
Agredida por um taxista no último dia 22, em Ipanema, a jogadora de vôlei Luciana Severo, atleta do Fluminense, passou por duas cirurgias no nariz na segunda-feira. Nas redes sociais, a atleta pediu a ampliação da Leia Maria da Penha, criada em 2006 e que, desde então, aumentou a punição para a violência doméstica. Normalmente, é aplicada a homens que agridem mulheres. - Vamos juntos proteger as mulheres e ampliar a Maria da Penha! - escreveu Severo, que foi agredida pelo taxista William Lopes Barbosa, que chegou a ser preso, mas liberado em seguida.No dia da agressão, tudo começou em um sinal de trânsito. Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava, buzinava. Entrei na Prudente de Moraes para ele poder passar e ele começou a me seguir —- contou. No sinal seguinte, o taxista desceu do veículo e parou ao lado do seu carro.— Abri a porta e desci para ele ver que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco no nariz. O salto do meu sapato quebrou e eu cai, fiquei completamente indefesa. Ele continuou me agredindo, dando soco, ponta pés, chutando — disse ela. De acordo com ela, Williams só parou com a agressão porque foi interrompido por duas testemunhas. Luciana integra a equipe de vôlei do Fluminense e disse que está impossibilitada de disputar a partida de amanhã pelo time.— Tenho uma final e não vou poder jogar. Estou com o nariz e o dedo quebrados, com escoreações no cotovelo, galos na cabeça, dores abdominais e no corpo e o joelho inchado — explicou.
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