Em quem irão votar as principais lideranças políticas do Estado no pleito presidencial deste domingo(31)?
Confira quem vai votar no candidato do PSDB, José Serra:
- Governadora eleita Rosalba Ciarlini;
- Senadores José Agripino, João Faustino e José Bezerra Júnior;
- Deputados federais Felipe Maia, Betinho Rosado e Rogério Marinho.
Confira as lideranças que votarão na candidata do PT, Dilma Rousseff:
- Governador Iberê Ferreira;
- Vice-governador eleito Robinson Faria;
- Prefeita Micarla de Souza;
- Senador Garibaldi Filho;
- Deputados federais Henrique Alves, Fábio Faria, Fátima Bezerra, Sandra Rosado e João Maia.
- Ex-prefeito Carlos Eduardo Alves.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
sábado, 30 de outubro de 2010
José Alencar permanece internado e não votará no 2º turno em Dilma
O vice-presidente José Alencar não votará no segundo turno das eleições. Internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde segunda-feira (25/10), ele não poderá registrar sua opção na etapa final da eleição presidencial.
José Alencar passa por exames em São Paulo A informação é do chefe de gabinete do vice-presidente, Adriano Silva, que o acompanha no hospital. Segundo Silva, o vice-presidente está bem e animado, porém não poderá deixar seu leito devido às sessões de quimioterapia a que vem se submetendo.
“Ele está recebendo doses fortes de quimioterapia. Por isso, tem que ficar em observação”, informou Silva à Agência Brasil. “Só podemos pensar em alta na semana que vem”, disse.
Alencar tem 79 anos e faz tratamento contra o câncer há dez anos. Ele já passou por 15 cirurgias.
De acordo com boletim médio do hospital, Alencar apresentava um quadro de suboclusão intestinal quando voltou a ser internado. A suboclusão intestinal é o entupimento parcial do intestino.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
INSS começa a pagar benefícios na segunda-feira
Os beneficiários da Previdência Social que ganham até um salário mínimo (R$ 510) e têm cartão com final 6 começam a receber nesta segunda feira (1/11) os seus vencimentos. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa apagar também no dia 1º os benefícios para quem tem cartão de finais 1 e 6 e ganhe qualquer valor acima do piso previdenciário (o cronograma desconsidera o dígito, esclarece a Previdência Social).
Para quem tem dívidas ou compromissos a saldar, este será o Natal das lembrancinhas. E para quem está com a vida financeira em ordem, chegou a hora de começar a poupar e pensar no futuro. A primeira parcela do 13º salário entrará na conta dos trabalhadores até 30 de novembro próximo e o restante, em 20 de dezembro. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 74 milhões de brasileiros receberão o benefício. Devem ser injetados R$ 102 bilhões na economia. Com o dinheiro no bolso, chega também a irresistível tentação de fazer loucuras e de dar asas à imaginação. Cuidado. Atos irresponsáveis certamente vão resultar em imensa dor de cabeça no futuro.
“Em vez de comprar presentes de alto valor, dê lembrancinhas a amigos e parentes. Eles vão entender”, aconselha Wilson Pires, professor do curso de Administração do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI). A primeira providência, ao receber o 13° salário, é pagar as dívidas mais caras. “Os endividados devem correr do cheque especial, que cobra, em média, taxas de 160% ao ano, e do crédito rotativo do cartão de crédito, com juros de mais de 240% anuais”, complementa Roberto Vertamatti, da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac). Se não tiver como evitar os artigos sofisticados, opte pelo crediário da loja, apesar dos juros embutidos, entre 60% a 65% ao ano, alerta Vertamatti.
Peso dos impostos
Parte do dinheiro do 13º salário — pelo menos 30% — deve ser guardada para as contas que chegam no início do ano, como IPTU, IPVA, matrícula escolar e seguro do carro. O trabalhador também deve se prevenir dos imprevistos, nem sempre agradáveis. “Separe pelo menos 20% do salário extra para a caderneta de poupança ou para um plano de previdência e verá que, em 2011, se puder comprar à vista, vai conseguir descontos fantásticos. Há muita facilidade de crédito hoje. Mas como que se paga por um bem em 24 meses, se compraria dois com dinheiro na mão”, afirma o executivo da Anefac.
A maioria dos brasileiros já aprendeu que honrar os compromissos é mais importante que consumir de forma irresponsável. Sem, no entanto, deixar de lado o prazer de presentear. O motorista de ônibus Anderson Gomes de Oliveira, 29 anos, escolheu as duas opções. Vai colocar em dia o IPVA e comprar um mimo para a noiva. “Não é muita coisa, mas dá para fazer a alegria da família e sair do vermelho”, comenta.
Já o balconista Dioclides Francisco de Oliveira, 43 anos, não quer saber de gastança. Pretende aplicar na poupança para dar entrada em um carro no início de 2011. “Minha mulher fará o mesmo, para me ajudar”, garante. Mas há também que siga a velha fórmula, como Carmen Oliveira, 43, gerente de uma papelaria, que só quer festejar e não pretende economizar um centavo. “A vida já está muito difícil e eu ganho pouco. Vou fazer a farra”, afirma.
Ouro é o melhor investimento
O ouro liderou, de longe, o ranking das aplicações financeiras em outubro, com alta de 8,7%. É importante, porém, deixar claro que o metal não é recomendado aos pequenos investidores, uma vez que seus preços são muito sensíveis a movimentos especulativos. Já o Ibovespa, o índice que mede a lucratividade das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), acumulou valorização de 1,79%. Todos os demais ativos perderam para a inflação de 1,01% medida pelo IGP-M. A caderneta de poupança pagou, em média, 0,55%, ficando atrás dos fundos DI (0,86%), dos certificados de depósitos bancários (0,85%) e dos fundos de renda fixa (0,79%). Ontem, o Ibovespa cravou elevação de 0,5%, fechando nos 70.673 pontos. Os preços do dólar caíram 0,64%, cotado a R$ 1,7034.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Tiririca vai passar por um ditado para comprovar ser alfabetizado Juiz determina
O comediante de 1,3 milhão votos terá mesmo de fazer um teste para comprovar que sabe ler e escrever. Ontem, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloisio Sérgio Rezende Silveira, determinou que o deputado federal eleito por São Paulo, Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, enfrentará um ditado com palavras soltas. Assim, ele acata pedido do promotor Maurício Lopes, que denunciou que Tiririca não pode assumir o mandato por ser analfabeto.
Por outro lado, o próprio juiz deixou claro que Tiririca não é obrigado a comparecer na Justiça para fazer o teste, pois “ninguém é obrigado a produzir provas contra si próprio”, disse Silveira. O Ministério Público pede pressa na execução do teste, pois a diplomação do deputado eleito está marcada para 17 de dezembro e, depois dessa data, ele passa a ter foro privilegiado e só o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá julgá-lo.
Em sua defesa, o deputado eleito alega que sabe ler e escrever o suficiente para legislar na Câmara dos Deputados, mas deixa claro que não é letrado. Os advogados dele também esclareceram que o pedido de candidatura entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não foi feito por ele, e sim por sua esposa. “Mas o que interessa, no caso desse pedido, é o conteúdo e não o autor da caligrafia”, disse o promotor Lopes.
Tiririca tornou-se alvo de uma ação penal aberta para investigar se houve fraude em sua declaração de escolaridade e se ele é alfabetizado, logo depois de receber 1,3 milhão de votos, tornando-se o deputado com mais votos do país nas eleições deste ano.
O juiz explica que, caso Tiririca compareça à audiência e o resultado seja satisfatório, ele poderá ser absolvido imediatamente. Se o juiz não considerar as provas satisfatórias, será dada continuidade ao processo, com a oitiva de testemunhas.
Como o processo de Tiririca corre sob segredo de Justiça, o juiz não pôde explicar como será a dinâmica do teste, nem o local a ser realizado. Os advogados do humorista já haviam dito que ele não se oporá a fazer o teste e pediu ainda que, caso ocorra, a prova deverá ser sem a presença da imprensa. Segundo o advogado do comediante, Ricardo Vita Porto, há laudos já entregues à Justiça Eleitoral provando que ele sabe ler e escrever. “Posso garantir que ele vai provar que é alfabetizado.”
A polêmica virou ainda um processo contra o promotor Maurício Lopes, que disse, em entrevista ao Correio, que “advogado é sórdido”, referindo-se ao fato de os advogados do palhaço esperarem para ganhar tempo. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Luiz Flavio Borges D’Urso, anunciou que vai processá-lo, apesar de Lopes ser casado com sua filha.
TWITTER: DIREITO DE RESPOSTA
As opiniões publicadas por meio do microblog Twitter também estão submetidas às regras eleitorais. Foi o que decidiu ontem o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte aceitou o pedido da coligação do presidenciável José Serra (PSDB) e concedeu direito de resposta ao tucano no Twitter pessoal do deputado estadual Rui Falcão (PT-SP). Pela decisão, o petista, que é um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, terá de conceder espaço para Serra em sua página com o mesmo número de caracteres das acusações que fez. Falcão advertiu para “riscos” e intenções criminosas das pessoas ligadas ao tucano.
Recuo de Mendes
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, recuou na essência de um dos argumentos que utilizou na quarta-feira para criticar a Lei da Ficha Limpa. A legislação de origem popular gerou debate intenso entre os ministros da Corte no julgamento de um recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA), que teve a candidatura ao Senado impugnada. Depois de bater na tecla de que a lei era casuísta e de que o texto tinha sofrido intervenção no Congresso para tirar do páreo candidatos que renunciaram ao mandato para não serem cassados, Mendes recebeu, de várias entidades, o texto original, que já previa o veto das urnas por oito anos, a contar do fim do mandato, a candidatos que adotassem tal prática.
Durante o debate no STF, Mendes disse que, “no caso específico da renúncia, aproveitou-se a carona de um projeto de iniciativa popular e se fez uma emenda, com nome, sobrenome, vinculado ao PT e que tem o interesse determinado de exclusão de um candidato. Lei, portanto, de caráter inequivocamente casuístico”, afirmou. Mendes fazia referência ao deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator da Ficha Limpa, e a Joaquim Roriz, candidato do PSC ao GDF, que acabou renunciando à disputa pelo Buriti. Cardozo, contudo, não inseriu emendas ao texto. Apenas emitiu parecer favorável.
A assessoria de Mendes reconheceu, em comunicado ao jornal O Estado de S. Paulo, o equívoco nesse ponto. Informou, ainda, que o ministro teria sido induzido ao erro por argumentos do memorial de defesa dos advogados de Jader Barbalho. Mendes, no entanto, não mudou o tom. O argumento do casuísmo, aliás, deverá ser usado por advogados de “fichas sujas” nos próximos julgamentos.
Ontem, Roriz usou a tese para classificar de “teatro de absurdos” o julgamento do STF. “Caiu a ficha. O STF usou de dois pesos e duas medidas ao avaliar os candidatos em relação à chamada Lei da Ficha Limpa.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Pesquisas divulgadas na véspera da eleição mostram vitória de Dilma
Na pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada hoje (30), a candidata Dilma Rousseff (PT) aparece com 57% dos votos válidos, contra 43% de José Serra (PSDB). Mesmo na véspera das eleições, os indecisos chegam a 5% dos eleitores consultados. Brancos e nulos somam 5%. A pesquisa ouviu 3.000 mil eleitores hoje e tem margem de erro de 1,8 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Ibope
Pesquisa do Ibope, contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostra a candidata do PT com 56% e Serra 44%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa entrevistou hoje 3.010 eleitores em 203 municípios. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 37.917/2010.
Datafolha
Já de acordo com a Datafolha, a candidata tem 55% das intenções de votos enquanto Serra tem 45%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada ontem e hoje, sendo que só neste sábado, o Datafolha entrevistou 6.554. Encomendaram a sondagem o Jornal Folha e a Rede Globo.
CNT/Sensus
A 109ª pesquisa CNT/Sensus divulgada neste sábado (30) mostra Dilma Rousseff (PT) com 57,2% dos votos válidos, enquanto José Serra (PSDB) tem 42,8% das intenções de voto. Quando considerados os votos brancos, nulos e eleitores indecisos, 50,3% das intenções de votos são de Dilma, 37,6% de Serra e 4,1% são brancos/nulos. Foram feitas 2 mil entrevistas, em cinco regiões e 24 Estados, nos dias 28 a 29 de Outubro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
FHC acha que foi citado na campanha do PT por ser autor de mudanças no país
Uma cambalhota rumo ao pior da tradição política brasileira é como o sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso enxerga os oito anos de governo do atual ocupante do Planalto. Lula, para FHC, “esterilizou” o Partido dos Trabalhadores e obteve avanços econômicos menores do que era possível. Fernando Henrique considera a menção ao seu governo na propaganda eleitoral petista uma prova de que permanece como uma “pedra no caminho” dos adversários. “É um problema dentro da alma deles”, desdenha o ex-presidente, em entrevista exclusiva ao Correio. Durante a conversa na ampla sala que ocupa dentro do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo, ele mostrou otimismo com os rumos do país, explicou por quais motivos considera o correligionário José Serra mais preparado para ser presidente, analisou os rumos que a disputa eleitoral tomou na reta final e criticou a postura de Lula na campanha, a quem chama de “líder de facção”. De Brasília, sente falta de sobrinhos e netos que moram na cidade e do “horizonte”, mas não da política. FHC também falou de suas atividades atuais, que incluem a participação em um filme a respeito do combate às drogas.
FHC “dentro da alma deles”
Que balanço o senhor faz dos oito anos de governo Lula?
Para minha surpresa, o Lula reforçou o que havia de pior na tradição política brasileira, que é o clientelismo, a fisiologia. Nunca imaginei que o Lula fosse dar uma cambalhota tão grande nesse sentido. Dentro do aspecto de cultura política, portanto, foi um retrocesso. O Estado brasileiro vem melhorando e continuará melhorando. Não podemos confundir o Estado com o governo. Você tem uma burocracia no Brasil cada vez mais competente. As empresas estatais são cada vez melhores. O que eu acho que o governo Lula fez de errado nesse aspecto é que voltou a ter uma coloração de ingerência política muito grande nas empresas estatais, que tinham que ser públicas e são cada vez menos públicas, no sentido de servir cada vez menos ao Estado e mais aos interesses de partidos e sindicatos.
As alianças feitas pelo PT ao longo do governo agravam esse quadro?
Você não governa um país tão diversificado como o Brasil, onde o partido do presidente não tem mais de 20% do Congresso, sem alianças. A questão da aliança é outra. Aliança para quê? Tem uma frase de um sociólogo, o Werneck Viana, que eu gosto muito, que diz o seguinte: “O PT e o PSDB disputam quem comanda o atraso. O problema grave é quando o atraso comanda”. Por exemplo, o mensalão foi um momento em que o atraso comandou o PT. As alianças têm que ser feitas com um propósito. Quando o objetivo é só se manter no poder, aí realmente você vê o atraso comandando o Brasil.
E quanto às realizações práticas, o senhor observa avanços?
O Fundo Monetário Internacional deu uma relação do que ocorreu do ano 2000 a 2010 nas economias mundiais. O Brasil passou de 9ª para 8ª. Porém, o crescimento da economia brasileira foi menor que a da argentina, da peruana, da colombiana. O PIB cresceu só 42,79% na década em média. Ou seja, 4,2%. Em renda per capita, passamos de 68º para 71º, sendo que o aumento de renda na década foi de 57%. O que isso quer dizer? Que estamos melhorando numa velocidade muito menor do que a maioria dos países.
Uma marca forte do governo Lula é a área social, tendo como vitrine o programa Bolsa Família. O que o senhor pensa a respeito disso?
Existem 15 países na América Latina com esse mesmo programa. Isso começou na década de 1990, em Honduras. O Brasil começou em 1997, com o Bolsa Escola e outras bolsas mais, e foi melhorando. O melhor país que fez foi o Chile. Tudo bem que lá são só 250 mil famílias. Mas eles conseguiram fazer um programa de tal maneira que eles acompanham as bolsas até que a família consiga dispensar o benefício, quando tem emprego e está ligada ao sistema geral de educação e saúde. O nosso ainda está longe disso. Até porque é muita gente. Não estou cobrando isso. Mas o fato é que estamos longe de ser um programa que tenha acabado com a pobreza. Está, na verdade, subsidiando a pobreza. É claro que é melhor subsidiar do que não subsidiar. Quem começou o subsídio fui eu. Mas você não pode cantar vitória alardeando redução de pobreza.
De onde vem esse otimismo?
Acho que aprendemos a lidar com economia internacional, com câmbios e com programas sociais. O problema nosso agora é racionalidade e velocidade de gestão.
Se o PT ganhar, como apontam os institutos de pesquisa, isso será possível?
Não quero prejulgar o que vai acontecer. Se for no mesmo caminho do que está ocorrendo, vamos continuar deixando muito clientelismo pelo caminho. A continuidade desse estilo de fazer política me parece muito ruim. Não falo das políticas de Estado. O Estado brasileiro como um todo aprendeu muito e faz, o governo menos do que Estado.
E o Serra no poder, como será?
Serra define objetivos e vai buscá-los. O Serra não é um político no sentido tradicional, de ceder aqui, ceder acolá. E o Brasil, neste momento, precisa de gente que não tenha esse estilo tradicional para poder colocar as coisas no trilho.
Como o senhor analisa a comparação exaustivamente apresentada na propaganda petista entre Lula e FHC?
A comparação é equivocada. Eu acho até fantástico que oito anos depois eles só falem de FHC. Não se livram dessa pedra no caminho, porque é uma pedra no caminho, não é? Não tem outro jeito porque as mudanças foram feitas por mim. Isso é um problema lá dentro da alma deles, que precisam se apropriar de tudo. E não conseguem, porque não tem jeito, não dá para mentir o tempo todo.
Lula saiu em defesa de sua candidata, enquanto a ausência do senhor no programa tucano foi percebida. O que ocorreu?
Pergunte ao Serra e à campanha do Serra.
Mas não foi criado, em julho passado, um núcleo político para a campanha, tendo o senhor como membro?
Esse núcleo nunca existiu. Eu só vi no jornal. Nunca houve reunião desse grupo. A campanha é orientada pelo Serra e pelo pessoal do Serra.
Na campanha para prefeito de São Paulo, em 1985, o senhor foi interpelado pelo apresentador Boris Casoy, durante um debate, sobre crer ou não em Deus. E acabou perdendo para Jânio...
Exato. E eu disse a ele que ele não deveria fazer essa pergunta. Falei que a pergunta deveria ser se eu respeitava as religiões, se, como prefeito, respeitaria a liberdade religiosa. A crença é uma questão pessoal que deve ser preservada numa democracia.
Já reviu a decisão de não cumprir mais mandatos políticos?
Não, continuo firme em não querer mais me envolver em política eleitoral. A vida intelectual para mim sempre foi muito forte.
É verdade que o senhor está fazendo um filme sobre a descriminalização da maconha?
Não sobre a descriminalização, mas sobre o problema das drogas em si. O tema do vídeo, do qual sou um dos participantes, é a chamada guerra contra as drogas, que está fracassando no mundo inteiro. Então, a ideia do filme não é apontar uma proposta, mas mostrar diferentes pontos de vista, diferentes experiências no mundo. Uma das mais importantes, sem dúvida, é a de Portugal, onde descriminalizaram todas as drogas. Ou seja, não é legalizar, e sim não mandar para a cadeia. Além disso, lá eles montaram uma rede de assistência aos dependentes. Creio que o caminho seja por aí, não pela repressão.
O senhor já tinha essa opinião quando presidente, mas não podia expressá-la?
Não, eu acreditava, quando estava no governo, que o caminho era erradicar. Fizemos, inclusive, erradicação de plantação de maconha em Pernambuco. O que não adiantou nada. Porque plantavam de novo em outro lugar.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Miss Mundo 2010 é Americana
A americana Alexandria Mills, de apenas 18 anos, consagrou-se Miss Mundo 2010 neste sábado (29/10), na cidade chinesa de Sanya.
A loura Mills, do Kentucky, chorou ao receber a coroa das mãos da Miss Mundo 2009, Kaiane Aldorino, de Gibraltar.
A segunda colocada foi Emma Wareus, representante de Botswana, seguida da venezuelana Adriana Vasisi
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
SEGURADOS DEVEM IR Á JUSTIÇA POR PERDA DE ATÉ 75%
Desde que o fator previdenciário foi instituído, pela Lei 9.876/99, a rotina de concessões do INSS desconsiderou regras de transição que preservavam os segurados que já faziam parte do sistema. A Emenda Constitucional 20 é a fonte dessa premissa que, segundo especialistas, vem sendo “solenemente ignorada” e prejudicando os segurados, que perdem até 75% dos benefícios.
Já há decisões judiciais que mandam afastar o fator previdenciário quando ele for aplicado em conjunto com o coeficiente de cálculo. Isso significa que, para quem se aposentou desde a criação do fator, é possível reivindicar revisão pela tese das regras de transição. “Há casos visivelmente absurdos em que o INSS aplica cumulativamente o coeficiente de cálculo (da EC 20) e o fator previdenciário (Lei 9.876/99) e outros nos quais aplica somente o fator, sem considerar o direito de opção pelo coeficiente de cálculo”, exemplifica Marco Anflor, especialista em cálculo de benefícios do Assessor Previdenciário (www.assessorprevidenciario.com.br).
“É preciso que o Poder Público se acostume ao cumprimento de regras de transição que têm como função minorar os efeitos maléficos de novas leis que venham a reduzir direitos, sendo esta a razão pela qual a estabelecida pela EC 20 resulta em aposentadoria pior que a vigente até 28 de novembro de 1999, mas melhor que a estabelecida pela Lei 9.876/99”, defende Antônio Wuttke, advogado especializado, que estima os prejuízos em mais de 70% do valor devido aos segurados.
Custo social
“A Emenda Constitucional 20 garantiu aos segurados critério de imposição de restrições que poderia ser alterado, mas por outra Emenda Constitucional, e não pela lei ordinária, como ocorreu”, criticou Guilherme Portanova, consultor do Assessor Previdenciário. “A fórmula do fator previdenciário retira o Estado da obrigação de custear o Regime Geral de Previdência Social, que passa a ser suportado somente pelo segurado e pela empresa”, acrescenta Portanova.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Censo do IBGE na Reta final
Amanhã termina oficialmente o período de coleta de dados do Censo do IBGE. Recenseadores baterão à porta dos últimos domicílios em que os questionários não foram aplicados. No Estado do Rio, estima-se que 5,7% da população ainda não foram recenseados. Quem não respondeu pode procurar o instituto para agendar a visita.
Depois de três meses de trabalho de campo em todo o território nacional, o IBGE já contabilizou 185,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 96,8% da população estimada do País, que é de 191,9 milhões. Grande parte dos 5 milhões restantes estão em locais de difícil acesso ou têm pouco tempo disponível para a entrevista. A fim de facilitar o encontro, o IBGE disponibilizou o número 0800-7218181 e o site www.ibge.gov.br, onde há link para cadastramento de quem não respondeu.
No Rio, estima-se que quase um milhão de pessoas estejam nessa situação. O estado tem a segunda pior cobertura, com 94,29% da população recenseada. Supervisores continuarão indo a residências tidas como fechadas em novembro em todo o País. O resultado final sai 27 de novembro.
A aposentada Ruth Ribeiro Massow, 82 anos, já respondeu e aprovou a tecnologia: “O Censo foi tranquilo. Ainda mais com a maquininha.”
Confira
RETRATO
Um dos principais motivos para que os brasileiros colaborem respondendo ao censo é a relevância das informações coletadas. Com elas, será possível traçar um retrato do País, que apontará as características da população, as desigualdades e as carências. Com isso, políticas públicas mais eficientes poderão ser executadas.
VERBAS
O quantitativo da população de cada estado e município de todo o País também reflete nas verbas a que eles têm direito. É o caso dos fundos de participação.
COMO RESPONDER
Quem ainda não recebeu a visita do recenseador deve ligar para 0800-7218181 ou se cadastrar no site www.ibge.gov.br para agendar a entrevista.
SEM MULTA
Responder ao censo é uma obrigação legal. Apesar de estar prevista multa em caso de descumprimento, o IBGE não pretende lançar mão dessa medida.
CUIDADOS
Recenseadores usam colete azul com logotipo do Censo e crachá na frente. Os contratados também carregam computador de mão.
IDENTIFICAR
Se o morador ficar na dúvida sobre o entrevistador do censo, ele deve telefonar para 0800-7218181.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Micarla de Souza conversou com Serra,mais vai votar em Dilma diz José Agripino
O senador José Agripino Maia, presidente estadual do Democratas, não gostou da decisão política da prefeita Micarla de Sousa (PV), que optou pela candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência da República.
Agripino afirmou que ficou "mal na fita", pois levou Micarla para uma conversa com o tucano José Serra e o resultado divulgado pela prefeita de Natal foi o oposto do que havia sido combinado.
"Estão dando dimensão grande a esse episódio. Micarla tem todo direito de tomar a posição. Ela é PV e eu, Democrata. Ela não tem nenhuma obrigação de me acompanhar", afirmou o senador.
Ele acrescentou que o que mais lhe chateou e incomodou foi o fato de a prefeita de Natal ter lhe procurado e solicitado intermediação de uma conversa com José Serra. "A única coisa que incomodou foi que ela me procurou para conversar com Serra e essa conversa foi tida: eu, ela e Serra".
Agripino afirmou que houve um acordo de apoio por parte de Micarla de Sousa, mas que o que foi divulgado pela pevista foi o contrário. "Aquilo que foi conversado ocorreu o contrário. Ela me procurou para fazer um encaminhamento na sucessão presidencial e não foi feita (por parte da prefeita)", disse o senador.
Ele ainda afirmou que, depois do anúncio do apoio de Micarla a Dilma Rousseff, ficou mal. "Fiquei mal nesse episódio porque avalizei uma conversa com o meu candidato".
Agripino externou descontentamento com a decisão de Micarla e disse que ela agora tem novos aliados.
Perguntado sobre o futuro relacionado à aliança DEM/PV, o senador foi categórico. "Ela tem aliados novos, e o futuro depende de como ela caminhar com os novos aliados. Os aliados novos, o PT, não se aliam comigo”, enfatizou Agripino.
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PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança