
A Receita Federal deposita nesta sexta-feira o segundo lote de restituição do Imposto de Renda. Desde a meia-noite, a depender da organização do banco, quase 1,5 milhão de contribuintes devem receber R$ 2,5 bilhões referentes ao ajuste de contas feito este ano. O segundo lote é corrigido por uma taxa de 3,27%, referente à Selic acumulada entre maio e julho deste ano.O lote depositado nesta sexta-feira também inclui 662.67 restituições residuais dos exercícios entre 2008 e 2015. Com isso, o total pago pelo governo hoje sobe a R$ 2,7 bilhões. Essas declarações são de contribuintes que deviam algum esclarecimento à Receita e, por isso, estavam com o montante da restituição retido. A correção monetária aplicada nesses casos varia de 16,34% a 84,84%.Caso o valor da restituição não seja creditado, o contribuinte deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone exclusivo para pessoas com deficiência auditiva) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se não for resgatada nesse prazo, é preciso requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Serviço Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita, no Extrato do Processamento da DIRPF.A recomendação de especialistas é usar o dinheiro para quitar dívidas. Fazer o pagamento parcial ou total é o mais indicado. Outra opção citada por especialistas é antecipar o pagamento de dívidas ainda não vencidas em troca de desconto.Mesmo que a restituição não permita quitar todos os débitos, deve ser um ponto de partida para uma renegociação. Para quem vai aceitar o conselho dos especialistas e encerrar dívidas, a recomendação é se desfazer primeiro das que têm juros maiores, como rotativo do cartão de crédito e cheque especial. Caso o valor da restituição seja menor que o da dívida, a saída é tentar renegociar. Na Defensoria Pública do Rio, há um núcleo de defesa do consumidor (2868-2100, ramais 121 e 307) que ajuda pessoas endividadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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