Todo esse processo poderá durar até sete dias. O cronograma prevê o início do julgamento dia 25, mas a votação final só deve ocorrer na terça-feira (30), podendo se arrastar pela madrugada de quarta-feira (31), pelo menos.
A informação sobre a decisão de comparecer foi antecipada nesta quarta-feira pela "Folha de S. Paulo" . Dilma afirmou não estar preocupada com interrupções ou mesmo indagações agressivas de alguns senadores.
- Nunca tive medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de democracia - disse à Folha.
Lewandowski e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniram hoje com os líderes dos partidos para fechar o rito do julgamento final, que começará dia 25.
Renan e os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e do DEM, Ronaldo Caiado, defenderam no encontro que o julgamento continue no final de semana - dias 27 e 28 -, com a oitiva das testemunhas de acusação e defesa. defenderam a sugestão. Ao final do encontro, Lewandowski admitiu que o processo tenha prosseguimento no sábado.
Ontem, a presidente fez um um pronunciamento de 13 minutos, no qual leu a íntegra da carta que enviará aos senadores, a presidente afastada Dilma Rousseff disse que mantém a esperança de voltar à Presidência, reafirmou que é inocente e defendeu um plebiscito para a convocação de novas eleições e de uma reforma política.
Mais uma vez, Dilma afirmou que um eventual impeachment de seu mandato seria um golpe. A petista, que falou no Palácio da Alvorada acompanhada de cinco ex-ministros,
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