domingo, 5 de junho de 2011

MEC reconhece erros em livros didáticos


O Ministério da Educação (MEC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) vão abrir uma investigação formal para identificar os responsáveis pelo envio do material didático destinado à educação que ensina que dez menos sete é igual a quatro. Os livros foram impressos e distribuídos a alunos de escolas multisseriadas, ou seja, de séries diferentes, de escolas públicas da zona rural do país. A portaria será publicada na segunda-feira (6), no Diário Oficial da União.
Em comunicado oficial, o MEC reconhece que “erros de diagramação, editoração e revisão” foram constatados em fevereiro, por especialistas contratados pelo órgão. Com isso, “os professores de educação no campo foram orientados, então, a utilizar somente livros didáticos em suas aulas”.
No entanto, a suspensão do uso do material didático só ocorreu quinta-feira (2), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após denúncia do jornal “O Estado de S.Paulo”, que publicou nessa sexta-feira (3) que foram gastos R$ 13,4 milhões na impressão do material didático com conteúdo errado. Os livros foram distribuídos para cerca de 40 mil classes, que atendem 1,3 milhão de alunos.
No segundo semestre do ano passado foram encontrados erros graves em 200 mil exemplares da coleção Escola Ativa. No total, foram impressos 7 milhões de livros da coleção. A nota oficial minimiza o erro ao afirmar que “o programa Escola Ativa atinge a menos de 1% dos estudantes de escolas públicas de educação básica em todo o país”.
Para analisar o material, o MEC contratou uma comissão de professores universitários que “chegaram à conclusão de que uma nova versão do material de apoio do programa Escola Ativa só poderá ser reutilizada depois de uma discussão com os coordenadores do programa, no próprio MEC”.
Não existe previsão de quando a investigação deve ser concluída, o prazo normal varia entre 30 dias, além de prorrogação pelo mesmo período. Informações da Agência Brasil.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Lápide cai e quebra perna de mulher que fazia sexo em cemitério


Uma mulher de 39 anos foi levada às pressas para um hospital de Trenton, na Inglaterra, após uma lápide cair em cima de seu pé enquanto fazia sexo - dentro de um cemitério - com um homem identificado apenas como seu amigo.
A polícia local conta que a mulher tinha ido visitar o túmulo de um parente no cemitério Ahavath Israel quando o luto acabou se tornando um encontro amoroso em meio aos túmulos. Durante o ato, porém, uma lápide acabou quebrando seu pé.  As informações são do jornal Daily Mail.
Ainda não se sabe como o bloco de concreto se desprendeu. A mulher, que não teve maiores ferimentos, chegou a ser interrogada por policiais, mas foi liberada.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Nova camisinha lançada promete 'facilitar a vida' na hora do sexo


A empresária espanhola María Ángeles Machuca, que mora na cidade de Cádiz, na Espanha, lançou um novo modelo de camisinha que promete facilitar a vida dos casais na hora do sexo. O preservativo vem com duas tiras para que seu posicionamento no pênis seja se torne mais simples - visando um público formado por "cegos e nervosos", segundo María.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Laranja do Ministro Palocci abre o jogo em Entrevista

Reportagem de VEJA entrevista o comerciário Dayvini Costa Nunes, de 23 anos.
Ele é o laranja proprietário do apartamento avaliado em 6 milhões de reais onde vive de aluguel o ministro da Casa CIvil Antonio Palocci.
 Reportagem da revista “Veja” publicada na edição deste fim de semana afirma que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, aluga um apartamento na capital paulista que está registrado em nome de uma empresa de fachada. 
O principal sócio da empresa proprietária do imóvel, segundo a revista, é um ex-funcionário da prefeitura de Mauá e que atualmente vive na periferia da cidade da Grande SP e que chegou a declarar não ter bens em seu nome.
Na manhã deste sábado (4), a Casa Civil da Presidência divulgou nota afirmando que o ministro “não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador” e informando que os contratos foram intermediados por uma imobiliária. (Veja íntegra abaixo).
O texto de "Veja" afirma que o imóvel de 650 metros quadrados localizado em Moema, perto do Parque do Ibirapuera, está avaliado em R$ 4 milhões e o aluguel médio no prédio é de R$ 15 mil. 
Segundo a revista, no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, o apartamento aparece registrado em nome da emprea Lion Franquia e Participações Ltda, que está registrada em nome de dois sócios.
O ex-funcionário da prefeitura de Mauá Dayvini Costa Nunes(foto) aparece com 99,5% das cotas da empresa. A revista afirma ter conversado em duas oportunidades com o jovem, que tem 23 anos e é representante comercial. 
Na primeira, ele teria dito que nunca teve “bem algum” e desconhecia que seu nome constasse na relação de sócios da empresa. Em um segundo contato, ele teria admitido ter mentido na primeira entrevista e afirmou, segundo a reportagem de “Veja”, que aceitou participar da empresa Lion para ajudar parentes.
Além disso, a reportagem afirma que a empresa Lion usou endereço falso em todas suas operações nos últimos 3 anos. A revista aponta que um tio de Dayvini seria o primeiro proprietário do imóvel e que esse parente responderia a 35 processos por fraudes de documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.
Em nota, a Casa Civil informou que o aluguel do imóvel foi realizado em setembro de 2007 por indicação de uma imobiliária. Na época, segundo o governo, o contrato foi assinado entre Palocci, os tios de Dayvini e uma imobiliária, sendo renovado em fevereiro de 2010. A Casa Civil informou que o ministro paga aluguel regularmente e que tem os comprovantes.
 
Veja íntegra da nota da Casa Civil
"Esclarecimentos em relação a reportagem publicada pela revista Veja:
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem."
VEJA VÍDEO:

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

sábado, 4 de junho de 2011

Morre pai da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano


Antônio José da Silva, o "Sr. Toninho", pai da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano, morreu nessa sexta-feira, informou um comunicado oficial no site da dupla.
Segundo o comunicado, Toninho morreu após sofrer complicações pós-cirúrgicas em decorrência de um transplante. O enterro foi realizado às 9h deste sábado, no cemitério de Califórnia, município do Paraná.
No site, a dupla sertaneja agradeceu o carinho e o apoio dos fãs "neste momento difícil" e deixou uma homenagem ao pai: "aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós", declararam César e Fabiano.
O show da dupla que aconteceria neste domingo, em Minas Gerais, foi adiado, ainda sem previsão de nova data.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Morte de André Cowboy ex-BBB é um dos assuntos mais comentados do Twitter no mundo


 O assassinato do ex-BBB André Luis Gusmão de Almeida, o Cowboy do BBB 9, na madrugada desta quarta-feira, já é o quarto assunto mais comentado do Twitter no mundo. Usuários do microblog entre a troca de informações e as piadas sobre a morte de Cowboy.
A comerciante Luciana Almeida não tem dúvida sobre como tocará a vida após a morte do marido. "O sushi é meu ganha-pão, o restaurante não tem nada a ver com o que aconteceu", afirma com firmeza em entrevista exclusiva ao Terra na propriedade onde o crime aconteceu. Tem planos de divulgar o estabelecimento em um programa no horário nobre de uma rede de TV para que os clientes esqueçam o assassinato do participante da 9° edição do Big Brother Brasil , André Luís Gusmão de Almeida, 37 anos, morto a menos de 50 m do sushi bar na madrugada de quarta-feira. O crime aconteceu na casa anexa onde o casal costumava receber visitas. O imóvel deve ser demolido. "Vendi muitos cupons pela internet, tenho clientes que compraram e já marcaram, preciso atendê-los", explica.
Sua preocupação em dar continuidade aos negócios é justificada na necessidade de sustentar quatro filhos, três meninos e uma menina, agora com a lacuna deixada por um marido sempre presente e que foi morto de forma abrupta com um tiro na nuca 34 horas antes de conversar com a reportagem. Ela antecipou o que pretende dizer à polícia no início da tarde desta quinta-feira, quando prestará o primeiro depoimento formal à polícia. "Tenho alguns suspeitos, mas não posso falar. Não foi qualquer ladrãozinho que fez isso, não."
Luciana relatou que a Polícia Militar não teria permitido que ela visse o marido ferido de morte. Para evitar que presenciasse a cena, as primeiras autoridades a chegar e socorrer o ex-BBB teriam dito que ele havia sido "sequestrado" para levá-lo ao hospital sem o conhecimento dela. Mais tarde, ao receber a notícia do falecimento do companheiro, Luciana diz que se desesperou e agrediu o médico. "Eu disse 'é mentira' e comecei a dar porrada nele, preciso pedir desculpas agora", disse.
Além dos filhos, Cowboy deixou para Luciana uma dívida que estaria na casa dos R$ 60 mil. Abordada no sítio enquanto se preparava para ser levada à delegacia, Luciana se desculpou pela pressa, mas relatou com detalhes o que se passara na véspera e pretendia relatar em depoimento à polícia. Disse que espera a prisão do assassino que matou seu marido e indicou que a morte pode estar relacionada a esta dívida. "Se for ele mesmo (o credor), quero que fique na cadeia. Mas, se não foi ele, também não vou pagar (a dívida)", disse a comerciante.
Cena do crime
As noites costumam ser de breu total no rancho localizado em um acesso do km 79 da rodovia Raposo Tavares em Alumínio, no interior de São Paulo, relatou Luciana. Ouvindo o latido de seus dois cachorros e sem conseguir ver de dentro de casa o que acontecia, André gritou "Cala a boca! Alemão, Letícia!", dirigindo-se aos animais. Como continuavam agitados, o Cowboy levantou da cama e foi para o lado de fora do sobrado de tijolos à vista. "Disse amor, fica que está frio!", disse a mulher do ex-integrante do Big Brother Brasil.
Como não foi atendida, saiu para procurar o marido gritando por ele. "Amor, não faz assim!", apelou, acreditando que o marido se escondia como brincadeira. Sem encontrá-lo, teria então chamado a PM. Entre o momento que André levantou da cama até telefonar ao 190 teriam passado 5 minutos.
Para Luciana, mais de uma pessoa participou do crime. Segundo ela, deveriam ser ao menos dois homens, que devem ter rendido o marido e o levado à força até a casa onde ele teria sido executado. "Não ouvi barulho de tiro, acho que usaram um silenciador", disse a viúva.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Ratos gigantes matam e comem dois bebês

Os pais de Lunathi Dwadwa, de 3 anos, ainda estão em estado de choque após o episódio que resultou na morte da filha, na comunidade de Khayelitsha, em Cape Town, na África do Sul. A menina que virou alimento de ratos anormalmente grandes foi apenas uma das vítimas do ataque desses animais.Lunathi estava dormindo em uma cama feita no chão de sua casa, quando foi atacada. Os pais sequer ouviram os gritos da menina, que foi encontrada sem os olhos e com partes do rosto arrancadas pelas mordidas.
A polícia chegou a dizer ao pai da menina que nada poderia ter feito aquilo, a não ser um rato. As autoridades também revelaram que outro bebê morreu atacado pelos roedores, enquanto a mãe adolescente estava fora com amigos. A jovem foi presa e acusada de homicídio e negligência.
As mortes paracem fazer parte de uma onda de ataques desses animais. No mês passado, a senhora Nomathemba Joyi, de 77 anos, morreu após ratos gigantes roerem todo o lado direito de seu rosto.
Os ratos - de uma espécie rara existente na África e os maiores do mundo - chegam a ter um metro de comprimento, incluindo a cauda, e seus dentes medem 3 cm. São criaturas noturnas e onívoras.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Professores rejeitam proposta do Governo do Estado e greve continua


Em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira(3), no Colégio Winsto Churchil, os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve.
A categoria rejeitou a proposta feita pelo Governo do Estado em reunião realizada nesta quinta-feira(2).

Ao saber que os professores rejeitaram a proposta do Governo e decidiram continuar em greve, a secretária estadual de Educação afirmou que “dessa maneira fica difícil avançar nas negociações”.
Betânia Ramalho disseque ficou surpresa com a decisão dos professores. “Fico muito surpresa com o resultado dessa assembléia. Dessa maneira fica difícil avançar nas negociações”, disse a secretária.
Nesta quinta-feira o Governo anunciou o cumprimento imediato do Piso Nacional dos Professores.
Com a proposta, nenhum profissional do magistério perceberia salário inferior a R$ 890, a partir do mês de junho, para jornada de 30 horas semanais, no nível médio.
E o escalonamento do Piso Nacional no atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR, seria parcelado em quatro vezes, a começar no mês de setembro e concluído no mês de dezembro.
Os professores marcaram uma nova assembléia para a próxima quarta-feira(8). Na terça-feira(7), os educadores realizam uma manifestação pública em defesa da educação, às 14h, e farão caminhada até a Assembléia Legislativa.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Ministro-chefe da Casa Civil concedeu entrevista à TV Globo sobre aumento do patrimônio pessoal


O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, fez nesta sexta (3), em entrevista à TV Globo, a primeira manifestação pública desde que reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" informou que ele teve o patrimônio pessoal aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. No período, o atual ministro exerceu mandato de deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Desde a publicação da reportagem, no último dia 15, ele não havia dado declarações públicas sobre o assunto. Integrantes de partidos da base do governo e da oposição cobravam explicações do ministro.
A íntegra da entrevista será levada ao ar na Globo News. O Jornal Nacional exibiu os principais trechos (leia abaixo).
A primeira pergunta foi sobre o quanto a empresa dele, a Projeto, faturou ano a ano, de 2006 a 2010."Todo o faturamento da empresa foi registrado nos órgãos de controle tributário tanto da Prefeitura de São Paulo, quanto da Receita Federal. Todo o serviço prestado pela empresa foi feito a partir de emissão de notas fiscais regulares e todos os impostos foram recolhidos. Se tratava de uma empresa privada, que prestava atividades privadas, que foi registrada em meu nome e de meu sócio na Junta Comercial de São Paulo. Portanto eu não tive uma atividade reservada, tive uma atividade pública. Agora, os números da empresa são números que eu gostaria de deixar reservados porque não dizem respeito ao interesse público. Agora, os contratos, sim, aquilo que eu fiz, serviço que eu prestei, as empresas que eu atendi, as empresas que tinham contrato coma Projeto, posso falar perfeitamente sobre eles.
Agora em relação aos ganhos, ministro, surgem alguns valores. A ‘Folha de S.Paulo’ deu inclusive que no ano de 2010 houve um faturamento de R$ 20 milhões e nos meses de novembro e dezembro, R$ 10 milhões só nesses dois últimos meses, meses em que o senhor estava participando da transição do governo. Esses valores são verdadeiros?Os valores podem ser aproximados, eu não tenho eles nesse momento. Mas o que ocorre é que no mês de dezembro eu encerrei as atividades da empresa, dado que ia assumir um cargo na Casa Civil, no governo federal. Eu promovi um encerramento das atividades todas de consultoria da empresa, todos os contratos que eu tinha há dois anos, há cinco anos, há três anos, foram encerrados e eles foram quitados. Ou seja, aqueles serviços prestados até aquele momento foram pagos nesse momento. Por isso que há uma arrecadação maior nesse final de ano, mas são contratos de serviços prestados. Hoje, por exemplo, a empresa não tem mais nenhum contrato, nenhuma arrecadação, nenhum valor.
Por isso eu tenho esclarecido, e reafirmo aqui pela oportunidade, que a minha empresa jamais atuou junto a órgãos públicos, ou diretamente prestando consultoria para órgãos públicos ou representando empresas privadas nos órgãos públicos.
Mas essas empresas para as quais o senhor trabalhou, elas tinham interesses no setor público? Estavam fazendo negócios com o setor público?Não, eu nunca participei. Quando uma empresa privada tinha negócio com o setor público, eu nunca dei consultoria num caso como esse. Até durante a semana jornalistas me perguntaram sobre isso, eu pude esclarecer casos concretos que me foram apresentados, mas em nenhum momento eu participava de um empreendimento, vamos dizer, que envolvesse um órgão público e um órgão privado. Um fundo de pensão de empresa pública com uma empresa privada, nunca participei disso. O que eu fazia era uma consultoria para empresas privadas. Se a empresa tinha uma necessidade junto a um órgão público, ela tinha lá seu departamento ou a sua prestação de serviços para isso. Eu não fazia isso porque isso a lei não me permitia e eu tinha perfeita clareza do que a lei permitia ou não permitia.Eu sei que o senhor não quer falar especificamente sobre números, mas o senhor disse que em 2010 foi mais ou menos esse valor, cerca de R$ 20 milhões. Nos anos anteriores, 2006, 2007, 2008, 2009, nesses anos. O senhor faturou quanto, próximo desse valor?Não, foram valores inferiores. A empresa foi ampliando a sua atuação, ampliando o seu faturamento naturalmente. Eu comecei a empresa em 2006, antes mesmo de ser deputado. E aí comecei a estabelecer os contratos da empresa. Mas insisto com você que isso é muito importante. Todos os contratos da minha empresa que era um empresa privada com empresas privadas. Nunca que uma empresa privada precisou de uma atividade pública ou de um órgão público, a minha empresa tenha atuado nesses casos. Porque aí eu tinha clareza que isso não poderia se realizar.
Por que o senhor não divulgou a lista de clientes?É uma pergunta muito importante que você me faz. Muitas pessoas pediram para divulgar a lista de clientes. Veja, semana passada, uma empresa admitiu que teve contratos comigo. O que aconteceu? Deputados da oposição foram imediatamente apresentar acusação grave contra essa empresa, que teria conseguido restituição de impostos, em tempo recorde, por minha intermediação. Veja a gravidade da afirmação.
O senhor nega isso?Não sou eu que nego. Duas horas depois, a Receita Federal divulgou um relatório, mostrando que a Receita Federal tomou a decisão em relação a essa empresa quase dois anos depois de requerida a devolução do imposto e por determinação judicial.
Eu vi o despacho, a Justiça diz que a Receita deveria prestar informações sobre aquela empresa específica porque o tempo da prestação de informações teria passado. Mas aí a Receita não apenas não recorreu como resolveu pagar de imediato quando o prazo para pagar esse imposto seria até cinco anos.
Não, a decisão da Justiça foi que a Receita Federal tomasse a decisão. Qual era a acusação? Que a empresa teria recebido em 44 dias a restituição. Agora, o processo correu, mais de um ano.
A segunda restituição, porque são dois impostos, um de 2008 e outro de 2009. A entrada foi próxima. Esses 44 dias foi depois da entrada do pedido do segundo imposto. 44 dias depois, a Receita Federal mandou pagar esse segundo imposto com o primeiro que havia sido solicitado, num total de pouco mais de R$ 9 milhões.O primeiro que havia sido solicitado há quase 2 anos. Então não se pode falar em tempo recorde. Não se pode inferir, a partir daí, que eu tenha atuado no caso. Então por que eu estou dizendo isso para você? Eu não divulgo o nome de terceiros, o nome de empresas que são idôneas, são empresas renomadas nos seus setores. Porque, como há um conflito político, eu, como homem público, me disponho a dialogar nesse conflito político. Agora eu não tenho o direito de expor terceiros nesse conflito. A não ser que alguém levante um problema ocorrido em relação a uma empresa, aí sim a própria empresa vai se manifestar. Agora, eu não posso expor contratos que tive com empresas privadas renomadas nas suas áreas num ambiente de conflito político.
O senhor não vai divulgar a lista de clientes?
Não devo fazê-lo. Acho que não tenho o direito de fazer a divulgação de terceiros. Eu acho que eu devo assumir os esclarecimentos relativos à minha empresa,
O senhor poderia, pelo menos, dizer em que setor que essas empresas atuam, que tipo de negócios foram feitos?Eu atuei em setores de indústrias, trabalhei na consultoria para vários segmentos de indústria, trabalhei no setor de serviços financeiros, no setor de mercado de capitais, bancos e empresas, fundos de mercado de capitais. Fundos trabalham principalmente com investimentos em outras empresas privadas, e trabalhei em empresas de serviços em geral. Então veja, é um conjunto de empresas que pouco tem a ver, por exemplo, com obras públicas, com investimentos públicos. São empresas que vivem da iniciativa privada e que consideraram útil o fato de eu ter sido Ministro da Fazenda, de ter acumulado uma experiência na área econômica, de conhecer a área econômica. Depois que eu deixei o ministério, fiquei quatro meses respeitando a quarentena e só depois disso passei a prestar serviço de consultoria.
Muitas empresas tradicionais do ramo, com larga experiência, com dezenas de profissionais, não tiveram faturamento tão alto quanto o senhor teve em 2010. Faturamento muito alto. Não é difícil aceitar a tese que o senhor teve faturamento tão alto quando outras empresas com estrutura muito maior e profissionais competentes não teve esse faturamento?Eu respeito essa questão. Há muitas empresas, com profissionais muito competentes. Mas não sei se elas não têm bom faturamento, acredito que elas tenham também resultados muito importantes. A diferença da minha empresa para as demais em relação a esse ano de 2010 é que eu encerrei contratos e todo o trabalho realizado foi quitado neste momento.
Mas nos anos anteriores o faturamento do senhor também era...Não eram esse valores, era menor.
Era metade desse valor, 30%, 20% desse valor?Algo nesse sentido.
20%? 30%?
Se você me permitir, eu respeito todas as suas perguntas. Respeite o direito de eu não falar em valores.

Nós temos que considerar que as pessoas que esperam esclarecimentos, elas querem detalhes dos contratos, das negociações, dos números. Até que elas possam fazer uma análise. Porque não se pode esperar que como homem público, como homem de negócios até poderia, mas como homem público sabe que homem não precisa apenas ser honesto, precisa parecer honesto. O senhor acha que sem dar detalhes o senhor vai conseguir convencer as pessoas, a opinião pública?Meu papel é cumprir lei rigorosamente a lei. Eu não estou acima da lei. Por isso quando criei empresa segui todas as providências no sentido de ter licenças legais. Bens da empresa são registrados em cartório em nome da empresa. Tudo está literalmente registrado e adequado. Quando eu vim ao governo, eu entreguei à comissão de ética da Presidência da República todas as informações das medidas que tomei. Quais foram? Encerrei as atividades de consultoria, nenhuma atividade de consultoria é feita hoje pela empresa, nesses últimos seis meses. Portanto hoje eu não atuo. Estamos conversando sobre a atuação no passado da empresa. Hoje eu não atuo na empresa e cumpri aquilo que a lei dizia que eu devia cumprir como ministro. A comissão de ética recebeu todas as informações e disse que não havia nada de errado. A Procuradoria Geral pediu informações e mandei todas as informações que pediram. Então vamos ver a avaliação desse organismo. Quando a Receita diz que não tem pendência da minha empresa na Receita Federal, tenho certeza que você considera isso uma informação relevante. Quando o Coaf diz que não há qualquer investigação sobre minha empresa, tenho certeza que você considera isso uma informação relevante.
Se não der todas as informações, não fica parecendo que alguns clientes foram atrás do senhor não atrás da expertise, mas atrás de favores futuros?Eu não acredito que nenhuma pessoa tenha essa inclinação. Eu posso te afirmar, reafirmar, categoricamente, que toda a arrecadação da empresa seu deu através de contratos. E não estou dizendo que essa informação que estou lhe dando ficará secreta. Ela será fornecida aos órgãos de controle. Isso que é uma questão fundamental que eu quero que você compreenda. Nenhuma informação da minha empresa é secreta. Não estou dizendo que não darei informações aos órgãos de controle. Estou dizendo o contrário. Todas as informações tributárias já estão nos órgãos de controle. E todas as demais informações serão prestadas à Procuradoria Geral da República. Portanto, toda a vida da minha empresa estará disponível para os órgãos de controle.
O senhor hoje se considera plenamente capaz de continuar conduzindo as suas tarefas no governo, diante dessa crise?Veja, Julio, não há uma crise no governo, há uma questão em relação à minha pessoa, eu prefiro encarar assim e assumir plenamente a responsabilidade que eu tenho nesse momento de prestar as informações aos orgãos competentes e dar as minhas explicações. isso é uma coisa que cabe a mim. não há crise no país, não há crise no governo..
O senhor acha que isso não tem interferido no dia-a-dia do governo?Não, de forma alguma, o governo toca sua vida, trabalha intesnamente, há, sim, eu não vou negar que é uma questão dirigida à minha pessoa. com forte intensidade, com forte conteudo politico.
Como o senhor avalia, por exemplo, o caso do deputado Garotinho que chegou a referir-se ao senhor como um diamante de R$ 20 milhões, sugerindo uma chantagem pra aprovação de propostas de interesse dele no congresso nacional. o senhor acha que isso não afeta ...Eu li uma coisa parecida com essa no jornal. não acredito que o deputado tenha dito isso, porque não é um procedimento..
... mas disse, ministro... nem muito perto do adequado
... mas disse, ministro...eu tenho dito aos meus colegas do congresso aquilo que me couber explicar, eu devo explicações vou fazê-lo, jamais eu posso dentro do governo trocar um assunto por outro ou misturar um assunto por outro. o governo tá tocando sua vida, as coisas estão acontecendo normalmnete. eu enfrento uma questão agora, uma polêmica, agora, vou fazê-lo pessoalmente, vou trazer isso pra minha responsabilidade, informando os orgãos de controle e dialogando francamente sobre essas questões.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Políticos terão 30 dias para se filiar a novas legendas


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu nesta quinta-feira (2) que os políticos interessados em se filiar a um partido criado recentemente terão 30 dias, após o registro do estatuto da nova sigla na Justiça, para deixar as siglas de origem e formalizar a nova filiação. Caso esse prazo não seja cumprido, os políticos que possuem mandato eletivo podem ser considerados infiéis.
A lei eleitoral não considera infidelidade os casos de mudança de legenda, por causa da criação de uma nova sigla. Dessa forma, quem respeitar o prazo estabelecido pelo TSE não poderá ser considerado infiel.
saiba mais
A decisão do tribunal foi tomada em resposta a consulta feita pelo deputado federal Guilherme Campos (DEM-SP).
O parlamentar já confirmou que irá migrar para o PSD, nova legenda em fase de criação por iniciativa do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).
Entre os deputados federais que devem migrar para o PSD estão filiados do DEM, PPS, PMN e PDT. O prefeito Kassab comemorou a decisão.
Ao responder as perguntas do deputado, os ministros definiram também que só podem ser considerados filiados as pessoas que formalizarem a adesão à legenda depois do registro do estatuto do novo partido pelo TSE.
“Enquanto não tiver o registro no TSE temos uma espécie de ONG, de organização da sociedade civil”, afirmou o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski.
Das sete perguntas formuladas pelo parlamentar, duas não foram respondidas pelos ministros. Uma delas foi a que questionava a hipótese de o político que propôs a criação da nova sigla sobre retaliação por parte do partido de origem. Os ministros entenderam que a questão era muito genérica e precisaria ser avaliada no caso concreto.
Essa orientação do TSE demonstra a necessidade de que todos os parlamentares que já manifestaram adesão ao PSD permaneçam em suas legendas de origem.
" O registro de um novo partido não implica a desfiliação automática, continuam vinculados aos partidos de origem até que se efetive o estatuto [da nova legenda] no TSE. Só depois do registro do estatuto torna-se possível a filiação partidária, a qual constituiria justa-causa para desfiliação”, afirmou a ministra Nancy Andrighi, relatora da consulta no TSE.
As consultas podem ser feitas por parlamentares ao TSE e servem como orientação aos demais tribunais para aplicação da lei eleitoral.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança