domingo, 30 de agosto de 2015

Agricultura familiar mira expansão no mercado do leite no RN

 Relançado, Programa do Leite Potiguar exige que 50% do produto tenha origem na agricultura familiar. O leite tem que ser do RN
Um mercado de até R$ 15 milhões foi assegurado para a agricultura familiar do Rio Grande do Norte, nos últimos dias, com a previsão de que forneçam ao menos 50% do volume   adquirido pelo “Programa do Leite Potiguar”. O programa foi relançado ontem pelo governo do estado
em meio a críticas de produtores maiores, que cobram mais transparência e põem em dúvida a capacidade dos 'pequenos' de suprirem a demanda. Os agricultores familiares, no entanto,  se mostram otimistas com a produção e comemoram o que consideram “uma luta antiga”.Antes, os atravessadores pegavam o leite dos pequenos e levavam como se fosse deles. Agora nós vamos usar o nosso nome. É uma questão de autonomia, cidadania”, disse João Cabral, presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Rio Grande do Norte (Fetraf).

Ele avalia que essa nova política vai dar mais estabilidade a esse nicho produtor. “Uma coisa é levar o leite para vender aqui e acolá. Outra coisa é você vender para o governo, é uma coisa certa. Como não se tinha segurança na comercialização, você acaba tendo medo de investir. E agora isso tudo muda”, analisou o presidente da federação. O líder dos agricultores familiares disse ainda que, mesmo com a seca prolongada, os produtores estão se adaptando à condição extrema, o que daria base para ampliação da produção.O decreto 25.447 de 2015, que dá um novo formato ao Programa do Leite, estabelece que pelo menos 50% do produto  tenha origem na agricultura familiar. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parcela de agricultores familiares teria capacidade de suprir a demanda de 44 mil litros de leite diários.

Em 2006, quando foram divulgados os dados mais recentes, os agricultores familiares eram responsáveis por 45% do leite produzido no Rio Grande do Norte, com 85.681.000 de litros produzidos. Ou seja, 238 mil litros diários.

Mesmo supondo a possibilidade de queda de  50% para a produção de leite – estimada pela Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern) para a produção global do estado nos primeiros três anos de seca - os agricultores familiares teriam condições de atender a cota do Programa do Leite e ainda sobrariam 75 mil litros.

De acordo com o diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), César Oliveira, no antigo formato o programa havia 197 produtores. O número considera todos os portes de fornecedores. “Agora vamos ter algo em torno de 2 mil ou mais. Vale lembrar que o próprio decreto garante que na falta de leite entre os agricultores familiares o governo pode comprar de outros”, informou.

O instituto não tem o detalhamento dos fornecedores entre familiares e não familiares. Mas segundo a Fetraf, esse segmento só participava de forma indireta. Dos R$ 47 milhões anuais do programa, R$ 28 milhões serão destinados para a compra de leite. O restante irá para a distribuição do produto. “Desse total (da compra do leite), entre R$ 14 milhões ou R$ 15 milhões irão para a agricultura familiar”, estimou o dirigente da Emater.

 Mas a capacidade de produção dos 'pequenos' não é a única preocupação dos representantes dos médios  produtores e as indústrias de laticínios. Eles fazem críticas ao novo modelo do programa.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



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Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança