
Começa esta semana uma maratona que vai definir, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o futuro das contas do estado. Apesar da defesa do presidente da Casa, Jorge Picciani, de que as negociações avançarão com diálogo, as maiores bancadas não parecem dispostas a aprovar todo o pacote de austeridade proposto pelo governo. Depois de os deputados devolverem ao Executivo o projeto que previa a criação de alíquota previdenciária extra para servidores, parlamentares do PMDB querem recuar em relação a outra medida: a que extingue os triênios (adicionais por tempo de serviço ao funcionalismo). Além disso, devem tentar suavizar o projeto que restringe o uso do Bilhete Único.Líder do PMDB na Alerj, André Lazzaroni afirma que os projetos “sofrerão mudanças”. No caso dos triênios, diz ele, a bancada vai propor que sejam suspensos por apenas dois anos (até o fim de 2018), em vez de abolidos.— Acho essa questão do triênio muito difícil. Vão ter que achar o meio termo — diz Lazaroni, comentando também a possível alteração no projeto que limita a R$ 150 mensais os subsídios do estado a cada usuário do Bilhete Único. — Vamos discutir essa questão. Se eles (o governo) fizerem do jeito que está, o passageiro só vai ter direito a praticamente dez dias de uso. Vamos sugerir que cada trabalhador tenha no mínimo duas passagens por dia (de subsídio).Quanto aos triênios, o próprio Picciani admite uma negociação:— É possível que se construa uma saída. Talvez se consiga uma solução para adiar (suspender os pagamentos) por dois anos.
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