sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Renan Calheiros é acusado de desviar dinheiro pela Procuradoria Geral da República
O favorito à presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso, segundo a revista "Época".
Renan sobre a acusação: "não vi. Não posso comentar" (Foto: Agência Brasil)
A revista afirma que teve acesso a íntegra da denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na última sexta-feira, (25) ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Renan, que aponta esses crimes.
Segundo Gurgel, Renan apresentou notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, para pagar a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso.
"Está provado, finalmente, que Renan não tinha condições financeiras de arcar com a pensão -e que não fez, de fato, esses pagamentos à mãe de sua filha. De quebra, descobre-se na denúncia que Renan desviou R$ 44,8 mil do Senado. Nesse caso, também usou notas frias para justificar o desfalque nos cofres públicos", diz o procurador segundo "Época".
Político alagoano teria envolvimento com lobista
A denúncia da Procuradoria é fundamentada na suspeita de envolvimento com o lobista que em 2007 fez com que Renan renunciasse ao cargo de presidente da Casa. Segundo a revista "Época", descobriu-se que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava, em dinheiro vivo, R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso.
No mesmo período em que o lobista Gontijo bancava as despesas de Renan, entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebia R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió -obra tocada pela mesma Mendes Júnior.
Na ocasião abriu-se um processo contra o senador no Conselho de Ética no Senado. Renan defendeu-se e afirmou que a pensão da filha era paga do próprio bolso, e apresentou documentos bancários e fiscais que supostamente comprovariam sua versão. Ele afirmou que o dinheiro era de investimentos em gado. Segundo "Época", a denúncia de Gurgel aponta que a versão Renan não é verdadeira e que Renan cometeu muitos crimes.
"Em síntese, apurou-se que Renan Calheiros não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, e que inseriu e fez inserir em documentos públicos e particulares informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira".
Documentação falsa terai sido utilizada no Congresso Nacional
Para piorar: "Além disso, o denunciado utilizou tais documentos ideologicamente falsos perante o Senado Federal para embasar sua defesa apresentada (ao Conselho de Ética)". "Assim agindo", diz Gurgel, "Renan Calheiros praticou os delitos previstos nos artigos 299 (falsidade ideológica) e 304 (uso de documento falso), ambos do Código Penal", diz trecho da denúncia a qual "Época" teve acesso.
A revista afirma ainda que a Procuradoria conseguiu com autorização do STF quebrar o sigilo bancário de Renan e que uma perícia da Polícia Federal apurou nas contas do senador que "os recursos indicados por Renan Calheiros como sacados em dinheiro não poderiam amparar os supostos pagamentos a Mônica Veloso no mesmo período, seja porque não foi mencionada a destinação a Mônica, seja porque os valores destinados ao denunciado não seriam suficientes para suportar os pagamentos". Isto indica que Renan não possuía saldo em conta para pagar a pensão.
No ano de 2009, dos 118 cheques apontados como pagamentos da pensão por Renan, 66 foram destinados a outras pessoas e empresas, e outros 39 tinham como beneficiários o próprio senador, de acordo com "Época". "No verso de alguns destes cheques destinados ao próprio Renan, havia manuscritos que indicam o provável destino do dinheiro, tais como 'mão de obra reforma da casa', 'reforma Barra' e 'folha de pagamento', o que diminui ainda mais sua capacidade de pagamento", diz outro trecho da denúncia.
Senador diz que não recebeu oficialmente a acusação
Renan afirmou nesta sexta-feira (1º) que não viu a denúncia da Procuradoria-Geral da República. "Não vi. Não posso comentar", disse ao ser questionado, na chegada ao Senado, se isso poderia mudar o resultado das eleições. "Voto secreto você nunca sabe".
Renan chegou acompanhado pelo atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e percorreu os gabinetes dos senadores em busca de apoio.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Mulher que inspirou Morena de 'Salve Jorge' conta o drama no exterior
Ana Lúcia Furtado era empregada doméstica e sustentava três filhos quando, aos 24 anos, recebeu uma proposta para o que sonhava ser um futuro melhor: trabalhar como garçonete em Israel. Mas acabou virando prostituta numa boate e serviu de inspiração para a autora Glória Perez moldar a personagem Morena, a protagonista interpretada por Nanda Costa na novela "Salve Jorge".
Pela primeira vez após seu resgate, ocorrido em 1998, Ana Lúcia se prontificou em contar todo o seu drama em entrevista a Vítima do tráfico de mulheres, tema abordado na trama da TV Globo, ela relata como foram os três meses em que ficou em poder da quadrilha e a morte de sua prima, Kelly Fernanda Martins, com quem viajou para Israel e inspiradora da personagem Jéssica, deCarolina Dieckmann.
O relato de Ana Lúcia é muitas vezes mais dramático do que a ficção vivida por Nanda Costa. Ela diz que o contato comGlória Perez é frequente e que muitas vezes reconhece, entre os diálogos da novela, uma frase que contou para a escritora.
G1 — O que você fazia antes de tudo isso acontecer?
Ana Lúcia — Antes de receber o convite pra ir pra Israel eu tinha três filhos: minha filha de 1 ano e pouco, um filho de 7 e outro de 10. E trabalhava de empregada doméstica. Criava meus filhos com a ajuda da minha mãe. Eu era muito próxima a Kelly, que era prima minha de segundo grau. A gente era amiga, ia para a balada juntas e foi quando, em uma dessas saídas, a gente conheceu a Rosana, em um pagode em Madureira. Ficamos amigas, ela saía com a gente, frequentava a nossa casa. Foi quando ela fez a proposta pra gente.
G1 — Como foi a proposta?
Ela falou: viajei [para Israel], cheguei agora, eu comprei essa casa, uma belíssima casa, comprei carro. Estou cheia de dinheiro. Lá fora está dando dinheiro legal. “E o que você faz lá fora”, perguntei. “Ah, a gente trabalha em lanchonete, pizzaria, e ganha US$ 1,5 mil por mês”. Poxa, você estava vivendo uma situação difícil, com três filhos pra criar, sozinha, morando na casa da sua mãe. Precisando tanto eu quanto a Kelly, que tinha dois filhos, morava com a mãe também. A gente querendo ter a própria independência, casa e dar futuro melhor pros filhos. Chega alguém dizendo que viajou, ganha US$ 1,5 mil por mês, e é fácil assim. E as pessoas oferecem passagem, tiram seu passaporte e tudo. E a gente se interessou, né?! Foi quando ela ligou pra essa pessoa em Israel, que no caso era a Célia, aí ela entrou em contato com a gente e falou que mandava uma passagem pra gente pra trabalhar em uma lanchonete lá em Tel Aviv.
G1 — Vocês só falavam com a Rosana?
Ana Lúcia — Só depois de um tempo a gente passou a falar com a Célia, daqui do Brasil. Ela disse que tinha várias lanchonetes, que era brasileira e que havia várias meninas trabalhando, que dava um dinheiro legal. Aí a gente ficou radiante, ficou feliz, achando: a gente vai pra lá, fica seis meses e quando voltar compra a nossa casa. Esse era o nosso sonho. Tanto que teve mais meninas interessadas também, inclusive duas meninas que conheceram através da gente e foram na nossa frente.
G1 — Vocês em nenhum momento desconfiaram de nada?
Ana Lúcia — Não, não desconfiamos de nada porque é tudo muito verdadeiro o que a Rosana apresentava pra gente aqui no Brasil. Vinha na nossa casa, sentava, almoçava. E a mãe dela também falava que aquilo era tudo verdade, que ela ia pra lá, trabalhava de garçonete lá e voltava com dinheiro. Já tinha comprado casa, carro e estava dando pra sobreviver, estava com uma vida bem melhor. E a gente frequentava a casa dela. E acreditou, né? Foi quando começaram a agir, tiraram o passaporte, tiraram passagem, compramos roupa. E a Rosana ainda falava pra gente: “Lá é um lugar em que vocês não podem andar com roupa muito pelada. Tem que levar umas roupas cobrindo o corpo”. E a gente, inocente, levava.
G1 — E vocês não tiveram mais notícia das duas que foram antes?
Ana Lúcia — Não tivemos mais contato com elas, porque elas foram em uma semana e nós fomos em outra. Porque não podiam ir quatro de uma vez, tinha que ir de duas em duas pra poder passar na fronteira de lá. Isso era o que a Rosana falava pra gente. Então foram essas duas meninas. E depois fomos eu e Kelly, garimpando de país em país. Passamos por Espanha, Alemanha e depois França. Quando chegamos na França tinha dois israelenses da máfia nos esperando. Quando chegamos, dormimos no hotel do aeroporto da França. Eles levaram a gente pra jantar, passeamos, conhecemos algumas coisas lá em Paris. E depois, no outro dia, fomos pra Tel Aviv. Mas quando chegamos na França, eles já pegaram nosso passaporte e passagem, e disseram: “Tem que ficar com a gente pra passar na fronteira de Israel”. Quando chegamos em Tel Aviv, já tinha mais duas pessoas esperando a gente com carro.
G1 — Em Tel Aviv vocês foram levadas para onde?
Ana Lúcia — Eu e Kelly fomos numa boa, entramos no carro. Quando nós chegamos em Tel Aviv, primeiro eles foram pra boate onde ia ficar a Kelly, que era a Playboy. Quando chegamos lá na porta, a Kelly era mais desaforada, mais agitada, mais brigona, tipo o que a Carolina está fazendo no papel, e falou: “Ana Lúcia, que lugar estranho, pra trabalhar. Uma casa velha, que lugar feio”. O rapaz disse assim: “Entra”. Nós entramos e quando chegamos na sala, havia um sofá, onde estavam muitas meninas, todas brasileiras, com roupas íntimas, sutiã e um shortinho íntimo que se usa por baixo da roupa. Entre as meninas sentadas ali tinha uma que tinha ido na nossa frente. E a Kelly falou assim: “Gente, que lugar é esse?”. Aí a Rita falou assim: “Psiu, não fala nada, depois eu te falo”. A Kelly falou: “Eu não vou ficar aqui, não. Ana Lúcia, a gente não vai ficar aqui. A gente vai embora. Você me trouxe pra me prostituir? Pra me prostituir eu me prostituía no meu país”. Ela era mais desaforada. Eu fiquei morrendo de medo. Porque aí essa menina disse pra gente: “Olha só, não faz escândalo e faz o que eles querem, porque aqui é isso que vocês estão vendo”. Aí um dos rapazes que foi buscar a gente em Paris falou: “Você vai ficar aqui, pra Kelly, e você vem comigo, pra mim”. Aí eu fui, estava morrendo de medo. Aí eu fui pra Eliá (boate).
G1 — Como foi nesse local?
Ana Lúcia — Quando cheguei encontrei a outra menina, que foi na minha frente. Aí ela me pegou na cozinha e me disse o que era. Aí já dava pra ver os quartos, a sala onde as meninas ficavam sentadas e a recepção com a gerente. Aí me explicaram: “Ana Lúcia, hoje mesmo você começa a trabalhar”. A Célia me levou pra um quarto pra trocar de roupa e conversou comigo. Eu era mais medrosa. A Kelly era mais brigona, tinha mais atitude. Eu falei que tinha que falar com minha família, porque já fazia três dias que eu não falava com minha família. Aí ela falou que à noite deixava falar com a minha família. Aí eu fui pro salão junto com as outras meninas, muitas meninas brasileiras. O tráfico de mulheres pra lá é mais de brasileiras. Você só vê brasileira. Mas realmente existem muitas meninas trabalhando em lanchonetes.
G1 — E não era pra se prostituir?
Ana Lúcia — Não, era só para trabalhar mesmo.
G1 — E você em algum momento chegou a dizer: “Não, eu não quero fazer”?
Ana Lúcia — Chegamos. Todo mundo chega falando isso.
G1 — E aí?
Ana Lúcia — Eles dizem: “Não, agora você vai ter que pagar o que me deve”. “E quanto eu lhe devo”. “Você me deve R$ 1,5 mil de passagem, R$ 1 mil pra entrar no país, cabelo, roupa, você me deve muita coisa. Quando você me pagar tudo o que me deve, eu te mando de volta pro teu país”. Mentira, né?! Porque você nunca consegue pagar a dívida com eles. Porque a dívida sempre está aumenta cada vez mais. E a gente quase não comia. A gente comia quando fugia, normalmente na sexta-feira.
G1 — Pra onde?
Ana Lúcia — Pra lanchonete que era na beira da praia.
G1 — E vocês não procuraram a polícia?
Ana Lúcia — Não, porque a gente fugia, mas eles sabiam onde a gente estava. Por isso a Kelly foi morta. Os seguranças seguiam a gente.
G1 — E eles ameaçavam?
Ana Lúcia — Ameaçavam. Diziam que se a gente saísse de lá, do lucro que estava dando pra eles, eles vinham para o Brasil matar nossa família, matar nossos filhos. E falavam que tinham endereço, que tinha foto, que sabia onde eles estudavam, como eles viviam. E realmente sabiam de tudo, porque a menina frequentou a nossa casa. Saía com a gente, comia e bebia. Eles sabiam tudo. E você vai arriscar?
G1 — Como foi a primeira experiência sua?
Ana Lúcia — Foi horrível. Num primeiro momento, você sentada ali exposta no sofá, chega um homem que você nunca viu na vida, fala assim: “É essa”. Aí te pega, te leva lá pra dentro do quarto, tem relação sexual contigo e depois sai com você e paga. Você se sente uma mercadoria. Depois é exposta a outro traficante, a um policial, é exposta a isso tudo. Você não tem querer. O teu querer é o deles. É chato, é ruim, você chora, esperneia, mas não adianta. Você tenta fugir. Tentamos fugir várias vezes, mas não conseguimos.
G1 — Como?
Ana Lúcia — A gente tentava, porque a gente saía, né?! A gente não sabia que estava sendo seguida, estava sendo seguida por dois carros. Foi quando eles botaram o carro na frente e atrás, e “sai”, “sai”, “sai”, botaram a gente dentro do carro e levaram de volta pro abrigo. Então eles foram ameaçando a gente o tempo todo, que sumiam do país, que nossa família não ia mais saber da gente. E realmente isso acontece muito. Muitas meninas morreram lá, estão presas desde a minha época e nunca mais conseguiram sair do país. É uma máfia, uma máfia russa, uma máfia muito perigosa. Aí não tentamos mais fugir.
G1 — Mas a Kelly tentou?
Ana Lúcia — A Kelly achou o passaporte dela. Aí a primeira coisa que ela fez foi ir lá na Eliá falar. “Ana Lúcia, achei o meu passaporte. Agora a gente vai fugir e vai no consulado com meu passaporte”. Tava tudo certo. Aí fomos ao restaurante, na danceteria, foram muitas meninas lá. Só que ela deixou uma das meninas brasileiras, que foram na nossa frente, saber. Aí a menina entregou ela, disse que ela tinha achado o passaporte e que ia fugir comigo, que a gente ia ao consulado e que não ia mais voltar. Falou tudo.
G1 — A acharam a Kelly?
Ana Lúcia — Aí foram caçar ela. Aí acharam a gente, mas a gente não estava mais em Tel Aviv, estava em outra cidade. Por que eles acharam? Porque o pessoal que seguiu a gente avisou onde que nós estávamos. Foi quando pegaram ela, já era de manhã, pegaram ela, botaram dentro do carro e levaram ela. Aí a gente não soube mais dela. Pegaram a gente e na boate a Célia me chamou e perguntou onde a gente estava. Eu falei pra ela. Ela disse: “Pois é, porque a Kelly usou tanta droga, que ela morreu”. “Como ela morreu, se ela estava com a gente até agora?”. “Ah, ela morreu, acharam o corpo dela na rua, de overdose”. No outro dia, chegaram e falaram que a Kelly tava internada no hospital, que tinha achado o corpo dela na rua. A gente não podia falar com o Brasil, a Kelly no hospital, morta, praticamente. O coração batia, mas não tinha mais cérebro, né. Espancaram, bateram muito nela. E aplicaram uma heroína na veia e foi direto para o cérebro dela. E ali o cérebro morreu logo, né. O coração dela ainda batia, por isso levaram para o hospital. Enrolaram o corpo dela em um lençol com o passaporte, com passagem, com tudo. Jogaram ela no meio da rua. Assim eu soube depois que cheguei no Brasil.
G1 — E vocês conseguiram falar enfim com o Brasil?
Ana Lúcia — Conseguimos um celular e ligar para o Brasil e contamos pra mãe da Kelly tudo o que tinha acontecido. Ela entrou em desespero. Aí teve um dia, depois de três semanas, que a Célia me chamou com uma das meninas e contou pra mim que a Kelly tinha morrido. Eu me senti só. Eu falei: pronto, agora eu também vou morrer. Aí indicaram para a família da Kelly a doutora Cristina Leonardo (advogada). Foi quando começou toda a revolução. A doutora Cristina dizia que ia buscar a gente e eles não acreditavam. A Célia dizia assim: “Pode deixar, que eu vou hospedar você e o presidente do Brasil na minha casa”.
G1 — E como ficou a situação de vocês lá?
Ana Lúcia — O terror começou mais sobre a gente. Aquela vigilância total. A gente já não podia ir na farmácia, não podia comprar comida.
G1 — Como foi o resgate?
Ana Lúcia — Meio-dia, ela (Cristina Leonardo) falou que eles iam buscar a gente. Meio-dia certinho a polícia de Israel foi buscar a gente. Eles tomaram aquele susto, porque não era a polícia que estava acostumada a ir lá. Aí eu consegui trazer comigo oito meninas. As outras não vieram.
G1 — Por quê?
Ana Lúcia — Algumas não quiseram vir por medo e outras estavam na boate. Só vieram as que estavam na boate comigo. Aí o consulado resgatou a gente e nós ficamos sob a proteção de Israel mais um mês, porque havia julgamento e eles só haviam prendido o Russo. Aí teve julgamento e viemos pro Brasil.
G1 — Como foi a chegada ao Brasil?
Ana Lúcia — Quando chegamos no aeroporto do Brasil a Polícia Federal já estava esperando a gente, prestamos depoimento várias semanas. Ficaram guardando a gente, porque havia muita ameaça, os traficantes de Israel ligavam pra gente, botavam criança pra chorar, boneco pra chorar no telefone dizendo que era o que iam fazem com a gente, com nossos filhos. E realmente eles faziam. Em menos de uma semana aqui eles botaram fogo na casa de uma menina de Niterói com todo mundo dentro, atropelaram uma no meio da rua. Por isso que ninguém fala, aquelas meninas de lá. Porque elas têm medo. Porque tudo o que eles falam que vão fazer eles fazem, eles acham, eles caçam. Eles são caçadores de prostitutas, de brasileiras. A preferência deles é o Brasil, pra traficar, pra escravizar. Nós éramos escravas deles. E vivíamos em cárcere privado, presas. Nós éramos prisioneiras.
G1 — Quanto tempo vocês ficaram lá?
Ana Lúcia — Nós ficamos quatro meses. Três na boate e um sob a proteção de Israel, por causa dos depoimentos. Eles primeiro tinham que prender todo mundo. Mas depois disso a gente foi embora.
G1 — Foram três meses de inferno?
Ana Lúcia — Foram três meses de inferno, que a gente vivia pra eles. A gente vegetava. Tinha que fazer dinheiro. E fazia, porque as boates ficavam dia e noite lotadas.
G1 — Como funcionava?
Ana Lúcia — Tipo o que tem na novela. Tem o bar, tem a consumação, tem que levar o cliente pra consumir. Depois, ele já te escolheu, vai ter que ir pro quarto com ele. Ele te comprou naquele momento. Aí tem música, tem raiva, tem desespero, tem vários tipos de homens. Eu até brinco que o que a novela mostra é até luxo perto daquilo que a gente viveu. Perto do que a gente passou. Às vezes me perguntam na rua se aquilo da novela é verdade: é verdade, mas eu passei pior do que aquilo. Como uma mulher consegue ir para o quarto 20 vezes por dia pra fazer dinheiro pra eles? Eu nunca consegui.
G1 — Você chegou a ter que sair com 20 homens em um dia?
Ana Lúcia — Não, nunca consegui. Não dá. Mas tem meninas que conseguiam. Isso quando não traziam presidiário, e tinha que ficar o dia inteiro ali com aquele homem.
G1 — E vocês ficavam como?
Ana Lúcia — De calcinha, sutiã e salto alto. O dia todo. E bem maquiada, penteada, bem bonita, bem cheirosa.
G1 — Há muito desconfiança ainda?
Ana Lúcia — Muita gente ainda não acredita na história, não acredita que haja realmente tráfico de mulheres.
G1 — E no Brasil, como foram os desdobramentos?
Ana Lúcia — Quando nós chegamos no Brasil não houve investigação nenhuma. Depois que a doutora Cristina Leonardo provou que era verdade é que foram lá buscar a gente. Mas aqui nós não tivemos nenhum apoio, não tivemos nada. E hoje, graças a Deus, estou aí. Trabalho com quentinha.
G1 — E como foi a história com a novela?
Ana Lúcia — Foi uma coisa incrível. A minha irmã é cabeleireira e faz cabelo de uma moça da Globo. Aí ela falou pra minha irmã que a Glória ia escrever uma novela sobre o tráfico de mulheres. Aí minha irmã disse: “Poxa, minha irmã foi traficada”. Aí a moça falou: “Você tem que falar isso pra Glória (Perez, autora da novela)”. Aí ligou pra Glória, que entrou em contato comigo. Fomos na casa da Glória, conversamos bastante. Ela me perguntou se eu poderia falar como foi, como a gente viveu lá e se poderia ajudá-la. A gente ta sempre entrando em contato com a Glória, tá sempre colaborando. A Glória sempre me liga perguntando como foi determinada coisa. Às vezes eu falo: “Ih, caramba, isso fui eu que falei”. A Nanda, meu deu a maior vontade de chorar quando ela chegou e a gente... quando eu me deparei com aquilo... eu achei que não ia sair mais dali. Aquelas falas todas da Nanda, que não estava ali pra se prostituir, tudo aquilo eu passei pra Glória. Eu fico feliz, porque é uma forma de denunciar. Tudo isso foi verdade. Eu sou uma prova disso, passei por tudo aquilo que está sendo mostrado na novela. Eu sou um material vivo e ela se inspirou nisso. E também está sendo uma forma de denunciar, pra vir vivo, e não como a Kelly voltou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Aeroporto de São Gonçalo, RN, tem 15% das obras concluídas
Representantes do Consórcio Inframérica, responsável pela construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, afirmaram que 15% das obras foram concluídas. A expectativa é de que o terminal fique pronto até março de 2014, antes do início da Copa do Mundo.A comitiva percorreu nesta quinta-feira (31) os principais pontos da construção do complexo aeroportuário, que tem 40 mil metros quadrados. Estima-se que 6,2 milhões passageiros vão passar pelo aeroporto por ano.Ibernon Martins, superintendente do Inframérica no Rio Grande do Norte, garantiu o ritmo acelerado das obras e a entrega dentro do prazo estimado. Em entrevista à imprensa, Martins destacou o desenvolvimento para toda a região com a chegada do terminal.“Hoje a população de São Gonçalo do Amarante é carente de infraestrutura, como água, esgoto e energia. Toda essa infraestrutura estamos trazendo em função do aeroporto”, afirmou o superintendente.Cerca de R$ 70 milhões foram liberados para as obras de acesso ao terminal, que contemplam as BRs 406 e 304. De acordo com o prefeito da cidade, Jaime calado, as obras devem começar ainda no mês de fevereiro de 2013.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
DEUS TUDO VÊ!
Esperar em Deus a pessoa certa
Coloque-me como um selo sobre o seu coração; como um selo sobre o seu braço; pois o amor é tão forte quanto a morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor"Ct 8.6
Nós não temos estrutura psicológica e emocional para ter diversos relacionamentos e sair ileso de todos eles. Deus nos fala do seu projeto de relacionamento (família) em Genesis 2.18 que não era bom que o homem estive só e que Ele faria UMA auxiliadora, ou seja, desde sempre o Senhor nos dá uma direção de relacionamento.
Caso você se apaixone e tenha vários relacionamentos antes de casar com a pessoa certa, seu coração vai estar incompleto e haverão grandes feridas nele, seja por amores não correspondidos ou relacionamentos frustrados e sem a direção de Deus. Porque se esperarmos nEle, virá o que é bom, perfeito e agradável, Deus nunca, novamente digo, nunca vai decepcionar um filho, Ele sabe as qualidades que você gosta em uma pessoa e gostaria que tivesse em sua(seu) futura(o) esposa(o).
Para completar, Deus nos diz em Cânticos que o amor pode ser comparado com a morte, justamente por isso que não temos estrutura. Quando amamos, queremos a pessoa do nosso lado, queremos ter momentos especiais e tê-la (o) para sempre! Deus entende a nossa dor quando perdemos alguém que amamos muito, porque Ele deixou alguém morrer por nós, para que hoje tivéssemos vida, por amor, Jesus morreu por nós.
Se não queremos ter feridas no coração e na alma, pra que começar algo que não é certo? Pra que se permitir dizer adeus a quem se ama, entendendo que essa pessoa nunca mais vai voltar porque foi um relacionamento frustrado?
Deus é amor galera, Ele ama seus filhos com um amor perfeito, incondicional...esperar em Deus é a melhor coisa que podemos fazer, se esperarmos não vamos errar o alvo!
Por:Damiana Sheylla
Deficit da Previdência ficou em R$ 42,3 bilhões
A Previdência Social encerrou 2012 com o deficit de R$ 42,3 bilhões, 9% maior do que o de 2011, cujo deficit somou aproximadamente R$ 38,8 bilhões. O deficit é justificado pela diferença nos ritmos de crescimento da arrecadação. Ao longo do ano, foram arrecadados R$ 283,7 bilhões (alta de 6,4%) e gastos R$ 326 bilhões (alta de 6,7%), somados os benefícios concedidos aos setores rural e urbano.O saldo negativo ficou além do esperado pela Previdência, que previa déficit entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões no final de 2012. Segundo o ministério, a diferença no resultado deverá ser ajustada depois das compensações do Tesouro Nacional com as desonerações nas folhas de pagamento, que não foram feitas até o final de 2012 por falta de dotação orçamentária. As compensações deverão entrar no Orçamento da União de 2013.A despesa com o pagamento de benefícios previdenciários em 2012 correspondeu a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o secretário de políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim(foto), a despesa tende a crescer com o passar dos anos devido ao envelhecimento da população.O resultado da Previdência, em dezembro, que considera os setores urbanos e rural, teve saldo positivo de R$ 6,6 bilhões, com R$ 38,6 bilhões em arrecadações e R$ 32 bilhões em despesas. O setor urbano registrou, em dezembro, o melhor resultado desde o início da série histórica, em 2001, com saldo de R$ 25 bilhões. O setor rural, por outro lado, o pior resultado, desde o início da mesma série, com déficit de R$ 67,4 bilhões. Segundo a Previdência, o déficit rural se deve às recentes políticas de aumento do salário mínimo. Isso porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais equivalem ao mínimo, cerca de 20,2 milhões de pessoas.A Previdência, em dezembro, alcançou a marca de 30 milhões de benefícios, dos quais cerca de 26 milhões são previdenciários ou acidentários. Os demais são assistenciais. O valor médio pago chegou a R$ 934,77. No decorrer de 2012, houve crescimento de 4% na concessão de benefícios, com destaques para as aposentadorias por idade (7%) e para os auxílios-doença (6,7%).
Acordo para fator previdenciário 'esfriou'
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, voltou a mostrar o mesmo perfil melancólico apresentado no fim do ano passado durante entrevista à Agência Estado. Ele voltou a dizer, por exemplo, que o fator previdenciário poderá entrar na pauta do Congresso ainda este ano, mas admitiu que o acordo firmado inicialmente com as lideranças partidárias "esfriou"."Qual a chance de colocarmos a reforma da Previdência como prioridade no Congresso? O Congresso tem royalties, Fundo de Participação dos Estados (FPE), o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a cassação de deputados... ", citou. "O Congresso vai se ver em pauta tão emergencial, que vamos ficar no nosso lugar da fila esperando que essas coisas aconteçam", continuou.Para o ministro, a agenda econômica estará sempre em primeiro lugar na pauta e isso faz com que a reforma da Previdência fique relegada a segundo plano. "Mas não posso deixar de acreditar nisso (na reforma). Da minha parte, há uma certa frustração, mas tenho de acreditar. Por que estou aqui, afinal? Só pagar benefício?", questiona.Por isso, Garibaldi enfatizou que espera aprovação do fator previdenciário ainda este ano. "Para mim, a prioridade é a reforma da Previdência. Acho que o País precisa disso. Não é que eu esteja clamando no deserto, mas estão gritando mais alto e algumas pautas estão pedindo socorro", brincou, acrescentando que, dessa forma, a concorrência é desleal. "Vou continuar lutando por isso, mas não tenho como impor essa pauta. Se a presidente me chamar, eu direi, mas eu a compreendo."O ministro disse ainda que ficou muito animado com os avanços de sua pauta quando houve a votação do Funpresp. "Achei que íamos aproveitar o embalo", lembrou. "Parecia até mais difícil e aconteceu."
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Patinho com flecha cravada na cabeça atrai visitantes a parque na Inglaterra
Um patinho tem sido a grande atração do Valley Country Park, um parque localizado na Inglaterra. O bicho desfila no lago do local com um flecha cravada em sua cabeça. Apesar da aparente agonia de viver com o objeto alojado na cabeça, a ave tem voado, nadado e comido normalmente.
Pato com mais de 15 metros ocupa o Rio Tâmisa em Londres,e encanta britânicos
Funcionários do local não sabem informar quando e como o pato foi atacado. Uma instituição de proteção aos animais já foi comunicada, mas ainda não compareceu ao local para cuidar do bicho ferido.
Em entrevista ao jornal The Sun desta quinta-feira (31-01), Keith Turner, de 41 anos, que esteve no parque para fotografar o patinho, disse: “Difícil acreditar que alguém tenha coragem de fazer isso com uma ave tão indefesa. É um grande milagre que esteja viva”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Uso de colírio na gravidez eleva o risco de aborto
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 3% dos defeitos congênitos são causados pelo uso de medicamentos sem orientação durante a gravidez. Nessa lista estão colírios, alerta o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, em Campinas, Leôncio Queiroz Neto. Segundo pesquisa realizada pelo médico, 40% das gestantes brasileiras aplicam colírios por conta própria.
Alguns dos colírios usados são vasoconstritores, ou seja, reduzem o fluxo de sangue nos vasos, inclusive da placenta, o que pode afetar a saúde do bebê. Também o FDA, órgão que controla o uso de drogas e alimentos nos Estados Unidos, diz que nenhum tipo de colírio pode ser considerado sem risco para o feto. Até porque não são feitos testes com esses medicamentos em grávidas antes de eles chegarem ao mercado.
A automedicação e o abuso de colírio na gestação elevam o risco de a mulher sofrer hipertensão e outras doenças cardiovasculares. “Algumas usam colírios para clarear os olhos, que, normalmente, ficam avermelhados nessa fase, devido ao aumento da produção de hormônios, o que pode deixar o olho seco”, explica Queiroz Neto.
Outros sintomas da síndrome do olho seco são ardência, coceira, queimação, visão borrada (que melhora com o ato de piscar), lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. De acordo com a avaliação, o tratamento é feito com lágrima artificial e/ou dieta rica em ácido ômega 3. Este nutriente é encontrado em semente de linhaça, castanha-do-Pará, sardinha e salmão, por exemplo.
No caso de glaucoma, doença que requer o uso diário de colírio, Queiroz Neto diz que as grávidas devem passar por reavaliação. “Certos colírios contra glaucoma prejudicam a contração da musculatura do útero, o que aumenta o risco de aborto. Outros colírios alteram o ritmo cardíaco do feto”, adverte.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Roberto Carlos critica versão de “Esse Cara Sou Eu” da banda Aviões do Forró: “eu acho uma falta de respeito”
A romântica música “Esse Cara Sou Eu” do cantor Roberto Carlos está criando polêmica nos últimos dias. Isso porque, o programa Big Brother Brasil exibiu um vídeo do ex-participante Dhomini utilizando a versão da banda Aviões do Forró.
Conforme o Jornal O Dia, ao saber do fato o Rei notificou a Rede Globo para que o trecho do programa com a música fosse retirado do ar na Internet e proibiu uma nova veiculação da versão. “Eu acho uma falta de respeito alguém gravar sem pedir a autorização ao autor”, criticou.
Em entrevista coletiva que promove o show anual que faz em um navio, Roberto Carlos disse à imprensa que não liberaria outros artistas para gravar a música neste momento. “Não tenho restrição quanto à música ser cantada em shows, mas para alguém gravar, precisa pedir autorização, e eu não recebi nenhum pedido para ‘Esse Cara Sou Eu’. E não a liberaria agora, porque essa música na minha interpretação ainda não completou seu ciclo, não é o momento de ela ser regravada. Depois que passar um tempo, eu libero”, promete.
O disco com a música já vendeu dois milhões de cópias. Vale lembrar que “Esse Cara Sou Eu” embala os protagonistas Morena e Theo, da novela “Salve Jorge”.
Aviões do Forró declara que não gravou a música
De acordo com o Jornal O Dia, a assessoria da banda cearense ficou surpresa com o veto de Roberto Carlos e disse não ter gravado uma versão da música.
A banda comandada por Solange Almeida e Xand Avião argumenta que a gravação pode ter acontecido devido aos pedidos dos fãs durante shows. ” O que ocorre é que o grupo atende pedidos da plateia nos shows, em diversos festivais de música pelo País, e a maioria é transmitido via rádio ou televisão. Deve ter sido daí que veio essa gravação que colocaram no ‘BBB’”, justificou a assessoria da banda.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Mulher ‘se vende’ em site de leilão virtual por US$ 0,99
Buscando um novo emprego, a técnica de laboratório Sonya Williams ofertou seus serviços como se fosse um produto, na empresa de comércio eletrônicoe Bay. Com a provável intenção de gerar uma disputa acirrada de lances, o valor inicial do leilão foi US$ 0,99. Em seu anúncio, Sonya promete vir “sem defeitos ou desgaste”, e ainda adverte: “rápido, que eu irei logo”.Há alguns dias atrás, o Mashable proclamou que Philippe Dubost ofereceu “O melhor currículo online de todos os tempos”, após anunciar a si mesmo, também como um produto, na multinacional Amazon. O seu sucesso deve a extensa e criativa apresentação de seus dados pessoais e profissionais na descrição do “produto”.
Não se sabe se a técnica de laboratório se inspirou na ideia de Philippe, até porque seu anúncio é muito pobre em comparação ao dele. Mas é provável que essa não seja a última vez que currículos sejam exibidos em sites de compras online.
Mas, apesar da falta de maiores descrições, Sonya tem o seu mérito, pois segundo o inusitado anúncio do eBay, ela pode ser “expedida” de graça diretamente de Lansing, Michigan, dentro de um dia!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Grade da Arena cede em avalanche e deixa torcedores do Grêmio feridos
A explosão da torcida do Grêmio aos 16 minutos do segundo tempo causou um grande incidente na Arena. Quando Elano abriu o placar contra a LDU, na noite desta quarta-feira, pela Libertadores, gremistas localizados atrás do gol guardado por Marcelo Grohe fizeram a tradicional “avalanche” no setor destinado à Geral. No entanto, a grade de proteção cedeu, e alguns torcedores caíram no fosso que separa os fãs do gramado. Em razão do incidente, a partida ficou seis minutos paralisada. Nos pênaltis, o tricolor gaúcho superou os equatorianos e avançou à fase de grupos do torneio sul-americano.Ao menos oito torcedores receberam rápido atendimento médico pela equipe de pronto-socorro e pela polícia. Dos oito feridos, cinco foram levados ao Hospital Cristo Redentor e mais dois ao Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre. Todos tinham ferimentos leves, passam bem e devem ser liberados até o início da manhã desta quinta-feira. O outro ferido, que apenas mancava, acabou voltando às arquibancadas para assistir à partida.Após a retirada dos feridos, a polícia perfilou homens em frente à Geral. O Grêmio pediu aos torcedores para que evitassem nova avalanche num eventual segundo gol. No final da partida, a polícia inspecionou a região.
Avalanche chegou a ser proibida em 2012
A comemoração da avalanche foi centro de polêmica antes mesmo da inauguração da Arena. Só foi permitida após acordo do Grêmio com a Polícia Militar do Rio Grande do Sul. A ação havia sido proibida inicialmente pela autoridade policial por questões de segurança. O duelo contra a LDU é a segunda partida do Grêmio no estádio. A avalanche foi liberada na abertura contra o Hamburgo, no dia 8 de dezembro.
O projeto inicial da Arena destinou um espaço justamente para a realização da avalanche, onde fica a torcida Geral. O espaço tem capacidade para dez mil torcedores em pé, mas também há a possibilidade da instalação de cadeiras no local, reduzindo a capacidade para cinco mil.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança