domingo, 13 de julho de 2014

Depressão pós-Copa toma o lugar do clima de festa

 
‘Para fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza’, dizia Vinícius de Moraes. Entre a dor que vai ficar pela derrota do Brasil e a alegria da celebração, o mundo testemunhou que um samba bonito passou pela Avenida.
Em clima de Quarta-feira de Cinzas, chegou a hora de conhecer os campeões, e o brasileiro já sente saudade — palavra de difícil tradução em outras línguas.
Para o estudante de Medicina Lucca Jaeger, de 22 anos, voltar à rotina não vai ser fácil. Viciado em futebol, seu perfil nas redes sociais virou mesa-redonda de resenha esportiva. “Tinha até pessoal me chamando de jornalista no Facebook. Eu moro em Copacabana. O bairro está agitado, cheio de estrangeiros. Vou sentir falta disso”, lamentou.
Mas, para ele, não há nada tão ruim que não possa piorar. “Vai começar o Campeonato Brasileiro. Sou vascaíno. Acompanhar a série B vai ser difícil depois de tantas partidas incríveis”.
Até quem nunca ligou para futebol já sente a ressaca. Torcedora ocasional do Fluminense, a estudante de Filosofia Yasmin Haddad, 22, se deixou levar pelo clima de Copa e acompanhou quase todos os jogos. “Acho que todo o mundo ficou envolvido, inclusive as pessoas que não estavam animadas antes de a Copa começar”, disse.
Ela conta que suas amigas, que nem torcem para nenhum time, também ficaram loucas pela Seleção. “Estávamos falando mais sobre futebol do que os homens. Vamos sentir falta”, afirmou.
Em 1994, a jornalista Angélica Nascimento, de 50 anos, teve dois motivos para festejar. Enquanto o Brasil conquistava o tetracampeonato, nascia sua filha Júlia Besserman, de 20 anos.
Para elas, a Copa teve sabor especial. “Não esperava que nós ficássemos tão envolvidas. Fomos ver um jogo no Maracanã e foi superbacana”, comentou Angélica.
Segundo ela, já está batendo uma tristeza. “A gente ficava marcando coisas para antes e depois dos jogos e agora a vida segue”, disse.
Depois de tanta celebração, a estudante de Turismo Cora Luiza Nunes, 23 anos, já pensa em como vai preencher o sentimento de vazio pós-Copa. “Eu já estou com saudade da Copa”.
Agora, vai aproveitar o tempo para estudar na biblioteca e ficar amiga dos último gringos que restam nos bares. “É um momento que eu não sei se vou viver de novo. A primeira Copa no Brasil para a minha geração e também a dos meus pais”, afirmou, satisfeita.
Se, para fazer um bom samba, é preciso um bocado de tristeza, “a tristeza tem sempre uma esperança de não ser mais triste não”, diz outro trecho da canção citada no início. Daqui a quatro anos, não faltará tinta para reforçar o verde e amarelo que a chuva levar dos asfaltos e muros pintados pelas nossas ruas.
Decoração nas cores do Brasil vai ficar
É só olhar para o alto. Mesmo com a eliminação do Brasil da final e o fim da Copa hoje, quem anda pelas ruas do Rio não demora a encontrar varandas de apartamentos e fachadas coloridas de verde e amarelo. Os cariocas relutam para recolher a decoração que deu novas cores à cidade.

Se depender do engenheiro Ricardo Amaral, 55, as bandeiras no alto dos edifícios continuarão tremulando e guardando o espírito de Copa por mais algum tempo. “Vou deixar a bandeira na janela pelo menos mais algumas semanas. Para mim, é um sinal de orgulho. Foi um período muito especial e estou contente pelo meu país ter recebido os turistas tão bem e com tanta organização”, afirmou o engenheiro.
Antes de começar a Copa, o taxista Sidney Oliveira, 41, decidiu não fazer homenagens ao Brasil em seu carro de trabalho. Após a primeira semana de evento, ele se rendeu e correu para comprar a sua bandeirinha.

Oliveira conta que estava muito desconfiado com a Copa e achava que tudo daria errado e seria um desastre. “Em campo, até que foi um desastre mesmo, mas nas ruas foi uma festa bonita e hoje tenho orgulho de andar com a bandeirinha no carro. Queria mais uma Copa, vou deixar onde está”, disse o taxista.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança