Juristas apresentam pedido de impeachment de Gilmar Mendes
Um grupo de juristas e representantes da sociedade
civil apresentaram nesta terça-feira, no Senado, um pedido de
impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Os autores são os juristas Celso Antônio Bandeira de Mello, Fábio
Konder Comparato, Sérgio Sérvulo da Cunha e Álvaro Augusto Ribeiro da
Cost, além da ativista de direitos humanos Eny Raymundo Moreira e o
ex-deputado e ex-presidente do PSB Roberto Amaral. O grupo acusa o
ministro de adotar “comportamento partidário”, mostrando-se leniente em
relação a casos de interesse do PSDB e “extremamente rigoroso” no
julgamento de casos de interesse do PT e de seus filiados, “nomeadamente
os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não
escondendo sua simpatia por aqueles e sua ojeriza por estes”.
Para os autores do pedido, Gilmar Mendes tem ofendido a Constituição,
a Lei Orgânica da Magistratura e o Código de Ética da Magistratura ao
não atuar com imparcialidade e conceder frequentes entrevistas nas quais
antecipa seus votos e discute o mérito de questões sob julgamento do
STF. Além disso, eles acusam Mendes de atuar de maneira desrespeitosa
também durante julgamentos e utilizar o cargo a favor dos interesses do
grupo político que defende.
“O partidarismo do ministro denunciado chegou a extremos
constrangedores quando do julgamento, pelo STF, da ADI 4.650-DF,
interposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para
arguir a inconstitucionalidade das disposições legais que permitiam, nas
eleições para cargos públicos, o financiamento por empresas privadas.
Com a votação, a ADI praticamente decidida, o ministro requereu vistas
dos autos [com o único objetivo, como ficou patente, de impedir a
conclusão do julgamento] e com ele permaneceu durante longos 18 meses,
frustrando a ação do STF”, afirma o documento.
O pedido de impeachment menciona outros exemplos de situações em que o
ministro teria faltado com o decoro e agido partidariamente, como
quando fez “graves acusações à Procuradoria-Geral da República e aos
procuradores de um modo geral” em razão de vazamentos de delações
premiadas. E ainda quando criticou a Lei da Ficha Limpa, acusando seus
autores de “bêbados”.
Na opinião dos autores, o ministro tenta atuar como legislador ao
sugerir e reclamar mudanças na legislação eleitoral, na condição de
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, criticando leis que “lhe
cumpre aplicar”.
A peça arrola como testemunhas o escritor Fernando Morais, a
historiadora Isabel Lustosa, o jornalista e escritor José Carlos de
Assis, o ex-deputado Aldo Arantes e o historiador e professor
universitário Lincoln Penna e designa o ex-presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil, Marcelo Lavenere, como advogado para acompanhar o
processo no Senado Federal.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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