Em um campeonato no qual todos os times e treinadores se conhecem e surpresas táticas são raras, Abel Braga quer usar como trunfo o trabalho de seu observador técnico, Fábio Moreno, para arrancar informações de onde quase ninguém vê.
Moreno é um especialista na função, foi observador da CBF durante a conquista olímpica em 2016 e, curiosamente, foi promovido por Abel, em 2012, na última passagem do treinador pelo Fluminense.
Fábio assumiu nas Laranjeiras o lugar do pai, Roberto Moreno, após seu falecimento em agosto de 2012. Robertinho, como era conhecido, foi observador de Abel durante anos. Com Abel, Fábio foi campeão brasileiro naquele ano.
- Hoje, todos sabem de tudo e de todos. Mas o Fábio Moreno é fenomenal, acabou de ser ser campeão olímpico, dá cursos na CBF. Ele faz nossas avaliações, nas quais usamos os vídeos e aplicativos modernos que mostram tudo, desde quantas vezes o lateral subiu e assim vai. Mudou muito de dez anos para cá e a tecnologia ajuda e faz a diferença - comentou Abel.
Fábio estava na Ponte Preta. Chega para comissão ao lado do inseparável amigo e auxilar técnico de Abel, Leomir, tricampeão carioca e campeão brasileiro com o Fluminense na metade da década de 1980.
A baixa é o preparador físico Cristiano Nunes, que já tinha acertado com o Vissel Kobe, do Japão, antes do convite de Abel, com quem trabalhou ao longo do anos. Assim como Fábio, Nunes estava na Ponte Preta.
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