
A Campanha Nacional de Vacinação contra pólio este ano será feita em setembro e com um novo formato, bem mais reduzido do que em anos anteriores. A meta agora não é vacinar todas as crianças com menos de cinco anos com o imunizante oral, a "gotinha". A partir de agora, atendendo a uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ideia é imunizar apenas crianças entre seis meses e cinco anos que não estão com o esquema vacinal completo - cinco doses, três das quais aplicadas com vacina injetável quando o bebê completa 2, 4 e 6 meses.
O Ministério da Saúde afirma que a meta é deixar de usar a "gotinha" a partir de 2020. A mudança é feita de forma gradual, para que haja uma adaptação tanto para produção da vacina quanto dos postos de vacinação.A escolha do mês de setembro para realização da campanha, de acordo com a pasta, ocorreu para evitar uma baixa adesão à iniciativa, durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que começam em agosto.
O Ministério da Saúde admitiu ter havido uma mudança no cronograma da produção do imunizante pela Biomanguinhos. Mas afirmou que não foi esse o motivo da alteração do cronograma. De acordo com a pasta, a produção das vacinas já está em dia.
O esquema de vacinação da pólio prevê que, depois das três doses injetáveis, sejam aplicados dois reforços, aos 15 meses e quatro anos. Esses últimos são feitos com a gotinha.
Além da redução da indicação do uso da "gotinha", o Ministério da Saúde recomendou que a Campanha de Vacinação deste ano estenda o público-alvo e reforce a mobilização para atualizar a vacinação de crianças entre 9 e 14 anos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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