segunda-feira, 20 de junho de 2011
Cantor Vicente Neri foi preso na Paraiba
A primeira noite de São João da cidade de Nova Olinda terminou na delegacia de Itaporanga. Depois de se desentender com o público e desacatar a Polícia Militar, o cantor Vicente Nery, da banda Cheiro de Menina, foi preso e conduzido à delegacia, onde prestou depoimento, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado, mas vai responder a processo por desacato e resistência à prisão. O delegado plantonista Cristiano Santana foi quem atendeu a ocorrência.
A confusão foi na madrugada deste sábado, 18, durante a apresentação da banda em praça pública na cidade de Nova Olinda. Segundo o cabo Genário, comandante do Destacamento novolindense, em contato com o www.folhadovali.com.br, o cantor estava visivelmente desequilibrado e, durante o show, desentendeu-se com um bêbado que se encontrava no pé do palco fazendo gestos obscenos em sua direção. Irritado, o músico revidou as provocações, parou diversas vezes o show e passou a dirigir palavrões também ao público presente à festa, organizada pela Prefeitura.
Conforme ainda o cabo, mesmo depois que a polícia retirou o bêbado do local, o cantor permaneceu desequilibrado emocionalmente e, em dado momento, pulou do palco e passou a correr em volta da estrutura, como se tivesse sofrido um surto psicótico. Cercado pela multidão e por pessoas que poderiam agredi-lo fisicamente, o artista foi protegido por um cordão de isolamento feito pela polícia, mas passou a se desentender também com a PM.
Dirigindo palavras de baixo calão contra os policiais e sem querer entrar no carro para deixar a cidade, o cantor terminou recebendo voz de prisão e foi conduzido ao plantão da polícia judiciária. "Nossa intenção era preservar a integridade física do cantor, colocá-lo dentro do carro e tirá-lo da cidade, mas ele não compreendeu o nosso trabalho, nos agrediu moralmente e foi necessário usarmos a força", comentou o cabo Genário, ao lamentar profundamente o episódio.
Durante a confusão, a PM chegou a usar até spray de pimenta para conter a multidão e muitas pessoas foram atingidas, inclusive integrantes da banda. Não é a primeira vez que o cantor envolve-se em confusão: no final de 2008, ele foi preso em Fortaleza por atraso no pagamento de pensão alimentícia.
Vicente Nery, além de cantor, também é proprietário da banda Cheiro de Menina, que é do Ceará e existe há 12 anos. A Prefeitura de Nova Olinda, segundo alguns assessores, poderá cancelar o contrato e pedir o ressarcimento do dinheiro pago à banda, que não cumpriu integralmente o horário contratado.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Corpo de Django é encontrado boiando na Praia de Baixa Grande em Areia Branca
Em 1966 chegava as telas de cinema o filme cult Django. Com direção de Sergio Corbucci e ator principal Franco Nero. Era mais uma contribuição ao surgimento do gênero western spaghetti, que ganhou notoriedade, principallmente com o também diretor , Sergio Leoni (Por um punhado de dólares ; O bom, o mal e o feio), dando-lhe fama e prestígio internacional. Trata-se de um bangbang com Franco Nero fazendo o papel do antiherói. Sempre vestido de preto, com o fato inusitado de Django arrastar com uma corda um caixão de defunto, feito em madeira. Carregava-o para todo lugar. Em seu interior se encontrava uma metralhadora ao invés de um cadáver
Nos últimos anos de 1960 em Areia Branca, existiu uma figura folclórica, o qual incorporou tão bem o personagem, que desde então, autodenominou-se como tal e passou a ser chamado pela população de Django.
Era um sósia perfeito. Sempre com a barba por fazer e de indumentária, das botas ao chapéu, idêntico ao personagem. A
semelhança era tão verossímil, que até hoje me pergunto: será que no seu íntimo, ele pensava mesmo que era o próprio ?
No último dia de carnaval, Django atingia o ápice. A pessoa e o personagem se corporificavam, assim como numa transmutação de Franco Nero. Pairavam dúvidas de quem era quem. Ele saía pelas ruas da cidade, arrastando o seu caixão de defunto (em madeira). Logo atrás, naquele cortejo fúnebre, seguia-o uma súcia de malfeitores, todos fortemente armados. Tudo encenação! Nada mais que uma cena de teatro ao ar livre. Eles em plena rua e nós, sua platéia, de um lado e do outro da mesma, nas calçadas. Seguíamos ansiosos por ver a cena final, digna de inclusão na obra de William Shakespeare.
Quando o féretro chegou nas imediações do sobrado de João Rolim, em frente à quadra (hoje, INSS), bem em frente à Viação Nordeste, o tiroteio começava.
Ali, na época, era a grande concentração e o maior movimento dos brincantes. Tudo acontecia lá: desfile de blocos, escolas de samba, bloco de sujos, ursos, anônimos, mascarados,etc…Verdadeiro carnaval, literalmente falando.Era um sósia perfeito. Sempre com a barba por fazer e de indumentária, das botas ao chapéu, idêntico ao personagem. A
semelhança era tão verossímil, que até hoje me pergunto: será que no seu íntimo, ele pensava mesmo que era o próprio ?
No último dia de carnaval, Django atingia o ápice. A pessoa e o personagem se corporificavam, assim como numa transmutação de Franco Nero. Pairavam dúvidas de quem era quem. Ele saía pelas ruas da cidade, arrastando o seu caixão de defunto (em madeira). Logo atrás, naquele cortejo fúnebre, seguia-o uma súcia de malfeitores, todos fortemente armados. Tudo encenação! Nada mais que uma cena de teatro ao ar livre. Eles em plena rua e nós, sua platéia, de um lado e do outro da mesma, nas calçadas. Seguíamos ansiosos por ver a cena final, digna de inclusão na obra de William Shakespeare.
Quando o féretro chegou nas imediações do sobrado de João Rolim, em frente à quadra (hoje, INSS), bem em frente à Viação Nordeste, o tiroteio começava.
Django começou a atirar e a ser revidado. Eram balas de festim para todo os lados. Os mais desavisados pensaram se tratar de um autêntico massacre, tal era uma grande saraivada, com cheiro forte de pólvora e fumaça. Víamos ao vivo o que se vê nos filmes atuais. Os atores corriam, caíam feridos e se fingiam de mortos. A produção era tão bem elaborada, pois víamos brotar manchas de sangue, tingindo a roupa dos mortos e feridos. Verdadeira apoteose, digna de uma comissão de frente na Sapucaí.
Ao término do espetáculo, Django e o seus eram ovacionados pelo público em êxtase ! Os atores reverenciavam e agradeciam ao público, que se encontrava em estado de graça !
Com todos já refeitos e relaxados, Django abria o caixão, retirando do seu interior uma garrafa de aguardente, que servia a sua trupe.
O Mar venceu Django:
O Carnavalesco Django foi encontrado boiando na manhã desta segunda feira 20 de Junho, na orla da praia de Baixa Grande, a policia ainda não sabe informar se a causa morte foi afogamento. Django fazia parte da cultura Areiabranquense, durante muitos carnavais ele interpretou o personagem que ficou conhecido em toda cidade. Django também fez parte das apresentações do bloco Perere quando no primeiro ano do bloco ele foi homenageado encenando a captura de Osama Bim Laden.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 19 de junho de 2011
Joel Santana é o novo treinador do cruzeiro
O Cruzeiro tem novo treinador. Cuca não é mais o comandante da equipe celeste. Um dia após o empate com o América-MG, em 1 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Cuca pediu demissão do cargo. O técnico não conseguiu suportar a pressão e não segue à frente da equipe.
Na tarde deste domingo, o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, postou no Twitter a seguinte informação.
- Cuca deixou o cargo de treinador hoje pela manhã. Joel Santana será apresentado amanhã à tarde.
À frente do Cruzeiro, Cuca conquistou o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato brasileiro. Joel Santana chegará nesta segunda-feira a Belo Horizonte.
Guilherme Mendes disse que foram feitas duas reuniões. A primeira, após o jogo desse sábado, entre Cuca e Dimas Fonseca, diretor de futebol do clube. Cuca disse que o elenco precisava de uma mudança e, por isso mesmo, estaria entregando o cargo. Dimas pediu uma reflexão para o treinador e que voltariam a se encontrar neste domingo, pela manhã.
Hoje, na Toca da Raposa II, voltaram a se reunir, e Cuca estava certo da saída do cargo, mesmo após um apelo feito pelo clube. Dimas consultou o presidente do clube, Zezé Perrella, que concordou em liberar o treinador. Imediatamente, a diretoria fez contato com o empresário Léo Rabelo e acertou com Joel Santana, que será apresentado à imprensa na tarde desta segunda-feira, às 14h30m (de Brasília), e aos jogadores, às 15h30m. O contrato será até o fim do ano.
O último time de Joel Santana foi o Botafogo. No time carioca, o treinador esteve entre 2010 e 2011. Antes disso, foi o comandante da Seleção da África do Sul, na preparação para a Copa de 2010.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
No Brasil Mais de 10 milhões vivem com R$ 39 por mês
Uma população estimada em 10,5 milhões de brasileiros - equivalente ao Estado do Paraná - vive em domicílios com renda familiar de até R$ 39 mensais por pessoa.
São os mais miseráveis entre 16,267 milhões de miseráveis - quase a população do Chile - contabilizados pelo governo federal na elaboração do programa Brasil sem Miséria. Lançado no dia 3 de maio como principal vitrine política do governo Dilma Rousseff, o programa visa à erradicação da miséria ao longo de quatro anos.
Dados do Censo 2010 recém-divulgados pelo IBGE que municiaram a formatação do programa federal oferecem uma radiografia detalhada da população que vive abaixo da linha de pobreza extrema, ou seja, com renda familiar de até R$ 70 mensais por pessoa - que representam 8,5% dos 190 milhões de brasileiros.
EstimativaA estimativa dos que sobrevivem com até R$ 39 mensais per capita é a soma dos 4,8 milhões de miseráveis que moram em domicílios sem renda alguma e 5,7 milhões de moradores em domicílios com rendimento de R$ 1 a R$ 39 mensais. Estima-se que outros de 5,7 milhões vivem com renda entre R$ 40 e R$ 70 mensais por pessoa da família.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social com base no Censo 2010, há 4 milhões de domicílios miseráveis no País. Em 1,62 milhão desse total vivem famílias que não têm renda. Em 1, 19 milhão de moradias a renda familiar é de R$ 1 a R$ 39 mensais per capita e em outro 1,19 milhão as famílias vivem R$ 40 a R$ 70.
Além da baixíssima renda, os extremamente pobres têm em comum o fato de viverem em domicílios com pelo menos um tipo de carência por serviços básicos, como energia elétrica, abastecimento de água, rede de saneamento ou coleta de lixo.
Ranking
O Estado com o maior número absoluto de miseráveis é a Bahia, onde estão 2,4 milhões, ou 14,8% da população extremamente pobre. Os baianos miseráveis são 17,7% dos habitantes do Estado.
No Maranhão, no entanto, está a maior proporção de miseráveis. Um em cada quatro moradores vive com renda familiar per capita entre zero e R$ 70 - um total de 1,7 milhão de pessoas, que representam 25,7% da população.
O estado do Ceará tem mais de 1 milhão de moradores em extrema pobreza.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus Varias cidades vão passar a contar com os serviços do Samu RN
O Governo do Estado tem investido para melhorar o sistema de saúde pública do Rio Grande do Norte. É uma determinação da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), para que a assistência à população possa ser reconstruída, uma vez que nos últimos sofreu com a falta de políticas públicas.
A ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um exemplo. O Governo iniciou o plano de expansão do Samu Metropolitano Oeste, que engloba os municípios da região de Mossoró, como Caraúbas, Baraúna, Areia Branca, Apodi e Assú, além de Pau dos Ferros e São Miguel, na chamada "Tromba do Elefante".
Ontem, em Assú, o Governo lançou mais uma etapa do programa, entregando os veículos na base do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos. Os profissionais estão sendo capacitados pelas equipes do Samu de Mossoró e o Corpo de Bombeiros. O coordenador geral do programa, médico Luiz Roberto Fonseca, prevê que em 30 dias todos os municípios listados no Samu Metropolitano Oeste receberão os veículos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
A ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um exemplo. O Governo iniciou o plano de expansão do Samu Metropolitano Oeste, que engloba os municípios da região de Mossoró, como Caraúbas, Baraúna, Areia Branca, Apodi e Assú, além de Pau dos Ferros e São Miguel, na chamada "Tromba do Elefante".
Ontem, em Assú, o Governo lançou mais uma etapa do programa, entregando os veículos na base do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos. Os profissionais estão sendo capacitados pelas equipes do Samu de Mossoró e o Corpo de Bombeiros. O coordenador geral do programa, médico Luiz Roberto Fonseca, prevê que em 30 dias todos os municípios listados no Samu Metropolitano Oeste receberão os veículos.
SHEYLLA.COM O SEU DIA A DIA MUITO + GOSTOSO
FRANGO XADREZ
Ingredientes:
2 colheres de sopa de azeite de oliva
2 cebolas médias cortadas em cubos
2 dentes de alho esmagados
500 g de file de frango sem pele cortado em cubos
Sal a gosto
1 pimentão verde cortado em cubos
1 pimentão vermelho cortado em cubos
1 pimentão amarelo cortado em cubos
1 xícara de cha de cogumelos em conserva cortados mao meio
1/4 de xícara de molho shoyu
1 colher de sopa de maisena
1/2 xícara de cha de água
2 colheres de sopa de amendoim torrado
Modo de Preparo:
1. Em uma frigideira ou panela grande, misture a metade do azeite de oliva, a cebola, o alho e deixe fritar
2. Retire e coloque em um prato
3. Na mesma panela, coloque o sal, o restante do azeite e frite os pimentões e os cogumelos por 5 minutos
4. Tire e coloque em outro prato
5. Ainda na mesma panela, coloque o frango e frite até dourar
6. Coloque todos os ingredientes novamente na frigideira, misture bem com uma colher de pau e refogue por mais 2 minutos
7. Em uma xicara, misture o molho shoyu, a maisena e a água
8. Mexa bem e junte a mistura de frango
9. Cozinhe mexendo constantemente ate formar um molho espesso
10. Coloque em uma travessa e polvilhe com amendoim
11. Sirva quente
2 colheres de sopa de azeite de oliva
2 cebolas médias cortadas em cubos
2 dentes de alho esmagados
500 g de file de frango sem pele cortado em cubos
Sal a gosto
1 pimentão verde cortado em cubos
1 pimentão vermelho cortado em cubos
1 pimentão amarelo cortado em cubos
1 xícara de cha de cogumelos em conserva cortados mao meio
1/4 de xícara de molho shoyu
1 colher de sopa de maisena
1/2 xícara de cha de água
2 colheres de sopa de amendoim torrado
Modo de Preparo:
1. Em uma frigideira ou panela grande, misture a metade do azeite de oliva, a cebola, o alho e deixe fritar
2. Retire e coloque em um prato
3. Na mesma panela, coloque o sal, o restante do azeite e frite os pimentões e os cogumelos por 5 minutos
4. Tire e coloque em outro prato
5. Ainda na mesma panela, coloque o frango e frite até dourar
6. Coloque todos os ingredientes novamente na frigideira, misture bem com uma colher de pau e refogue por mais 2 minutos
7. Em uma xicara, misture o molho shoyu, a maisena e a água
8. Mexa bem e junte a mistura de frango
9. Cozinhe mexendo constantemente ate formar um molho espesso
10. Coloque em uma travessa e polvilhe com amendoim
11. Sirva quente
Por:Sheylla Praxedes
Câmara Municipal de Natal vai reforçar segurança Depois de manifestação
A Câmara Municipal de Natal deverá retomar às atividades no início desta semana com reforço na segurança.
A tendência é que sejam adotadas medidas como a exigência de identificação para o acesso ao Palácio Frei Miguelinho.
Nos próximos dias deve ser nomeado também um coronel da Polícia Militar para a chefia da guarda Legislativa.
Na terça-feira(21) haverá uma reunião entre os responsáveis pela administração e pela segurança da Câmara para definir como vai ser o esquema que tentará evitar novas invasões.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
O dinheiro está sumindo da conta dos aposentados
Mais um golpe contra aposentados. No dia 16, a jornalista Vania Mezzonato foi à 5ª DP dar queixa do furto de R$ 6.788,91 da conta salário do Santander onde seu benefício é depositado. A história começou em maio, quando ela descobriu que o INSS havia retirado dinheiro de sua conta — uma medida regular e preventiva, pois Vania, que continua a trabalhar, não fizera nenhum saque desde janeiro.
Ela foi a um posto da Previdência e regularizou a situação. O INSS devolveu o dinheiro: fez um depósito de R$ 3.865,24 e outro de R$ 2.923,67. Na terça-feira passada, a jornalista foi ao banco e descobriu que os valores não estavam mais na conta. Uma funcionária mostrou que as quantias haviam sido sacadas numa agência em Niterói. O fraudador fizera duas retiradas, nos mesmos exatos valores depositados pelo INSS. Importante: Vania se aposentou há um ano, mas nunca recebeu o cartão para saques — faz seus saques, na boca do caixa, com a apresentação da carteira de identidade.
Fraude depende de conivência
O advogado José Roberto de Oliveira diz que furtos como o sofrido por Vania ocorrem com a participação de funcionários de bancos ou do INSS. Caso contrário, o fraudador não teria como fazer saques nem saberia quanto havia na conta. O fato de Vania ter ficado meses sem efetuar retiradas pode ter chamado a atenção dos bandidos: teriam concluído que ela demoraria a notar o roubo.
O advogado diz que esse tipo de golpe é comum. Para ele, especializado na defesa de consumidores e aposentados, o banco tem que devolver o dinheiro.
INSS diz como evitar o golpe
Procurado na sexta-feira pelo Informe, o Santander limitou-se a dizer que entrou em contato com a aposentada e lhe informou como deveria agir. Vania já havia registrado queixa no banco. O Santander não deu qualquer informação sobre como o saque indevido pode ter sido feito, já que ela sequer tinha um cartão que pudesse ter sido clonado.
Para evitar casos semelhantes, o INSS recomenda o saque mensal dos benefícios. Sugere também que o aposentado ou pensionista registre uma conta-corrente ou conta poupança para receber seu benefício.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sábado, 18 de junho de 2011
No seu aniversario dos 80 anos, Fernando Henrique diz que o "PT é o rei da infâmia"
O aniversariante do dia é o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso(foto ao lado de Itamar,LuLa e Sarney). FHC comemora 80 anos.
Em entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, FHC fala da vida afetiva e sobre política, é claro.
O ex-presidente separa o PT de Dilma Rousseff. “O PT é o rei da infâmia”. Já em relação a Dilma, FHC elogia a presidenta e diz que ela o “surpreendeu”.
Confira a entrevista de FHC:
Qual a maior alegria política que o senhor teve ao longo da carreira?Minha maior alegria pessoal foi ter sido eleito duas vezes presidente. Na verdade, a alegria política é que eu fiz muita coisa pelo Brasil. Quando você chega lá, ou faz muita coisa ou não faz nada. A minha alegria é que mudei muita coisa. A minha intenção é continuar fazendo coisas por aí.
Qual a maior tristeza política?Não ter conseguido fazer tudo o que queria e tentado demais mexendo em várias coisas ao mesmo tempo, quando talvez não fosse a tática adequada. Mandei tantas reformas estruturais que foi difícil tocar. A verdade é que não dei folga ao Congresso. O tempo todo estávamos de rédea curta, trabalhando, e agenda, agenda, agenda. A reforma da Previdência: se eu tivesse me concentrado num ponto só, talvez tivesse sido mais eficaz do que assustar tanta gente, quando o que queríamos era salvaguardar o sistema previdenciário. Eu talvez devesse ter desvalorizado a moeda antes de 1999. O sistema nosso deixou de ser fixo, era flutuante, mas flutuava pouco. A certa altura mudei a política, mas poderia ter feito antes. Se tivesse, teria evitado a crise de janeiro de 1999.
Na época, o PT dizia que o senhor não mudou por conta da reeleição.
Não tem nada a ver com isso. O PT é o rei da infâmia. Imagina se àquela altura a questão central ia ser a reeleição? Até porque eu ia ganhar a eleição. Os efeitos da mudança da moeda só se fizeram sentir meses depois. O mercado foi quem tomou uma decisão por nós. Insistimos em não mudar porque a equipe estava convencida de que não deveria. Eu estava convencido de que era possível mudar. Só que precisava de gente. Não se muda sozinho, não é um ato de vontade, Havia muita resistência na equipe. Tive que tirar o Gustavo Franco (à época, presidente do Banco Central). Eu gostava muito dele. Se ele tivesse ido para o governo depois de começar a flexibilizar, teria sido melhor. Nunca esteve em cogitação a relação entre câmbio e reeleição. Isso é invenção do PT. Outra invenção: as reformas pararam por causa da reeleição. Ora, reeleição foi em um mês, janeiro de 1997, e toda a população queria, tanto que ganhei. Quem é que não queria? Os candidatos a presidente da República e seus partidos, Lula, Maluf e alguns até do meu partido.O senhor acha que a reeleição está consolidada no Brasil ou prefere um mandato de cinco anos?
Acho que está consolidada. Precisa ser aperfeiçoada com maior restrição ao uso da máquina. Mas é difícil. Fui candidato e não usei a máquina. No pleito de 2010, não era reeleição e o Lula usou. Não dá para reinventar a roda. Os sistemas que têm dado certo são os de reeleição. Para a construção de uma obra, quatro anos não são suficientes. Nem mesmo cinco. Já seis eu acho muito. O senhor vai inaugurar um portal. Esse meio de comunicação já se consolidou como instrumento político?No Brasil, ainda não é como nos outros países, mas é uma força e acho que está se consolidando. A nossa sociedade se modernizou. As pessoas se modernizaram e as instituições políticas, não. Há um descasamento entre a vida na sociedade e a vida política. O Congresso vai para um lado e a sociedade, para o outro. Tirar do Congresso o debate foi uma contribuição negativa do governo Lula. As grandes questões são decididas sem debate. Quem decidiu a expansão das usinas nucleares? Ou a mudança na lei do petróleo? E a construção do trem-bala? Pode ser certo tudo isso, mas não foi debatido. Mas essas questões foram debatidas no Congresso.Muito pouco. Sobre petróleo, por exemplo, só se debateu a distribuição dos royalties. E tudo em regime de urgência, urgentíssima ou medida provisória. O debate amorteceu em função da prosperidade, que é evidente, da possibilidade de o governo dar mais benesses, inclusive ao próprio Congresso.O senhor falou em prosperidade. Isso significa que a presidente Dilma e o PT podem ficar no governo por mais tempo que os quatro anos? Como a oposição vai construir um discurso capaz de quebrar essa onda?Essa onda (de prosperidade) no mundo está arrefecida. Você não tem a situação que tinha há dois anos para o Brasil. Agora teremos que enfrentar problemas mais complicados. Há um tremendo deficit de infraestrutura. Portos, aeroportos, estradas. E falta dinheiro. O governo vai ter que tomar medidas. A primeira ideia que tiveram (sobre a concessão dos aeroportos) achei boa. Eu tenho que dizer com franqueza: a Dilma tem me surpreendido.Em que pontos ela o surpreendeu?Por exemplo, todo mundo diz que a Dilma é uma pessoa agressiva. Comigo não foi de forma alguma.
E na parte administrativa? Ela agiu certo ao demitir o ministro Palocci?Ainda é cedo para julgar. São decisões difíceis, mas cabe aos presidentes tomá-las.Qual a sua opinião sobre repassar a administração dos aeroportos à iniciativa privada?É bom que se faça. É corajoso. Isso requer que as agências reguladoras funcionem.
Qual a maior tristeza política?Não ter conseguido fazer tudo o que queria e tentado demais mexendo em várias coisas ao mesmo tempo, quando talvez não fosse a tática adequada. Mandei tantas reformas estruturais que foi difícil tocar. A verdade é que não dei folga ao Congresso. O tempo todo estávamos de rédea curta, trabalhando, e agenda, agenda, agenda. A reforma da Previdência: se eu tivesse me concentrado num ponto só, talvez tivesse sido mais eficaz do que assustar tanta gente, quando o que queríamos era salvaguardar o sistema previdenciário. Eu talvez devesse ter desvalorizado a moeda antes de 1999. O sistema nosso deixou de ser fixo, era flutuante, mas flutuava pouco. A certa altura mudei a política, mas poderia ter feito antes. Se tivesse, teria evitado a crise de janeiro de 1999.
Na época, o PT dizia que o senhor não mudou por conta da reeleição.
Não tem nada a ver com isso. O PT é o rei da infâmia. Imagina se àquela altura a questão central ia ser a reeleição? Até porque eu ia ganhar a eleição. Os efeitos da mudança da moeda só se fizeram sentir meses depois. O mercado foi quem tomou uma decisão por nós. Insistimos em não mudar porque a equipe estava convencida de que não deveria. Eu estava convencido de que era possível mudar. Só que precisava de gente. Não se muda sozinho, não é um ato de vontade, Havia muita resistência na equipe. Tive que tirar o Gustavo Franco (à época, presidente do Banco Central). Eu gostava muito dele. Se ele tivesse ido para o governo depois de começar a flexibilizar, teria sido melhor. Nunca esteve em cogitação a relação entre câmbio e reeleição. Isso é invenção do PT. Outra invenção: as reformas pararam por causa da reeleição. Ora, reeleição foi em um mês, janeiro de 1997, e toda a população queria, tanto que ganhei. Quem é que não queria? Os candidatos a presidente da República e seus partidos, Lula, Maluf e alguns até do meu partido.O senhor acha que a reeleição está consolidada no Brasil ou prefere um mandato de cinco anos?
Acho que está consolidada. Precisa ser aperfeiçoada com maior restrição ao uso da máquina. Mas é difícil. Fui candidato e não usei a máquina. No pleito de 2010, não era reeleição e o Lula usou. Não dá para reinventar a roda. Os sistemas que têm dado certo são os de reeleição. Para a construção de uma obra, quatro anos não são suficientes. Nem mesmo cinco. Já seis eu acho muito. O senhor vai inaugurar um portal. Esse meio de comunicação já se consolidou como instrumento político?No Brasil, ainda não é como nos outros países, mas é uma força e acho que está se consolidando. A nossa sociedade se modernizou. As pessoas se modernizaram e as instituições políticas, não. Há um descasamento entre a vida na sociedade e a vida política. O Congresso vai para um lado e a sociedade, para o outro. Tirar do Congresso o debate foi uma contribuição negativa do governo Lula. As grandes questões são decididas sem debate. Quem decidiu a expansão das usinas nucleares? Ou a mudança na lei do petróleo? E a construção do trem-bala? Pode ser certo tudo isso, mas não foi debatido. Mas essas questões foram debatidas no Congresso.Muito pouco. Sobre petróleo, por exemplo, só se debateu a distribuição dos royalties. E tudo em regime de urgência, urgentíssima ou medida provisória. O debate amorteceu em função da prosperidade, que é evidente, da possibilidade de o governo dar mais benesses, inclusive ao próprio Congresso.O senhor falou em prosperidade. Isso significa que a presidente Dilma e o PT podem ficar no governo por mais tempo que os quatro anos? Como a oposição vai construir um discurso capaz de quebrar essa onda?Essa onda (de prosperidade) no mundo está arrefecida. Você não tem a situação que tinha há dois anos para o Brasil. Agora teremos que enfrentar problemas mais complicados. Há um tremendo deficit de infraestrutura. Portos, aeroportos, estradas. E falta dinheiro. O governo vai ter que tomar medidas. A primeira ideia que tiveram (sobre a concessão dos aeroportos) achei boa. Eu tenho que dizer com franqueza: a Dilma tem me surpreendido.Em que pontos ela o surpreendeu?Por exemplo, todo mundo diz que a Dilma é uma pessoa agressiva. Comigo não foi de forma alguma.
E na parte administrativa? Ela agiu certo ao demitir o ministro Palocci?Ainda é cedo para julgar. São decisões difíceis, mas cabe aos presidentes tomá-las.Qual a sua opinião sobre repassar a administração dos aeroportos à iniciativa privada?É bom que se faça. É corajoso. Isso requer que as agências reguladoras funcionem.
A Dilma lhe enviou uma carta elogiosa.
Vi com prazer. Ela foi generosa. Reconheceu o que o antecessor costumava dizer que não era assim.Algumas notas dizem que o senhor está magoado com o Lula. É verdade? Ainda espera uma ligação dele para cumprimentá-lo pelo aniversário?Não estou magoado. Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo.
A interlocutores, ele disse ter mágoa em função das campanhas, críticas em tom agressivo.Isso não. Uma vez o Lula foi lá me ver, no Palácio, quando eu era presidente. Ele tinha perdido a eleição, em 1998. Depois que fui reeleito. Cristovam Buarque presenciou a conversa. Uma certa hora, eu disse: “Ô Lula, nunca vi você na tevê me atacando porque não queria ficar com raiva de você”. E era verdade, eu não via. O pessoal da máquina dizia que eu tinha que ver. Eu não via porque ele era agressivo. Outra vez, estávamos no Alvorada, eu, Ruth, ele e Marisa. Falamos de novo sobre isso e ele, “Ah, mas pessoalmente...”, e eu disse. “Então você depende: tendo gente na frente, pode dizer qualquer coisa, né?”. Não tenho mágoa do Lula. Conheço o estilo. Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula. A carta que Dilma lhe mandou, alguns viram como ponte entre governo e PSDB. Que interpretação o senhor faz?Primeiro, acho que é uma coisa pessoal. E não é o primeiro gesto. Fui convidado para o almoço do Obama e ela me tratou bastante bem e vice-versa. Em segundo lugar, acho que ela entendeu que era melhor a distensão de um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula.Uma leitura possível é que ela quer acabar com o clima de guerra entre PT e PSDB?De alguma maneira, essa coisa cansou, porque é falsa. Os projetos são meio parecidos.Como é a vida de ex-presidente? O que o senhor faz no dia a dia?Fico em casa pela manhã. Trabalho no computador, leio, escrevo. Nada pela manhã é voltado para o lazer. Almoço em casa e, à tarde, vou para o Instituto (Fernando Henrique Cardoso). Recebo gente, tem reuniões, seminários e não sei mais o quê. Como o senhor está vendo essa briga dentro do PSDB que parece não ter fim?Não é possível que o PSDB não aprenda com a história. Governamos São Paulo e Minas, os dois estados mais populosos e mais ricos. Ao unir São Paulo e Minas, temos chances boas de ganhar a eleição presidencial. Temos que ter a capacidade de unir esses dois estados.O senhor se propõe a fazer essa unidade?
Eu não, já chega.Na sua leitura, por que o Serra perdeu a eleição?Por muitos fatores. O mais importante é que o Lula tem muita popularidade e jogou com a máquina, fez uma vasta aliança e teve recursos infindáveis. Tudo isso é verdade e conta. A gente tinha chance de ganhar.O PSDB tem algum mea-culpa a fazer?Sempre tem, não só do Serra, mas de todo o partido. O PSDB nunca foi forte em deixar uma marca e trabalhar essa marca. O partido erra ao esconder os benefícios das nossas gestões. Esconde a mim. Mas não estou disputando eleição, nem sou personalista para ir lá e brigar. Acontece que eu já passei da idade dessas coisas. Isso é um erro do ponto de vista do partido. A meu ver, o PSDB também errou ao não politizar as questões.O senhor disse que os partidos pequenos se organizam para usufruir de cargos do governo e que o Lula fez a política do toma lá da cá com o Congresso para governar. O senhor acha que a Dilma vai cair nessa armadilha?Não, porque me parece que a Dilma é uma pessoa íntegra. Ela tem sido mais resistente nessa questão, mas é lógico que há limites para essa resistência. Não sei qual é a tese dela. Ela parece menos leniente com desvios. O senhor defendia de maneira velada a descriminalização do uso da maconha quando era presidente e agora passou a defender abertamente. O senhor acha que o Brasil realmente está preparado, inclusive na questão da saúde pública, para lidar com o usuário e as consequências que o uso contínuo dessa droga acarreta?O uso de todas as drogas faz mal, inclusive o cigarro, o álcool e a maconha. Todas as drogas fazem mal. Acho que temos que ter sempre campanha de prevenção. A meu ver, acho que até o uso do álcool deveria ser regulado no Brasil. Queria deixar claro que a minha posição não é do “libera geral”. A minha posição é: não basta pôr na cadeia. O problema é que não há receita geral que dê certo no Brasil. Sempre uso o seguinte exemplo: gosto de vinho, tomo quase todas as noites no jantar. Se tomar no almoço, prejudica o meu trabalho. Se eu pedir uma taça de vinho pela manhã, me levem para o hospital, pois estou doente. O mesmo vale para a maconha. Se a pessoa fumar o dia inteiro, vai ter problemas psicológicos.O senhor está viúvo há três anos e é um homem bastante admirado pelas mulheres. Como está o seu coração? Já refez a vida afetiva?Evidentemente, sou um ser humano. Mas isso não quer dizer que tenha alguém efetivamente, que vá casar e tal. Não penso nisso. Aos 80 anos, me casar seria uma temeridade. Além disso, tenho uma família forte e muito ligada a mim. Agora, evidentemente, me relaciono com muitas pessoas. Não namoro bastante porque seria ridículo um velho namorar assim. Não me incomodo em ser admirado de longe pelas mulheres. De perto, vamos devagar porque o santo é de barro e, nesse caso, o santo sou eu.Agora que o Lula é ex-presidente e começou a dar palestras para sobreviver, assim como o senhor faz, já deu para sentir a concorrência do petista nesse mercado?Imagina. Eu dou muitas palestras pelo mundo. Não tem uma semana que não receba até três convites para dar palestras fora do Brasil. Todas muito bem remuneradas e algumas até recuso. Eu dou palestra em quatro línguas, não preciso de tradutor. Não existe concorrência. Hoje, não faço mais tantas palestras porque não preciso de dinheiro. Passei a ser muito restritivo.
Vi com prazer. Ela foi generosa. Reconheceu o que o antecessor costumava dizer que não era assim.Algumas notas dizem que o senhor está magoado com o Lula. É verdade? Ainda espera uma ligação dele para cumprimentá-lo pelo aniversário?Não estou magoado. Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo.
A interlocutores, ele disse ter mágoa em função das campanhas, críticas em tom agressivo.Isso não. Uma vez o Lula foi lá me ver, no Palácio, quando eu era presidente. Ele tinha perdido a eleição, em 1998. Depois que fui reeleito. Cristovam Buarque presenciou a conversa. Uma certa hora, eu disse: “Ô Lula, nunca vi você na tevê me atacando porque não queria ficar com raiva de você”. E era verdade, eu não via. O pessoal da máquina dizia que eu tinha que ver. Eu não via porque ele era agressivo. Outra vez, estávamos no Alvorada, eu, Ruth, ele e Marisa. Falamos de novo sobre isso e ele, “Ah, mas pessoalmente...”, e eu disse. “Então você depende: tendo gente na frente, pode dizer qualquer coisa, né?”. Não tenho mágoa do Lula. Conheço o estilo. Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula. A carta que Dilma lhe mandou, alguns viram como ponte entre governo e PSDB. Que interpretação o senhor faz?Primeiro, acho que é uma coisa pessoal. E não é o primeiro gesto. Fui convidado para o almoço do Obama e ela me tratou bastante bem e vice-versa. Em segundo lugar, acho que ela entendeu que era melhor a distensão de um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula.Uma leitura possível é que ela quer acabar com o clima de guerra entre PT e PSDB?De alguma maneira, essa coisa cansou, porque é falsa. Os projetos são meio parecidos.Como é a vida de ex-presidente? O que o senhor faz no dia a dia?Fico em casa pela manhã. Trabalho no computador, leio, escrevo. Nada pela manhã é voltado para o lazer. Almoço em casa e, à tarde, vou para o Instituto (Fernando Henrique Cardoso). Recebo gente, tem reuniões, seminários e não sei mais o quê. Como o senhor está vendo essa briga dentro do PSDB que parece não ter fim?Não é possível que o PSDB não aprenda com a história. Governamos São Paulo e Minas, os dois estados mais populosos e mais ricos. Ao unir São Paulo e Minas, temos chances boas de ganhar a eleição presidencial. Temos que ter a capacidade de unir esses dois estados.O senhor se propõe a fazer essa unidade?
Eu não, já chega.Na sua leitura, por que o Serra perdeu a eleição?Por muitos fatores. O mais importante é que o Lula tem muita popularidade e jogou com a máquina, fez uma vasta aliança e teve recursos infindáveis. Tudo isso é verdade e conta. A gente tinha chance de ganhar.O PSDB tem algum mea-culpa a fazer?Sempre tem, não só do Serra, mas de todo o partido. O PSDB nunca foi forte em deixar uma marca e trabalhar essa marca. O partido erra ao esconder os benefícios das nossas gestões. Esconde a mim. Mas não estou disputando eleição, nem sou personalista para ir lá e brigar. Acontece que eu já passei da idade dessas coisas. Isso é um erro do ponto de vista do partido. A meu ver, o PSDB também errou ao não politizar as questões.O senhor disse que os partidos pequenos se organizam para usufruir de cargos do governo e que o Lula fez a política do toma lá da cá com o Congresso para governar. O senhor acha que a Dilma vai cair nessa armadilha?Não, porque me parece que a Dilma é uma pessoa íntegra. Ela tem sido mais resistente nessa questão, mas é lógico que há limites para essa resistência. Não sei qual é a tese dela. Ela parece menos leniente com desvios. O senhor defendia de maneira velada a descriminalização do uso da maconha quando era presidente e agora passou a defender abertamente. O senhor acha que o Brasil realmente está preparado, inclusive na questão da saúde pública, para lidar com o usuário e as consequências que o uso contínuo dessa droga acarreta?O uso de todas as drogas faz mal, inclusive o cigarro, o álcool e a maconha. Todas as drogas fazem mal. Acho que temos que ter sempre campanha de prevenção. A meu ver, acho que até o uso do álcool deveria ser regulado no Brasil. Queria deixar claro que a minha posição não é do “libera geral”. A minha posição é: não basta pôr na cadeia. O problema é que não há receita geral que dê certo no Brasil. Sempre uso o seguinte exemplo: gosto de vinho, tomo quase todas as noites no jantar. Se tomar no almoço, prejudica o meu trabalho. Se eu pedir uma taça de vinho pela manhã, me levem para o hospital, pois estou doente. O mesmo vale para a maconha. Se a pessoa fumar o dia inteiro, vai ter problemas psicológicos.O senhor está viúvo há três anos e é um homem bastante admirado pelas mulheres. Como está o seu coração? Já refez a vida afetiva?Evidentemente, sou um ser humano. Mas isso não quer dizer que tenha alguém efetivamente, que vá casar e tal. Não penso nisso. Aos 80 anos, me casar seria uma temeridade. Além disso, tenho uma família forte e muito ligada a mim. Agora, evidentemente, me relaciono com muitas pessoas. Não namoro bastante porque seria ridículo um velho namorar assim. Não me incomodo em ser admirado de longe pelas mulheres. De perto, vamos devagar porque o santo é de barro e, nesse caso, o santo sou eu.Agora que o Lula é ex-presidente e começou a dar palestras para sobreviver, assim como o senhor faz, já deu para sentir a concorrência do petista nesse mercado?Imagina. Eu dou muitas palestras pelo mundo. Não tem uma semana que não receba até três convites para dar palestras fora do Brasil. Todas muito bem remuneradas e algumas até recuso. Eu dou palestra em quatro línguas, não preciso de tradutor. Não existe concorrência. Hoje, não faço mais tantas palestras porque não preciso de dinheiro. Passei a ser muito restritivo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Assinar:
Postagens (Atom)
VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança