O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou nesta quarta-feira (3) que, a partir de 1º de março, a cobrança extra da bandeira tarifária, nas contas de luz, vai cair dos atuais R$ 3, da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da bandeira amarela.
Essa é a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sai do vermelho, que indica que o custo da produção da energia no país está muito alto, para amarelo, que indica melhora nessa situação. O sistema ainda prevê a bandeira verde, que significa que a situação no setor elétrico está normal e não há necessidade de cobrança adicional nas contas de luz.
Regime de bandeirasDe acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o rebaixamento da bandeira deve implicar em um barateamento médio de 3% nas contas de luz. Esse índice, porém, varia para os clientes de cada distribuidora.
Os recursos arrecadados com a bandeira tarifária servem para cobrir o aumento de custos no setor provocado pelo uso das termelétricas, usinas movidas a combustíveis como óleo e gás natural e que geram energia mais cara.
As termelétricas substituem, em parte, a geração de eletricidade das hidrelétricas, que sofrem com a queda no armazenamento de água em seus reservatórios, resultado da seca que atingiu principalmente o Sudeste e o Centro-Oeste a partir do final de 2012.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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