O sistema de saúde pública do município de Mossoró está o caos, mas corre o risco de ficar ainda pior com ameaça de paralisação das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
Os serviços médicos serão suspensos a partir da próxima terça-feira, 4 de outubro, caso a Prefeitura não atualize os pagamentos com a empresa Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda (SAMA) - prestadora de serviço.
A SAMA aguarda o prefeito Silveira Júnior (PSD) honrar o compromisso até segunda-feira, 3. Se não o fizer, o serviço será suspenso no dia seguinte.
A direção da SAMA emitiu comunicado oficial com a decisão tomada em assembleia geral, nesta segunda-feira (26), conforme mostra o documento acima.
Segundo a direção da cooperativa médica, a Prefeitura deve os pagamentos de novembro e dezembro de 2015, julho e agosto de 2016.
A dívida acumulada é da ordem de R$ 1,8 milhão.
São 146 médicos à disposição das três UPAs de Mossoró que está prejudicados com atraso dos salários.
Se ocorrer a paralisação, as UPAs deixarão de realizar em média 1.300 atendimentos por dia. São mais de 40 mil por mês.
As consequências serão graves.
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