sábado, 30 de outubro de 2010
Pesquisas divulgadas na véspera da eleição mostram vitória de Dilma
Na pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada hoje (30), a candidata Dilma Rousseff (PT) aparece com 57% dos votos válidos, contra 43% de José Serra (PSDB). Mesmo na véspera das eleições, os indecisos chegam a 5% dos eleitores consultados. Brancos e nulos somam 5%. A pesquisa ouviu 3.000 mil eleitores hoje e tem margem de erro de 1,8 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Ibope
Pesquisa do Ibope, contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostra a candidata do PT com 56% e Serra 44%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa entrevistou hoje 3.010 eleitores em 203 municípios. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 37.917/2010.
Datafolha
Já de acordo com a Datafolha, a candidata tem 55% das intenções de votos enquanto Serra tem 45%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada ontem e hoje, sendo que só neste sábado, o Datafolha entrevistou 6.554. Encomendaram a sondagem o Jornal Folha e a Rede Globo.
CNT/Sensus
A 109ª pesquisa CNT/Sensus divulgada neste sábado (30) mostra Dilma Rousseff (PT) com 57,2% dos votos válidos, enquanto José Serra (PSDB) tem 42,8% das intenções de voto. Quando considerados os votos brancos, nulos e eleitores indecisos, 50,3% das intenções de votos são de Dilma, 37,6% de Serra e 4,1% são brancos/nulos. Foram feitas 2 mil entrevistas, em cinco regiões e 24 Estados, nos dias 28 a 29 de Outubro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
FHC acha que foi citado na campanha do PT por ser autor de mudanças no país
Uma cambalhota rumo ao pior da tradição política brasileira é como o sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso enxerga os oito anos de governo do atual ocupante do Planalto. Lula, para FHC, “esterilizou” o Partido dos Trabalhadores e obteve avanços econômicos menores do que era possível. Fernando Henrique considera a menção ao seu governo na propaganda eleitoral petista uma prova de que permanece como uma “pedra no caminho” dos adversários. “É um problema dentro da alma deles”, desdenha o ex-presidente, em entrevista exclusiva ao Correio. Durante a conversa na ampla sala que ocupa dentro do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo, ele mostrou otimismo com os rumos do país, explicou por quais motivos considera o correligionário José Serra mais preparado para ser presidente, analisou os rumos que a disputa eleitoral tomou na reta final e criticou a postura de Lula na campanha, a quem chama de “líder de facção”. De Brasília, sente falta de sobrinhos e netos que moram na cidade e do “horizonte”, mas não da política. FHC também falou de suas atividades atuais, que incluem a participação em um filme a respeito do combate às drogas.
FHC “dentro da alma deles”
Que balanço o senhor faz dos oito anos de governo Lula?
Para minha surpresa, o Lula reforçou o que havia de pior na tradição política brasileira, que é o clientelismo, a fisiologia. Nunca imaginei que o Lula fosse dar uma cambalhota tão grande nesse sentido. Dentro do aspecto de cultura política, portanto, foi um retrocesso. O Estado brasileiro vem melhorando e continuará melhorando. Não podemos confundir o Estado com o governo. Você tem uma burocracia no Brasil cada vez mais competente. As empresas estatais são cada vez melhores. O que eu acho que o governo Lula fez de errado nesse aspecto é que voltou a ter uma coloração de ingerência política muito grande nas empresas estatais, que tinham que ser públicas e são cada vez menos públicas, no sentido de servir cada vez menos ao Estado e mais aos interesses de partidos e sindicatos.
As alianças feitas pelo PT ao longo do governo agravam esse quadro?
Você não governa um país tão diversificado como o Brasil, onde o partido do presidente não tem mais de 20% do Congresso, sem alianças. A questão da aliança é outra. Aliança para quê? Tem uma frase de um sociólogo, o Werneck Viana, que eu gosto muito, que diz o seguinte: “O PT e o PSDB disputam quem comanda o atraso. O problema grave é quando o atraso comanda”. Por exemplo, o mensalão foi um momento em que o atraso comandou o PT. As alianças têm que ser feitas com um propósito. Quando o objetivo é só se manter no poder, aí realmente você vê o atraso comandando o Brasil.
E quanto às realizações práticas, o senhor observa avanços?
O Fundo Monetário Internacional deu uma relação do que ocorreu do ano 2000 a 2010 nas economias mundiais. O Brasil passou de 9ª para 8ª. Porém, o crescimento da economia brasileira foi menor que a da argentina, da peruana, da colombiana. O PIB cresceu só 42,79% na década em média. Ou seja, 4,2%. Em renda per capita, passamos de 68º para 71º, sendo que o aumento de renda na década foi de 57%. O que isso quer dizer? Que estamos melhorando numa velocidade muito menor do que a maioria dos países.
Uma marca forte do governo Lula é a área social, tendo como vitrine o programa Bolsa Família. O que o senhor pensa a respeito disso?
Existem 15 países na América Latina com esse mesmo programa. Isso começou na década de 1990, em Honduras. O Brasil começou em 1997, com o Bolsa Escola e outras bolsas mais, e foi melhorando. O melhor país que fez foi o Chile. Tudo bem que lá são só 250 mil famílias. Mas eles conseguiram fazer um programa de tal maneira que eles acompanham as bolsas até que a família consiga dispensar o benefício, quando tem emprego e está ligada ao sistema geral de educação e saúde. O nosso ainda está longe disso. Até porque é muita gente. Não estou cobrando isso. Mas o fato é que estamos longe de ser um programa que tenha acabado com a pobreza. Está, na verdade, subsidiando a pobreza. É claro que é melhor subsidiar do que não subsidiar. Quem começou o subsídio fui eu. Mas você não pode cantar vitória alardeando redução de pobreza.
De onde vem esse otimismo?
Acho que aprendemos a lidar com economia internacional, com câmbios e com programas sociais. O problema nosso agora é racionalidade e velocidade de gestão.
Se o PT ganhar, como apontam os institutos de pesquisa, isso será possível?
Não quero prejulgar o que vai acontecer. Se for no mesmo caminho do que está ocorrendo, vamos continuar deixando muito clientelismo pelo caminho. A continuidade desse estilo de fazer política me parece muito ruim. Não falo das políticas de Estado. O Estado brasileiro como um todo aprendeu muito e faz, o governo menos do que Estado.
E o Serra no poder, como será?
Serra define objetivos e vai buscá-los. O Serra não é um político no sentido tradicional, de ceder aqui, ceder acolá. E o Brasil, neste momento, precisa de gente que não tenha esse estilo tradicional para poder colocar as coisas no trilho.
Como o senhor analisa a comparação exaustivamente apresentada na propaganda petista entre Lula e FHC?
A comparação é equivocada. Eu acho até fantástico que oito anos depois eles só falem de FHC. Não se livram dessa pedra no caminho, porque é uma pedra no caminho, não é? Não tem outro jeito porque as mudanças foram feitas por mim. Isso é um problema lá dentro da alma deles, que precisam se apropriar de tudo. E não conseguem, porque não tem jeito, não dá para mentir o tempo todo.
Lula saiu em defesa de sua candidata, enquanto a ausência do senhor no programa tucano foi percebida. O que ocorreu?
Pergunte ao Serra e à campanha do Serra.
Mas não foi criado, em julho passado, um núcleo político para a campanha, tendo o senhor como membro?
Esse núcleo nunca existiu. Eu só vi no jornal. Nunca houve reunião desse grupo. A campanha é orientada pelo Serra e pelo pessoal do Serra.
Na campanha para prefeito de São Paulo, em 1985, o senhor foi interpelado pelo apresentador Boris Casoy, durante um debate, sobre crer ou não em Deus. E acabou perdendo para Jânio...
