segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Gancho fica preso na cabeça de menino que escapa da morte


As imagens de raio-X de um menino de 13 anos que caiu sobre um gancho surpreenderam os médicos. Xiaolin Niu escapou da morte por apenas dois milímetros, distância entre o gancho e seu cérebro. Ele havia caído sobre o objeto pontiagudo no pátio de sua escola em Xianghai, norte da China Oriental.
O gancho de aço foi resquício de um aquecedor quebrado que tinha sido jogado no ambiente externo da escola. Niu caiu de bruços sobre o objeto, que perfurou seu crânio.

O cirurgião-chefe do hospital de emergência nas proximidades Changchun, Yan Shijun, explicou que ele sobreviveu devido a um pequeno detalhe: "apesar do gancho ter perfurado o crânio dele, entortou para o lado com o forte impacto e não chegou até o cérebro por muito pouco".
O acidente fez com que o menino perdesse ser olho direito, mas os médicos ressaltam que ele tem muita sorte de estar vivo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Casamento de cobras em busca de sorte e felicidade

Centenas de cambojanos participaram nesta segunda-feira da cerimônia de casamento de duas cobras pítons na província de Kandal, a 20 km da capital Phnom Penh. A união da noiva Chamreun com o noivo Krong Pich, de acordo com a crença local, foi realizada para atrair boa sorte e felicidade para a comunidade, afastando problemas e doenças.Os habitantes do lugar resolveram casar as pítons depois que um menino da localidade, que supostamente recebe espíritos, disse que Krong Pich queria casar com Chamreun ou "as pessoas da cidade sofreriam com doenças e azar".O casamento foi realizado com as bênçãos de monges budistas. Muitas pessoas ofereceram dinheiro e oraram pelas cobras durante a cerimônia.Os cambojanos são muito supersticiosos, principalmente no interior, onde as pessoas continuam
misturando práticas animistas com o budismo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Estatuto da família cria artigo que permite divisão de bens com amantes


Um parágrafo do projeto que cria o Estatuto da Família promete causar muito barulho. Um dos 263 artigos da proposta que tramita no Congresso prevê que “a união formada em desacordo aos impedimentos legais não exclui os deveres de assistência e a partilha de bens.” O trecho foi alvo de um bombardeio de críticas pois, para especialistas, deixa margem para que “amantes” sejam favorecidos com pagamentos de pensão alimentícia e divisão de bens. A proposta foi aprovada no último dia 15, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em caráter terminativo.
Para a juíza Fernanda Xavier, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o parágrafo “dá margem à uma desconstituição da família” ao criar obrigações entre pessoas que não são casadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Governadora Rosalba anuncia medidas emergenciais para enfrentar a crise financeira do Estado


A governadora Rosalba Ciarlini determinou medidas emergenciais para enfrentar a crise financeira do Estado.
Ficam suspensos por um prazo de 30 dias, pagamentos a fornecedores, viagens e diárias de servidores. Só serão permitidas viagens nos casos para captação de recursos.

Também ficam suspensos contratos de consultorias e locação de veículos à exceção dos que servem às Secretarias de Segurança, Saúde e Tributação, consideradas áreas vitais. Já as consultorias estão permitidas somente para a Copa do Mundo.
As medidas de contenção incluem, ainda, corte de 35% nas despesas com cargos comissionados e recolhimento de todos os aparelhos celulares, inclusive o da governadora.
A governadora também determinou que os secretários entreguem dentro de 48 horas um relatório sobre os imóveis alocados para avaliação dos contratos.
Eles terão uma semana para informar sobre os servidores do Estado que estão cedidos a outros órgãos.
“A Folha de pagamento é uma prioridade do nosso governo”, assegurou Rosalba, adiantando que a cada 30 dias essas e outras medidas que ainda deverão ser anunciadas, serão avaliadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), presidido pela governadora e formado pelo Gabinete Civil, Controladoria, Consultoria, Procuradoria Geral do Estado, Secretarias de Tributação, Administração e Planejamento e Finanças. Em reportagem assinada pelo jornalista Danilo Sá, a Folha Online diz que a governadora Rosalba Ciarlini vai reduzir os gastos do governo estadual em pelo menos 30%.
A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), anunciou nesta segunda-feira (03) que o Estado irá reduzir seus gastos em pelo menos 30%.
A recomendação foi feita a todos os secretários estaduais.
O anúncio da redução nos custos do governo foi feito momentos antes da solenidade de posse dos secretários de Estado.
"Vamos tomar medidas de restrição, de redução nos gastos, e esperamos fazer isso através de decretos. Essa semana é que cada um poderá ver o que pode ser reduzido em sua secretaria. A redução deve ser de, no mínimo, 30%. Onde puder ser de 40 ou 50%, será", disse Rosalba.
O ex-governador do RN Iberê Ferreira de Souza (PSB) deixou o cargo na semana passada enfrentando problemas financeiros.
O Estado, diz a nova administração, tem dívidas superiores a R$ 170 milhões na Secretaria Estadual da Saúde e está com contas a pagar a fornecedores, como os que entregam quentinhas nos presídios (R$ 8 milhões).
"Estivemos reunidos e todos [os secretários] têm a consciência do seu dever. Quem não estiver disposto a fazer economia de guerra, a poupar cada centavo do povo, ainda dá tempo de desistir", disse a governadora diante de seus secretários.
Ainda sobre a situação financeira, ela disse que, nos primeiros meses de governo, "não conseguirá avançar" e que o Estado passa por uma "situação realmente preocupante".
A reportagem tentou contato com o ex-governador Iberê durante todo o dia, mas não obteve sucesso. Ele viajou para São Paulo para exames médicos.
DILMA
Rosalba falou ainda que vai procurar a presidente Dilma Rousseff para discutir as obras federais no Rio Grande do Norte.
Para isso, diz a governadora, contará com a colaboração do aliado Garibaldi Alves Filho (PMDB), escolhido como novo ministro da Previdência. 
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Henrique Alves bate-boca com Alexandre Padilha Insatisfeito pela perda de cargos no governo

Os ânimos acirraram-se a tal ponto que o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, teve uma conversa tão áspera com o futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT)(foto), que beirou o rompimento.
É o que relata um dirigente do PMDB. Segundo ele, o bate-boca telefônico entre os dois na terça-feira da semana passada foi ríspido nos decibéis e no conteúdo.
"Parece que vocês não aprenderam com o mensalão. Depois não venham correr atrás do PMDB para resolver os problemas (do governo e do PT)", disse Alves ao ministro, revoltado com a notícia de que seu partido perderia o cargo mais estratégico do ministério e o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Outro peemedebista explica que a referência ao episódio que ficou conhecido como escândalo do mensalão foi para lembrar ao ministro o momento mais crítico do governo Lula, quando o apoio do PMDB foi fundamental para manter a governabilidade.
O parlamentar acrescenta que Henrique deixou claro que seu partido não aceitava perder posições, sobretudo sem aviso prévio.
Segundo esse interlocutor, o ministro tentou acalmar Alves e contemporizar. "Não se preocupe. Vocês vão ter tudo lá (no ministério)", teria dito Padilha a Henrique de acordo com o peemedebista. "Não quero nada. Fique com tudo", reagiu Alves.
O nervosismo do líder do PMDB dá a medida exata da pressão que ele tem recebido. Vários deputados avaliam que Alves negociou mal e ainda permitiu que o partido saísse do embate carregando sozinho a pecha de fisiológico, embora todos tenham brigado por espaço.
Os insatisfeitos dizem que Henrique Alves se preocupou mais em construir sua candidatura à presidência da Câmara em 2013, conforme acordo com o PT, do que em defender os interesses da bancada peemedebista.
Reflexos - Henrique Eduardo Alves alertou ontem o candidato petista à presidência da Câmara, Marco Maia (RS), da possibilidade de a insatisfação da bancada com a perda de cargos no segundo escalão transformar-se em uma crise com reflexos na eleição na Casa.
Alves se reuniu com Maia e reclamou da troca de comando na Secretaria de Atenção à Saúde do ministério da Saúde. Padilha substituiu Antonio Beltrame, que tinha o apoio do PMDB, por Helvécio Magalhães, ligado ao PT de Minas.
O líder peemedebista acusou Padilha de atropelar o PMDB. "O partido não merecia a forma como foi feita (a substituição). Fazer sem conversar não vai dar certo, a bancada não vai aceitar. Queremos o direito de conversar e não sermos atropelados", reclamou Henrique.
"É melhor ser leal e dizer isso com franqueza do que a bancada responder de forma emocional e descoordenada na votação. Não quero que Marco Maia pague esse pato, que não merece", disse o deputado potiguar.
Alves demonstrou que o diálogo com Padilha está suspenso ao informar que não vai à cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Saúde, hoje.
Para evitar novas surpresas, a cúpula do PMDB na Câmara e no Senado vai se reunir no próximo dia 10 para fazer o levantamento de todos os cargos que o partido ocupa no segundo escalão e os postos que pretendem assumir. A lista será enviada a Dilma.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

secretários são empossados,mas três deles não responderão de imediato por suas pastas

Dos novos secretários estaduais empossados hoje pela governadora Rosalba Ciarlini, no auditório da Secretaria de Educação, três ainda não poderão responder pelas suas pastas. Eles foram empossados simbolicamente.
São eles: Aldair da Rocha(Segurança), Betânia Leite(Educação) e Domício Arruda(Saúde).
É que eles ainda estão vinculados aos cargos que ocupam atualmente.
Além desses três auxiliares, a governadora Rosalba Ciarlini deu posse a mais 18 secretários;
Confira:
1. Gabinete Civil – Paulo de Tarso Pereira Fernandes
2. Assessoria de Comunicação Social – Alexandre Ferreira Mulatinho
3. Controladoria Geral do Estado – Francisco Melo
4. Consultoria Geral do RN – Tatiana Mendes Cunha
5. Procuradoria-Geral do Estado – Miguel Josino Neto
6. Secretaria do Planejamento e das Finanças – Francisco Obery Rodrigues Júnior
7. Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Carlos Alberto de Souza Rosado (Betinho Rosado)
8. Secretaria da Administração e Recursos Humanos – Manoel Pereira dos Santos
9. Secretaria da Indústria e Desenvolvimento – Benito da Gama Santos
10. Secretaria do Turismo – Razmi Giries Elali
11. Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Robinson Mesquita de Faria
12. Secretaria da Tributação – José Airton da Silva
13. Secretária Extraordinária de Cultura – Isaura Amélia de Souza Rosado
14. Secretaria de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária – Antonio Gilberto de Oliveira
15. Secretaria da Justiça e da Cidadania – Thiago Cortez Meira de Medeiros
16. Secretaria Extraordinária de Articulação com os Municípios – Esdras Alves de Queiroz
17. Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa 2014 – Demétrio Torres
18. Secretaria da Infraestrutura – Kátia Maria Cardoso Pinto
19. Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social – Luiz Eduardo Carneiro.
O primeiro compromisso da governadora Rosalba Ciarlini nesta segunda-feira(3) foi uma entrevista na InterTV Cabugi.Em seguida, às 9h, Rosalba subiu a rampa da Governadoria, no Centro Administrativo, pela primeira vez na condição de governadora do Rio Grande do Norte. Ela foi recebida pela Guarda de Honra do Governo do Estado com honras militares.
Rosalba estava acompanhada do Chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, de secretários e assessores.
 Na recepção, o padre Júlio César Cavalcanti, pároco de Nossa Senhora da Candelária, fez uma cerimônia de bênção, lembrando que um novo ano está começando e com ele uma nova era na administração estadual.
“Que Deus abençoe a nova governadora do Rio Grande do Norte e conceda a ela e a seus auxiliares a graça para conduzir o Estado tendo como base a ética e garantindo a dignidade do povo potiguar, principalmente dos mais necessitados”, disse o padre Júlio.
Durante a bênção da Governadoria, Rosalba leu um trecho do livro do Gênesis que descreve a criação do mundo. Logo após a leitura da bíblia, o padre aspergiu com água benta todos os presentes.
Depois da bênção, Rosalba concedeu entrevista e falou sobre as dificuldades que irá enfrentar neste começo de governo.
“Vamos trabalhar com dedicação para recuperar a dignidade do nosso Estado. No período de transição, colhemos algumas informações sobre a situação financeira e estrutural do Rio Grande do Norte. Só agora vamos ter acesso de fato as informações concretas. Vamos trabalhar com transparência. Não temos nada a esconder de ninguém”, enfatizou a governadora.Em seguida, Rosalba Ciarlini seguiu com os secretários para o Gabinete da Governadoria, onde o padre Júlio César realizou uma nova bênção. “Vamos pedir a Deus que encha de graças este ambiente e olhe com bondade as pessoas que irão trabalhar aqui. Que a paz e a felicidade reinem neste local e daqui se espalhem por todo o Estado”, afirmou o padre, convocando os presentes para rezarem um Pai Nosso e uma Ave Maria.  Mais uma vez o padre Júlio aspergiu com água benta todo Gabinete Oficial.
Ainda na presença de todos, a governadora iniciou os trabalhos administrativos com o novo Chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, assinando o ato de nomeação dos novos secretários, cuja cerimônia acontece agora na Secretaria.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Iberê Ferreira transmite cargo a Rosalba


Numa solenidade rápida e sem constrangimentos, Iberê transmitiu o cargo a Rosalba.
Em seguida, o ex-governador cumprimentou os presentes e deixou o Palácio da Cultura.
Neste momento, Rosalba faz o seu segundo pronunciamento como governadora, num palanque armado em frente ao Palácio da Cultura.
Ao lado de Rosalba está o vice-governador Robinson Faria.
O primeiro pronunciamento da governadora Rosalba Ciarlini ao povo do RN:
Não tenho receio de confessar, neste momento solene e de assunção de tantas e tão graves responsabilidades, não temo proclamar publicamente que meu primeiro sentimento é ainda de intensa reflexão interior, plena de questionamentos e perplexidades, por haver sido eu a escolhida.
Desde a memorável campanha do ano ontem findo, que culminou com a consagradora vitória de três de outubro, creiam-me os norte-rio-grandenses, esmaga-me a convicção de que, aplaudida, festejada e por fim escolhida, por trás do êxito, e suas alegrias, está oculta uma contida, mas extremamente forte e rica expectativa popular, a qual o Rio Grande do Norte, pela expressão de seu corpo eleitoral, resolveu confiar-me.
Desvendar estas expectativas, e, mais que isso, desvelar as razões do povo para confiá-las a mim, certamente tornará ostensiva a justa medida de minha escolha, e a causa política de estar hoje aqui, perante Vossas Excelências, Senhores Deputados e Senhoras Deputadas, para dizer: eis-me pronta para servir ao meu povo, nos limites mais extremos de minhas possibilidades humanas, como Governadora do Rio Grande do Norte.
CONVOCAÇÃO PARA UMA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Convoco todas as lideranças políticas do Estado, os Poderes Legislativo e Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público, os quais saúdo respeitosa e confiantemente, convoco a sociedade organizada, os sindicatos, os trabalhadores e empresários, para construirmos juntos uma Administração moderna, que não expõe nem na sua face visível, nem nos seus propósitos mais reservados, a cicatriz infamante de amarras a interesses subalternos, ou submissão a sentimentos ou acomodações pessoais.
Confronto-me, entretanto, com a primeira e angustiante dúvida. Onde encontrar forças para enfrentar tão grande desafio, que chega ao paroxismo de pretender domar as paixões da alma humana, cujas fragilidades não se podem ocultar, e sou a primeira a confessar?
No meu aprendizado na administração de Mossoró, todavia, e depois no exercício do honroso mandato de Senadora da República, que me foi confiado pelo generoso reconhecimento do povo do Rio Grande do Norte, pude comprovar que a dedicação à causa pública nasce dos mais nobres sentimentos pessoais, que cumpre estimular na cidadania, e a verdadeira cidadania é superação das tibiezas pessoais da alma.
A sociedade organizada e o civismo individual são indispensáveis ao êxito dos bons propósitos dos organismos públicos, cuja tarefa mais urgente é esta: devolver a autoestima aos cidadãos, despertar neles a consciência de parcela viva e atuante do ser coletivo, e incentivar em cada um suas potencialidades de serviço.
A justiça social não se realizará enquanto alguém tiver o monopólio do mando, nem mesmo se este alguém for o Governo legal, porque nada do que é só é social.
DESORDEM ORÇAMENTÁRIA E DESCONTROLE FINANCEIRO
Na Legislatura que se vai iniciar a 1º de fevereiro, terei oportunidade de apresentar à Assembleia Legislativa a Mensagem determinada pela Constituição, sobre a situação do Estado.
Aqui e agora, porém, não posso deixar de registrar e compartilhar com a sociedade minha mais profunda e justificada preocupação sobre a desordem orçamentária e descontrole financeiro que se está abatendo sobre o Estado, neste final de exercício e de mandato governamental.
Havíamos designado Comissão de dedicados colaboradores voluntários, os quais, tendo por rumo a transição de Governo, pudessem levantar os dados necessários à percepção da real situação financeira do Estado. A esta Comissão, composta do Deputado Paulo Davim, dos doutores Frederico Menezes, Thiago Cortez, João Augusto Cunha Melo, Ricardo Marinho Nogueira Fernandes, sob a coordenação do doutor Obery Rodrigues, a gratidão da Governadora e o reconhecimento do Estado pelo excelente trabalho.
Aos levantamentos da Comissão de Transição, entretanto, nos últimos dias se acrescentaram fatos comprovados e indícios extremamente graves acerca da manipulação indevida e ilegal de recursos com destinação específica para fins diversos, ao completo arrepio das regras de execução orçamentária, da fiscalização financeira das contas públicas, e dos deveres impostos pelas leis federais de responsabilidade fiscal.
Iniciaremos o novo Governo com a triste tarefa, que pensávamos coisa do passado, de verificar o dano causado à saúde financeira do Estado, com propósito de nocivo comprometimento da futura Administração. Será este, entretanto, o primeiro momento de mostrarmos a mais total transparência, informando à sociedade o prejuízo que lhe foi causado, e apontando-lhe todos os responsáveis.
Não nos desanima, porém, esta tarefa ingrata, da qual supúnhamos que um Governo legitimamente eleito pelo povo fosse poupado.
SEM CONCHAVO E COM TRANSPARÊNCIA
Aproveito o episódio, entretanto, para dele tirar a primeira lição: no Rio Grande do Norte não vai mais haver conchavo secreto em gabinetes ocultos para prejudicar o povo.
E um compromisso público: a transparência dos gastos do Governo será rotina, e mais que rotina ela será total, plena, sem ardil nem artifício, e as contas públicas todas, todos os pagamentos com recursos do Estado muito em breve, logo que tecnicamente possível, pois a decisão política está tomada agora, estarão disponíveis na moderna ferramenta de controle social, a Internet.
Iremos ao extremo na transparência, porque aceito o desafio: nada, rigorosamente nada teremos a ocultar ou esconder, e aceitaremos de bom grado as eventuais críticas às nossas opções administrativas, posto serem falíveis as escolhas humanas, mas, posso assegurar, nunca recenderão o odor podre do azinhavre do dinheiro público mal usado ou mal ganho.
BARREIRAS A TRANSPOR
São grandes as barreiras a transpor. A Governadora do Estado tem como tarefa inicial agregar aliados a seus esforços. É preciso modernizar também politicamente o nosso grande Rio Grande do Norte, dilacerado pela desunião inconseqüente e pela disputa partidária que extrapola os limites da boa prática democrática, deixando por rastro a marca infame e retrógrada de terra arrasada, e fazendo frutificarem práticas políticas obsoletas, atraso nos métodos administrativos, processos de decisão marcados pelo mofo do ultrapassado e do ineficaz.
Neste grande esforço de modernização, o Governo conta com a parceria indispensável do funcionalismo público do Estado. Os nossos servidores terão a seu lado a Governadora e o Governo, para juntos implantarmos a cultura do planejamento das ações administrativas, a partir dos instrumentos constitucionalmente instituídos, o Plano Plurianual, as Leis de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Anuais.
Com este compromisso de previdente e responsável planejamento, será possível manter equilíbrio fiscal, chamando o funcionalismo a participar de uma gestão de resultados, disseminando boas práticas de gestão, profissionalizando, com treinamento adequado, a gestão orçamentária e os processos de licitação, dando-lhes total transparência pelo uso de meios eletrônicos para as compras e contratação de serviços pelo poder público. Esta profissionalização passa pela efetiva redução dos cargos de confiança, e o preenchimento dos estritamente necessários pelo critério do mérito, a par de política de vencimentos orientada pelo alcance de metas.
Quanto a este ponto, não posso deixar de registrar meu inconformismo diante das graves disparidades hoje existentes na política de remuneração do serviço público, quando categorias com a exigência da mesma qualificação profissional e acadêmica recebem até dez vezes menos que outras, só por terem estas maior poder de reivindicação e imposição.
Nos estritos limites das faculdades legais, empenharei esforço contínuo para afastar de nosso serviço público a injustiça de tamanha desigualdade.
POTENCIALIDADES ECONÔMICAS
O Estado, e esta não é uma mera figura de retórica, Senhora Presidente, tem potencialidades econômicas extremamente pujantes. Sua posição de ligação estratégica entre continentes e regiões, terras e costas comprovadamente adequadas à lavoura de culturas nobres e aquicultura, comprovada vocação turística, fonte de modernas formas de energia renovável, tudo clama por eficiência administrativa na identificação de opções novas de esforço para o desenvolvimento.
Estas opções passam por uma primeira e básica preocupação: o atendimento à demanda de emprego da população. Os setores primário e terciário da economia são as vias mais imediatas para a equação deste grave problema dos nossos tempos de globalização e automação. A agricultura familiar, o agronegócio e os serviços estão aqui com intensa disponibilidade de incremento, com tradição comprovada e novas experiências bem sucedidas.
Há demandas sociais tão importantes e urgentes quanto a efetiva e imediata exploração de nossas potencialidades econômicas.
SAÚDE PÚBLICA
A saúde pública no Rio Grande do Norte clama por socorro e remédio. Como registrei no meu Plano de Governo, entregue à Justiça Eleitoral quando do registro de minha candidatura, a rede pública de saúde deve ser lugar de acolhimento, e não de rejeição.
O cenário de desumanização da saúde não se harmoniza com o montante expressivo de recursos alocados ao Estado pelo Sistema Único de Saúde – SUS -, o que evidencia grave distorção gerencial de todo o aparato de saúde pública no Estado.
Governadora e médica, sei que contarei com a abnegação dos médicos e demais profissionais da saúde para a racionalização da gestão do sistema, dando-lhe a eficiência que pode gerar cada real disponível.
Não se pode ocultar, porém, que a saúde pública se debate na impotente luta contra a doença por falta de mínimo cuidado com a prevenção.
A tal propósito, basta referir a extrema precariedade da rede de esgotamento sanitário no Estado. Se de 2003 a 2008 tivemos um incremento de apenas 2% de acesso da população à rede de esgoto, bem se vê dever ser esta uma absoluta prioridade do novo Governo.
EDUCAÇÃO
Quanto à educação, quadro não menos desolador. As avaliações do Ministério da Educação só nos deixam uma triste certeza: a educação pública no Rio Grande do Norte só não pode piorar.
Vamos devolver o aluno à sala de aula, e, não só, vamos devolvê-lo ao estudo, e para isso vamos convocar o magistério estadual para liderar um grande pacto, em que se vão envolver Governo, alunos, professores, familiares, toda a sociedade.
A liderança deste processo, como disse, será do magistério em todos os seus níveis, e a Governadora conhece o desalento dos professores estaduais, face ao crônico processo de descaso a que os Governos têm submetido a escola pública.
Aos professores estaduais, aos quais convoco desde já com insistência, quero especialmente reiterar que a sociedade, por sua manifestação eleitoral, atribuiu valor à credibilidade da Governadora que decidiu eleger. Esta credibilidade como valor, fruto de obstinada dedicação à causa pública por mais de vinte anos, empenho agora publicamente: a educação pública no Rio Grande do Norte vai superar seu próprio desafio, e dar o salto de qualidade que dela a sociedade espera.
Sem ufanismo estéril, certamente esta nossa credibilidade está trazendo pioneiramente para a nossa equipe importantes quadros de nossa Universidade Federal, mestres ilustres que aceitaram dividir conosco e com o magistério estadual a urgente missão de resgatar a dignidade da escola pública do Rio Grande do Norte.
A estes quadros novos, com a força de ideais renovadores, tenho certeza de que em breve se juntarão não menos ilustres mestres da nossa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN -, da Universidade Federal Rural do Semi Árido – UFERSA, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRNs, e das demais Instituições que conosco se disponham a salvar do naufrágio eminente a educação de nossos jovens.
Estes dois graves problemas, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, embora mereçam imediata e total atenção, não são os únicos com os quais nos devemos defrontar desde logo.
CULTURA
O resgate da educação tem um instrumento de grande valia, qual seja a valorização de nosso patrimônio cultural e legado histórico. O incentivo à produção artística, em todas as suas formas, não será apenas o ensejo do justo e necessário laser para todos, mas especialmente o fomento da atividade criadora, com equipamentos adequados, cujo efeito multiplicador é de comprovada evidência.
Um esforço de ação na área da cultura não pode ficar em casas de tijolo e cal, mas sem alma, sem gente, sem artista: precisamos fazer arte e preservar cultura, e mais este desafio haveremos de enfrentar e vencer.
TURISMO
Já me havia referido há pouco à vocação turística do Estado, mas não podemos de, com amargura, deixar de reconhecer que neste campo estamos vivendo certa estagnação, com riscos de perdemos terreno para os demais Estados do Nordeste.
É preciso reposicionar o Rio Grande do Norte como destino turístico, e aqui, mas uma vez, temos de falar e pensar em resgatar, restaurar, refazer, inovar.
Esta premência de inovação no trato do turismo se torna aguda quando sabemos que instituições de crédito nacionais e internacionais têm recursos disponíveis para as cidades sede da Copa do Mundo de 2014.
Com toda urgência vamos convidar os empresários do setor, os hoteleiros e agentes de viagens, os trabalhadores que têm direto e diário contato com o turista, para definirmos estratégias e elegermos projetos para o salto de desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Norte.
Fechando estas referências à educação, cultura, laser e turismo, tudo tem a ver com a necessidade de forte incentivo às atividades esportivas em nosso Estado. Na escola, nas competições amadoras, nas academias públicas polivalentes para a prática de esportes, exercícios físicos e laser, a ação do Governo deve ser prioritária e permanente, como questão de saúde pública, educação e bem estar dos jovens, idosos e da população em geral.
(IN)SEGURANÇA PÚBLICA
Falava há pouco de turismo, e logo nos assalta o temor da insegurança pública.
A Governadora do Estado reconhece o esforço dos que trabalham na área de segurança do Estado, notadamente a Polícia Militar e a Polícia Civil. O aparato policial, todavia, precisa de meios, recursos, armas, homens. Não é possível prevenir o crime sem investimentos maciços em inteligência e contra inteligência, o que demanda pessoal altamente qualificado, e equipamentos de tecnologia de ponta, além de homens em número proporcional à população, conforme padrões internacionais, devidamente equipados para enfrentar e vencer a bandidagem violenta e arrogante.
No mesmo passo, não é possível combater o crime, e punir culpados, sem polícia judiciária dotada de homens e equipamentos de última geração, para domar a ousadia crescente dos que, marginais da lei, infernizam as famílias, os lares, os trabalhadores, o indefeso, o inocente.
A sensação de impotência diante do crime dói. E compartilhando dessa dor de quantos já se defrontaram com a violência, o Governo do Estado tem uma convicção: este grave problema nacional só pode ser equacionado com investimentos pesados do Governo Federal, de resto o guardião da paz no território nacional, responsável pelo combate ao tráfico de drogas e armas, e que será chamado, com altivez e determinação, a colaborar conosco para restaurarmos a perdida segurança pública em nosso Estado.
EMPREGO E RENDA
Tem-se dito, e não se pode negar alguma verdade ao argumento, que remédio para a segurança pública é erradicação da pobreza, oferta de emprego, trabalho e renda. O Estado não vai ficar alheio ao desafio de estimular novas e mais promissoras oportunidade de trabalho para jovens e adultos.
Alguns pontos podem ser desde já sumariados: ampliação e integração dos meios de transporte; oferta confiável de energia, inclusive gás natural ao interior, de forma a possibilitar a regionalização da atividade industrial; abastecimento de água, com aproveitamento dos grandes reservatórios e construção de outros, alguns, de suma importância, há muito adiados, e efetiva ampliação da rede de adutoras; esgotamento sanitário como absoluta prioridade, não só como exigência de saúde pública, mas também como imposição de preservação ambiental e atração de investimentos de produção econômica; formação profissional e qualificação técnica; racional política tributária de incentivos.
É certo que muitos destes empreendimentos são de responsabilidade do Governo Federal. O Estado, porém, precisa não só reivindicar com altaneira insistência, mas especialmente desenvolver argumentação técnica consistente, expondo e comprovando a indispensável integração de tais empreendimentos ao processo de desenvolvimento nacional.
O apoio à pecuária passa pela estabilidade do atual Programa do Leite. A improvisação não é benéfica ao Programa, que precisa ser executado com integração de seus dois elementos: a assistência à população carente, notadamente à nossa infância, e a produção leiteira, que precisa ser racionalizada em termos de fluxo economicamente viável, inclusive nas entressafras, e adequada logística de transporte para as áreas mais necessitadas.
A segunda fase do projeto de irrigação do Baixo Assu, com sua regularização fundiária, é inadiável. Inadiável também um plano de manejo e irrigação, com o aproveitamento dos outros grandes reservatórios do Estado, a começar pela barragem de Santa Cruz, entre o Vale e a Chapada do Apodi.
Concluir e pôr em funcionamento o Terminal Pesqueiro Industrial de Natal integrará definitivamente o Estado à cadeia produtiva da pesca de alto mar. Com o mesmo propósito, é urgente programar a construção, também em Natal e no estuário do Potengi, do Terminal Pesqueiro Artesanal, com amplas possibilidades de agregar mão de obra a esta atividade produtiva.
Atrair investimentos privados para o Estado, especialmente no setor industrial, será missão essencial e permanente do Estado, e compromisso de honra, garra e fé da Governadora e sua equipe.
A propósito, e dentro desta vertente de raciocínio, no que depender do novo Governo a realização da Copa do Mundo em Natal será fato, pois todo esforço faremos para cumprir pontualmente as exigências dos organizadores, nada obstante os atrasos já verificados até hoje.
RACIONAR CUSTOS E DESPESAS
Malgrado as atuais e sérias dificuldades financeiras do Estado, agravadas dramática e publicamente nos últimos dias, uma gestão pautada pela responsabilidade e pela probidade dará como resultado, em curto prazo, a ordenação das contas e o saneamento financeiro do Tesouro.
Nossa prática administrativa será de racionalizar não só custos e despesas, mas até idéias e projetos, definindo o que for prioritário, para termos um estoque de iniciativas, prontas a serem deflagradas quando surgirem oportunidades de financiamentos.
Para isso, a inteligência do Rio Grande do Norte terá de estar disponível, e nossas instituições universitárias e de pesquisa, públicas e privadas, serão chamadas a colaborar intensamente.
Os recursos federais têm estado disponíveis, mas o Estado deles não se tem aproveitado devidamente. Ora são detalhes burocráticos ou de projetos, perfeitamente superáveis, que entravam a liberação; ora é o mínimo de contrapartida, para a qual não se dá a prioridade necessária.
A Governadora pessoalmente estará presente nos agentes federais, especialmente a Caixa Econômica e o BNDES, assenhorando-se da situação de cada projeto ou programa, cobrando providências, fixando metas e prazos para a equipe do Governo.
Este bom e profícuo relacionamento com o Governo Federal, no que depender da Governadora do Estado, será rotina constante. Nada afasta o Rio Grande do Norte da Presidenta Dilma Rousseff, pois não atinge o interesse público a eventual divergência de filiação partidária entre os governantes do momento.
E porque assim pensa a Governadora, confia plenamente que o Estado haverá de contar com a especial atenção da Presidenta da República hoje também empossada, a quem o Rio Grande Norte manifesta seu respeito e a expressão de sua justificada confiança.
É HORA DE TRABALHAR
Não pretendi expor um programa de Governo. Falei, com a alma aberta, de propósitos e sentimentos. O que posso afirmar e reafirmar é: eis-me aqui disponível e pronta para servir. Não basta, é certo. Mas nas limitações de minha capacidade é o melhor e tudo que tenho para oferecer à minha gente.
É hora de trabalho. E trabalho só dá fruto se for partilhado.
Partilho meu esforço com todos os potiguares, e com os brasileiros e estrangeiros que aqui vivem e trabalham. De todos espero a contribuição da crítica construtiva, e o incentivo justo ao acertado, para que se torne fértil com outros e novos acertos.
Partilho a luta diária pela causa pública, que hoje reinicio, com a minha família, de quem nunca faltou a renúncia, o estímulo, o conselho, o carinho: Carlos Augusto, companheiro, amigo e constante parceiro em nossa determinação comum de, com dignidade, servirmos ao Rio Grande do Norte; meus filhos, Karla, Marlos, Lorena e Carlos Eduardo, orgulho da mãe, que, malgrado as naturais dificuldades, tenta dividir-se na dedicação ao serviço público e na retribuição incondicional à afeição filial; os netos, que já dão alegria a algumas amarguras da vida; meu querido pai, Clovis, cujo legado de honra busca preservar incondicionalmente a filha Governadora, junto à saudade sem fim nem trégua da mulher que me marcou vida e me moldou a alma, Conchecita, minha mãe.
Anuncio o propósito de união, não a união covarde dos que temem lutar, mas a união verdadeira, forças somadas dos que do passado só colhem o melhor, deixam no olvido do tempo divisões, intrigas, conflitos gratuitos e estéreis, e se arremetem corajosamente para o futuro de resgate, restauração e progresso do Rio Grande do Norte.
Aos norte-rio-grandenses de fé, católicos, irmãos evangélicos, espíritas, crentes de todas as denominações e credos, e a todos os homens e mulheres de boa vontade, convido a um instante de oração, conforme a convicção e o sentimento de cada um. Na minha fé, invoco a proteção de Deus, a intercessão permanente de Santa Luzia de minha Mossoró sempre amada, da Virgem da Apresentação, padroeira desta Natal que, de coração, adotei como minha, para pedir ao Senhor de todas as bênçãos. Luz, força, sabedoria e coragem.
Viva o Rio Grande do Norte
Viva o povo potiguar.
Começa aqui a mudança, a transformação, o fazer acontecer, o Novo Rio Grande do Norte. Que Deus nos abençoe!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

No seu primeiro discurso como governadora Rosalba chora ao falar sobre o pai e a mãe


Durante o primeiro discurso de Rosalba Ciarlini, no Teatro Alberto Maranhão, um momento de emoção que levou a governadora às lágrimas.
Foi quando ela fez referência à família, principalmente ao pai, Clóvis, e à mãe, Conchecita(já falecida).
Trecho em que Rosalba fez referência à família:
"Partilho a luta diária pela causa pública, que hoje reinicio, com a minha família, de quem nunca faltou a renúncia, o estímulo, o conselho, o carinho: Carlos Augusto, companheiro, amigo e constante parceiro em nossa determinação comum de, com dignidade, servirmos ao Rio Grande do Norte; meus filhos, Karla, Marlos, Lorena e Carlos Eduardo, orgulho da mãe, que, malgrado as naturais dificuldades, tenta dividir-se na dedicação ao serviço público e na retribuição incondicional à afeição filial; os netos, que já dão alegria a algumas amarguras da vida; meu querido pai, Clovis, cujo legado de honra busca preservar incondicionalmente a filha Governadora, junto à saudade sem fim nem trégua da mulher que me marcou vida e me moldou a alma, Conchecita, minha mãe".
No segundo pronunciamento do dia, como governadora, Rosalba Ciarlini usou enfaticamente as palavras “reconstrução” e “avançar”.
Confira os principais trechos do discurso, feito no Palácio da Cultura, depois de receber o governo das mãos de Iberê Ferreira:
RECONSTRUÇÃO
Vamos reconstruir os serviços públicos – a segurança, a educação, a saúde, a infraestrutura – para que eles cumpram com eficiência e dignidade o papel de melhorar a vida de quem precisa deles.
Vamos reconstruir as finanças do estado, hoje em completo desequilíbrio, por falta de espírito republicano de quem deveria zelar pela coisa pública.
Vamos reconstruir a credibilidade do estado, abalada pelo endividamento irresponsável e pela incapacidade de honrar até os compromissos mais sagrados, como o pagamento em dia, sem sufoco, dos vencimentos do funcionalismo.
ESTADO-PREGUIÇA
Chega do estado-preguiça e do governo-mendigo, que fizeram o rio grande do perder obras e investimentos, tirando dos potiguares oportunidades e empregos.
Esse tipo de estado, esse perfil de governo, não têm mais lugar na história e no desejo da população, que se cansou de expectativas cumpridas e de promessas quebradas.
O cansaço ficou muito claro nas últimas eleições, quando a maioria dos potiguares escolheu a mudança que nós encarnamos, com os nossos projetos, as nossas idéias, sintonizadas com um estado e um governo diferente do que temos tido.
O RN NÃO PODE PARAR
Vivemos um tempo de estabilidade e de crescimento econômico nacional, mas também de alta competição entre estados e regiões, por recursos públicos e por investimentos privados.
Esse ambiente acirrado exige dos governos estaduais um novo perfil, com energia política e dinamismo administrativo acima da média. Quem não perceber a necessidade desse novo estado, continuará no atraso do crescimento social e econômico, sem responder às demandas cada vez maiores – e sempre justas – da população.
Porque é ela quem sabe onde o sapato aperta. É ela quem sabe que a hora é de urgência e de ação.
A saúde e a segurança não podem mais esperar. O professor e o aluno; os jovens e os trabalhadores; que as crianças, as mulheres, os idosos; a fome, o emprego, o desenvolvimento não podem esperar.
O Rio grande do norte não pode esperar. Chegamos a um ponto em que quase tudo está por fazer ou, na melhor das hipóteses, por refazer.
AVANÇAR SOMANDO
Mas, não fui eleita apenas para reconstruir o que não está direito ou para dar um jeito no que parece não ter jeito.
Eu fui eleita, principalmente, para avançar. Para transformar em crescimento social, com benefícios para todos, as riquezas naturais e vocações produtivas. Para fazer do rio grande do norte o espelho do seu povo – forte, corajoso, trabalhador.
E para fazer isso acontecer, é preciso ter a noção clara de que o nosso estado é diferente do que era.
Já não somos o estado do sal, do algodão, do gado e da scheelita. Temos novas fronteiras econômicas a consolidar ou a desbravar, agregando-lhes valor e gerando oportunidades para as pessoas.
O turismo, a fruticultura, a mineração, a arte e a cultura, a ciência e a tecnologia, a geração de energia, a carcinicultura e a pesca – são novas fontes de trabalho e renda que poderiam estar muito mais desenvolvidas se não tivéssemos empacado ou andado para trás nos últimos anos.
A hora é de reconstruir unindo, de avançar somando. Vamos juntos, porque o Rio grande do norte depende do esforço de cada um para ser a terra dos sonhos dos de todos nós.
Viva o Rio Grande do Norte!
Viva o povo potiguar!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Se eu tomar uma cervejinha ninguém vai se importar, diz Lula


O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista a Regina Casé, exibida neste domingo na TV Globo, que pretende retomar antigos hábitos dos quais se privou nos oito anos em que ocupou a Presidência. Segundo Lula, após deixar o cargo, ele se sentirá mais confortável para "tomar uma cervejinha"."Vou poder tomar uma cerveja e ninguém vai se importar se eu tomar uma cervejinha", afirmou. Lula disse que uma de suas prioridades após retornar a São Bernardo do Campo (SP) será retomar a rotina. "Eu resolvi, quando ganhei a Presidência, fazer uma espécie de isolamento meu e da Marisa. Eu fiquei oito anos sem ir a um restaurante, sem ir a um casamento, sem ir a um aniversário, sem ir a uma festa", disse.
O ex-presidente também relatou que não sabe ainda o que fazer após deixar o cargo. "Eu sempre tive uma vida muito intensa. Eu fiquei praticamente de 1989 a 2002 brigando para ganhar as eleições, até ganhar. Agora eu estou deixando a Presidência e, sinceramente, eu não sei o que eu vou fazer", disse.

"Sabe que eu não sei o que fazer? Engraçado, né? Quando você ganha, você sabe o que fazer no dia seguinte, você projeta as medidas provisórias que você vai assinar, as leis que você vai assinar, os decretos. Não tem nada programado. (...) Lá pelo dia 3 eu quero sair para descansar alguns dias. Aí eu quero tirar uns 15 dias de férias e depois começar a pensar o que eu vou fazer da vida", afirmou o ex-presidente.
Em tom de brincadeira, Lula afirmou que, por enquanto, está estranhando a folga. "Dá uma inquietação. Não vai ter ninguém para xingar no dia 2. (Se eu) xingar a (ex-primeira-dama) Marisa (Letícia), ela me mete umporrete. De vez em quando, um palavrão, como força de expressão, é saudável, não é ruim", afirmou.
Para Lula, seu maior legado é recuperar a autoestima do brasileiro e mostrar que um homem do povo pode chegar à Presidência. "Eu acho que o grande legado que fica é o seguinte: o povo percebeu que um deles podia chegar lá. Esse mesmo povo tinha me derrotado duas vezes anteriormente porque ele tinha medo que um deles não soubesse fazer o que precisava ser feito no Brasil", declarou.

"O que eu sinto é orgulho. O que eu sinto é que as pessoas estão mais orgulhosas, as pessoas estão com a autoestima à flor da pele, as pessoas estão gostando mais de si, estão acreditando mais em si, as pessoas têm mais esperança", disse Lula. O ex-presidente também lembrou da frase do presidente americano, Barack Obama, que o chamou de "o cara" durante uma reunião do G20. "Se o Obama viesse ao Brasil e tivesse contato com o povo brasileiro, ele ia falar: 'puxa vida, eu falei que esse Lula é o cara. Não é ele que é o cara, é o povo'. São milhões de 'caras'."
InformalidadeNa entrevista, Lula comentou o tom informal que assumiu à frente da Presidência e a sua relação próxima com as camadas populares. "A gente briga tanto para ser presidente para ser chamado de vossa excelência, de excelência, e eles me chamam de Lula. Maior cara de pau! E eu vou lá em São Bernardo e me chamam de baiano ainda. Ou seja, não têm o menor respeito. Eu acho isso fantástico", disse.
BurocraciaLula também culpou a burocracia brasileira pela morosidade de algumas obras de seu governo. Segundo o ex-presidente, é "angustiante" a espera pelos trâmites judiciais para que projetos essenciais saiam do papel. "O povo comum não imagina a dificuldade que um presidente tem para fazer uma obra. As pessoas pensam que um presidente pode chegar, fazer um decreto e acabou, está pronto", disse.
"É um verdadeiro inferno para fazer uma coisa. Você tem que teimar, tem que brigar para sair", afirmou. "Ao mesmo tempo, eu acredito que se a gente ficar em cima, as coisas saem."

Respeito internacionalSegundo Lula, uma de suas grandes contribuições foi a de posicionar o Brasil como um "ator principal" na política internacional e ganhar o respeito dos países desenvolvidos. "Nós, brasileiros, aprendemos a nos tratar como se nós fôssemos inferiores. Talvez pelo fato de nós termos sido um país colonizado, primeiro por Portugal, depois Inglaterra, depois pelos Estados Unidos. Nós ficamos sempre naquela de que os outros são melhores do que nós", disse. "Nelson Rodrigues dizia: 'é o complexo de vira-lata'. É o complexo de que você só é bom se você falar inglês, você só é bom se falar francês. Você nunca se sentia um ator principal. Mas nós somos um ator principal", acrescentou.
Lula citou um episódio ocorrido no início de seu primeiro mandato, durante uma reunião do G8, como exemplo da mudança de postura do Brasil. "Cheguei lá, não falava nenhuma língua. Mas antes de começar a reunião, a gente estava sentado, eu tinha chegado e cumprimentei todo mundo e aí entra o (ex-presidente americano, George W.) Bush. Quando entra o Bush, todo mundo levanta. Eu falei 'vamos ficar sentados'. Ninguém levantou quando eu cheguei, por que nós temos que levantar para receber o Bush? E aí o Bush veio e me cumprimentou normalmente. Ou seja, o que eu queria mostrar? Você não precisa ser 'lambe-botas'. Você não precisa ser subserviente para ser respeitado", concluiu.
Postado Por:Daniel Filho deJesus

Ronaldinho no rio está hospedado no mesmo hotel que a equipe do Flamengo


O ex-jogador do Milan Ronaldinho Gaúcho chegou ao Rio no último sábado e logo depois foi a churrascaria Porcão da Barra da Tijuca. Durante o período em que esteve no local chamou a atenção de todos e na chegada cumprimentou um homem vestido com a camisa do Flamengo. O craque distribuiu sorrisos e atendeu às solicitações que lhe foram feitas.Em sua chegada no Aeroporto Internacional Tom Jobim no último sábado, Ronaldinho conseguiu driblar a imprensa. A manobra frustrou os jornalistas e fãs que o aguardavam no saguão. O jogador está hospedado no mesmo hotel em que a equipe do Flamengo está concentrada.
O irmão e empresário do jogador, Assis, informou que a indefinição do clube brasileiro em que Gaúcho vai jogar deve ser resolvida até a próxima terça-feira. Os maiores interessados na contratação do atacante são o Grêmio, time que revelou o craque, o
Palmeiras e o Fla.

Será que ele fica?Ainda com o destino indefinido, tudo indica que Ronaldinho vai se tornar jogador do Flamengo e realizar um sonho antigo da equipe rubro-negra e de seus torcedores. Assis estaria inclusive no Rio, o que reforça a possibilidade de o jogador vestir a camisa do Rubro-Negro na temporada 2011.
Entre Flamengo e o craque não haveria mais qualquer problema, sendo que único entrave fica por conta da multa rescisória no contrato do jogador com o Milan, em torno de R$ 17,6 milhões.
Ronaldinho consultou Adriano a respeito de como seria vestir a camisa do Flamengo e gostou do que ouviu. A possibilidade de atuar ao lado do craque já tem inclusive despertado o comentário de flamenguistas de longa data, como Léo Moura. "Tomara que ele venha", escreveu o lateral-direito em sua página no Twitter.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA-RN

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança