pelo governo já valesse nas eleições de 2014. Ela confirmou que enviará ao Congresso nesta terça (2) a mensagem na qual sugerirá a convocação de um plebiscito sobre a reforma política.
A presidente ressalvou, no entanto, que a aplicação das novas regras eleitorais dependerá do tempo de aprovação das mudanças pelo Congresso Nacional.
"Do nosso ponto de vista, seria de todo oportuno, mas não temos como definir isso, depende do prazo que der o Tribunal Superior Eleitoral e, em função desse prazo, que eu não sei qual será, depende do Senado e da Câmara", afirmou a presidente.
"Eu não tenho governabilidade sobre essa questão. Eu gostaria muito, para levar em conta toda essa energia que vimos nas mobilizações, que tivesse efeito sobre a eleição", disse, em entrevista à imprensa na Granja do Torto, durante intervalo da reunião ministerial que convocou nesta segunda.
Pela Constituição, qualquer alteração no processo eleitoral deve entrar em vigor ao menos 12 meses antes de ser aplicada. As eleições do ano que vem estão marcadas para 5 de outubro; para valer em 2014, portanto, qualquer reforma deveria ser aprovada até 5 de outubro deste ano.
O presidente do PT, Rui Falcão, e parlamentares da base aliada, no entanto, defendem que no plebiscito, o eleitor decida se as novas regras, mesmo se aprovadas depois de outubro, possam valer para as eleições do ano que vem, em que Dilma deve disputar a reeleição.
A presidente disse que, na mensagem ao Congresso, não vai fazer sugestão de perguntas para o plebiscito, mas de temas a serem abordados. Ela mencionou a forma de financiamento das campanhas eleitorais e o sistema de votação para a escolha de membros do Legislativo entre os temas a serem propostos.
"Basicamente, [a sugestão] diz respeito ao financiamento das campanhas e ao padrão eleitoral, ou melhor dizendo, ao padrão de voto vigente, se é proporcional, se é distrital, se é misto, enfim. Aí vai ser formulado e amanhã vocês vão ver bem direitinho quais vão ser as sugestões. É óbvio que não vamos dar sugestão de pergunta porque não somos nós que fazemos as perguntas. As perguntas ficam entre o Senado e Câmara de um lado, e o próprio Tribunal Superior Eleitoral de outro", declarou.
Atualmente, as campanhas eleitorais são bancadas com recursos públicos e doações privadas, com limites para pessoas físicas e empresas. Na discussão sobre a reforma, há sugestões de financiamento exclusivamente público ou de que apenas pessoas físicas possam contribuir para as campanhas.
Para a escolha de deputados e vereadores, o atual sistema é proporcional, ou seja, o número de votos conseguidos por uma coligação de partidos determina quantas vagas ela ela terá no Legislativo. Há propostas para implantar o sistema distrital, em que o Estado e as cidades são divididos em áreas menores (distritos), para que cada um eleja um ou mais representantes conforme o quantidade de votos individuais. Outra possibilidade é o sistema misto, em que as vagas do Legislativo são divididas entre candidatos eleitos pelos sistemas proporcional e distrital.
Pesquisa, governo, manifestações
A presidente disse que não comentaria o resultado da pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana que mostrou queda na taxa de aprovação do governo e nas intenções de voto para ela.
"Nunca comentei pesquisa, nem em cima nem embaixo. Eu recebo pesquisa pelo valor de face. Ela é um retrato do momento, e a gente tem que respeitar", disse.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Fred banca ingressos de mais de 50 funcionários do Flu na decisão
O título da Copa das Confederações teve um sabor especial para Fred. O jogador não tinha esperanças de voltar à Seleção quando Mano Menezes era treinador e viu a chance ressurgir quando Luiz Felipe assumiu o comando. Além de ser chamado, Fred assumiu a camisa 9 e foi um dos artilheiros da competição, com direito a dois gols na decisão. Feliz com o momento da carreira, ele não esqueceu de pessoas importantes, especialmente do Fluminense, clube que defende.O centroavante revelou ter presenteado funcionários com ingressos para a final, se emocionou ao lembrar dos amigos do Tricolor e garantiu que não pretende deixar o clube .
- Quando falo da galera do Fluminense fico emocionado mesmo porque tenho uma história muito bonita e o mais legal: é uma coisa verdadeira, de amizade, não só com jogadores, que são irmãos, mas com funcionários, galera que limpa, massagista... Obrigado por tudo, fiquei muito feliz por todo mundo ter comparecido no Maracanã - disse, aproveitando a oportunidade para agradecer aos amigos.
Fred contou que fez questão de contar com o apoio dos funcionários do Flu e tomou a atitude também como forma de agradecimento pela amizade.
- Foi uma forma de agradecimento porque eles me ajudam tanto. Tenho quatro anos de Fluminense e tudo que eles fazem por mim no dia a dia, a amizade, momentos de felicidade juntos, de tristeza também, decepção em alguma coisa. O Fluminense hoje é minha casa, minha família, sou muito grato a todos - afirmou.
O atacante explicou que pediu a um dos funcionários para organizar a turma que iria ao Maracanã e o número superou as previsões. Ele chegou a brincar com a situação, mas deixou claro que foi muito importante saber que tantos amigos do clube estavam lá.
- Levei a galera. Só que a galera me quebrou: perguntei e, na média, era só uns 20, foram mais de 50. Foi muito bacana, muito bacana! Quando liguei para o Alano, o supervisor, falei: Dá um toque no Gonçalo, o abençoado, na Taninha, que está com a gente sempre, os massagistas, vê primeiro com a galera mais "da nossa, jogadores, comissão, quem quer vir no jogo. Ele fez a seleção e deu mais de 40 - contou.
Visivelmente emocionado, Fred teve que fazer algumas pausas ao falar dos funcionários do clube. O apoio do técnico Abel Braga também foi destacado pelo jogador.
- Quero agradecer ao Abel pelas mensagens durante a competição. O Abelão é um paizão, parceiro demais, mandou mensagem, me ligou, falou comigo, sempre me colocando pra cima, sempre me orientando - disse.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
segunda-feira, 1 de julho de 2013
DEUS TUDO VÊ!
Onde há fumaça, há fogo?
Onde há fumaça...
Já pararam pra pensar que nem tudo o que parece é? Já pararam pra pensar que muitas vezes fazemos mais drama do que a situação exige?
Pois é, eu já fiz muito isso e, o pior, queria que todos que estivessem a minha volta também agissem assim ou, ao menos, enxergassem o que eu enxergava. Eu achava um absurdo eu estar vendo uma fogueira e as pessoas só conseguirem enxergar um fósforo (parafraseando a párabola de uma amigo meu). Eu ficava inquieta quando algo acontecia e as pessoas simplesmente agiam como se não fosse nada. "Meu Deus...vocês estão cegos? Não entenderam?"
De fato, quem não estava entendendo era eu. As coisas são do tamanho que nós as enxergamos. Muitas vezes, irmãos, damos tanta audiência para coisas tão banais e deixamos isso tomar conta da nossa mente e do nosso coração. Muitas até se afastam de nós, porque não paramos de falar do "problema" um minuto sequer.
Já pararam pra pensar que nem tudo o que parece é? Já pararam pra pensar que muitas vezes fazemos mais drama do que a situação exige?
Pois é, eu já fiz muito isso e, o pior, queria que todos que estivessem a minha volta também agissem assim ou, ao menos, enxergassem o que eu enxergava. Eu achava um absurdo eu estar vendo uma fogueira e as pessoas só conseguirem enxergar um fósforo (parafraseando a párabola de uma amigo meu). Eu ficava inquieta quando algo acontecia e as pessoas simplesmente agiam como se não fosse nada. "Meu Deus...vocês estão cegos? Não entenderam?"
De fato, quem não estava entendendo era eu. As coisas são do tamanho que nós as enxergamos. Muitas vezes, irmãos, damos tanta audiência para coisas tão banais e deixamos isso tomar conta da nossa mente e do nosso coração. Muitas até se afastam de nós, porque não paramos de falar do "problema" um minuto sequer.
"Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." Mateus 12:34Quantas vezes, um amigo te trata de uma maneira que você não esperava e pronto, seu dia acaba. Você fica mal, pensando várias abobrinhas à respeito do amigo, guarda mágoa, fica numa bad e, muitas vezes, teu amigo nem se ligou, nem sabe o que está se passando. Pra que isso? Não vale à pena!
Não vale à pena pensar que ele fez isso porque não gosta de você, ou porque é falso, ou porque só é legal com você quando precisa. Não vale à pena perder a paz com aquilo que não vale à pena. Não que seu amigo não valha à pena; com certeza ele vale uma galinha inteira ("todos ri" :D)...o que não vale à pena é a situação gerada em torno de algo tão pequeno.
Eu podia citar aqui inúmeras situações onde eu já agi assim. E posso te afirmar que em todas elas, eu estava fazendo tempestade em um copo d`agua. E todas as vezes quem saiu perdendo fui eu, porque perdi a paz, enchi meu coração de lixo e até mesmo, me afastei de pessoas queridas. NÃO VALE À PENA!
Concluindo...percebi que nem tudo o que parece é. Que nem sempre onde há fumaça, há fogo; às vezes pode estar rolando um churrasco :)
E, a partir daí, passei à viver melhor, com o coração em paz!
Viva!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Servidores do Detran em greve voltarão ao trabalho a partir de amanhã
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do RIo Grande do Norte (Detran/RN) que estavam em greve voltarão ao trabalho amanhã (2). Em greve desde o dia 15 de maio, a categoria optou pela volta ao trabalho após uma reunião com o governo, na qual ficou decidido que haverá novos encontros para discutir reivindicações do Detran e de outros órgãos da administração indireta. A informação foi confirmada pelo secretário geral do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai/RN), Santino Arruda.
Após a reunião na manhã dessa segunda-feira, os grevistas terão que apresentar uma planilha para compensar os dias parados. Com isso, o governo deverá pagar o valor do ponto de junho, descontado da folha dos trabalhadores que entraram em greve. “Não haverá retalhação com os trabalhadores”, disse Santino.O secretário geral também confirma uma nova reunião com o governo na terça-feira da semana que vem, às 9h, para discutir a planilha. No mesmo dia, haverá também rodada de negociações com os outros órgãos de administração indireta representados pelo Sinai.A principal reivindicação da categoria é a reestruturação do Plano de Cargos e Salários. Segundo a direção do Detran, o órgão tem condições de arcar com os custos da reestruturação. No entanto, isso abriria precedentes para que as demais autarquias representadas pelo Sinai também a pleiteassem. E isto faria com que o Executivo ultrapassasse o limite prudencial, segundo a Secretaria de Comunicação (Secom). Santino confirmou que fundações e nove autarquias representadas pelo sindicato já têm a mesma reivindicação em suas pautas.
A reestruturação contempla o reajuste de 100% em cima da porcentagem já implementada no antigo Plano, que varia de servidor para servidor. No entanto, o artigo 10º da Lei Complementar 424 de 29 de abril de 2010, aprovada na Assembleia Legislativa, dispõe sobre a efetivação da medida. O trecho diz que a norma deve ser cumprida em obediência ao limite providencial. É nesta cláusula em que se agarra o Governo do Estado para justificar a reestruturação que ainda não foi implementada.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Morre aos 82 anos ator Felipe Wagner
O ator da Rede Globo, Felipe Wagner, que estava com 82 anos, morreu nesta segunda-feira, no Rio, vítima de um infarto. Ele que era francês, batizado como Filip Szafran, foi radicado no Brasil e era o irmão mais novo da atriz Ida Gomes, que faleceu em 2009. O ator morava no Rio e deixa uma filha, Débora Olivieri, que também é atriz.
A Central Globo de Comunicação informou que o enterro do
corpo do ator será realizado nesta terça-feira, mas por enquanto ainda
não foram divulgados horário e local.
Nascido em Paris, em 15 de julho de 1930, Felipe
Wagner, ator e como poucos sabem também roteirista, estreou na TV Globo
em 1970, em "Irmãos coragem" (primeira versão). O último trabalho do ator foi em "Zorra total", ele interpretava o personagem Figueira.
Ao longo da carreira, ele atuou em diversas novelas e minisséries da TV Globo: "Senhora" (1975), "Maria, Maria" (1978), "Quem ama não mata" (1982), "República" (1989), "Tereza Batista" (1992) e "Terra nostra" (1999).
Além da TV, Felipe também construiu uma carreira sólida no teatro e no cinema. Seu último filme foi "Bela noite para voar", estrelado em 2009.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Postos de saúde novos e equipados não funcionam por falta de médicos
O Show da Vida discute agora a saúde no país. Nessa área, o Brasil vive uma situação de contrastes. Algumas cidades têm médicos, mas não oferecem estrutura. Outras têm postos de saúde novinhos, equipados, mas médico nenhum quer trabalhar ali. Será que existe solução?
Maria Raimunda de Souza está no sétimo mês de gravidez. Ela tem anemia e problemas de tireóide.
A gestante mora na pequena Ferreira Gomes, a 137 quilômetros de Macapá, no Amapá. Ela precisa fazer um ultrassom, mas a Unidade Mista de Saúde, criada para funcionar como um hospital e atender casos de emergência, não tem o equipamento. Até agora, Maria não sabe o sexo e nem o estado de saúde do bebê.
“Só Deus mesmo quem sabe”, comenta a dona de casa.
O doutor Vitor atende Maria no escuro, no pequeno hospital, mantido pelo governo estadual e pelo SUS. As constantes faltas de energia são apenas uma das carências da cidade de 5800 habitantes, que, em uma unidade, conta com apenas dois médicos. Mas um deles está fora, fazendo um curso.
De segunda a sexta-feira, o doutor Vitor Hugo Lopes Rodrigues atende uma média de 40 pacientes por dia.
“Não temos raio-X, não temos um laboratório que ofereça todos os exames que geralmente nos solicitamos. As vezes falta até fio de sutura, as vezes nos não temos medicações básicas”, conta o médico.
A técnica em enfermagem Neuraci Lima Pereira técnica trabalha há dez anos no hospital e também é vereadora na cidade. Ela diz que sequer há roupa de cama para os 12 leitos.
“Nós não temos alimentação pra dar para o paciente, não temos lençol, as enfermarias não tem ventilador e os que estão instalados não funcionam. Então não temos como manter nenhum paciente internado aqui”, afirma.
A falta de atendimento médico de qualidade não é problema só de vilarejos em regiões extremas. Em São Paulo, terceira cidade em número de médicos por habitante no país, dona Idália, de 73 anos, aguarda atendimento há três dias. Ela caiu da cama e fraturou o braço.
Ela precisa fazer uma cirurgia, que, até a última quinta-feira, não tinha sido marcada. A sobrinha conta que dona Idália passa os dias em uma cama, em um corredor do Hospital Municipal do Campo Limpo, na periferia da Zona Sul.
“Até agora não passou nenhum medico pra olhar um raio-X que ela fez, disse que está com início de pneumonia e não fizeram nada, continua do mesmo jeito que está”, diz a diarista Camila dos Santos Almeida.
São Paulo tem 2400 vagas para médicos em aberto, segundo a prefeitura. A carência vai dos grandes hospitais públicos, como o que a dona Idália está internada, até os postos de saúde.
Na semana passada, um dos 130 alunos de uma escola machucou o dedo, um ferimento que poderia ser rapidamente tratado do outro lado da rua, em um posto de saúde novinho. Mas a criança foi encaminhada para um hospital porque o posto está fechado por falta de médicos.
São cinco consultórios, salas para inalação e vacina bem equipadas. Estrutura para atender aos 12 mil moradores do bairro. A Unidade Básica de Saúde do Jardim Rincão foi entregue em setembro de 2012, pelo município. Todos os outros funcionários já foram contratados. Menos os médicos.
“Se eu tivesse um posto aqui, que fosse pelo menos de dia, e tivesse um medico, já resolveria o problema”, afirma uma mulher.
O Supervisor de Saúde da região aponta falta de interesse.
“É uma região bastante conturbada, que tem bastante problema social. O salário para o médico é em torno de R$ 13 mil”, diz o supervisor de saúde da região de Pirituba e Perus João Marcondes da Silva Filho.
Números do Ministério da Saúde indicam que o Brasil tem menos médicos do que necessário: 1,8 para cada mil habitantes. O índice é menor do que os de países como a Argentina Portugal e Espanha.
Esta semana, o governo anunciou a abertura de 35 mil vagas até 2014. Se não conseguir preencher os postos de trabalho com brasileiros, estrangeiros poderão se candidatar.
Nesse caso, segundo o Ministério, os contratos serão por prazo determinado.
“Com autorização exclusiva pra atuar naquela região. Não pode exercer medicina fora da periferia das grandes cidades e dos municípios do interior. Com isso, não vai disputar vaga nem mercado de trabalho com o médico brasileiro”, explica o ministro Alexandre Padilha.
Os estrangeiros não precisarão fazer provas para revalidar o diploma obtido no exterior. E isso, o Conselho Federal de Medicina não aceita.
“Isso é um perigo, é um risco. Nós vamos fiscalizar atentamente cada ato, cada gesto desses médicos. Se for erro médico, vamos puní-los exemplarmente. Vamos ao judiciário e vamos até às cortes internacionais se for o caso”, afirma Roberto Luiz D’Ávila, presidente do CFM.
Na opinião de um pesquisador de gestão em saúde, os médicos estrangeiros podem até ajudar, mas é preciso fazer mais.
“Junto com os médicos que serão alocados nessas regiões, há que ter o compromisso firme, explícito das autoridades dos três níveis, federal, estadual e municipal, que serão destinados recursos pra que esses profissionais tenham efetivamente condições de atuar”, ressalta o professor da FGV Wilson Resende.
O governo do Amapá diz que iniciou em 2013 um programa de reestruturação e construção de mais unidades de saúde. E, sem fixar prazo, afirma que a unidade de Ferreira Gomes é uma das que serão reestruturadas.
Em São Paulo, a prefeitura informou em nota que dona Idália foi avaliada pela equipe de cirurgia geral, enquanto esteve no hospital do Campo Limpo. Depois de três dias, ela foi transferida para o Hospital das Clínicas e deve ser operada na terça-feira.
Camila fala com tristeza da situação da tia: “Eu pago imposto. Ninguém está pedindo favor. A gente só quer o que a gente paga, não é de graça. É um descaso, gente”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Demissão de Luxa do Grêmio tem apoio maciço de internautas: 85%
A demissão de Vanderlei Luxemburgo pegou a todos de surpresa no sábado, mas, nem por isso, significou reprovação por parte da torcida do Grêmio. Em enquete realizada, das 17h de sábado às 17h de domingo, a decisão da direção tricolor foi apoiada por 85.75% dos internaturas. Apenas 14,25% gostariam da permanência do treinador.
Mas nem sempre a relação entre o ex-técnico do clube e o torcedor foi tão atritada. Em novembro do ano passado, um Olímpico lotado gritava "Fica, Luxemburgo", logo após a vitória sobre o São Paulo, de virada, e que colocou o Grêmio na Libertadores. Na época, Luxa chegou a dizer que a manifestação vinda das arquibancadas jamais seria esquecida
- Vai ficar marcado na minha lembrança como um dos grandes momentos da minha carreira.
Mas veio uma nova direção. Fábio Koff sucedeu Paulo Odone na presidência e, desde o tortuoso processo de renovação, já estavam deflagradas as diferenças de pensamento. A queda nas oitavas da Libertadores transformou o amor dos fãs em puro ódio, mas a direção sustentou Luxa por mais um tempo, até a queda, no sábado, motivada por mais rusgas nos bastidores com os integrantes do departamento de futebol.
- Alguns motivos não vou mencionar. Eu só posso reafirmar que a decisão foi tomada na hora certa, no momento adequado. E ela não resulta em nenhum desrespeito à figura do profissional. São fatos que ocorrem no futebol. O relacionamento ou se desgasta ou se fortalece. E o nosso se desgastou. Tomamos a atitude correta - disse Koff, em entrevista coletiva.
Divergências sobre o local da intertemporada no recesso da Copa das Confederações, quanto aos adversários a serem escolhidos e ao uso ou não de uniforme oficial em dois testes além do pedido - não aceito pelo então treinador - de tirar Welliton do jogo-treino com o Caxias foram a gota d’água para a demissão que era maturada, pelo mau desempenho do time em campo, desde o empate com o São Paulo, em 12 de junho, a última partida antes da pausa no Brasileirão.
A direção, agora, busca um técnico substituto. E alguém com a cara de Grêmio, conforme Rui Costa:
- Tem de ser alguém que conheça o clube. Tenha boa compreensão do Grêmio, da forma como se joga, qual a expectativa da torcida. Pode ter trabalhado aqui ou não.
Renato Gaúcho, sem clube, e Cristóvão Borges, no Bahia, foram nomes cotados. Mas não há prazo para o anúncio. Por hora, o interino é Roger Machado. O Grêmio tem o primeiro compromisso oficial contra o Atlético-PR, em 6 de julho.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 30 de junho de 2013
Programa Estação Popular começará nesta segunda-feira com Daniel Filho na Radio Centenário
Com passagem por varias rádios de Areia Branca, Aracati-CE, Mossoró,
Apodi e outras cidades e uma bagagem considerável (como dizem os
cronistas esportivos) o comunicador Daniel Filho estreia na Radio
Centenário de Caraúbas, no próximo dia 01 de julho de 2013.
Ele vai comandar o horário da tarde com o Programa Estação Popular das 13hs às 16hs de segunda a sexta e no sábado.Daniel Filho vai comandar um programa brega das 15hs às 17hs, boteco e companhia, as preferidas da mesa de bar.
Daniel Filho, como é mais conhecido por Daniel filho repórter de Jesus, é
um radialista que sempre busca o seu espaço, e agora mostrará o seu
talento nos programas da tarde, estação popular (três horas de duração
de segunda a sexta feira) e boteco e companhia, as preferidas da mesa de
bar ao sábado.
O novo programa comandado por Daniel Filho vai ter:
- As noticias que foram destacaram no dia;
- Fatos e boatos da TV;
- Piada do dia;
- Curiosidade geral;
- A pergunta da tarde.
- A linha da amizade (quero ser seu amigo, dois ouvintes se conhecendo no ar);
- O que é, o que é adivinhe;
- O jogo das cores(acertou a cor ganhou brinde);
- Momento saúde;
- O resumo do dia.
Programa de sábado
No sábado a programa será apresentada das 15hs às 17hs, o programa
boteco e companhia, as preferidas da mesa de bar, vai ser um programa só
com musicas brega e com participação do ouvinte e sorteio de brindes.
Com toda essa bagagem, o programa comandado por Daniel Filho (Programa
Estação Popular), pela Radio Centenário tem tudo para ser um sucesso de
audiência.
Por:Gidel de Morais(Blog. icem caraubas)
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PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança