quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Deficit da Previdência ficou em R$ 42,3 bilhões
A Previdência Social encerrou 2012 com o deficit de R$ 42,3 bilhões, 9% maior do que o de 2011, cujo deficit somou aproximadamente R$ 38,8 bilhões. O deficit é justificado pela diferença nos ritmos de crescimento da arrecadação. Ao longo do ano, foram arrecadados R$ 283,7 bilhões (alta de 6,4%) e gastos R$ 326 bilhões (alta de 6,7%), somados os benefícios concedidos aos setores rural e urbano.O saldo negativo ficou além do esperado pela Previdência, que previa déficit entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões no final de 2012. Segundo o ministério, a diferença no resultado deverá ser ajustada depois das compensações do Tesouro Nacional com as desonerações nas folhas de pagamento, que não foram feitas até o final de 2012 por falta de dotação orçamentária. As compensações deverão entrar no Orçamento da União de 2013.A despesa com o pagamento de benefícios previdenciários em 2012 correspondeu a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o secretário de políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim(foto), a despesa tende a crescer com o passar dos anos devido ao envelhecimento da população.O resultado da Previdência, em dezembro, que considera os setores urbanos e rural, teve saldo positivo de R$ 6,6 bilhões, com R$ 38,6 bilhões em arrecadações e R$ 32 bilhões em despesas. O setor urbano registrou, em dezembro, o melhor resultado desde o início da série histórica, em 2001, com saldo de R$ 25 bilhões. O setor rural, por outro lado, o pior resultado, desde o início da mesma série, com déficit de R$ 67,4 bilhões. Segundo a Previdência, o déficit rural se deve às recentes políticas de aumento do salário mínimo. Isso porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais equivalem ao mínimo, cerca de 20,2 milhões de pessoas.A Previdência, em dezembro, alcançou a marca de 30 milhões de benefícios, dos quais cerca de 26 milhões são previdenciários ou acidentários. Os demais são assistenciais. O valor médio pago chegou a R$ 934,77. No decorrer de 2012, houve crescimento de 4% na concessão de benefícios, com destaques para as aposentadorias por idade (7%) e para os auxílios-doença (6,7%).
Acordo para fator previdenciário 'esfriou'
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, voltou a mostrar o mesmo perfil melancólico apresentado no fim do ano passado durante entrevista à Agência Estado. Ele voltou a dizer, por exemplo, que o fator previdenciário poderá entrar na pauta do Congresso ainda este ano, mas admitiu que o acordo firmado inicialmente com as lideranças partidárias "esfriou"."Qual a chance de colocarmos a reforma da Previdência como prioridade no Congresso? O Congresso tem royalties, Fundo de Participação dos Estados (FPE), o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a cassação de deputados... ", citou. "O Congresso vai se ver em pauta tão emergencial, que vamos ficar no nosso lugar da fila esperando que essas coisas aconteçam", continuou.Para o ministro, a agenda econômica estará sempre em primeiro lugar na pauta e isso faz com que a reforma da Previdência fique relegada a segundo plano. "Mas não posso deixar de acreditar nisso (na reforma). Da minha parte, há uma certa frustração, mas tenho de acreditar. Por que estou aqui, afinal? Só pagar benefício?", questiona.Por isso, Garibaldi enfatizou que espera aprovação do fator previdenciário ainda este ano. "Para mim, a prioridade é a reforma da Previdência. Acho que o País precisa disso. Não é que eu esteja clamando no deserto, mas estão gritando mais alto e algumas pautas estão pedindo socorro", brincou, acrescentando que, dessa forma, a concorrência é desleal. "Vou continuar lutando por isso, mas não tenho como impor essa pauta. Se a presidente me chamar, eu direi, mas eu a compreendo."O ministro disse ainda que ficou muito animado com os avanços de sua pauta quando houve a votação do Funpresp. "Achei que íamos aproveitar o embalo", lembrou. "Parecia até mais difícil e aconteceu."
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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