DEUS TUDO VÊ!
Um tipo do futuro Anticristo
Johann Wolgang von Göethe escreveu certa vez o seguinte: "A humanidade
progride cada vez mais, mas o homem continua sempre o mesmo. Se eu
deixasse a minha vida correr livremente, sem restrições, destruiria a
mim mesmo e ao ambiente ao meu redor". E, em outra ocasião alguém disse:
"Humanidade sem Deus se transforma em bestialidade."
Daniel 11.1-3; 21-23; 31, 36
O capítulo 11 representa o ápice do cumprimento da profecia bíblica.
Traz a predição a respeito da queda do império medo-persa, a ascensão do
império grego e a sua posterior divisão em quatro partes, enfatizando
a figura déspota, cruel, vingativa, opressora, de Antioco Epifânio. De
acordo com os estudiosos da linha dispensacionalista, até o versículo
35, encontramos a exata descrição deste ditador.
O décimo primeiro capítulo de Daniel apresenta o Deus verdadeiro,
entronizado, que estava presente no início do tempo e estará presente
quando este não mais existir e pode declarar com justiça ser capaz de
"anunciar as cousas futuras, as cousas que hão de vir" (Isaías 44.7).
A pausa de comunicação
Quando terminamos a leitura do Antigo Testamento e viramos a página ao
Novo Testamento, não imaginamos o decurso de tempo que existe entre os
livros Malaquias e Mateus. Existe um espaço de 4 séculos, período
interbíblico em que o Senhor não falava com a humanidade.
Mas nesta temporada de silêncio acontecimentos proféticos se cumpriram:
houve o retorno dos judeus do cativeiro e foi o período em que surgiu na
história o imperador Antioco IV Epifânio, que presunçosamente
declarou-se um ser divino. Epifânio significa "deus manifestado".
O perfil de um terrível ditador: o caráter traiçoeiro, astuto e enganador do imperador da Síria
Antioco IV Epifânio foi um governante que fez da religião o seu
principal instrumento para impor sua vontade, precipitando assim um
conflito entre consagração ao único Deus, revelado ao seu povo, e o modo
de vida baseado na sabedoria do mundo, inescrupuloso. Tinha obsessão
pela sua importância própria, que é provado de modo conclusivo pelas
moedas que mandou cunhar. No primeiro período de seu reinado, elas
apresentavam seu próprio retrato e a inscrição "Rei Antioco", depois,
houve a adição de símbolos tais como estrela e a sentença "deus
manifestado".
Ele é considerado por muitos o Anticristo, mas pelos estudiosos da
Palavra de Deus apenas prefigura o Anticristo que há de vir. Entrou aos
anais da história como o personagem perverso que arrasou Jerusalém. A
cidade de Antioquia, atual Antakya na Turquia, ganhou este nome devido à
predominância do poder político de Seleuco, antepassado deste déspota,
cuja família teve muitos membros com o nome Antioco.
Antioco fez parte da Dinastia Selêucida, foi governante da Síria entre
174 a 165 a.C. Após seu pai perder uma batalha para Roma, viveu 14 anos
exilado em Roma e com acordo do senado romano passou a reinar na Síria.
De posse do poder, tentou cercar Alexandria mas foi impedido por Roma.
Adotou o ideal de Alexandre Magno, que tinha o objetivo de levar e
difundir a cultura grega aos territórios que conquistava e com esta
disposição política oprimiu a Palestina, com o objetivo de helenizar o
povo de Deus, fazê-los falar e viver como os gregos.
Para expandir a helenização, Antíoco construiu uma instituição para
educação de jovens judeus de acordo com os modelos da cultura grega,
confiou a direção ao Sumo-Sacerdote Jasão. Algum tempo depois, aceitou
suborno de Menelau e o nomeou ao cargo no lugar de Jasão.
Nesta época o posto de Sumo-Sacerdote havia deixado de ser uma
instituição nomeada por Deus. Era uma instituição marcada pela conquista
do poder pelo poder, uma situação que continuou até a geração do
ministério terreno de Jesus e o levou à crucificação.
A troca de Jazão por Menelau gerou revolta dos judeus. Houve uma guerra
liderada por Jasão, seu exército apoderou-se de toda Jerusalém, matando
partidários de Menelau. Aproximadamente três anos depois, Antioco
retomou a cidade e reempossou Menelau à função de Sumo-Sacerdote.
Nesta retomada, massacrou muitos judeus, deixou Jerusalém sob controle
de soldados, proibiu que os israelitas observassem o shabbat, interferiu
nos hábitos alimentares da cultura judaica, não permitiu a prática da
circuncisão, saqueou e profanou o Templo ao entrar e erigir em seu
interior uma estátua do deus grego Zeus e cometer o extremo sacrilégio
de sacrificar porcos sobre o altar.
Essas ações provocaram grande revolta, sob a liderança de Matatias e os
seus filhos Macabeus, os judeus conseguiram expulsar Antioco de
Jerusalém. Conforme previsto pelo profeta Daniel , em 11.45, Antioco
morreu sem socorro de qualquer pessoa. E segundo Políbio, geógrafo e
historiador da Grécia antiga, estando ele na Síria decidiu fazer uma
expedição contra o santuário de Artemis, em Elimas, para retirar dali
todo o dinheiro para si; no local, tribos bárbaras não permitiram a
violação, e veio a morrer em Tabe, na Pérsia acometido de loucura.
As profecias, os estudos e a aplicação pessoal
Por que exércitos haveriam de marchar sobre a Judéia fazendo pressão
extrema sobre o povo de Deus e destruindo tudo que este povo se apega
com dedicação? Estudar fatos históricos de um povo, saber quem foi
Antioco, ajuda entendermos completamente a profecia de Daniel (11.1-36).
Fazer isso é uma tarefa importantíssima. Através do conhecimento
compreendemos a relevância da profecia, sabemos através de prognósticos
bíblicos que o curso da história está sob a direção de Deus, o Senhor
dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida na vida
dos crentes, faz com que seus propósitos se cumpram, especialmente em
relação a aliança estabelecida com Israel.
Conclusão
A profanação do Templo dos judeus por Antioco, as intenções de incutir
no coração dos judeus o modo de vida dos gregos, suas conquistas
ditatoriais, bestialidades, crueldades, imoralidades, dão uma noção da
maneira que o Anticristo agirá no futuro, no período da Grande
Tribulação. O passado reflete o que haverá futuramente, mas em
proporções maiores, quando o Anticristo fará um brutal ataque contra a
santa aliança, respaldado em um apoio internacional tão grande que toda
oposição a ele será sem efeito.
O cenário de terror apresentado na profecia nos conduz a falar do ponto
de vista do Novo Testamento, eu posso dizer a você: Deus observa sua
vida, espera que entregue seu coração por inteiro para Ele, recusando as
propostas deste mundo. Pondere sobre isso e aproveite o tempo da graça e
confesse seus pecados ao Senhor Jesus Cristo e aceite a reta justiça
divina, porque somente assim a sua felicidade eterna estará garantida.
Quem assim proceder, estará livre das angústias que haverá na terra
quando o Anticristo se manifestar no período da Grande Tribulação.
Deus sempre será Deus sejam quais forem as pretensões humanas ou do inimigo de nossas almas.
Por:Damiana Sheyla
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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