sábado, 28 de março de 2015

DEUS TUDO VÊ!

Dons de revelação 

 

Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação" - Efésios 1.17.

Quando os escritores do Novo Testamento falam da Igreja, frequentemente a abordagem trata da unidade e da diversidade. Essas duas características são obras do Espírito Santo. A Igreja é uma, porque o Espírito é um em todos os crentes salvos. A Igreja é multifacetada porque o Espírito distribui os dons aos crentes - quais, quando, quantos, para quem e como Ele quer distribuí-los. Assim, o dom da salvação (que Deus nos dá) cria a unidade da Igreja; e os nove dons do Espírito (que o Espírito nos dá) diversificam o ministério da Igreja.

Em 1 Corintios 12.8-10 há uma classificação dos dons em uma lista contendo  nove dons.

Nesta passagem bíblica, é importante enfatizar que os dons são apresentados diversificados, mas o Doador é apenas um. Paulo dá ênfase três vezes a isso, fazendo alusão à Trindade:
• "o mesmo Senhor" (versículo 5);
• "o mesmo Deus" (6);
• "o mesmo Espírito" (8).

No mesmo texto, Paulo também descreve os dons de três formas:
• charismata: dons da graça de Deus (versículo 4);
• diakonai: maneiras de servir (versículo 5);
• energemata: energia, poderes, atividades que Deus energiza, ou, inspira;


Todos os dons são importantes e necessários para e edificação do Corpo de Cristo. Eles propiciam a provisão divina para que a Igreja tenha crescimento sadio e possa cumprir a missão que Jesus Cristo entregou aos seus seguidores.

Dons são capacidades sobrenaturais dadas pelo Espírito Santo objetivando o bem do Corpo de Cristo. Sem os dons, a igreja local não é nada além do que uma associação religiosa, uma instituição humana. São outorgados ao homem salvo, para que, por eles, a Igreja seja edificada e protegida das sutilezas do Adversário, para jamais cair nas astutas ciladas do Maligno.

Em todas as ocorrências do Novo Testamento quando aparecem as palavras revelação (apokalypsis) e revelar (apokalyptõ), o uso está em uma maneira muito ampla, além do domínio da mente humana. Surpreendentemente, em algumas situações a revelação acontece sem que o indivíduo que a recebe tome o devido conhecimento que ela aconteceu., Por exemplo: na passagem em que Pedro faz a sua confissão em Cesaréia de Filipe, vemos que o discípulo recebeu de Deus o conhecimento de que Jesus é o Cristo, mas Jesus teve que fazê-lo ciente que tal conhecimento que ele possuía veio da parte do Pai Celestial (Mateus 16.17, e passagens paralelas).

Toda revelação divina é dada por Deus, por Jesus ou pelo Espírito Santo.

Teólogos dividem os nove dons em três categorias: revelação, poder e expressão. Deus colocou à disposição da Igreja os três dons da classe revelação e opera com eles através dos seres humanos. Este artigo foca estes três primeiros dons.


Dons de revelação
Palavra de sabedoria
Palavra do conhecimento
Discernimento de espírito
          Dons de poder:
Curar
Operação de milagres
Dons de elocução:
Profecia
Variedade de línguas
Interpretação de línguas
Na geração do apóstolo Paulo, havia confusões, mistificações doutrinárias, ensinos heréticos, que induziam os crentes a se desviarem, enganados pelos "ventos de doutrinas" (Efésios 4.14). Os dons de revelação são úteis aos servos de Deus, é o ato pelo qual Deus revela aos homens seus mistérios e vontade, é usado em aconselhamento e orientação da Igreja do Senhor. São indispensáveis à igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano. Sobre eles, disse Jesus: "Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem" - Lucas 21.15.

A palavra da sabedoria
Segundo o Dicionário Bíblico Beacon, "sabedoria" em grego é "sophia", significa "julgamento de Deus diante das demandas  feitas pelo homem, especificamente pela vida cristã".

A sabedoria abordada pelo apóstolo, em 1 Corintios 12.8 a, não é o resultado da capacidade cognitiva humana, adquirida em leituras de  livros ou mediante estudos em universidades. Refere-se a uma capacitação sobrenatural, de origem divina, é o conselho do Senhor para a tomada de decisões sábias em circunstâncias extremas e difíceis. Através desse dom, a percepção sobrenatural, tanto da carência quanto da Palavra de Deus, traz a aplicação prática ao problema no momento da necessidade. Ver Atos 6.2-4; 15.13-21.

A palavra da sabedoria é a sabedoria de Deus manifesta em uma proclamação ou declaração, que nos é dada por meios sobrenaturais para solucionar alguma necessidade, é um fragmento da sabedoria divina para abençoar a Igreja.

O portador da palavra de sabedoria não é alçado ao nível de inerrância, o dom não isenta quem o tem de enganar-se. Temos como exemplo disso a proverbial sabedoria de Salomão, que no caso das duas mulheres, que disputavam a mesma criança. No episódio, a manifestação da sabedoria do Espírito de Deus se fez presente. Ao final de seus dias Salomão desviou-se dos caminhos do Senhor (1 Reis 3.16-28; 4.29-30).

Todo crente é exortado a buscar em Deus a sabedoria (Tiago 1.5). Paulo exorta aos crentes a que saibam transmitir a palavra, escrevendo: "Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" - Colossenses 4.5-6.

O dom da palavra da ciência
O dom da palavra da ciência, ou do conhecimento, independe de informantes humanos, aparatos tecnológicos avançados. É a transferência de informação do Deus Onisciente, que tudo sabe e vê, ao coração do seu servo. Este dom não é dado ao homem salvo para servir a propósitos triviais, interesses individuais. A manifestação sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da Igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do Maligno.

Este dom manifesta-se através de sonho, visão, por revelação espiritual, operando na esfera humana. O profeta Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo não estando próximo dele. Quando o exército inimigo estava prestes a atacar, o profeta avisava ao rei de Israel. O rei da Síria cogitou que houvesse um espião em sua tropa. Um de seus servos revelou-lhe a verdade (2 Reis 6.8-12).

Jesus Cristo é um exemplo de como se deve usar o dom da ciência. Ao conversar com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó, falou-lhe da fonte da Água da Vida e, sabendo de detalhes de sua vida conjugal sem que ela lhe contasse, fez com que ela percebesse seu conhecimento para que esta condição edificasse sua fé (João 4.16-19).

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo" - 2 Coríntios 10.4-5.
O dom de discernimento de espíritos

A expressão deste termo no grego aparece no plural, o que indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom.

É uma capacidade sobrenatural concedida por Deus ao crente com a finalidade dele ter condições para identificar as origens e natureza das manifestações espirituais. As manifestações espirituais possuem três origens: divinas, canais e malignas.

A capacidade de percepção apurada, acima do entendimento e lógica natural, proporciona ao servo de Deus estar sempre preparado para  avaliar a procedência das motivações de todas as ações. O dom visa proteger a Igreja dos ataques de Satanás, espíritos malignos e de falsos obreiros travestidos de ovelhas. Através do discernimento espiritual, a vigilância torna-se totalmente eficaz.

Quando os adversários de Jesus tentavam apanhá-lo em alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior do coração deles; o apóstolo Pedro, pelo dom de discernimento de espíritos, teve a plena consciência de que Ananias, quando sonegou parte da oferta que prometera a Deus (João 2.24-25; Atos 5.3).

Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com a ação diabólica que tinha o objetivo de impedir que ele pregasse naquele lugar e por intermédio da pregação uma autoridade importante se convertesse. Pelo dom de discernimento de espíritos, o apóstolo percebeu as artimanhas do Adversário, declarou a cegueira temporária do opositor, o que veio a acontecer imediatamente, e, evangelizado, o procônsul converteu-se (Atos 13.12).

"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro" - 1 João 4.1-6.
Conclusão
Na atualidade, a Igreja de Cristo precisa, muito mais do que no passado, da perfeita revelação divina, para distinguir o joio e o trigo, para desmascarar o lobo que se finge de cordeiro, analisar corretamente aquilo que tem aparência de genuíno e é espúrio, para não trocar o certo pelo que é errado, ter condições de separar o legítimo do falso, valorizar o que há de genuíno e desprezar tudo que é espúrio.
Por:Damiana Sheyla

 

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança