Prioridade para o governo Michel Temer, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um limite de gastos públicos, prevista para a próxima segunda-feira, pode sofrer atraso. Por falta de quorum, não houve nesta sexta-feira a sessão de debates na Câmara que contaria como prazo para que a PEC pudesse ser apreciada já no primeiro dia da semana que vem.Isto porque, para que a medida possa ser votada em plenário, é preciso cumprir o prazo de duas sessões após a aprovação do relatório da PEC na comissão especial, de acordo com o regimento interno da Câmara. Como o relatório passou ontem pelo colegiado, a Casa deveria ter realizado sessões nesta sexta e na manhã de segunda para permitir o início da votação em plenário ainda na segunda-feira, como havia anunciado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Mas, líderes aliados ao governo já avisaram que apresentarão requerimento de quebra de interstício. Se for aprovado, isto viabiliza o início da votação ainda na segunda. Em nota, Rodrigo Maia reafirmou que a votação da PEC ocorrerá na próxima segunda e se comprometeu a colocar em votação o requerimento de quebra de interstício.
Reservadamente, alguns deputados da base afirmam que está havendo falta de articulação por parte do governo. Dizem que, como a base aliada ao presidente Michel Temer é muito ampla, há, em determinados momentos, negligência por parte dos articuladores políticos no Palácio do Planalto e no Congresso.
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