Exato. E eu disse a ele que ele não deveria fazer essa pergunta. Falei que a pergunta deveria ser se eu respeitava as religiões, se, como prefeito, respeitaria a liberdade religiosa. A crença é uma questão pessoal que deve ser preservada numa democracia.
Já reviu a decisão de não cumprir mais mandatos políticos?
Não, continuo firme em não querer mais me envolver em política eleitoral. A vida intelectual para mim sempre foi muito forte.
É verdade que o senhor está fazendo um filme sobre a descriminalização da maconha?
Não sobre a descriminalização, mas sobre o problema das drogas em si. O tema do vídeo, do qual sou um dos participantes, é a chamada guerra contra as drogas, que está fracassando no mundo inteiro. Então, a ideia do filme não é apontar uma proposta, mas mostrar diferentes pontos de vista, diferentes experiências no mundo. Uma das mais importantes, sem dúvida, é a de Portugal, onde descriminalizaram todas as drogas. Ou seja, não é legalizar, e sim não mandar para a cadeia. Além disso, lá eles montaram uma rede de assistência aos dependentes. Creio que o caminho seja por aí, não pela repressão.
O senhor já tinha essa opinião quando presidente, mas não podia expressá-la?
Não, eu acreditava, quando estava no governo, que o caminho era erradicar. Fizemos, inclusive, erradicação de plantação de maconha em Pernambuco. O que não adiantou nada. Porque plantavam de novo em outro lugar.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Miss Mundo 2010 é Americana
A americana Alexandria Mills, de apenas 18 anos, consagrou-se Miss Mundo 2010 neste sábado (29/10), na cidade chinesa de Sanya.
A loura Mills, do Kentucky, chorou ao receber a coroa das mãos da Miss Mundo 2009, Kaiane Aldorino, de Gibraltar.
A segunda colocada foi Emma Wareus, representante de Botswana, seguida da venezuelana Adriana Vasisi
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
SEGURADOS DEVEM IR Á JUSTIÇA POR PERDA DE ATÉ 75%
Desde que o fator previdenciário foi instituído, pela Lei 9.876/99, a rotina de concessões do INSS desconsiderou regras de transição que preservavam os segurados que já faziam parte do sistema. A Emenda Constitucional 20 é a fonte dessa premissa que, segundo especialistas, vem sendo “solenemente ignorada” e prejudicando os segurados, que perdem até 75% dos benefícios.
Já há decisões judiciais que mandam afastar o fator previdenciário quando ele for aplicado em conjunto com o coeficiente de cálculo. Isso significa que, para quem se aposentou desde a criação do fator, é possível reivindicar revisão pela tese das regras de transição. “Há casos visivelmente absurdos em que o INSS aplica cumulativamente o coeficiente de cálculo (da EC 20) e o fator previdenciário (Lei 9.876/99) e outros nos quais aplica somente o fator, sem considerar o direito de opção pelo coeficiente de cálculo”, exemplifica Marco Anflor, especialista em cálculo de benefícios do Assessor Previdenciário (www.assessorprevidenciario.com.br).
“É preciso que o Poder Público se acostume ao cumprimento de regras de transição que têm como função minorar os efeitos maléficos de novas leis que venham a reduzir direitos, sendo esta a razão pela qual a estabelecida pela EC 20 resulta em aposentadoria pior que a vigente até 28 de novembro de 1999, mas melhor que a estabelecida pela Lei 9.876/99”, defende Antônio Wuttke, advogado especializado, que estima os prejuízos em mais de 70% do valor devido aos segurados.
Custo social
“A Emenda Constitucional 20 garantiu aos segurados critério de imposição de restrições que poderia ser alterado, mas por outra Emenda Constitucional, e não pela lei ordinária, como ocorreu”, criticou Guilherme Portanova, consultor do Assessor Previdenciário. “A fórmula do fator previdenciário retira o Estado da obrigação de custear o Regime Geral de Previdência Social, que passa a ser suportado somente pelo segurado e pela empresa”, acrescenta Portanova.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Censo do IBGE na Reta final
Amanhã termina oficialmente o período de coleta de dados do Censo do IBGE. Recenseadores baterão à porta dos últimos domicílios em que os questionários não foram aplicados. No Estado do Rio, estima-se que 5,7% da população ainda não foram recenseados. Quem não respondeu pode procurar o instituto para agendar a visita.
Depois de três meses de trabalho de campo em todo o território nacional, o IBGE já contabilizou 185,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 96,8% da população estimada do País, que é de 191,9 milhões. Grande parte dos 5 milhões restantes estão em locais de difícil acesso ou têm pouco tempo disponível para a entrevista. A fim de facilitar o encontro, o IBGE disponibilizou o número 0800-7218181 e o site www.ibge.gov.br, onde há link para cadastramento de quem não respondeu.
No Rio, estima-se que quase um milhão de pessoas estejam nessa situação. O estado tem a segunda pior cobertura, com 94,29% da população recenseada. Supervisores continuarão indo a residências tidas como fechadas em novembro em todo o País. O resultado final sai 27 de novembro.
A aposentada Ruth Ribeiro Massow, 82 anos, já respondeu e aprovou a tecnologia: “O Censo foi tranquilo. Ainda mais com a maquininha.”
Confira
RETRATO
Um dos principais motivos para que os brasileiros colaborem respondendo ao censo é a relevância das informações coletadas. Com elas, será possível traçar um retrato do País, que apontará as características da população, as desigualdades e as carências. Com isso, políticas públicas mais eficientes poderão ser executadas.
VERBAS
O quantitativo da população de cada estado e município de todo o País também reflete nas verbas a que eles têm direito. É o caso dos fundos de participação.
COMO RESPONDER
Quem ainda não recebeu a visita do recenseador deve ligar para 0800-7218181 ou se cadastrar no site www.ibge.gov.br para agendar a entrevista.
SEM MULTA
Responder ao censo é uma obrigação legal. Apesar de estar prevista multa em caso de descumprimento, o IBGE não pretende lançar mão dessa medida.
CUIDADOS
Recenseadores usam colete azul com logotipo do Censo e crachá na frente. Os contratados também carregam computador de mão.
IDENTIFICAR
Se o morador ficar na dúvida sobre o entrevistador do censo, ele deve telefonar para 0800-7218181.
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Micarla de Souza conversou com Serra,mais vai votar em Dilma diz José Agripino
O senador José Agripino Maia, presidente estadual do Democratas, não gostou da decisão política da prefeita Micarla de Sousa (PV), que optou pela candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência da República.
Agripino afirmou que ficou "mal na fita", pois levou Micarla para uma conversa com o tucano José Serra e o resultado divulgado pela prefeita de Natal foi o oposto do que havia sido combinado.
"Estão dando dimensão grande a esse episódio. Micarla tem todo direito de tomar a posição. Ela é PV e eu, Democrata. Ela não tem nenhuma obrigação de me acompanhar", afirmou o senador.
Ele acrescentou que o que mais lhe chateou e incomodou foi o fato de a prefeita de Natal ter lhe procurado e solicitado intermediação de uma conversa com José Serra. "A única coisa que incomodou foi que ela me procurou para conversar com Serra e essa conversa foi tida: eu, ela e Serra".
Agripino afirmou que houve um acordo de apoio por parte de Micarla de Sousa, mas que o que foi divulgado pela pevista foi o contrário. "Aquilo que foi conversado ocorreu o contrário. Ela me procurou para fazer um encaminhamento na sucessão presidencial e não foi feita (por parte da prefeita)", disse o senador.
Ele ainda afirmou que, depois do anúncio do apoio de Micarla a Dilma Rousseff, ficou mal. "Fiquei mal nesse episódio porque avalizei uma conversa com o meu candidato".
Agripino externou descontentamento com a decisão de Micarla e disse que ela agora tem novos aliados.
Perguntado sobre o futuro relacionado à aliança DEM/PV, o senador foi categórico. "Ela tem aliados novos, e o futuro depende de como ela caminhar com os novos aliados. Os aliados novos, o PT, não se aliam comigo”, enfatizou Agripino.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Marcada Diplomação dos eleitos no RN para o dia 15 de dezembro
A diplomação dos candidatos eleitos no pleito de três de outubro no Rio Grande do Norte já tem data marcada.
Será no dia 15 de dezembro, às 17 horas, no Centro de Convenções.
Solenidade de diplomação será presidida pelo presidente do tribunal Regional Eleitoral(TRE), desembargador Vivaldo Pinheiro.
Serão diplomados a governadora eleita, Rosalba Ciarlini; o vice-governador eleito, Robinson Faria; os senadores reeleito Garibaldi Filho e José Agripino; 8 deputados federais, 24 deputados estaduais, e os suplentes de senador.
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Debate do aborto e caso Erenice impediram vitória no 1º turno de Dilma
Depois de quase trinta dias de tensão neste segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a demonstrar tranquilidade. A amigos, ele avaliou que o debate do aborto e o caso Erenice Guerra foram os principais obstáculos que impediram a vitória de sua candidata, a petista Dilma Rousseff, no primeiro turno das eleições. Nas últimas 48 horas, Lula fez referências a presidentes mais antigos para comentar o momento de alívio. 'Se tudo der certo neste domingo, vai ser uma coisa extraordinária, porque há muito tempo um presidente não faz seu sucessor. Juscelino nem Getúlio conseguiram', disse, Lula, segundo relato do assessor Gilberto Carvalho.
Convidado para participar de uma carreata na manhã deste sábado, 30, na região do ABC, o presidente preferiu passar o dia recolhido no apartamento da família em São Bernardo do Campo. A orientação dada por Lula aos assessores e amigos era para evitar demonstrações de euforia, que passassem a impressão de que o grupo cantou vitória antes da abertura das urnas. 'Não há certeza. Há esperança', afirmou o assessor, comedido.
Mesmo a festa de uma possível vitória de Dilma Rousseff foi discutida pelos assessores do governo com discrição. A princípio, um grupo de pessoas mais próximas de Lula acompanhará o resultado das eleições no Hotel Naoum, em Brasília. Lula ficará no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. A presença de Lula no hotel ou em qualquer outro local de festa na capital dependerá do 'clima', segundo Gilberto Carvalho. Ainda pela manhã de domingo, 31, o presidente votará em uma escola pública de São Bernardo do Campo. Logo depois, embarca para Brasília.
O governo avalia que faltou debate político na disputa eleitoral, especialmente no primeiro turno, quando temas de fora da agenda ganharam destaque. 'Faltou mais discussão política. Embora tenha todo um desgaste, o segundo turno pelo menos foi importante para mobilizar a militância e mostrar que Dilma não é um apêndice', disse o auxiliar de Lula.
Lula e seus assessores mais próximos reconheceram a dificuldade em entrar na discussão do aborto, quando se viram reféns de grupos religiosos. Gilberto Carvalho, assessor mais ligado à Igreja Católica, disseram porém estar 'indignado' com a 'profanação de temas sagrados' durante a campanha. 'Questões como aborto devem ser discutidas sempre, mas não usadas da forma que foi durante o primeiro e o segundo turno das eleições', reclamou.
Na avaliação de Gilberto Carvalho, o candidato tucano à presidência, José Serra, não conseguiu desmontar Dilma Rousseff nos debates na TV. 'O Serra pensou que ia esmagar a Dilma nos debates. Para ser modesto, deu empate', disse.
Antes do debate da Globo, na noite de anteontem, Lula conversou com Dilma por telefone. O presidente fez sugestões e pediu tranquilidade. Um 'empate' com Serra no último debate da TV era o suficiente, pois as pesquisas mostravam que ela estava na dianteira, com folga, avaliou o presidente.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Debate frio e tenso na noite de ontem
No debate na TV Globo, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) evitaram se atacar e, por causa do formato do programa, não abordaram temas polêmicos. Em desvantagem nas pesquisas, Serra só fez críticas a Dilma e ao governo de forma indireta.
Quando questionado sobre o tema corrupção, por exemplo, ele não citou o escândalo que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil, como havia feito em debates anteriores. Dilma, que no começo do segundo turno adotou discurso mais incisivo, também mudou de tom. No programa de ontem, ela evitou mencionar o tucano e procurou destacar realizações do governo Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral.
No programa, os candidatos foram sabatinados por eleitores indecisos que compareceram aos estúdios da Globo. Eles responderam a perguntas sobre segurança, saúde, educação e outros temas relacionados ao cotidiano da população. Não houve questões sobre privatizações, pré-sal e legalização do aborto, assuntos que foram destaque na campanha da segunda rodada da eleição.
Em diversos momentos, a petista e o tucano apresentaram discursos convergentes. Ambos, por exemplo, destacaram a necessidade de valorizar os salários dos professores de escolas públicas e de reforçar o Sistema Único de Saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Lista pró-tucano inclui nomes sem autorização
Depois da polêmica com a lista de artistas e intelectuais que estariam apoiando a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, e pediram a retirada dos seus nomes da lista de apoio - casos do diretor de Tropa de Elite 2, José Padilha e da escritora Ruth Rocha - agora é a campanha do tucano José Serra que passa pelo mesmo constrangimento.
Três dos 287 incluídos na relação - o escritor Afonso Romano de Sant'Anna e os cantores Ivan Lins e Sandra de Sá - não autorizaram o uso de seus nomes. Sandra de Sá declarou apoio a Dilma. Sant'Anna e Lins afirmaram que não estão apoiando nenhum dos candidatos.
A produtora Erika Breno, que cuida do Twitter de Ivan Lins, reclamou com o blog O Brasil com Serra, primeiro a divulgar a lista, que reúne nomes como o casal de atores Tarcísio Meira e Glória Menezes, a dupla Rick e Renner, a escritora Lya Luft e a cantora Sandy. O nome do cantor saiu da relação ontem, mas permanecia em outros sites não-oficiais que reproduziram a original. No Twitter de Lins, aparece a mensagem: 'Ivan Lins não apoia nenhum dos candidatos à Presidência no segundo turno. Qualquer informação nesse sentido é falsa.'
'Fiquei muito passado, não gostei. Usaram meu nome para apoiar um candidato do qual não gosto sem minha autorização. Voto em branco, jamais votaria num desses dois', disse o cantor, que apoiou Marina Silva (PV) no primeiro turno.
Sandra de Sá escreveu no Twitter: 'Gente, meu nome foi colocado, indevidamente, no manifesto o Serra. Como jah (sic) disse, me decidi ontem. Dilma'. Ela votou em Marina e disse ter optado pela petista ao concluir que 'pessoas ligadas ao Serra' votaram contra questões que beneficiam a causa negra.
Sant'Aanna se apressou em esclarecer sua neutralidade. 'Meu nome aparece encabeçando manifesto pró-Serra e no Twitter dizem que posso ser ministro da Cultura. Esclareço que não assinei manifesto para nenhum dos dois concorrentes nem almejo aquele cargo', afirmou.
Resposta. A assessoria de de Serra não quis comentar o fato, alegando que a lista não é responsabilidade da campanha - a iniciativa partiu dos próprios artistas. Pelo Twitter, Serra fez questão de agradecer às personalidades: 'Muito obrigado a todos os artistas e intelectuais que assinaram um manifesto em apoio à minha candidatura'.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança