O ex-presidente Lula não foi sequer citado na decisão do juiz Sérgio Moro e repudia qualquer tentativa de envolver seu nome em atos ilícitos investigados na chamada Operação Lava Jato.
Nos últimos 40 anos, nenhum líder brasileiro teve a vida particular e partidária tão vasculhada quanto Lula, e jamais encontraram acusação válida contra ele.
Lula foi preso, sim, mas pela ditadura, porque lutava pela democracia no Brasil e pelos direitos dos trabalhadores. Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida.
Lula nunca escondeu que sua família comprou, a prestações, uma cota da Bancoop, para ter um apartamento onde hoje é o edifício Solaris. Isso foi declarado ao Fisco e é público desde 2006. Ou seja: pagou dinheiro, não recebeu dinheiro pelo imóvel.
Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito.
Portanto, Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal. E continuará lutando em defesa do Brasil, do estado de direito e da Democracia.
A página do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na noite desta quarta-feira (27) uma nota na qual manifesta repúdio a uma suposta tentativa de envolvê-lo em ilícitos investigados pela Operação Lava Jato.
O Ministério Público de São Paulo investiga se o ex-presidente ocultou patrimônio em razão de um apartamento triplex, em Guarujá, no litoral de São Paulo, que teria sido cedido à familia dele pela construtora OAS, investitgada na Lava Jato. Segundo o jornal "O Globo", o apartamento foi reformado para a família de Lula pela OAS
"Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal", diz a nota.
O texto destaca que Lula não foi mencionado em decisão do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná e responsável pela Lava Jato na primeira instância do Judiciário.
Segundo o texto, Lula "nunca escondeu" que comprou uma cota da cooperativa Bancoop para ter um apartamento no edifício Solaris, em Guarujá.
"Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito", afirma o texto.
Apesar de também investigar imóveis do edifício Solaris, a apuração do Ministério Público de São Paulo é independente da nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta quarta-feira (27) pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). A nova etapa da operação foi batizada de Triplo X.
Os procuradores da República investigam a abertura de offshores (empresas no exterior) e a compra de apartamentos no Guarujá para lavar dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta, os investigadores da Lava Jato afirmaram que todos os imóveis do condomínio Solaris estão sendo investigados.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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