domingo, 12 de julho de 2015

Deputado Souza se coloca como representante de Mossoró na AL

 
Vereador (1993/1996), vice-prefeito (1997/2004), prefeito (2005/2012) e agora deputado estadual, eleito em 2014. Manoel da Cunha Neto, o “Souza” (PHS), é agrônomo por formação acadêmica, voltou recentemente para os bancos da universidade para cursar Direito, mas tem na política a sua vocação.
Ele está vivendo momento especial na sua carreira política.
Eleito para representar a região da Costa Branca, a partir de sua Areia Branca, o parlamentar decidiu ampliar o seu projeto para, também, se transformar no “Deputado de Mossoró”.
Sim, deputado de Mossoró, aproveitando o vácuo deixado pelos grupos tradicionais da cidade, que não conseguiram eleger um representante local na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Souza tomou o “Cafezinho com César Santos”, finalzinho da tarde de sexta-feira, 10, quando falou de política, do seu mandato, da luta por Mossoró e da sucessão municipal de Areia Branca.
Confirmou que caminhará distante da prefeita Luana Bruna (PMDB) e que tem três nomes para escolher o seu candidato a prefeito. Souza está confiante que o grupo ganhará as eleições, apostando no alto índice de reprovação da atual gestão.
DEPUTADO, o senhor foi eleito como representante da Costa Branca, a partir de Areia Branca, mas tem desenvolvido ações do mandato muito mais voltadas para Mossoró. Como a cidade não elegeu um legítimo representante, o senhor pretende assumir essa bandeira?
EU CONCORDO que a nossa região tem perdido representativa política ao longo do tempo. Mossoró, por exemplo, já chegou a ter quatro deputados estaduais na mesma legislatura. Como vereador, vice-prefeito e prefeito duas vezes de Areia Branca, eu sempre votei num deputado oriundo de Mossoró porque era de nossa região e, enquanto areia-branquense eu me sentia representado por um deputado mossoroense. Nós tivemos nas últimas eleições o fato de não eleger nenhum deputado natural de Mossoró, por isso, entendendo a importância da cidade para nossa região e pretendo representá-la na Assembleia Legislativa.
 
O SENHOR se sente um legítimo representante de Mossoró?
EU TIVE mais de quatro mil votos em Mossoró, me identifico e tenho obrigações com a cidade. Eu quero que a população saiba que o meu mandato está à disposição de Mossoró, vou defender as causas da cidade, pela votação que obtive aqui, pelas relações políticas e administrativas que sempre tive com a cidade quando fui prefeito de Areia Branca e pela responsabilidade do meu mandato que representará toda a região. Então, é natural afirmar que vamos representar na Assembleia Legislativa os anseios da sociedade mossoroense.
DE QUE forma efetiva o seu mandato será, também, um mandato de Mossoró?
A PRIMEIRA atitude, quando eleito, foi procurar o prefeito da cidade, Silveira Júnior (PSD), para colocar o mandato à disposição de Mossoró. Depois fui à Câmara Municipal e mais recentemente nos reunimos com o setor produtivo de Mossoró, representado pelo Sindivarejo, Sinduscon, Acim e CDL. Tratamos de pleitos não apenas importantes para o setor, mas para o município como um todo. Fiz questão, inclusive, de acompanhar as reuniões que eles tiveram com secretários do Estado para fortalecer os pleitos apresentados. Tenho intenção de ampliar esse contato com todas as entidades representativas da sociedade, exatamente para colocar o nosso mandato à disposição. Vou ouvir cada um deles para que o nosso mandato possa defender os interesses do povo de Mossoró e da região da Costa Branca.
 
O SENHOR tem definida uma bandeira de luta, de forma efetiva, que possa consolidar o seu mandato como legítimo representante de Mossoró e região?
OLHA, o nosso mandato vai lutar pela interiorização do desenvolvimento. Eu entendo a importância do polo da Costa Branca no contexto socioeconômico do Rio Grande do Norte. Aqui temos uma importância econômica muito grande, com a pesca, o sal, o petróleo, a fruticultura, a carcinicultura. Grande parte da economia do Estado está aqui na nossa região. Veja só: com exceção dos governos de Aluizio Alves e Cortez Pereira, o Rio Grande do Norte sempre esteve limitado a Natal e a Grande Natal, não ultrapassando o limite da Reta Tabajara. Vamos quebrar isso, porque entendemos que é preciso pensar o Estado como um todo, como fazem os nossos vizinhos do Ceará.
ESSA é uma luta de longo tempo, mas que não saiu do discurso. O senhor acha possível mudar a mentalidade dos que comandam o Rio Grande do Norte?
EU ACREDITO na força do povo, na vontade de lutar e trabalhar. Vamos fazer isso. O desenvolvimento do Rio Grande do Norte passa pela interiorização das ações do governo. Temos riquezas naturais, boas universidades, somos um povo trabalhador e disposto a mudar a realidade de que aqui não se investe. Nós precisamos de investimentos, de oferecer oportunidade de trabalho, de sermos reconhecidos pelos governos. Se a nossa região é importante para o Estado, o Estado tem que reconhecer que também é importante investir aqui. Então, essa é a bandeira do meu mandato e pode ter certeza que vamos defendê-la sempre.
 
O SENHOR fala da importância da Costa Branca, mas esse polo ainda não deu uma resposta efetiva como se esperava. É possível transformar o polo em carro-chefe do desenvolvimento regional?
É SIM. Falo por conhecimento. O polo da Costa Branca é o ponto central para o desenvolvimento da economia de nossa região. Conheço de perto porque foi a partir da nossa administração na Prefeitura de Areia Branca que criamos o polo, com apoio dos gestores de municípios da região.
 
VOLTANDO para Mossoró, qual a proposta de luta que o seu mandato tem para a cidade?
VAMOS lutar pelo aeroporto de Mossoró. Entendemos a importância desse equipamento para o desenvolvimento da cidade e toda região. Mossoró é a porta de entrada para o turismo Costa Branca. Não podemos falar de turismo na nossa região, sem termos um aeroporto em funcionamento. Sei que as pessoas já não acreditam que possa tornar realidade essa luta do aeroporto, devido à falta de uma ação efetiva. Mas, eu tenho expectativa bastante otimista, porque o Governo do Estado anunciou a licitação da obra de reformar do Aeroporto Dix-sept Rosado e já buscou a empresa Azul para garantir voos comerciais regulares. O projeto de readequação do aeroporto está feito, vai ser licitado e teremos uma solução em breve.
O SENHOR não acha que um investimento de 500 mil reais, como o governo está anunciando, é muito pequeno para a necessidade do aeroporto?
SEI que essa obra será apenas um paliativo, mas que vai retomar as linhas aéreas comerciais. A solução definitiva é a construção do novo aeroporto, que também é uma bandeira de luta nossa. Inclusive, quero adiantar que vou propor uma audiência pública na Assembleia Legislativa para debatermos o projeto do novo aeroporto. Essa é uma luta que não pode ser adiada.
 
O GOVERNO Robinson Faria (PSD) ainda está no começo, são apenas sete meses, mas o senhor tem uma opinião formada. A gestão estadual vem suprindo as suas expectativas?
TEMOS uma expectativa que o governo acerte, que possa atender aos anseios da sociedade. Estamos vivendo um momento de grande dificuldade. A crise, antes vista como uma marolinha, virou uma coisa real e está afetando a todos. Mas, mesmo diante das dificuldades, acho que o governo tenha procurado atender as expectativas do povo. Claro que as respostas não poderão ser avaliadas agora, com sete meses, mas estamos vendo o governador muito motivado e isso é um bom sinal que as coisas possam caminhar bem.
 
 MAS AS respostas ainda são muito tímidas, o senhor não concorda?
TEM alguns setores que estão dando resposta. A segurança, por exemplo, tem sido vista com prioridade pelo governo. Medidas foram implementadas como essa de devolução dos policiais militares que estavam servindo a outros poderes, como forma de aumentar o efetivo nas ruas. Isso foi importante. Mas é preciso ser dito que as dificuldades financeiras, que não são apenas no Rio Grande do Norte, não permitem que o governo avance muito em termos de investimentos. Veja que a própria necessidade de o Estado realizar concurso público, para suprir déficit em vários setores, esbarra no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Então, como se pode vê, existem limitações, mas acho que o governador Robinson tem conseguido atender, de certa forma, as principais questões relativas à segurança, à saúde, entre outros setores.
O SENHOR citou a questão da segurança, com certo otimismo, mas a violência continua aumentando. Já temos quase 800 homicídios em menos de sete meses de 2015, sendo 75 só em Mossoró, outras dezenas na região Oeste. O senhor não acha que o governo está perdendo essa “guerra” por falta de uma estratégia eficaz?
EU NÃO disse que a política de segurança do governo Robinson tenha atendido, até aqui, os resultados esperados pela população. Mas é nítido que o governo tem se esforçado para resolver o problema ou que pelo menos a sensação de segurança seja percebida pela população. Não podemos negar que tivemos alguns pontos positivos. O carnaval de 2015, por exemplo, foi tranquilo, não houve crescimento de casos policiais. Agora, é preciso ser dito que a questão da segurança é muita complexa, porque passa por uma série de fatores que envolvem a educação, a segurança alimentar e o próprio papel da família e da sociedade. Então, não é só o governo que tem que fazer pela segurança.
 
MAS FOI o governador que disse, em palanque, que a partir do primeiro dia do seu governo iria expulsar os bandidos do Rio Grande do Norte, mas, pelo visto…
REALMENTE o governador se comprometeu com isso, disse que seria o governador da segurança. Acho que ele está se esforçando, então, vamos aguardar as medidas e as melhorias na segurança. Vamos aguardar o “Ronda Cidadão”, que é um projeto que o governador aposta tanto.
 
EM RELAÇÃO à greve na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), o senhor tem se envolvido? Qual é a sua posição?
DE COMPLETO e total apoio a nossa universidade. Fiz um discurso bastante contundente em defesa da Uern, porque alguns setores da imprensa tentaram culpar a instituição pela crise financeira do Estado. Alguém atribuir a crise financeira à Uern é desconhecer a importância da Universidade para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Tenho dito e repetido que a Uern não é e nunca será responsável por crise financeira, até porque qualquer centavo de reais transferido para a Educação deve ser entendido como investimento. A gente que conhece bem a instituição sabe da sua importância. Você ouvir um agricultor falando emocionado de um filho seu que concluiu o curso superior não alimentará qualquer dúvida da importância da Uern. Então, nossa posição é a favor da Uern e de seus servidores.
DEPUTADO, o senhor evidentemente terá participação efetiva nas eleições municipais de Areia Branca. Qual será a posição do seu grupo, já que houve afastamento do grupo do ex-prefeito Bruno Filho e da prefeita Luana Bruna?
FUI VEREADOR, duas vezes vice-prefeito, duas vezes prefeito. Areia Branca tem um significado muito importante na nossa carreira política. Claro que vamos ter uma participação efetiva. Fui vice-prefeito de Bruno e Bruno foi o meu vice. Apoiamos, na nossa sucessão em 2012, a eleição da prefeita Luana, filha de Bruno, mas depois daí ouve um rompimento, porque desde a transição eles se distanciaram do nosso grupo político. Nas eleições de 2014, apesar de a cidade ter a minha candidatura, Bruno e a prefeita se uniram aos nossos adversários em torno de uma candidatura que tinha como único objetivo atrapalhar a nossa eleição de deputado estadual. Isso nos permite dizer que a prefeita e o ex-prefeito Bruno fizeram uma opção de distanciamento e nós respeitamos. Agora, temos o nosso grupo político, que reúne seis vereadores, nomes importantes da cidade e que nos permite dizer que vamos ter candidatura própria à sucessão municipal.
 
QUAL o nome do seu candidato?
OLHA, antes de definir nome, vamos trabalhar na elaboração de um projeto de recuperar a estima dos areia-branquenses que está em baixa, por conta exatamente dos problemas que a cidade enfrenta. Do servidor público ao cidadão comum é possível observar uma insatisfação, decepção e queda na autoestima. É claro que isso reflete na avaliação da administração municipal. Então, temos um projeto para Areia Branca, e isso é o mais importante agora.
 
O nome do candidato, deputado?
Nós temos três bons nomes que estão sendo avaliados: Toninho Cunha (atual secretário de Infraestrutura de Tibau), Lidiane Garcia (vice-presidente e diretora da 2ª Ursap, com sede em Mossoró) e Sandro Góis (ex-presidente da Câmara Municipal). Esperamos até setembro definir quem será o candidato ou candidata. Até lá vamos ouvir as bases, ouvir as pessoas, para que possamos fazer a melhor opção.
  Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança