terça-feira, 26 de maio de 2015
Filhos tentavam acalmar Angélica
O comerciante e produtor rural William Ferreira de Almeida, de 52 anos, ajudou a transportar a família de Luciano Huck e Angélica para a Santa Casa de Campo Grande (MS) no domingo (24). Ele contou que a apresentadora chorava muito, e os filhos tentaram acalmá-la durante o percurso.
“Só Angélica chorava muito, estava apavorada e com dor. As crianças tentavam acalmar ela”, disse Almeida. A família estava na aeronave que fez pouso forçado em um pasto próximo da capital. Além dos apresentadores e das três crianças, o comerciante também resgatou as duas babás.
Angélica recebeu alta na noite de segunda-feira (25), pouco depois de o apresentador Luciano Huck também ser liberado pelo Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Luciano Huck sofreu "uma pequena fratura" na 11ª vértebra torácica e Angélica teve "um estiramento muscular na região da cervical" e apresenta uma discreta lesão na musculatura da parede abdominal e pélvica.
Almeida disse que estava passando pelo local quando voltava da fazenda que fica no município de Rochedo, distante 83 quilômetros da capital sul-mato-grossense, e viu um homem pedindo socorro. O homem era o piloto Osmar Franttini, de 52 anos.
“Parei porque vi um avião e uma pessoa pedindo socorro. Ele acenava com um pano branco”, conta o produtor rural. Ele disse que andou cerca de 400 metros depois da entrada da fazenda e parou a caminhonete próxima ao local. “Parei e fui andando até o avião”, completou.
Ao chegar até a aeronave, ele viu que todos estavam bem. “Fiquei nervoso porque achei que tivesse alguém muito ferido. Mas todos estavam bem”, revelou.
Segundo ele, sugeriram chamar um helicóptero para fazer o resgate, mas Angélica não queria, então foram de carro.
“Ela ficava dizendo que queria ir de carro”, lembra. O piloto, Osmar Franttini, e o copiloto, José Flávio de Sousa Zanatto, ficaram no local. “Ele estava meio zonzo”, disse Almeida sobre o piloto.
Agradecimento
O produtor disse que, por volta das 23h de domingo, Luciano Huck ligou para agradecer.
“Ele me ligou à noite, aqui era 11 e pouco, então era mais de meia-noite lá em São Paulo, para me agradecer pelo que fiz por ele e pela família dele”, afirmou.
Investigações
Peças do avião começaram a ser recolhidas na segunda-feira por oficiais da Aeronáutica – um dos motores, bancos e parte fuselagem.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), dois investigadores do IV Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), subordinado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), e um oficial da Base Aérea de Campo Grande estiveram no local do acidente.
Um engenheiro da Embraer, empresa fabricante da aeronave, também acompanhou os trabalhos. A equipe coletou amostras de combustíveis, óleo do motor e filtros. Os especialistas também fizeram fotos de detalhes da aeronave, entrevistas com testemunhas e levantamento de evidências.
Piloto e copiloto explicam pouso
Segundo o copiloto do avião, José Flávio de Sousa Zanatto, foram 5 minutos de tensão até o fim do pouso forçado. Ele disse que o primeiro sinal de que algo estava fora do normal foi quando o painel mostrou acesa a luz de advertência do filtro da bomba de combustível.
O piloto Osmar Frattini, de 52 anos, deu detalhes sobre a manobra que precisou fazer para controlar o avião e fazer o pouso forçado. Faltando apenas 10 dos 25 minutos calculados para completar o trajeto de Miranda (MS) a Campo Grande, ele conta que um alarme de emergência apontou uma falha.
“Houve uma pane no motor esquerdo, e imediatamente acionei a bomba auxiliar. O motor continuou sem potência e então acionei o motor direito, ainda sem resposta. Foi o momento em que o copiloto absorveu tudo o que estava acontecendo com muita tranquilidade e isso amenizou muito a situação”, afirmou o piloto.
Assim que encontraram um local, eles iniciaram as coordenadas. Perto da aproximação para o pouso, às 10h52, o piloto avisou a Torre de Controle em Campo Grande que estava em situação de emergência e que faria pouso forçado.Nós já tínhamos 4,3 mil pés a partir da pane, e quando já estávamos a 450 metros de altura sabíamos da possibilidade da aeronave ir ao chão, por conta da pane, peso e tudo mais", comentou.
Na ocasião, ele diz que os tripulantes foram informados de que deveriam tirar os óculos e colocar o cinto de segurança.
"Quando perdeu a potência do motor esquerdo, o Luciano Huck, que entende de aviação, já chegou e falou para mim: 'Comandante, nós estamos monomotor?" E eu falei 'sim, Luciano, estou com uma pane de motor, é no combustível, uma parte do combustível", relembrou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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