Dilma Rousseff tem aprovação de 47% dos brasileiros, aponta pesquisa

A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 47% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 15 e 16 deste mês.

Com essa taxa de popularidade, iguala-se ao recorde registrado por Luiz Inácio Lula da Silva nesta mesma época no segundo mandato de seu antecessor no Planalto.

Lula teve 43% de aprovação no terceiro mês de seu primeiro mandato, em março de 2003. Depois, bateu um recorde de aprovação presidencial em início de governo em março de 2007, com 48%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, Dilma com seus 47% hoje se iguala tecnicamente aos 48% de Lula em 2007. Desta vez, o instituto entrevistou 3.767 pessoas em 179 municípios.

Dilma supera em popularidade todos os antecessores de Lula, segundo o Datafolha, quando se considera esta fase inicial do mandato.

O instituto faz pesquisas nacionais desde 1990. Em junho daquele ano (a posse então era em março), Fernando Collor tinha 36% de aprovação. Itamar Franco, que assumiu após o processo de impeachment de Collor, teve 34% depois de três meses.

Fernando Henrique Cardoso, eleito em 1994 e reeleito em 1998, no início de seus governos teve aprovação de 39% e 21%, respectivamente.

Na pesquisa divulgada hoje, o Datafolha registra 7% que consideram a gestão de Dilma ruim ou péssima. Outros 34% a classificam como regular. Há também 12% que não souberam opinar.

DIFERENÇAS

Há poucos aspectos negativos para Dilma no levantamento. Mas há alguns sinais que a diferenciam de Lula.

Quando o Datafolha indagou aos entrevistados sobre quem são os mais favorecidos no governo Dilma, no topo da lista, com 23%, aparecem os políticos -apesar de a presidente ter tido um comportamento mais duro com o Congresso em relação ao antecessor. Os trabalhadores vêm a seguir, com 17%. No mesmo patamar estão indústria (14%) e bancos (13%).

Lula, em 2003, exalava uma imagem diferente: para 31%, os mais beneficiados pelo antecessor de Dilma eram os trabalhadores. Em seguida, vinham a agricultura (20%) e os políticos (13%).

Outro aspecto diferente entre Dilma e Lula aparece quando os entrevistados são instados a dizer, de maneira espontânea, quais são os maiores problemas do país.

Há oito anos, sob Lula, os brasileiros apontavam o desemprego (31%), a fome e a miséria (22%) como os maiores problemas do país. Hoje, estão no topo da lista a saúde (31%) e a violência (16%).

Tal como Lula, Dilma tem maior taxa de aprovação no Nordeste. Mas não há a grande assimetria muitas vezes registrada no passado.

Entre os nordestinos, Dilma tem 50% de aprovação. No Sul, Norte e no Centro-Oeste, sua marca é 44%. No Sudeste, 47%. Quando o entrevistado dá uma nota de zero a dez, a média obtida por Dilma é 6,9. Mas ela tem 7,3 no Nordeste e 6,6 no Sul.

A presidente tem sempre enfatizado seu interesse em priorizar a educação. Um comercial federal na TV exaltou nas últimas semanas os feitos na área, que acabou sendo percebida como a de melhor desempenho da petista.

Primeira mulher a ocupar o Planalto, Dilma tem aprovação maior (51%) entre as brasileiras do que entre os brasileiros (43%).

A expectativa dos eleitores em relação a Dilma é grande. Para 78% ela fará um governo ótimo ou bom -uma taxa maior do que a de Lula no início do primeiro mandato (76%) e superior à de FHC no mesmo período (48%).

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Rosalba pegou uma herança maldita diz senador José Agripino

Na entrevista concedida à Tribuna do Norte neste domingo(20), Agripino enfatiza que Rosalba herdou uma administração “viciada e com problemas de toda natureza”.

“O que ela(Rosalba) pegou é uma coisa razoável? Acho absolutamente irrazoável. Ela pegou uma herança maldita. Encontrou déficit, uma máquina viciada, problemas de toda natureza: adminsitrativo, político, econômico e financeiro, e está com muita determinação buscando superar”, afirma Agripino.

O líder do Democratas diz, no entanto, que a partir do segundo semestre as finanças do Estado estarão equilibradas.

“Tenho certeza de que no segundo semestre Rosalba já estará com as finanças do Estado, se não em boa situação, mas equilibradas. A partir daí ela vai começar a administrar e mostrar a Rosalba que é. Uma mulher determinada, obstinada, operosa, com enorme obstinação pela geração de emprego, atrações de investimento.Na medida em que se recupere as finanças, ela começará a atender as carências locais dos municípios. É questão de tempo. Não falta uma coisa que é fundamental no político: o padrão ético”, diz com otimismo José Agripino.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Senador Agripino nega convite a Carlos Augusto Rosado

Ainda na entrevista concedida ao jornal Tribuna do Norte, neste domingo(20), o senador José Agripino afirma que não há ainda nenhum nome cogitado para assumir a presidência do DEM no Estado.

José Agripino não confirma o convite que, segundo a imprensa, teria feito ao ex-deputado e marido da governadora Rosalba Ciarlini, Carlos Augusto Rosado, para assumir a presidência estadual do DEM.

TN - Quem será o novo presidente do DEM no Rio Grande do Norte?

JA - Eu posso continuar (na presidência do DEM no Rio Grande do Norte). Mas isso não tem pressa em definir quem será ou não presidente. Eu posso continuar. Não tenho impeditivo. Ou se os companheiros encontrarem alguém com qualificação e disposição para exercer a função, de minha parte, estarei absolutamente aberto para ceder o comando do partido no plano local. Mas é preciso que tenha preenchimento das condições: uma pessoa de bom senso e disposta a assumir.

TN - O senhor já encontrou algum nome?

JÁ - Não. Nem me preocupei com isso. Não tive tempo. Até porque como não temos inquietação partidária, as coisas como vão estão bem.

TN - Qual sua opinião sobre o nome do ex-deputado Carlos Augusto Rosado para ser presidente estadual do DEM?

JA - Acho um grande nome. Mas é preciso que tenha um consenso e ele se disponha a ser. Pessoalmente, eu não posso falar pelo partido, acho um grande nome, mas é preciso que ele se disponha para tarefa e consenso se estabeleça.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Consumidor deve comparar peso dos produtos de Páscoa para escolher o preço justo

 
Comprar ovos de Páscoa no impulso, normalmente, não é um bom negócio. Quem pensa que está levando a guloseima com a quantidade de chocolate esperada, tanto pela embalagem quanto pela numeração, pode levar prejuízo. Além de comparar preços, os consumidores precisam estar atentos às informações do rótulo. E como muitos trazem brinquedos de brinde, também é importante saber se eles são seguros para as crianças.
Segundo Manoela Dias, nutricionista da Pró-Teste, é comum fabricantes usarem o mesmo número para pesos diferentes. Portanto, não é aconselhável se guiar por eles, mas, sim, comparar a gramatura (peso). Em avaliação feita no ano passado, foram encontrados para o número 15 ovos tanto de 150 quanto de 240 gramas.

“Não observamos muitos problemas em relação ao peso informado no rótulo. Normalmente, correspondia ao verificado. Mas vimos diferentes marcas com números iguais e pesos diferentes”, conta a nutricionista.
No ano passado, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça multou a Garoto por conta da redução de 75 para 50 gramas do ovo ao leite de número 9. O processo foi movido por uma entidade de Minas Gerais.
Para saber se os brinquedos dados como brindes são seguros para as crianças, também haverá operação do InMetro. Os pais só devem comprar produtos com o selo do instituto. Em operação anterior, ovo trazia corneta que emitia som acima do permitido. A aposentada Evanda Pereira, 64 anos, diz que lê atentamente a embalagem: “Ninguém pode comer chocolate demais nem de menos”.

Preços até 7% mais altos este ano
Segundo a previsão das indústrias do setor, o consumidor vai encontrar nesta Páscoa ovos até 7% mais caros. No entanto, os fabricantes estão otimistas e esperam um crescimento de 10% nas vendas na Páscoa deste ano. O grupo Pão de Açúcar espera crescimento de 30% nas vendas.
Segundo o IBGE, barras de chocolate e bombons estão 5,75% mais caros no Rio, nos últimos 12 meses. O percentual não é muito diferente da inflação em geral.
A nutricionista Manoela Dias recomenda aos consumidores que evitem comprar ovos em excesso. Além de fugir de prejuízos, quem compra a quantidade adequada evita problemas com a saúde, já que o produto é muito calórico. Se receber de presente mais do que pode comer, o mais aconselhável é guardar na geladeira o chocolate e consumi-lo aos poucos. “Normalmente, o chocolate dura entre três e quatro meses. Mesmo se a pessoa congelar, o prazo é o mesmo”, conclui a nutricionista da Pró-Teste.
CUIDADOS:
NUMERAÇÃOA numeração dos ovos de Páscoa não corresponde necessariamente ao peso. O consumidor precisa verificar a gramatura do produto e comparar com os preços para saber se está fazendo bom negócio. Até uma mesma marca pode mudar a quantidade de chocolate de um número para o outro.EMBALAGEMAlguns fabricantes procuram tornar as embalagens de ovos de Páscoa mais atrativas, com caixas ou invólucros em formatos de figuras como corações, por exemplo. Para não levar prejuízo, o consumidor tem que conferir a quantidade de chocolate que está comprando e não se orientar apenas pelo volume da embalagem.
NUTRIÇÃOPela presença de açúcar e gordura, o chocolate não deve ser consumido em excesso. Comprar a quantidade moderada é o mais recomendável. Conservar os ovos de Páscoa na geladeira é uma boa solução para quem recebe vários de presente. O produto tem que ser consumido dentro do prazo de validade.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Municípios têm até 14 de abril para informar frequência escolar do Bolsa Família

O prazo para monitoramento da frequência escolar dos estudantes beneficiados pelo Programa Bolsa Família de 2011 começou nesta sexta-feira. Os municípios têm até 14 de abril para registrar, no sistema do Ministério da Educação (MEC), as informações sobre presença às aulas referentes ao bimestre de fevereiro e março. Os dados sobre o último acompanhamento de 2010 foram superiores a 88%. Isso significou o acompanhamento de 15,5 milhões do total de 17,5 milhões de crianças e adolescentes.
O esforço para que os filhos dos beneficiários do Bolsa desafio permaneçam na escola é uma estratégia que visa combater a pobreza das futuras gerações. Por isso, é fundamental que Governo Federal, Estados e municípios atuem de forma integrada no acompanhamento da frequência escolar e na oferta de ensino à população pobre.

Estudos apontam resultados importantes na situação educacional dos alunos: com o Bolsa Família, o índice de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos fora da escola reduz em 36%. A aprovação no ensino médio de alunos atendidos pelo programa é de 81%, enquanto chega a 72% para não beneficiários.
 Desde o bimestre outubro/novembro de 2004, em parceria com os municípios, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o MEC monitoram ininterruptamente a presença na escola dos alunos de 6 a 15 anos. A frequência escolar e a agenda de saúde em dia são as condições do programa de transferência de renda do Governo Federal. 
 O MDS orienta os técnicos a iniciarem o registro dos dados no sistema o mais rápido possível, evitando deixar para os últimos dias. É importante também atualizar as informações de escola dos beneficiários que estão em outra instituição de estudo.
 Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos precisam comparecer a pelo menos 85% das aulas para garantir o recebimento do Bolsa Família. O descumprimento por cinco períodos leva ao cancelamento do benefício. O MDS reforça o apelo aos gestores municipais do Bolsa Família.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Freguês:Flu perde para 'carrasco' Boavista e vê crise aumentar

No primeiro jogo após a saída do técnico Muricy Ramalho, o Fluminense voltou a sofrer nas mãos do Boavista e perdeu por 2 a 0 para seu algoz na semifinal da Taça Guanabara em pleno Engenhão, neste sábado, pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.O resultado aumenta a crise da equipe tricolor, comandada interinamente pelo preparador físico Ronaldo Torres, às vésperas da "decisão" contra o América do México, na próxima quarta-feira, no mesmo Engenhão. O time precisa vencer para seguir com chances de avançar na Copa Libertadores.
Nem mesmo a volta do atacante Fred, que, recuperado de lesão, entrou em campo no segundo tempo, foi suficiente para evitar a derrota dos tricolores. Com um gol em cada tempo (Gustavo e Max marcaram), o Boavista voltou a complicar a vida do rival - na semi da Taça Gunabara, a equipe da Região dos Lagos havia levado a melhor nos pênaltis.
O primeiro tempo da partida deste sábado foi o retrato de como a fase do time tricolor é ruim. A equipe sofreu para superar a marcação adversária, perdeu dois jogadores lesionados e levou um golaço no fim. Aos 7min, o Boavista já deu a mostra de que estava disposto a aprontar novamente: após vacilo de Diguinho, Erick Flores serviu Frontini, que parou em boa defesa de Ricardo Berna.
Com dificuldade na criação, os donos da casa perderam Leandro Euzébio aos 14min (lesionado, o zagueiro deu lugar a Digão), mas conseguiram levantar sua torcida no Engenhão com duas boas chances seguidas. Aos 17min, Rafael Moura recebeu de Conca e chutou forte. Thiago salvou os visitantes. Os dois protagonizaram outro lance de emoção pouco depois - o goleiro saiu mal e, mesmo com a meta vazia, o atacante cabeceou a bola para fora.
Do outro lado, o Boavista, mesmo adotando uma postura mais recuada, assustava quando chegava ao ataque. Tony quase marcou de falta aos 21min. O Fluminense respondeu em chute de longe de Diguinho, defendido em dois tempos por Thiago, antes de perder outro jogador por lesão: saiu Carlinhos e entrou Júlio César. Mas o pior ainda estava por vir.
A equipe da Região dos Lagos melhorou nos minutos finais. Aos 32min, Joílson recebeu de Erick Flores e bateu para fora, com perigo. Cinco minutos depois, Gustavo acertou o alvo, e em grande estilo. O zagueiro cobrou falta com efeito e viu a bola entrar no ângulo esquerdo de Berna antes de correr para comemorar. No fim, os visitantes ainda quase ampliaram com André Luís, que recebeu com liberdade na área e chutou por cima.
A esperança da torcida tricolor tinha nome no segundo tempo: Fred. Afastado justamente desde a fatídica semi da Taça Guanabara contra o mesmo Boavista, o atacante voltou aos gramados e entrou no lugar de Rafael Moura no intervalo. O que se viu na etapa final, porém, foi um Fluminense ainda sem criatividade no ataque e com espaços na defesa. Após rápido contra-ataque, André Luís desperdiçou nova boa chance de ampliar aos 15min.
O Fluminense melhorou apenas após a parada técnica. Aos 21min, Conca finalizou de longe e Thiago apareceu bem novamente. Dois minutos depois, Fred dominou com estilo na área, mas mandou por cima. O Boavista continuou apostando nos contra-ataques. Aos 25min, Erick Flores fez boa jogada individual e parou em Berna.
A equipe da casa tentou continuar em busca do empate. Conca arriscou chute perigoso aos 31min, mas, logo no minuto seguinte, os visitantes deram o golpe fatal: Joílson dominou na entrada da área e deixou Max livre para chutar no canto e ampliar. Sob protestos da torcida, o Fluminense não esboçou qualquer reação até o apito final.
Pelo Campeonato Carioca, o Fluminense, terceiro colocado do Grupo 2, com sete pontos, volta a campo no próximo domingo, quando faz clássico contra o Vasco. Já o Boavista, que "dorme" na liderança do Grupo 1, com dez pontos, recebe o Botafogo no mesmo dia.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Candidatas a Miss RN serão apresentadas a imprensa

A jovem AreiaBranquense Viviane Siqueira(foto) ao lado de outras garotas que vão concorrer ao sonhado titulo de Miss RN vão serem apresentadas a imprensa,antes da realização do concurso Miss RN 2011, dia 26 de Março, no Teatro Dix Huit Rosado, as candidatas serão apresentadas para a imprensa na terça feira, dia 22, com desfile no Requinte Buffet, as 19h, sob o comando da equipe Tráfego Models e ambientação da Master Produções e Eventos. Viviane Siqueira a nossa representante estará na passarela disputando o titulo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

SHEYLLA.COM E O SEU DIA A DIA MUITO + GOSTOSO

FRAPPÉ DE FLOCOS COM COCO

ingredientes

 

4	Bola(s)	Sorvete de flocos kibon
1/2	Xícara(s)	Leite de coco
3	Unidade(s)	Unidades de bis
	A gosto	Calda de chocolate

modo de preparo

1.Bata no liquidificador o sorvete de flocos kibon com o leite de coco.

2.Esfarele os bis. Reserve.

3.Decore as laterais de um copo com a calda de chocolate, preencha com o sorvete e decore com o bis esfarelado. Sirva em seguida.

Postado Por:Sheylla Praxedes

Loirona dirige sem carta e culpa seios siliconados

Uma loirona "com o air bag inflado", digamos, foi pega dirigindo sem carteira de habilitação e sem cinto de segurança em Bucareste, Romênia. Já imagina o que foi que ela fez para tentar se livrar?
Simona Suhoi, de 28 anos, que é uma estrela da TV e usa o nome artístico de "Simona Sensual", teve que improvisar, segundo o site Orange.
- Sabe, eu estava tendo terríveis dores no peito. Acho que é por causa desses novos implantes de silicone.
Ah, então tudo bem!
Só que ela havia sido proibida de dirigir um mês antes disso...
- Eu admito que não deveria dirigir o carro, mas eu não tive escolha. Eu estava tentando pegar um táxi, mas eles estão todos ocupados, então eu pulei no carro e corri para a clínica. O que eu deveria fazer?
Ao menos a senhorita "Sensual" não tentou mostrar as "dores" para o policial que a parou. Agora, ela vai enfrentar acusações e pode se dar mal...
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

MEC: escolas não devem reprovar nos 3 primeiros anos do ensino fundamental

A partir deste ano, começa a valer a recomendação do Ministério da Educação (MEC) para que as escolas não reprovem os alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental, criando um ciclo de alfabetização. A resolução não tem força de lei, mas trouxe à tona um debate antigo. Governos, organizações e a comunidade escolar voltaram a discutir a eficácia da reprovação, principalmente no período inicial da criança no ensino básico. A orientação do MEC faz parte de uma proposta do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a estruturação dos nove anos da educação fundamental.
Como é uma sugestão, estados e municípios podem ou não aderir ao que diz o MEC. No Distrito Federal, por exemplo, a rede pública começou a trabalhar com o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) em 2005, que determina que alunos dos dois anos iniciais do ensino fundamental não podem repetir o ano. Mesmo assim, de acordo com dados do censo escolar 2009, o DF ainda tem uma taxa de 8,4% de reprovação nos quatro primeiros anos, sendo que no terceiro esse número sobe para 17,5%. A média brasileira para o primeiro é de 5%.
Segundo a coordenadora do ensino fundamental da Secretaria de Educação do DF, Luciana da Silva Oliveira, esses dados refletem os números de repetência por falta, quando o aluno perde mais de 25% das aulas. Mesmo assim, admite que a taxa é alta. “Na verdade, essa recomendação não teve repercussão aqui, já que em 2008 nós já tínhamos implantado o BIA em todas as regionais. Mas quando um aluno não tem a frequência necessária, ele reprova, não tem como. É um número preocupante, a ser observado ainda”, afirma.
Carlos Eduardo da Silva Sousa, 8 anos, é um dos exemplos desse novo método. Mesmo com dificuldades de aprendizado, seguiu para os anos seguintes até chegar ao fim do terceiro, quando reprovou. Segundo algumas de suas professoras, ele manteve uma postura brincalhona em relação às aulas durante os três primeiros anos, o que ele não nega. “Eu brincava toda hora, aí, reprovei. Minha mãe me deixou sem bicicleta por dois meses. Em português, minha nota é lá embaixo, mas eu tenho que passar agora para não ficar sem as coisas que eu gosto”, conta o menino, aluno da Escola Classe 305 Sul.ConsequênciasÉ por conta de casos como o de Carlos Eduardo que a supervisora da escola, Cleuslene Portugal dos Santos, acredita que a questão é maior que a possibilidade ou não de reprovação. “A educação precisa de investimento na formação do professor, e a família tem que estar mais presente, independentemente do que se decida sobre a retenção do aluno”, defende. Para ela, não é bom reprovar um aluno, mas deixá-lo evoluir sem que ele tenha aprendido é “enganá-lo, já que mais cedo ou mais tarde ele vai ser retido”.
Entretanto, para a professora da Universidade de Brasília (UnB) Fátima Guerra, a reprovação não é admissível em hipótese nenhuma e pode causar consequências negativas para a criança. “Quando há retenção do aluno, a reprovação é também da escola. Todos nós somos programados para aprender. Quando isso não acontece é preciso prestar atenção no que está acontecendo, mas a função da escola é ensinar”, argumenta. A professora foi secretária de Educação do DF e conselheira do Conselho Nacional de Educação (CNE) e acredita que a escola deve lutar pela aprendizagem do aluno e acabar naturalmente com a retenção.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus