
Embora seja favorito destacado ao posto de capitão da seleção olímpica, ainda não há nenhuma comunicação oficial de que o goleiro Fernando Prass irá receber a faixa. Nesta segunda-feira, durante a apresentação dos jogadores na Granja Comary, em Teresópolis, o goleiro, de 38 anos, reconheceu que, por sua vivência, tem um papel a desempenhar no jovem grupo brasileiro. Mas disse que isto não depende de receber a braçadeira.O capitão tem poucas atribuições: o sorteio no início do jogo, assinar a súmula, conversar com o árbitro... Não ser capitão não tira dos outros as responsabilidades, a possibilidade de falar com os companheiros. Liderança não se fabrica, é natural. Como em qualquer outra equipe, não significa que a obrigação seja minha. Um menino de 19 anos pode, de repente, assumir esta liderança. É questão de característica, de personalidade - afirmou o goleiro, que emendou. - Nem sempre o que mais fala ou o que mais gesticula é o líder. Já estive em muitos vestiários em que o líder passava despercebido do grande público.Prass reconheceu, no entanto, que tem missões especiais nesta seleção olímpica, com 15 dos 18 convocados enquadrados na categoria sub-23.- Normalmente, os mais velhos têm mais experiência, vivência. Com isso, têm mais percepções e ajudam em situações que o mais novo ainda não vivenciou. Com o goleiro acontece ainda mais. A gente demora mais a jogar e, com isso, amadurece mais tarde. Passamos pelas provações mais tarde, embora tenhamos uma longevidade maior - disse o goleiro do Palmeiras. - Há coisas que jovens como Gabriel ou Gabriel Jesus passam mais cedo. Eles também têm vivência.O caso é que Fernando Prass vive uma situação rara. Chega à seleção brasileira, pela primeira vez na carreira, aos 38 anos. E justamente num torneio com limitação de idade para quase todos os convocados. O regulamento permite apenas três jogadores acima de 23 anos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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