A jornalista Claudia Cruz, mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, entrou silenciosa na ala onde seu marido está preso, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Com autorização dos agentes, conseguiu dar nele um longo abraço. Se emocionaram bastante, de acordo com quem acompanhou a primeira visita da mulher, que chegou sozinha usando óculos escuros, também em silêncio.
Depois do abraço, eles foram separados. Não puderam conversar ali, mas por poucos minutos no parlatório — espaço onde o preso e seu familiar ficam separados por um vidro e se falam por fones interligados.
Ali, o casal teve privacidade para conversar a sós. Parte do diálogo não foi acompanhada nem pelo advogado nem por agentes federais. O encontro novamente deixou ambos emocionados, segundo funcionários da Polícia Federal. Até então, a postura de Cunha na carceragem era descrita como fria e serena por agentes federais.
Ao deixar o prédio, mais uma vez a jornalista optou pelo silêncio. Acompanhada de um advogado, ignorou perguntas da imprensa. Entrou num carro importado que a esperava e não deve voltar ao local onde o marido está preso nos próximos dias. As visitas são proibidas no final de semana.
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